quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Bastidores de Poder na Guiné-Bissau? Lembre-se de “kanela di cabra”!

Por: Santos Fernandes

O poder pode parecer abstrato, mas para aqueles que têm maior sintonia com ele – ou seja, os poderosos – seus altos e baixos são sentidos de modo muito concreto. Afinal, as pessoas com poder são as que detetam melhor tanto suas possibilidades quanto os limites do que podem fazer com esse poder. Isso faz com que muitas vezes se sintam frustradas com a distância existente entre o poder que os demais supõem que elas têm e o poder que de fato possuem (MOISÉS NAÍM, 2013).

No seio familiar, convivi com pessoas que experimentaram os bastidores de poder, por mais de duas décadas na Guiné-Bissau, no entanto, a maioria dessas pessoas “confessa”, hoje, por omissão ou conveniência, a sua frustração em como o poder na Guiné-Bissau é um exercício suscetível e vulnerável às “traições” de vária ordem.

Mas a lição mais profunda dessa experiência partilhada por pessoas que outrora conviveram com “os bastidores de poder na Guiné-Bissau” eu só iria compreender totalmente alguns anos mais tarde. 

Trata-se da enorme distância entre a percepção do poder e a realidade do poder, segundo um dos principais diplomatas do, então, regime e que detinha “imenso” poder. Na prática, porém, essa pessoa contava com uma capacidade muito limitada de empregar recursos, mobilizar pessoas e organizações e, em termos mais gerais, de fazer as coisas acontecerem. Seus colegas e até o presidente da república tinham a mesma sensação, embora não falássem sobre isso e resistissem a reconhecer que governo era lento e fraco. 

Qual seria a explicação? Naquela hora atribuí aquilo à sistemática precariedade institucional na Guiné-Bissau. Minha sensação era e é que o nosso défice, em termos do exercicio do poder, se deve à conhecida e profunda ineficiência, fraqueza e mau funcionamento dos nossos órgãos públicos. A impossibilidade de exercer o poder a partir do governo certamente não deve ser tão acentuada em outros países de igual nível de desenvolvimento, creio.

Na everdade, o poder está se dispersando cada vez mais e os grandes atores tradicionais (governos, exércitos, empresas, sindicatos etc.) estão cada vez mais a ser confrontados com novos e surpreendentes rivais – alguns muito menores em tamanho e recursos. Além disso, aqueles que controlam o poder deparam-se cada vez com mais restrições ao que podem fazer com ele. 

Costumamos interpretar mal ou até ignorar completamente a magnitude, a natureza e as consequências da profunda transformação que o poder está a sofrer nos tempos atuais. É tentador ficar focado apenas no impacto da internet e das novas tecnologias da comunicação em geral, nos movimentos do poder numa ou noutra direção, ou na questão de se o poder soft da cultura está a tomar o lugar do poder hard dos exércitos. Mas essas visões são incompletas. Na verdade, elas podem até obscurecer nosso entendimento das forças fundamentais que estão a mudar a forma de adquirir, usar, conservar e perder o poder.

Sabemos que o poder está a passar daqueles que têm mais força bruta para os que têm mais conhecimentos, dos países do norte para os do sul e do Ocidente para o Oriente, dos velhos gigantes para as empresas mais jovens (start-ups) e ágeis, dos ditadores aferrados ao poder para o povo que protesta sistematicamente nas praças e nas ruas, e em alguns países – vide o caso da Guiné-Bissau – começamos a ver até como o poder passa dos homens para as mulheres e dos mais velhos para os mais jovens. Mas dizer que o poder está indo de um continente ou país para outro, ou que está se dispersando entre vários atores novos, não é suficiente. 

O poder está a sofrer uma mutação muito mais fundamental, que ainda não foi suficientemente reconhecida e compreendida.

Enquanto Estados, empresas, partidos políticos, movimentos sociais e instituições ou líderes individuais rivais brigam pelo poder, como têm feito sempre, o poder em si – aquilo pelo qual lutam tão desesperadamente, que tanto desejam alcançar e conservar – está perdendo eficácia.

Afinal, o poder é na verdade uma “kanela di cabra”, não se deve confiar nele, pela sua fragilidade e vulnerabilidade, em se tratando do caso guineense, na medida em que se muda com uma velocidade de luz. Ora para esquerda, ora para direita. Uns defendem o beltrano, hoje. Amanhã, outros apoiarão o fulano ou sicrano. 

Portanto, na Guiné-Bissau, o poder é mais “fácil” de obter, mais “difícil” de utilizar e mais “fácil” de perder, enfim, o processo de degradação do poder – suas causas, manifestações e consequências – a partir do ponto de vista dos seus efeitos não só para a pequena minoria que mais tem e que mais manda. Em poucas palavras, o poder não é mais o que era. Banalizou-se o poder, será?

Tenho manifestado, por escrito, interesse especial em explicar e questionar o que significam as tendências do poder para todos nós, em vésperas de eleições presidenciais marcadas para novembro/2019, procurando compreender “in loco” de que maneira o país, em que vivemos, está a ser reconfigurado e projetado pelos nossos detentores do “real Power”.

Apenas uma opinião!

Santos Fernandes

Referência:
The end of Power: from boardrooms to battlefields and churches to states, why being in charge isn’t what it used to be. (MOISÉS NAÍM, 2013).

Fonte: Aliu Cande

Indicação à Confiança Política.

Jomav "Presidente di Paz" indica Senhor Botche Candé como o seu Diretor Nacinoal de Campanha Eleitoral às Eleições Presidenciais, e o General na Reserva, ex Presidente do Supremo Tribunal Militar, antigo Ministro da Defensa Nacinoal; Dr. Eduardo Costa Sanha, para se ocupar de funções do seu Mandatário Nacional.


By Jomav Presidente de Paz

Madem-G15/Sector Autónomo Bissau - Bom dia, Boa tarde, Boa noite a todos os irmãos, irmãs e camaradas do nosso grande MADEM-G15 que vivem na diáspora

A dinâmica do processo político no nosso País está muito acelerado. As nossas programações e estratégias têm que ser, permanentemente, adequadas em cada momento, em função das mutações que os factos políticos determinam.

1. Estávamos a trabalhar com outros parceiros políticos, com os quais convergimos, nesta fase, para a organização e realização de acções políticas reivindicativas contra a fraude eleitoral que o PAIGC montou. E, felizmente, chegamos a um acordo no sentido de iniciarmos com acções de rua conjuntas (marchas, conferência de imprensa e vigílias), com a participação do MADEM-G15, PRS, APU-PADGB, JOMAV, CADOGO É OUTRAS FORMAÇÕES POLÍTICAS E MOVIMENTOS DE APOIO. Na quinta-feira amanhã, vamos estar todos, juntos, a manifestar pela legalidade democrática.

2. Esta ação conjunta implica o reajustamento da nossa estratégia, enquanto líder da oposição.

3. Assim, e, também a pedido do nosso candidato, futuro presidente da República da Guiné-Bissau, General Umaru sissoco Embalo, a direcção do MADEM-G15 decidiu alterar a estratégia em relação à diáspora, que passa a ser, a seguinte:

a). Em vez de virem, agora, os delegados da diáspora, assistir a este acto de investidura do nosso candidato, seria tratado, caso a caso, a implantação e dinamização de Estruturas nos diferentes países onde tenhamos militantes e simpatizantes, através de envio de recursos e/ou missões do Secretariado Nacional, para esta ação;

b). Serão convidados delegados da diáspora para a cerimônia de lançamento da campanha eleitoral do nosso candidato;

c). O Candidato, General Umaru Sissoco Embalo, a seu pedido, deslocar-se-à aos países dos círculos eleitorais da África e da Europa previstos na nossa legislação eleitoral, antes e/ou durante a campanha eleitoral.

CONCLUSÃO: Em função desta nova estratégia, fica suspensa a vinda dos delegados da diáspora para este acto de investidura do nosso candidato, a ter lugar no dia 07 de Setembro de 2019. No entanto, devem elaborar um relatório/memorando, sobre a situação do MADEM-G15 no respectivo País, e um plano de actividades para até às eleições presidenciais.
Um forte abraço.

Força e coragem a Vitória é certa.
Sec. Para Ass. Polít. e Institucionais, e Porta-voz do MADEM-G15.
DJIBRIL BALDÉ.

By Madem-G15/Sector Autónomo Bissau

Guiné-Bissau pode perder apoio do Banco Mundial e do FMI

Logótipo GIABA/CEDEAO
Giaba.org

A Guiné-Bissau não colabora com medidas contra o branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo e corre o risco de perder a possibilidade de efectuar transferências internacionais inter-bancárias e de obter créditos do FMI e Banco Mundial.

O alerta emana da organização da CEDEAO - GIABA ou Grupo Intergovernamental de Acção contra o Branqueamento de Capitais na África Ocidental, e foi lançado durante uma acção de formação a decorrer em Bissau.

Segundo Justino Sá, presidente da célula guineense de Tratamento de Informações Financeiras - CENTIF - GB, as instituições de combate que julgam os casos de branqueamento de capitais, ou o financiamento do terrorismo, não produzem acusações, nem condenações, o que prova que a Guiné-Bissau, não está a colaborar no combate a este flagelo.

A Guiné-Bissau está na lista negra da GIABA devido à não colaboração dos bancos na divulgação de capitais suspeitos.

Justino Sá, disse à RFI que a Guiné-Bissau corre sérios riscos e que se as autoridades não tomarem medidas urgentes, brevemente a Guiné-Bissau poderá deixar de beneficiar de cooperação de instituições financeiras internacionais, nomeadamente FMI, Banco Mundial e bancos comerciais.

Para o Giaba, a forma como as autoridades de Bissau tratam o Centif e as respostas que têm sido dadas perante suspeitas de branqueamento de capitais, deixam muito a desejar.

Justino Sá diz que o risco de o país deixar de receber apoios de instituições financeiras é real, faltando apenas que o Giaba publique a sua decisão.

Justino Sá referiu que perante os sinais de branqueamento de capitais, perante a captura de grandes quantidades de droga na Guiné-Bissau, a justiça guineense ainda não julgou ninguém e que pior de tudo é os bancos comerciais não colaboram com o Centif, para o desmantelamento de branqueadores de capitais.

RFI

Irregularidades no fornecimento de antipalúdicos gratuitos, poem em risco a vida dos utentes!


Tem sido sistemático no Hospital Nacional Simão Mendes, a ausência de antipalúdicos tipo Artesunato Injetável, geralmente no período da noite, nos finais de semana e, em alguns casos, no período normal de trabalho.

Este antipalúdico é prescrito para o tratamento de paludismo severo, muito frequente neste periodo de chuva com abundância de mosquitos, sobretudo, nas zonas rurais.

O Artesunato é um antipalúdico fornecido gratuitamente ao sistema de saúde, graças aos apoios de Fundo Mundial. Infelizmente, a gestão deficiente deste e outros medicamentos abrangidos no programa, tem ameaçado a vida de muitos pacientes, cujos familiares são obrigados a dispender valores monetários consideráveis, para a aquisição de medicamentos, muita das vezes de qualidade duvidosa, nas farmácias privadas.

É urgente que a administração do Hospital Nacional Simão Mendes e outros estabelecimentos hospitalares, adoptem medidas correctivas imediatas, para corrigir estas falhas inaceitáveis, no fornecimento gratuito de medicamentos, que põe em causa a vida dos pacientes.

By LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos

Reação do PRS sobre apreensão de quase duas toneladas de Cocaína no país concretamente nos sectores de Canchungo e Caio

O Partido da Renovação Social, recorda ainda que os três sucessivos Governos do PAIGC liderado por Aristides Gomes, entre 2006 e 2019, formam marcados pelas sucessivas descargas de Grande quantidade de cocaína jamais vista na história das operações de combate ao tráfico de droga, branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo.



Prs Bissau

Em Comunicado à Imprensa, o maior partido do país (PAIGC) presta esclarecimentos à sociedade guineense e à Comunidade Internacional sobre as novas políticas de Segurança e Ordem Pública, especialmente o combate ao tráfico internacional de drogas.

Sem hipocrisia, o PAIGC esclarece as razões para os recentes recordes de apreensão de cocaína e ratifica o compromisso de seguir a combater essas práticas criminosas que estigmatizam o nosso povo aos olhos do mundo.



PAIGC 2019


Also...

PAIGC critica aproveitamento político de onda de tráfico na Guiné-Bissau

O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) criticou hoje o aproveitamento político que alguns partidos políticos da Guiné-Bissau estão a fazer da "onda de tráfico de droga", que não dignifica o país.

"As apreensões recorde de estupefacientes em períodos de eleição para além de revelarem a fragilidade do nosso país e a promiscuidade de certas lideranças em negócios ilícitos, constituem elementos de prova inequívoca da vontade política para combater este crime, que todos sabiam", revelou, em comunicado, o PAIGC, vencedor das legislativas de março na Guiné-Bissau.

Segundo o partido, aquela é também a resposta aos apelos dos membros do "Conselho de Segurança [da Organização das Nações Unidas] que de forma reiterada vêm expressando preocupação com a questão do narcotráfico e o crime organizado transnacional na Guiné-Bissau".

"O PAIGC está a liderar o atual Governo com o compromisso de combater todo o tipo de crime, sobretudo, aqueles que antes eram ocultados, por conveniência ou apatia de alguns", salientou a nota.

O PAIGC pede também ao Governo para "continuar a desenvolver ações de cooperação bilateral e multilateral" para melhorar as condições de trabalho da Polícia Judiciária (PJ) e intensificar o combate ao tráfico de droga.

A PJ da Guiné-Bissau anunciou, na segunda-feira, a apreensão de quase duas toneladas de cocaína, no norte do país.

Em março, a PJ já tinha apreendido 800 quilogramas daquela droga.

Num comunicado, divulgado quarta-feira, o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), partido líder da oposição na Guiné-Bissau, mostrou preocupação com o crescimento do tráfico de droga no país.

O Madem-G15 manifestou a sua "profunda" preocupação com o "estranho" crescimento do tráfico de droga "sem que seja adotado um plano estratégico, eficaz e exequível" capaz de conter as ações dos traficantes de droga.

O movimento da oposição responsabilizou também o Governo, liderado pelo PAIGC, pela "deterioração das condições de controlo do território nacional e de ausência e determinação política do Governo em combater o tráfico de droga e o crime organizado".

Guiné-Bissau - Ausência de primeiro-ministro e líder do parlamento guineense atrasa discussão do programa do Governo

Governo entregou o seu programa antes dos 60 dias, que venceram na terça-feira.


As ausências do líder do parlamento guineense, Cipriano Cassamá, e do primeiro-ministro, Aristides Gomes, levaram a atrasos na discussão do programa do Governo na Guiné-Bissau, disse esta quinta-feira à Lusa fonte do hemiciclo.

Segundo a fonte, os dois dirigentes encontram-se no estrangeiro e devem estar de regresso ao país na próxima semana, altura em que se devem encontrar para marcarem uma data para a discussão do documento.

A fonte indicou ainda ser provável que Cipriano Cassamá e Aristides Gomes se encontrem no dia 09 de setembro para combinarem a data em que o programa do Governo começará a ser discutido pelos deputados.

Questionado sobre se até lá não se estaria na situação de incumprimento com o dispositivo constitucional que diz que o programa do Governo de legislatura deve ser aprovado até 60 dias após a tomada de posse do executivo, a fonte parlamentar disse que a lei também refere que a marcação do debate do documento no parlamento decorre de uma combinação da data entre o primeiro-ministro e o presidente do hemiciclo.

A fonte admitiu que o Governo entregou o seu programa antes dos 60 dias, que venceram na terça-feira, dia 03, mas que dada a ausência no país do presidente do parlamento e do primeiro-ministro não foi possível aos órgãos internos do hemiciclo concluírem os passos regimentais para a marcação da data da discussão.

Segundo a mesma fonte, após a entrega do programa do Governo, a mesa e a conferência de líderes, duas estruturas de funcionamento do parlamento, reuniram-se e aprovaram o agendamento do documento para a próxima sessão plenária, cabendo ao primeiro-ministro e ao líder do parlamento a marcação da data definitiva para o efeito.

cmjornal.pt

SECÇÃO DO UNIOGBIS PARA O COMBATE AO TRÁFICO DE DROGAS E AO CRIME ORGANIZADO (CDTOC) REALIZA FORMAÇÃO PARA INSTRUTORES SOBRE LAVAGEM DE DINHEIRO E FINANCIAMENTO DO TERRORISMO

O workshop de três dias, realizado na sede da UNIOGBIS em Bissau, é organizado pela Célula Nacional para o Tratamento de Informações Financeiras (CENTIF).
O objetivo da formação é aumentar a capacidade das agências policiais, promotores e juízes de investigar, processar e julgar crimes de lavagem de dinheiro, que é um elemento crítico para prevenir e combater o narcotráfico e o crime organizado.

Entre os apresentadores está o Vice-Promotor Geral Dra. Teresa Alexandrina da Silva, juíza de apelação, Dra. Aimadu Sawané, representantes da INTERPOL, CENTIF e Polícia Judiciária, além do Dr. Gustavo Rabay, especialista em lavagem de dinheiro da Polícia Nacional do Brasil.

“Para o governo da Guiné-Bissau, prevenir e combater com eficiência o narcotráfico e o crime organizado, é abordar a questão da lavagem de dinheiro e confiscar o produto do crime. Para ter sucesso, é preciso haver mais coerência, coordenação e eficiência entre as instituições e os parceiros relevantes para aumentar seus esforços coletivos ”, disse Boma Jack, chefe da seção do CDTOC, abordando os 50 participantes de agências policiais, o Gabinete do Procurador-Geral, o Supremo Tribunal e a Alfândega.

“Acreditamos que o país terá muito a ganhar se as autoridades locais forem sensibilizadas e mobilizadas de maneira integrada e coordenada e cooperarem contra a lavagem de dinheiro, que muitas vezes oculta atividades ilícitas, como tráfico de drogas, tráfico de pessoas, corrupção e até o financiamento de terrorismo ”, acrescentou.

“Lidar com crimes com repercussões internacionais não é uma tarefa fácil, por isso é necessário fornecer às instituições bem versadas nessa luta as condições necessárias para enfrentá-la. Com isso, quero assegurar-lhe que o CENTIF continuará fazendo seu trabalho dentro das competências que lhe são reservadas por lei, analisando transações suspeitas e, se necessário, redigindo e enviando relatórios ao Ministério Público para prosseguir com processos criminais ”, acrescentouJustino Sá, presidente do CENTIF, agradecendo ao UNIOGBIS por esta oportunidade.

Esta atividade faz parte do mandato do UNIOGBIS de fornecer consultoria e apoio estratégico e técnico ao governo da Guiné-Bissau no combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado transnacional, em estreita cooperação com o UNODC.






uniogbis.unmissions.org

Centenas protestaram em Bissau contra correção dos cadernos eleitorais

ASSISTIR VÍDEO AQUI

Centenas de pessoas protestaram hoje em Bissau contra a correção dos cadernos eleitorais para as eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro.

"Estamos a reivindicar e a exigir a reposição da legalidade", afirmou Queba Djaite, do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), líder da oposição na Guiné-Bissau e que vai apresentar Umaro Sissoco Embalo como candidato às presidenciais.

Além do Madem-G15 participaram no protesto pacífico, apoiantes do Partido de Renovação Social (terceira força no parlamento guineense), do movimento de apoio de José Mário Vaz, atual Presidente da Guiné-Bissau, que se vai recandidatar, da candidatura do antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, e da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau.

A marcha decorreu entre o Espaço Verde e o Palácio do Governo, em Bissau.

Aqueles partidos e movimentos têm defendido a realização de um novo recenseamento ou atualização do anterior, alegando que a correção dos cadernos eleitorais é uma ilegalidade.

O Governo da Guiné-Bissau apresentou um plano de consolidação do registo eleitoral, feito para as legislativas de março, para corrigir dados eleitorais de quase 25.000 eleitores.

Estes eleitores foram impedidos de votar nas eleições legislativas devido a falhas técnicas registadas durante o recenseamento eleitoral e que levaram a que o seu nome não constasse nos cadernos eleitorais, apesar de muitos terem cartão de eleitor.

A candidatura de Carlos Gomes Júnior considerou, em comunicado, que o "ato do Governo não se baseia em nenhuma lei do país e não reúne o consenso dos atores políticos nacionais".

"Esta candidatura apela a todas as partes interessadas neste processo de eleições presidenciais a se sentarem à mesma mesa e procurarem consensos propensos à pacificação e estabilização do país, porque já é tempo de oferecer ao povo guineense, principal vítima destas guerras fratricidas, um momento de paz e serenidade", lê-se no comunicado.

As eleições presidenciais na Guiné-Bissau estão marcadas para 24 de novembro e a campanha eleitoral começa a 1 de novembro.

 



Foto: Junior Gagigo

Por NAOM 

Bissau e Caracas reforçam relações de cooperação bilateral nos domínios de saude, educação e energia


O vice-Minitro para África das Relações Exteriores de Venezuela encontrou-se esta manhã com o Presidente José Mário Vaz no final de uma visita de três dias à Bissau.

Yuri Pimentel Moura considera de positiva a visita que segundo ele permitiu, dinamizar os acordos existentes e, perspectivar novas áreas a incrementar pela Comissão Mista de Cooperação.

Aliu Cande

We wish you the courage to try something new and wish you an easy transition

“THE DIFFERENCE BETWEEN THE IMPOSSIBLE AND THE POSSIBLE LIES IN A MAN’S DETERMINATION.”




































My son, you are now in a brand new place with unfamiliar language
We wish you the courage to try something new and wish you an easy transition.
Good luck in all your future endeavors. ...
May your life be filled with happiness and all sadness eliminated from your life.
 Go!... get success at every point. 
May all your desires be completed and all your dreams come true.