sexta-feira, 7 de outubro de 2022

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu, esta sexta-feira, que a Rússia “não tem direito” aos territórios ocupados e que é necessário “desocupar todas as terras que os ocupantes russos estão a tentar manter para si próprios”.

 © Getty Images

Notícias ao Minuto 07/10/22 

Rússia poderá ser "exemplo" para "potenciais agressores do mundo"

Zelensky revelou ainda que a Ucrânia já recuperou 2.434 quilómetros quadrados de território desde setembro, 776 dos quais "só esta semana".

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu, esta sexta-feira, que a Rússia “não tem direito” aos territórios ocupados e que é necessário “desocupar todas as terras que os ocupantes russos estão a tentar manter para si próprios”. No entanto, acredita que a Rússia poderá ser um "exemplo" para  "potenciais agressores do mundo".

“A Rússia não tem direito a estes territórios. Todos no mundo sabem bem disto. E temos finalmente de agir. Temos de desocupar todas as terras que os ocupantes russos estão a tentar manter para si próprios”, começou por referir Zelensky, na sua habitual comunicação diária ao país.

O chefe de Estado afirmou ainda que, “só esta semana”, os soldados ucranianos “libertaram 776 quilómetros quadrados de território” no leste da Ucrânia e “29 colonatos, incluindo seis na região de Lugansk, do pseudo-referendo russo”. 

“No total, 2.434 quilómetros quadrados das nossas terras e 96 povoações já foram libertados desde o início desta operação ofensiva [lançada em setembro]”, revelou.

No entanto, Zelensky acredita que a Rússia poderá ser um "exemplo": “Mostrará a todos os potenciais agressores do mundo que uma guerra terrorista agressiva no nosso tempo é uma forma de enfraquecer e inevitavelmente destruir aquele que inicia tal guerra”.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e nove mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


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UMA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DOS CHEFES DE ESTADO GUINEENSE E MARFINENSE SELA O FINAL DA VISITA DE TRABALHO DO GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ, PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE, COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CEDEAO À COSTA DO MARFIM.

Nesta conferência de imprensa os Presidentes Alassane Ouattara e Úmaro Sissoco Embaló destacaram a excelência das relações guineense-marfinense  e do interesse mútuo em cimentá-lo e alargá-lo a dominios mais variados.

A situação política regional, com o Burkina Faso, Mali e Guiné-Conakry como principal preocupação foi claramente manifestada pelos Presidentes Ouattara  e Sissoco Embaló e realçaram a importância da realização da Cimeira Extraordinária da CEDEAO convocada pelo Presidente da República da Guiné-Bissau como um passo importante para se encontrar as estratégias e as soluções que possam fazer da nossa zona regional africana um espaço de paz, democracia e desenvolvimento.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

GUINÉ-BISSAU: SUPREMO TRIBUNAL DA JUSTIÇA - DESPACHO NÚMERO 33/PSTJ/2022


Fonte: Gaitu Baldé 


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 JORNAL ODEMOCRATA  07/10/2022 

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) para reconhecer (anotar) os seus órgãos centrais, na sequência de uma resolução do Comité Central.

Depois de dois adiamentos do Xº Congresso do PAIGC, o Comité Central aprovou por unanimidade a renovação da confiança política a direção cessante e manifestou o seu alinhamento com a manutenção em função, na sua plenitude, dos órgãos nacionais do partido eleitos no IXº congresso ordinário.

Através do despacho nº 33, com a data de 06 de outubro de 2022, assinado pelo Juiz Conselheiro José Pedro Sambú e consultado pelo O Democrata, o STJ determina que não é autorizado o pedido de anotação, por “desnecessidade legal”.

O Supremo Tribunal lembrou que os órgãos nacionais do PAIGC, saídos do IXº congresso, foram reconhecidos pelo Despacho de 16 de fevereiro de 2018. Por isso, não seria preciso um requerimento para o efeito pretendido com a resolução do Comité Central de manter em funções os órgãos centrais cujo mandato findou pelo decurso do tempo.

Refira-se que o Supremo Tribunal de Justiça, que também faz o papel de tribunal eleitoral e constitucional, divulgou um despacho no dia 24 de setembro, no qual deu 30 dias aos partidos políticos para apresentarem documentos que provam, entre outros, a realização e a atualização dos órgãos, para anotação (reconhecimento) nos termos da Lei-Quadro dos partidos políticos. 

As eleições legislativas antecipadas estão marcadas para 18 de dezembro próximo.

Por: Tiago Seide

Finanças Públicas: Sindicato de base denuncia " rede de cobranças em cadernetas fora de uso".

Radio TV Bantaba

PRESIDENTE DO SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS DO MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DÁ POSSE A ÓRGÃOS SOCIAIS

 Radio TV Bantaba

Trump? "Guerra da Ucrânia não teria acontecido com ele no poder"

© Eva Marie Uzcategui/Bloomberg via Getty Images

Notícias ao Minuto  07/10/22 

“Alguns acham que a guerra da Ucrânia não teria acontecido com ele no poder. Eu concordo com isso”, considerou o presidente do Brasil.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, afirmou, numa entrevista publicada esta sexta-feira, que o ex-presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, teria conseguido evitar a invasão russa da Ucrânia, que dura já há mais de sete meses.

Confrontado com o “célebre alinhamento” que teve com o republicano durante a presidência, Bolsonaro foi questionado pela revista VEJA sobre o “relacionamento” que mantém com o atual presidente norte-americano, Joe Biden. “Vocês conhecem o Joe Biden. O peso da idade chegou mais cedo para ele. Já estive numa conversa particular com ele e foi um bom entendimento”, respondeu.

No entanto, Bolsonaro, que concorre ao segundo mandato enquanto presidente do Brasil, considerou que “certas questões que aconteceram no mundo não aconteceriam no governo Trump, dada a posição de liderança dele”.

“Alguns acham que a guerra da Ucrânia não teria acontecido com ele no poder. Eu concordo com isso”, atirou.

A mesma opinião foi já partilhada pelo próprio Trump. Em abril, o republicano afirmou que a guerra na Ucrânia “nunca teria acontecido” se ainda fosse presidente dos EUA - cargo que exerceu entre 2017 e 2021 - e revelou que ameaçou o presidente russo, Vladimir Putin, “como ele nunca foi ameaçado antes”.

Sobre o encontro que teve com Putin em Moscovo, na véspera do conflito com a Ucrânia, Bolsonaro defendeu que viajou até à Rússia para tratar de “questões de fertilizantes e de óleo diesel”. 

“Alguns acharam que eu não deveria ter ido, mas o sofrimento para nós, brasileiros, seria enorme. Teríamos uma explosão no aumento do preço dos alimentos. Sou presidente do Brasil e fui lá para defender o Brasil. Não sou presidente da Rússia, nem da Ucrânia”, afirmou.

O presidente brasileiro revelou ainda que o tratamento na Rússia foi “excepcional” e foi possível chegar a um “entendimento”, que, quase oito meses depois, ainda está a ser cumprido.

A entrevista surge dias após as eleições presidenciais do domingo passado, onde Jair Bolsonaro obteve 43,2% dos votos na primeira volta. Lula da Silva venceu com 48,4%, o que levou a disputa a uma nova e definitiva eleição, a realizar em 30 de outubro.

Bedansanta Pete, Diretor de Serviços dos Recursos Humanos do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos e presidente da comissão organizadora, faz balanço das actividades comemorativas do Dia Nacional da Justiça que se assinala no dia 12 de Outubro deste mês.

Radio TV Bantaba

GUINÉ-BISSAU - PRÉDIO DE DOIS PISOS ONDE FUNCIONAVA LOJAS E OFICINA DESABOU DEVIDO Á FALTA DE QUALIDADE DOS MATERIAIS USADOS NA CONSTRUÇÃO


 Kansala News

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS E ACTUAL PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO FEZ HOJE UMA VISITA DE TRABALHO À COSTA DO MARFIM PARA COM O SEU HOMÓLOGO COSTA-MARFINENSE, O PRESIDENTE OUATTARA ANALISAR A CONJUNTURA POLÍTICA REGIONAL E MUITO PRINCIPALMENTE RELACIONADOS COM AS SITUAÇÕES PREVALECENTES NO BURKINA FASO, MALI E GUINÉ-CONAKRY.

UM LONGO TETE-A-TETE ENTRE OS PRESIDENTES ÚMARO SISSOCO EMBALÓ E ALASSANE OUATTARA TEVE LUGAR, SEGUIDO DE UM ALMOÇO DOMINOU ESTE ENCONTRO PRESIDENCIAL.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Interferência política continua impedir a realização de justiça no país disse João André da Silva, SG do Supremo Tribunal de Justiça, que falava após de uma palestra com o tema "Desafios contemporâneos do poder Justiça".

Palestra enquadra se nas actividades comemorativas do Dia Nacional da Justiça que se assinala no dia 12 de Outubro.

 Radio TV Bantaba

Alimentos para fazer subir os níveis de açúcar perigosamente baixos... Leia as recomendações feitas por nutricionistas e médicos.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto  07/10/22 

Ter os níveis de açúcar altos pode ser muito perigoso, no entanto, quando estão demasiado baixos o cenário não é melhor, especialmente quando se tem diabetes. Isto significa que é importante saber o que se deve (ou não) fazer nestas situações. 

É algo muito delicado porque ao lidar com as consequências físicas dos níveis de açúcar no sangue, "é fácil comer ou beber muito açúcar", explica o Huffpost, agregador de blogues. Já que ao fazê-lo pode provocar uma mudança drástica, fazendo com que os níveis fiquem demasiado altos. 

Então, para ajudar as pessoas, com diabetes, que têm, várias vezes este problema, o Huffpost criou uma pequena lista com alimentos ideais para subir os níveis de açúcar, mas de uma forma controlada. 

Sumo de fruta

Amanda Lane, nutricionista especializada em cuidados e educação em diabetes, diz que "o sumo é a maneira mais rápida de aumentar os açúcares no sangue porque é rico em açúcares simples, sem gordura para absorção lenta". 

Skittles e jelly beans

Doces parecem a opção mais óbvia, no entanto, é preciso escolher com atenção o que vai comer. Ao Huffpost, Sherry Roberts, nutricionista, recomenda, especificamente, "10 a 15 Skittles ou jelly beans", porque atingem, rapidamente, "a corrente sanguínea e aumentam o açúcar no sangue”, acrescenta. 

Sanduíche de manteiga de amendoim e geleia 

Após comer os Skittles ou beber sumo fruta deve fazer “uma refeição mais robusta que inclua três macronutrientes: carboidratos complexos (amido e fibra, essencialmente), proteína e gordura", diz Hayley Miller, outra nutricionista. "Como são digeridos mais lentamente", explica, vão ajudá-lo a controlar os níveis, a longo prazo.

Para isto, a especialista recomenda uma sanduíche de manteiga de amendoim e geleia, cujos nutrientes e componentes trabalham em conjunto para alimentar o seu corpo a um ritmo constante, "ajudando a manter a glicose no sangue onde ela precisa de estar”.

VON DER LEYEN: UE "leva a sério" ameaças nucleares de Putin mas "rejeita chantagem"

© Lusa

Por LUSA  07/10/22 

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse hoje que a União Europeia (UE) "leva a sério" as ameaças nucleares do Presidente russo, Vladimir Putin, mas rejeitou que o bloco comunitário "seja chantageado", garantindo apoio à Ucrânia.

"Estamos a levar as ameaças do Presidente Putin a sério, como levamos qualquer uma das suas declarações, mas ao mesmo tempo, como no que toca a qualquer uma das suas declarações, não nos deixamos chantagear por aquilo que ele diz e termos uma posição muito clara sobre como queremos proceder", declarou Ursula von der Leyen.

Falando em conferência de imprensa no final de uma cimeira informal dos líderes da UE em Praga, um dia após a primeira reunião da recém-formada Comunidade Política Europeia, na qual os chefes de Governo e de Estado da União e de 17 outros países discutiram a segurança e paz no continente europeu, num contexto de guerra, a responsável salientou que "a Rússia está agora isolada", nomeadamente após um novo pacote de sanções europeias.

Também presente na ocasião, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, salientou que o bloco comunitário "leva muito a sério as ameaças desde o início desta agressão", lembrando as "ameaças explícitas ou implícitas à utilização de armas nucleares" por parte da Rússia.

"Notamos que esta é uma agressão cometida por um membro do Conselho de Segurança [das Nações Unidas], que possui armas nucleares, [mas] não pretendemos ser intimidados e estamos altamente empenhados, queremos defender os interesses daqueles que acreditam no direito internacional", vincou o político belga.

E, de acordo com Charles Michel, isto mesmo foi demonstrado durante a reunião da recém-formada Comunidade Política Europeia.

"Ontem [quinta-feira] e hoje ficou claro que havia uma determinação muito forte em manter dois pilares, em primeiro lugar, o apoio à Ucrânia e resultados tangíveis já foram alcançados e, um segundo pilar, firmeza na nossa condenação da Rússia, expressa através de sanções", precisou.

A posição surge depois de, esta quinta-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter dito que a ameaça russa de utilizar armas nucleares no conflito da Ucrânia coloca o mundo em risco de um "apocalipse", apontando que isso acontece pela primeira vez desde a crise dos mísseis cubanos no auge da Guerra Fria.

Nos últimos dias, registaram-se inclusive ataques russos contra a zona da central nuclear de Zaporijia, no sul da Ucrânia, a maior da Europa, depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, ter anunciado uma mobilização parcial de 300 mil reservistas russos.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro passado.

De acordo com Ursula von der Leyen, desde o início da guerra, a UE já avançou com 19 mil milhões de euros em apoio à Ucrânia, sem contar com a assistência militar, verba na qual se incluem mais dois mil milhões de euros em assistência macrofinanceira "que serão libertados nos próximos dias".

"Evidentemente, não só teremos de analisar o alívio imediato com apoio financeiro, mas também, a médio prazo, apoiar a reconstrução da Ucrânia e esse é o objetivo de uma conferência conjunta que a Comissão Europeia e a Presidência do G7 irão realizar no final deste mês em Berlim", assinalou a líder do executivo comunitário à imprensa em Praga.

A responsável defendeu, assim a necessidade de "identificar novas fontes de financiamento porque se trata de um montante avultado, para qual é preciso estabelecer uma abordagem muito estruturada para assegurar a previsibilidade do financiamento".

Rússia altera comandos de chefia no Distrito Militar Oriental

© Getty Images

Por LUSA  07/10/22 

A Rússia substituiu o primeiro comandante do Distrito Militar Oriental, coronel-general Alexander Chaiko, poucos dias depois de também ter alterado o comando do Distrito Militar Ocidental, de acordo com 'media' russos.

O novo comandante do Distrito Militar Oriental é o tenente-general Rustám Muradov, que foi nomeado líder do grupo de forças Vostok, que opera na Ucrânia, em julho passado.

De acordo com informações dos 'media' russos, Muradov foi nomeado no dia 05, depois de o seu lugar ter sido ocupado, desde novembro de 2021, por Chaiko, que ainda consta na página do Ministério da Defesa como chefe das Forças de Defesa Aérea.

O líder das forças do Daguestão, coronel-general Sergei Melikov, confirmou esta alteração, na sua conta na rede social Telegram.

"O nosso compatriota, o herói da Rússia Rustam Usmanovich Muradov, foi nomeado comandante do Distrito Militar Oriental, um dos distritos militares mais poderosos do país, em termos de força de combate", escreveu Melikov.

"Considero correta esta decisão. Rustám Usmánovich sempre foi um líder que sabe comandar, um estratega que toma as decisões certas, um lutador corajoso que ataca primeiro", acrescentou o comandante das forças na região oriental.

"Tenho a certeza de que essas qualidades dele, bem como a educação militar e a experiência de combate adquirida nos locais 'mais quentes' - na Chechénia e na Síria -- vão ajudá-lo a lidar brilhantemente com missões de combate", acrescentou Melikov.

No passado dia 3, os 'media' russos também tinham noticiado que a Rússia substituíra o principal comandante do Distrito Militar Ocidental, coronel-general Alexandr Shuravliov, pelo tenente-general Román Bérdnikov.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,6 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.114 civis mortos e 9.132 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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VISITA DE TRABALHO/ COSTA DO MARFIM 🇨🇮.⤵️ - O Presidente da República da Guiné-Bissau 🇬🇼 GENERAL UMARO SISSOCO EMBALO e presidente em exercício da CEDEAO, está sempre em busca de soluções na África Ocidental.


‼ Guiné-Bissau confiante na exportação recorde de 240 mil toneladas da castanha de caju


DW Português para África 

O diretor-geral do Comércio da Guiné-Bissau, Lassana Fati, disse à agência de notícias Lusa que o país deverá bater o recorde de exportação da castanha de caju, num total estimado de 240 mil toneladas do principal produto agrícola do país. 

Lassana Fati explicou que no início da campanha "havia algum receio" sobre as condições para assegurar o escoamento da castanha das mãos do agricultor no interior do país, até Bissau e de lá para a Índia, Vietname e China. 

A Índia é a principal compradora da castanha da Guiné-Bissau. 

"Os receios foram ultrapassados. A nossa previsão inicial era para exportar 200 mil toneladas. Mas, neste momento, já exportamos mais de 141 toneladas da nossa castanha", afirmou o diretor-geral do Comércio. 

Lassana Fati adiantou que ainda se encontram nos armazéns em Bissau, "à espera de exportação" cerca de 100 toneladas, que deverão ser escoadas, "o mais tardar" até finais de novembro. 

Dados da Agência Nacional do Caju (ANCA) indicam que, no ano passado, a Guiné-Bissau exportou 231 toneladas da castanha do caju, o que representa 90% de todas as vendas do país para o estrangeiro. 

De acordo com o diretor-geral do Comércio, a procura pela castanha guineense, "conhece neste momento algum refreamento" pelo facto de os compradores internacionais estarem mais virados para o mercado moçambicano. 

"Mas pensamos que até finais de novembro vamos exportar o resto da castanha que já se encontra nos armazéns em Bissau. Não há nenhum alarme", observou Lassana Fati, confiante na "boa resposta" dos compradores. 

O Governo da Guiné-Bissau emitiu este ano 43 licenças de exportação da castanha de caju do país. 

O diretor-geral do Comércio esclareceu que ainda há "alguma castanha" nas regiões de Bafatá e Gabu, no leste e nalgumas localidades do sul, que será transferida para a capital. 

Alguns setores que intervêm no processo de exportação da castanha do caju têm vindo a criticar o Ministério do Comércio pelo facto de ainda existir "muito caju" no interior do país. 


FRANÇA PROMETE DESEMBOLSAR CINCO MILHÕES DE EUROS PARA APOIO ORÇAMENTAL.

 Ministério das Finanças

- O governo francês anuncia esta quinta-feira, (06.10) o desembolso de cinco milhões de euros à Guiné-Bissau de  apoio orçamental, 2022.

O anúncio foi feito no termo de uma missão do governo francês de apoio orçamental, que permaneceu durante quatro dias no país para definir  as modalidades de apoio ao Orçamento-geral do Estado, 2022.

Neste particular, a missão fez saber que, parte substancial desta verba será consagrada aos sectores sociais, destacando, a saúde e educação.

Todavia, o governo francês condiciona este  apoio orçamental pelo cumprimento de algumas metas, designadamente: Estabelecer um Programa programa financeiro com FMI,  a redução da massa salarial e da dívida pública do país.

"Em função do cumprimento destas metas, é que vai estimular mais parceiros", refere o Secretário de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais, João Alberto Djata, no final da reunião com a missão financeira francesa.

O Secretário de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais, sublinhou ainda assistência da missão francesa na identificação de algumas fraquezas existentes a nível do tesouro público. " Resta agora nós formulamos um pedido de apoio orçamental, ou financeiro até amanhã,ou segunda-feira", disse Senhor João Alberto Djata.

O Secretário de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais afirmou que, o apoio orçamental desta natureza fica sempre condicionado às áreas da sua aplicação, tendo  sustentado, "ao mesmo tempo condiciona determinadas medidas que devem ser tomadas a nível das finanças públicas, nomeadamente, a massa salarial, devido o elevado número de efectivos na função pública", concluiu ele.

Também, a missão financeira francesa abordou com o Secretário de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais, a necessidade de "reduzir dívidas públicas e de equilíbrio orçamental", visando evitar "défice orçamental".

A missão financeira francesa foi conduzida por Yves Charpentier, Conselheiro Financeiro para África na Direção-Geral do Tesouro.

Em Maio de 2021, o governo francês fez apoio similar à Guiné-Bissau,  desembolsado  1,5 milhões de euros.

Patriarca ortodoxo afirma que Putin está no poder por vontade divina

© Reuters

Por LUSA  07/10/22 

O patriarca ortodoxo russo felicitou o chefe de Estado da Rússia pelo seu septuagésimo aniversário afirmando que foi Deus que colocou Vladimir Putin no poder.

"Deus colocou-o a si no poder", disse o patriarca ortodoxo Cirilo numa mensagem dirigida a Vladimir Putin, elogiando o papel do chefe de Estado na "transformação da imagem" do país.

Cirilo destacou ainda a figura de Putin "pelo reforço da soberania e das capacidades defensivas e da defesa dos interesses nacionais".

"Deus colocou-o a si no poder para que pudesse levar a cabo uma missão com uma importância particular e de uma grande responsabilidade para o destino do país e do povo que vos foi confiado", acrescentou o líder religioso. 

O patriarca da Igreja Ortodoxa russa desejou ainda que Vladimir Putin, no poder há 22 anos, tenha "capacidades físicas e morais para mais anos" apelando aos fiéis para rezarem hoje pelo chefe de Estado em todo o país.   

Putin "conquistou a reputação de um líder nacional, leal à pátria que o ama com sinceridade e que lhe dá forças", sublinhou Cirilo.

"Que a sua força não falhe e que a ajuda de Deus seja grande", concluiu.

O patriarca Cirilo, líder dos ortodoxos russos desde 2009, colocou a igreja ao serviço de Vladimir Putin, que chegou a classificar como "um milagre" em 2012.

Os dois homens partilham a ambição de uma Rússia conservadora e dominadora e o chefe da Igreja Ortodoxa apoiou a nova campanha militar contra a Ucrânia. 

Em particular, Cirilo e Putin concordam que se verifica "uma decadência moral e declínio no Ocidente", nomeadamente pela tolerância em relação à comunidade LGBT.

Na semana passada Putin anunciou o "advento do 'satanismo'". 

Cirilo, como é conhecido Vladimir Mikhailovitch Goundiaiev, sucedeu a Alexandre II, tem 75 anos (nasceu em Leninegrado, hoje São Petersburgo, em 1946) e, tal como Putin, foi agente do KGB, a polícia política da ex-União Soviética. 

Além de Cirilo, outras personalidades felicitaram hoje o chefe de Estado, pelo dia de aniversário.

O líder tchetcheno Kadyrov postou uma mensagem na rede Telegram felicitando "o líder de todo um povo" que considerou ser uma das personalidades mais influentes e excecionais do mundo contemporâneo.

O presidente da Câmara Baixa do Parlamento, Viatcheslav Volodine, difundiu através das redes sociais um retrato do presidente com a legenda: "Se existe Putin, então a Rússia existe". 


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APU-PDGB: Comissão Política da Espanha demitiu-se em bloco


Ditaduraeconsenso.blogspot.com  7 de outubro de 2022


CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DE FRENTE SOCIAL DOS SINDICATOS DA EDUCAÇÃO E SAÚDE DA GUINÉ-BISSAU (SINDEPROF, FRENAPROFE, SINETSA E SINQUASS), ... sobre algumas situações dos seus associados


 Radio TV Bantaba 

RÁDIO CAPITAL FM VOLTA A EMITIR

Por  Alison Cabral 

7 meses depois, a Rádio Capital FM em Bissau, voltou a emitir esta sexta-feira.

De recordar que no mês de fevereiro último, um grupo de homens armados atacaram as instalações do órgão com disparos de vários tiros contra os equipamentos.

EUA avisam que ameaça nuclear russa coloca mundo em risco de "apocalipse"

© Lusa

Por LUSA  07/10/22 

O presidente dos Estados Unidos disse esta quinta-feira que a ameaça russa de utilizar armas nucleares no conflito da Ucrânia coloca o mundo em risco de um "apocalipse".

Tal acontece pela primeira vez desde a crise dos mísseis cubanos no auge da Guerra Fria, sublinhou Joe Biden.

"Não enfrentamos a perspetiva de um apocalipse desde [ex-Presidente John F.] Kennedy e a crise dos mísseis cubanos" em 1962, afirmou, numa angariação de fundos em Nova Iorque, onde disse que o homólogo russo, Vladimir Putin, "não estava a brincar" quando fez as ameaças.

Há meses que responsáveis norte-americanos alertam para a perspetiva de a Rússia poder utilizar armas de destruição maciça na Ucrânia, após uma série de reveses estratégicos no campo de batalha.

No entanto, ainda esta semana disseram não ter visto qualquer mudança nas forças nucleares russas que exigisse uma mudança na postura de alerta das forças nucleares dos EUA.

"Não vimos qualquer razão para ajustar a nossa própria postura nuclear estratégica, nem temos indicação de que a Rússia se está a preparar para utilizar iminentemente armas nucleares", disse na terça-feira a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

Esta quinta-feira, Biden disse que ainda estava "a tentar descobrir" a "rampa de saída" de Putin na Ucrânia.

"Onde é que ele vai encontrar uma saída? (...) Como é que ele se encontra numa posição em que não só perde a face como perde poder significativo dentro da Rússia?", perguntou Biden.

Putin aludiu repetidamente à utilização do vasto arsenal nuclear, incluindo no mês passado, quando anunciou os planos de mobilização parcial.

"Quero lembrar-vos que o nosso país também tem vários meios de destruição (...) e quando a integridade territorial do nosso país for ameaçada, para proteger a Rússia e o nosso povo, usaremos certamente todos os meios à nossa disposição", disse Putin a 21 de setembro, acrescentando, com um olhar prolongado para a câmara: "Isto não é um 'bluff'".

O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse na semana passada que os EUA têm sido "claros" para a Rússia sobre quais seriam as "consequências" da utilização de uma arma nuclear na Ucrânia.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que Putin compreendeu que o "mundo nunca perdoará" um ataque nuclear russo.

"Ele compreende que, após o uso de armas nucleares, não seria mais capaz de preservar, por assim dizer, a sua vida, e estou confiante nisso", afirmou.


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Ucrânia já recuperou 500 quilómetros de território na região de Kherson

PAULA BRONSTEIN

Por sicnoticias.pt 07/09/22

Resultado da contraofensiva que tem obrigado as forças russas a recuarem.

A Ucrânia recuperou até agora 500 quilómetros quadrados de território na região de Kherson, como resultado da contraofensiva que tem obrigado as forças russas a recuarem, revelou esta quinta-feira o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

"Desde 1 de outubro, mais de meio milhar de quilómetros quadrados de território e dezenas de localidades foram libertadas do falso referendo russo, apenas na região de Kherson", destacou o chefe de Estado ucraniano no seu habitual discurso noturno diário.

O Presidente ucraniano também destacou os "sucessos" alcançados no leste do país, enquanto referiu que acredita que estes se irão estender à região de Zaporijia."Chegará o dia em que falaremos também da libertação da Crimeia", acrescentou.

No seu discurso divulgado na rede social Telegram, Zelensky também abordou as alegações do Irão de que não existem 'drones' de fabrico iraniano na Ucrânia.

Zelensky referiu, no entanto, que as "pessoas os veem no céu".

“Nós derrubamo-los. Mas eles dizem-nos que não há 'drones' iranianos na Ucrânia. Bem, vamos encontrar maneiras de garantir que não haja mais nenhum”.

Depois de ter recebido armamento ocidental, as tropas ucranianas iniciaram uma contraofensiva no final de agosto, que lhes permitiu recuperar algumas das zonas sob controlo de Moscovo.

O exército ucraniano já recuperou a maior parte da região de Kharkiv, no nordeste, e está agora na ofensiva no leste do país, onde recentemente recapturou o nó ferroviário de Lyman, e no sul, onde tem como objetivo capturar a cidade de Kherson.

Kherson é uma das quatro regiões ucranianas que a Rússia anexou no final de setembro, no âmbito da sua invasão da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro deste ano.

Além de Kherson, foram anexadas pela Rússia as regiões de Donetsk, Lugansk e Zaporijia, onde se situa a maior central nuclear da Europa.

"Inimigo afastado da linha de defesa das tropas russas"

O exército de Moscovo disse hoje, no seu relatório diário, que "o inimigo foi afastado da linha de defesa das tropas russas" na região de Kherson.

Segundo Moscovo, as forças ucranianas destacaram quatro batalhões táticos para esta frente e "fizeram várias tentativas para romper as defesas russas" perto de Dudchany, Sukhanove, Sadok e Bruskinskoye.

As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser verificadas de imediato de forma independente.


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CEDEAO aposta tudo na Cimeira Extraordinária de Dakar sobre segurança na região

Umaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau e presidente em exercício da CEDEAO, Accra, Gana, 3 Julho 2022

VOA Português 07/10/2022

BISSAU - A situação no Mali, Guiné-Conacri e Burkina Faso e as ameaças terroristas na África Ocidental levam os Chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) a se reunirem, mais uma vez, em Cimeira Extraordinária.

A capital do Senegal, Dakar, será a cidade anfitriã do evento, a realizar-se na próxima semana, e será a primeira reunião do género a ser presidida pelo Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, presidente em exercício da organização.

A cimeira surge num contexto que, segundo o especialista em Relações Internacionais Fernando da Fonseca, “tem a ver um pouco com essa luta exacerbada pela conquista do poder, pela crise económica que vinha desde a pandemia dea Covid-19, que acabou por criar dificuldade aos países, sobretudo africanos, que têm uma forte dependência da ajuda externa ao desenvolvimento, o que em alguma mediada levou a descrença da população no próprio sistema politico”.

Como consequência, Fonseca acrescenta que as populações não deram crédito aos políticos “que passaram a ver as forças militares como forças de salvaguarda”.

A projectada cimeira de Dakar acontece numa altura em que se regista uma tensão diplomática na sub-região, depois de o Presidente em exercício da CEDEAO Umaro Sissoco Embaló, advertir para pesadas sanções contra o Mali e a Guiné Conacri.

Em resposta, Conacri desferiu duros ataques contra Embaló, o que, na opinião de Fernando da Fonseca, pode dificultar o processo do diálogo.

“As sanções que a CEDEAO sempre invoca em relação ao não cumprimento dos calendários programados, eu diria que isso também, de alguma forma, não vai ter grandes resultados, porque as sanções se demonstraram ineficazes”, aponta aquele analista político.

Por sua vez, também ouvido pela VOA, o analista político Rui Jorge Semedo diz ser “necessário que as comunicações e que as decisões partem do colégio dos presidentes, atraves de uma deliberação, ao invés de uma comunicação que aparenta ser apenas do Presidente em exercício".

Para ele, este facto “está a provocar ou provocou todo esse mal-estar e essa reacção de confrontação, que pretende também reduzir a relevância do actual Presidente em exercício da CEDEAO”.

A cimeira de Dakar é tida , para já, como crucial no aparente impulso da CEDEAO, com vista a aplicação de novas medidas sancionatórias contra as autoridades militares no Mali, Guiné-Conacri e Burkina Faso.

Semedo, no entanto, desaconselha o uso da força coerciva para fazer valer as decisões da CEDEAO, isto numa altura em que Sissoco Embaló insiste na criação de uma força “ante-golpe” a nível da sub-região.

“Imaginemos, por exemplo, se a CEDEAO decidir hoje ir repor, por via da força, a normalidade constitucional na Guiné-Conacri, Mali ou Burkina Faso, o que é que podermos esperar? Claro que isso vai incendiar toda a sub-região e a CEDEAO”, conclui aquele analista político.

Ao convocar a cimeira extraordinária na terça-feira, 4, Umaro Sissoco Embaló disse que o encontro visa “um debate sério e aprofundado em matéria de segurança” em decorrência do “surgimento de golpes de Estado registados no Mali, Guiné-Conakry e por duas vezes seguidas num curto espaço de tempo no Burkina Faso, bem como as acções terroristas desencadeadas pelos jihadistas, que têm atingido alguns países da nossa região”.