sexta-feira, 3 de março de 2017

Jornalistas cabo-verdianos acusam ministro de interferência na empresa pública

Abraão Vicente fez comentários no Facebook
Governo e directores de órgãos dizem nao haver interferências, oposição critica ministro

A Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC) reagiu “com estupefacção” aos posicionamentos recentes do ministro da Cultura e Indústrias Criativas (MCIC), Abrãao Vicente, acerca da empresa pública de rádio e televisão (RTC).

Num comunicado divulgado na noite de quinta-feira, 2, a AJOC acusa o membro do Governo, com a tutela da comunicação social, de “ingerência” na RTC.

Em causa, duas publicações recentes do ministro no seu perfil pessoal no Facebook.

Na terça-feira, 27, Vicente publicou um conjunto de fotografias da visita que fez à régie da TCV, com um comentário que desagradou aos jornalistas: “o outro lado do MCIC: RTC, canal público de comunicação social. Estamos prontos para levar a todos os cabo-verdianos o grande desfile de Carnaval, em directo de Mindelo”.

Frente a reacções de alguns jornalistas também nas redes sociais, o ministro retorquiu escrevendo que “é normal a resistência a mudanças, mas creio que a nova geração de jornalistas que brevemente entrará no mercado saberá compreender e acompanhar melhor os novos tempos da empresa (…) O futuro é dos que inovam e nunca dos conservadores”.

Carla Lima, presidente da Associação de Jornalistas de Cabo Verde (AJOC)

Liberdade e respeito pela profissão

A presidente da Associação dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC) considera que a liberdade de imprensa não deve ser condicionada pelo ministro e por ninguém, porquanto os ganhos conseguidos são fruto do contributo de todos os cabo-verdianos.

"Nós repudiamos esta tentativa de condicionamento e intervenção da comunicação social", sublinha Carla Lima, adiantando que a associação sindical defende "o direito de os jornalistas fazerem o seu trabalho de acordo com o código deontológico da profssião e com toda a independência e liberdade".

Lima apela à união de todos "na defesa intransigente de uma imprensa plural e livre", contribuindo para consolidação da democracia e desenvolvimento do país.

Ela lembra que o ministro deve apenas traçar as linhas de política para a comunicação social e nomear os membros do Conselho de Administração para gerir a empresa detentora da rádio e televisão públicas, cabendo exclusivamente aos directores dos mesmos órgãos a responsabilidade na gestão de conteúdos informativos e de programação.

A AJOC diz esperar que Abrão Vicente entenda qual é o seu papel enquanto ministro e "deixe de interferir no trabalho dos órgãos e dos jornalistas".


Directores de órgãos garantem liberdade

Em reacção ao comunicado associação sindical dos jornalistas, o director da Televisão de Cabo Verde (TCV) disse não haver interferência nem da Administração da empresa,nem do ministro e reiterou que no dia que isso acontecer colocará o lugar à disposição.

António Teixeira escusou-se a comentar as mensagens do ministro Abrão Vicente e exortou a AJOC "a fazer um inquérito sobre possíveis interferências e os jornalistas condicionados a denunciarem".

Também o director a Rádio de Cabo Verde (RCV), Humberto Santos, afirma que "os jornalistas da estação têm total liberdade e que não há interferência na gestão de conteúdos na emissora pública".

Já o presidente do PAICV, o principal partido da oposição, solidariza-se com a AJOC e critica a atitude do ministro.

Oposição critica

Janira Hoppfer Almada afirmou que o governante feriu "um dos princípios fundamentais do Estado de direito democrático, que é a liberdade de imprensa e o respeito pelos actores da comunicação social".

Por isso, entende que o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, deve responsabilizar o governante, considerando ser "inadmissível gerir as pastas nas redes sociais".

Do lado do Governo, o ministro da Presidência do Conselho de Mnistros, Elísio Freire, garante que o Governo "está concentrado em trabalhar para que haja condições que permitam a comunicação social desempenhar as funções de forma livre, sem pressão de ninguém".

Sem tecer considerações sobre as declarações do ministro da Cultura e Indústrias Criativas, Freire disse que "acredita no trabalho realizado pelos jornalistas cabo-verdianos".

A VOA não conseguiu ouvir Abraão Vicente por se encontrar fora do país.

VOA

GOVERNO EMITE PASSAPORTES AOS ESTUDANTES GUINEENSES NO BRASIL

O governo guineense já evidenciou mecanismos para evitar expulsões de estudantes guineenses no Brasil por falta de passaporte enviando uma equipa de emissão de passaportes


A comissão encarregue de renovar os passaportes chegou no Brasil no dia 24 de Fevereiro e desde a data iniciou os trabalhos. Entretanto, a comissão tem até o dia 10 corrente para emitir passaporte aos estudantes guineenses nos estados de Ceará, da Baía, do Belo Horizonte e do São Paulo.

Os trabalhos da emissão dos passaportes estão a ser coordenados pelo cônsul da embaixada da Guiné-Bissau no Brasil.

Entrevistado pelo jornalista Casimiro Jorge Cajucam que se encontra no Brasil, Fernando Borges Araújo Monteiro, disse que a iniciativa visa responder os problemas dos passaportes da comunidade guineense no solo Brasileiro.

“O governo pretende cobrir a emissão dos passaportes aqui no Brasil. Cobrir todo o Brasil não é possível”, admite.

Ainda a partir do Brasil, igualmente ouvido pela Rádio Sol Mansi, apesar de estarem satisfeitos com a iniciativa do governo, os estudantes protestam contra o preço estipulados para obtenção dos passaportes. Segundo eles o preço é “muito alto” porque em 2016 pagaram 30 euros e agora estão a pagar 55 euros.

De acordo com Cristiano Sanca, presidente de a Associação dos Estudantes Guineenses ao nível do estado de Ceará, com o preço estipulado vários estudantes guineenses correm o risco de serem despejados das suas residências.

“Os estudantes recebem a bolsa no valor de 580 reiais e pagando o passaporte no valor de 325 reiais corre-se o risco de não pagar a renda e principalmente para alimentação. Isso irá criar maior impacto na vida dos estudantes. Tentamos conseguir a baixa do valor mas o governo diz não ter condições para assumir as despesas extras”, explica.

Confrontado com esta situação, o Cônsul disse que a aplicação do preço na emissão dos passaportes deve-se a aplicação de um despacho sem que haja um documento que engaja o governo na emissão dos passaportes.

“Não podemos continuar a praticar o valor anterior para a emissão dos passaportes no exterior sem que haja o engajamento do governo. É a nossa vontade deixar os estudantes pagarem menos. Quem vai assumir a diferença no INACEP, Será que o governo, no conselho de ministros, irá reduzir o preço dos passaportes aos estudantes”, interroga.

O problema dos passaportes tem sido recorrente principalmente para os estudantes guineenses no exterior que várias vezes correm o risco de perderem bolsas de estudo e alguns são obrigados a deslocar até ao país para troca deste documento.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Casimiro Jorge Cajucam
Radiosolmansi

Presidente da Gâmbia anuncia proibição da mutilação genital feminina


Mais um país se juntou à Nigéria na luta contra a mutilação genital feminina no continente africano.

A Gâmbia, oficialmente República Islâmica da Gâmbia ou República da Gâmbia, é um pequeno país da África Ocidental que rodeia o curso inferior do Rio Gâmbia e o Presidente da República da Gâmbia, Yahya Jammeh, anunciou que vai banir a mutilação genital feminina imediatamente.

Mas, segundo o Guardian, ainda não há uma data exata para o governo elaborar uma legislação que torne a proibição efetiva. Ativistas dizem que a lei é imprescindível para salvar a vida de inúmeras mulheres violentadas.

O ministro das Comunicações do país, Sheriff Bojang, confirmou a decisão: “O presidente disse que a decisão de banir a mutilação genital feminina é, basicamente, para proteger as meninas”, contou à agência de notícias AFP.

O anúncio da proibição foi feito durante uma visita do presidente ao seu vilarejo natal e surpreendeu a equipe do governo e o povo de Gâmbia, ex-colônia britânica e uma das nações mais pobres do mundo.

“Eu estou muito surpresa que o presidente tenha feito isso. Não esperaria uma decisão como essa nem em um milhão de anos. Estou orgulhosa do meu país e muito muito feliz”, comemorou Jaha Dukureh, ativista que luta pelo fim da mutilação genital feminina ao Guardian.

Com um 1,8 milhão de habitantes, a prática é bastante comum no país, onde estima-se que 75% das mulheres tenham sido mutiladas, como em outras nações africanas e em algumas partes do Oriente Médio.


Zazoesparaacreditar.com

CABO VERDE - Governo diz que quer comunicação social "livre e independente"

O ministro da Presidência do Conselho de Ministros de Cabo Verde assegurou hoje que o Governo quer uma comunicação social "livre e independente", considerando exagerada a interpretação das palavras do ministro da tutela sobre o serviço público.



A associação de jornalistas de Cabo Verde (AJOC) acusou na quinta-feira a tutela de tentar instrumentalizar o setor público de comunicação social, adiantando que vai denunciar a situação junto das organizações internacionais de defesa da liberdade de imprensa.

"O Governo vai manter o rumo de uma comunicação social transparente, independente, autónoma. Todo o Governo está empenhado nisso e acreditamos que tenha havido um exagero na interpretação das palavras do ministro da Cultura. Não há nenhuma tentativa nem de manipular nem de se intrometer na comunicação social", disse Fernando Elísio Freire.

O ministro falava aos jornalistas, na cidade da Praia, à margem de uma iniciativa sobre oportunidades de investimento entre Cabo Verde e a Índia.

Em causa estão as posições públicas do ministro da Cultura e Indústrias Criativas (MCIC), Abraão Vicente, que tutela a comunicação social, que na sua página na rede social Facebook se referiu à Empresa Pública de Comunicação Social RTC como sendo parte integrante do próprio ministério.

Na publicação da polémica, Abraão Vicente, escreveu: "O Outro lado do MCIC: RTC Canal público de comunicação social! Estamos prontos para levar a todos os cabo-verdianos o grande desfile de Carnaval em direto de Mindelo, garantimos também cobertura com reportagens em todos os outros Municípios".

O texto é acompanhado por várias fotografias da régie, incluindo uma do próprio ministro, que a Associação Sindical de Jornalistas Cabo-Verdianos (AJOC) considera, em comunicado, insinuar "um controle efetivo do trabalho dos profissionais" [...] "sugerindo que a ingerência não é apenas sobre a transmissão mas inclui, também, indicações diretas das reportagens que devem ser feitas pelos jornalistas".

A primeira publicação do ministro suscitou reações críticas de vários jornalistas, que por sua vez motivaram uma segunda publicação do ministro, na qual Abraão Vicente justificou a sua intervenção com "o novo modelo de negócio".

Abraão Vicente considerou "normais as resistências à mudança" dos "conservadores" e aludiu a uma "nova geração de jornalistas que brevemente entrará no mercado" e que saberá "compreender e acompanhar melhor os novos tempos da empresa".

A AJOC entendeu esta afirmação como "uma advertência velada, mas bem percetível" e uma ameaça de despedimento "aos jornalistas que não concordam com tentativas de manipulação", repudiando o que considera mais uma tentativa "de instrumentalização do setor público da comunicação social cabo-verdiana".

Fernando Elísio Freire sublinhou a ideia de que a comunicação social cabo-verdiana "é livre e independente" e que a tutela é "institucional" e "'soft'".

"Não há tutelas de mérito sobre a comunicação social. O Governo está empenhado em ter um serviço público de qualidade, mas também independente", disse.

Questionado sobre se o lugar de Abraão Vicente no executivo está em risco, Fernando Elísio Freire disse acreditar que o ministro da Cultura "tem a solidariedade de todos os membros do Governo".

"Está no Governo e quem escolhe os membros do Governo é o primeiro-ministro", acrescentou.

NAOM

O SECRETÁRIO REGIONAL DO P.A.I.G.C DA REGIÃO DO GABU FOI EXONERADO, MAS DECIDIU NÃO ACATAR AS ORDENS E SEGUNDO AS INFORMAÇÕES, AMANHÃ SERÁ IMPOSSADO O NOVO SECRETARIO REGIONAL, MOTIVO QUE O LEVOU A MUDAR FECHADURA DA SEDE REGIONAL DO PARTIDO. E NESSE MOMENTO A DIREÇÃO DESTITUIDA QUER OPTAR PELO CONFRONTO.



Fonte: Gervasio Silva Lopes

Ensino - Sindicatos ameaçam entregar novo pré-aviso de greve

Bissau, 03 Mar (ANG) – Os dois sindicatos do sector do ensino, nomeadamente SINAPROF E SINDEPROF vão entregar segunda-feira um pré-aviso de greve, reivindicando o pagamento de três meses de salários em atraso aos professores contratados e novos ingressos.


A revelação foi feita hoje à  ANG pelo Presidente do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) que garantiu que os professores em causa, desde que foram colocados nas regiões e sector autónomo, em 2016 até agora não usufruíram dos seus salários.

“Isso é desumano”, classificou Laureano da Costa que atribui toda a responsabilidade ao governo por essa esta situação que chama de “injustiça e descriminação”.

 “Imagine um professor longe da sua família, sem ter onde dormir e nada para comer, como pode essa pessoa leccionar,”, questionou.

Laureano considera que nessas condições não se pode falar de um ensino de qualidade.
Da Costa explicou que o sector do Ensino se debate com vários problemas nomeadamente a reclassificação dos professores que se encontra no Tribunal de Contas e há outros que estão no ministério da Educação aguardando a dotação orçamental, o de efetivação e de harmonização de letras, sem falar dos retroactivos.

ANG/JD/JAM/SG

Criminalidade - Guarda Nacional apreende duas toneladas de “cannabis”

Bissau, 03 Mar 17  (ANG) – A Guarda Nacional apresentou quinta-feira um cidadão guineense de 33 anos “encontrado”,  com mais de duas toneladas de cannabis, droga vulgarmente conhecida por “Iamba” na sua viatura, no último dia do Carnaval.

O Ministro do Interior, Botche Candé que visitava as instalações desta força paramilitar, foi informado pelos responsáveis de corporação que o homem foi detido em Bissalanca (arredores da capital).

Nas suas declarações na presença do Ministro do Interior e da comunicação social, o detido confessou a autoria do tráfico  e justifica o acto com o facto se encontrar  no desemprego e com dificuldades da vida.

“Fui comprar o Iamba no Senegal, para depois vendê-lo a 25 mil cada pacote”, disse acrescentando  que “foi a primeira e será a última vez a fazer esta actividade, porque é vergonhoso e humilhante ”.

Conforme a Guarda Nacional, também na referida viatura se encontrava um outro indivíduo que “fugiu” durante a operação de captura. Entretanto, as forças de segurança informaram que estão em curso as buscas com vista a captura desse suspeito.

O Ministro do Interior, Botche Candé, efectuou esta visita as dependências da Guarda Nacional, depois duma reunião com os seus efectivos, na qual foi aconselhado a prosseguir a luta contra a evasão fiscal , nomeadamente nas fronteiras terrestres e no Porto de Bissau.  

ANG/QC/SG   

Evasão fiscal - Botche Candé exige maior empenho da Guarda Nacional no combate ao fenómeno

Bissau, 03 Mar 17 (ANG) – O ministro do Interior, Botche Candé promete “mão dura” contra a fuga ao fisco, fenómeno cujo combate é alegadamente dificultado por alguns agentes fiscais a troco de benefícios pessoais.
 
“Todos devem se empenhar  para o aumento das  receitas aduaneiras”, exortou o ministro num encontro quinta-feira em Bissau, com os efectivos da Guarda Nacional (que integra a corporação da Guarda Fiscal).

Não obstante, reconhecer o aumento das receitas, em relação a previsão feita, Botche Candé justifica o pedido como forma de “ assegurar o pagamento regular do salário, a provisão de medicamentos, a criação de postos de empregos e as construções de mais escolas e estradas”.   

Como exemplo de sucesso da luta contra a evasão fiscal, o governante informou no sector aduaneiro, a previsão mensal das receitas era de 2.400 bilhões de Francos CFA, mas que em  Fevereiro foram arrecadados 2.680 bilhões de francos cfa.

Contudo, o Ministro deixa claro que ainda há muito que fazer porque, segundo as suas palavras, “há informações que implicam certos efectivos no favorecimento da evação fiscal, em troca de benefícios particulares”.

O Ministro promete uma “mão dura” a “tais práticas e deu orientações ao Comandante Geral da Guarda Nacional à “transferir para outro departamento”,  três guardas fiscais suspensos, por alegado comportamento à margem da lei no exercício das suas funções.

Botche Candé que promete “não ceder às chantagens das forças dos Guardas Fiscais”, sublinha que está determinado a fazer face à fuga ao fisco, mesmo que isto custe a sua vida.

“Nos últimos anos, o mundo vinha enfrentando uma crise financeira. Por isso, devemos ser muito rigorosos na cobrança das receitas públicas internas, em prol do bem estar dos guineenses”, aconselhou o governante.

Por fim, o Ministro do Interior apelou a união no pelouro que dirige, para que se possa cumprir as directrizes do governo.

O corpo da Guarda Fiscal é uma das estruturas paramilitares que integra o Guarda Nacional, sob tutela do Ministério do Interior, funciona junto as Alfândegas, na cobrança de receitas aduaneiras.

ANG/QC/JAM/SG

Escritores de Portugal, São Tomé e Guiné-Bissau participam no Salão do Livro no Luxemburgo

A escritora portuguesa de livros infantis Marta Lourenço e a são-tomense Goretti Pina, radicada em Portugal, participam no Salão do Livro do Festival das Migrações do Luxemburgo, inaugurado hoje e que este ano conta com cinco autores lusófonos.

Bruno Alfama vai apresentar o seu
primeiro romance "A bílbia da Utopia" 
O Salão do Livro, que decorre até 05 de março, vai contar também com o escritor guineense Bruno Alfama, a viver em Lisboa, que apresenta o seu primeiro romance, "A Bíblia da Utopia".

São Tomé e Príncipe está ainda representado pelo poeta Carlos Cardoso, radicado na Holanda e autor de "Somos Todos Primos - Um diálogo de emoções", um livro publicado em 2016 em colaboração com a tradutora portuguesa Alda Batista, que também participa no encontro.

Por Lusa

Uma mulher com mais de 250 kg deu à luz a um bebê. E ele nasceu pesando 18 kg – Confira

Se você ver a foto desse bebê, você vai pensar que é um belo bebê gordinho com, pelo menos, quatro meses de idade. Mas não. Este bebê é um recém-nascido que saiu da barriga de sua mãe com 18 kg.

Até mesmo o médico que realizou a cesariana ficou chocado e confessou à imprensa que ele tinha certeza de que havia gêmeos ou trigêmeos. O médico, enquanto brincava e ria, disse, “Eu realmente acreditava que havia dois ou três bebês. Mas não, era apenas um. Um bebê grande e pesado. Obviamente, ele vai ser jogador de rugby”.


Surpreendentemente, este grande bebê nasceu com 18 kg e está muito saudável. Mas a sua mãe não está muito atrás: ela pesa mais de 250 kg.

Os médicos realizam uma cesariana para evitar o sofrimento do bebê. Por causa do seu peso, seria praticamente impossível um parto natural.

Este bebê foi considerado o maior e mais pesado bebê do mundo — é um recorde.

Até este momento, o maior bebê conhecido havia nascido em 1839 na África do Sul, e ele pesava 17 kg. No entanto, o nosso campeão e sua mãe, Eva, ganharam a medalha de ouro. Mas o que é mais importante é que esse enorme bebê tem boa saúde e boa previsão médica para o seu futuro.



Governo da Guiné-Bissau quer limitar participação de estrangeiros na campanha de caju

O Governo da Guiné-Bissau quer limitar aos cidadãos do país a compra da castanha do caju, principal produto de exportação guineense, de acordo com um decreto a que a agência Lusa teve hoje acesso.


O decreto preparado pelo ministro do Comércio e Promoção Empresarial, Vítor Mandinga, aguarda pela promulgação do Presidente guineense, José Mário Vaz.

Se a proposta for promulgada, o "intermediário de escoamento" do caju guineense - atividade exercida essencialmente por cidadãos da Mauritânia e da India - terá que possuir Bilhete de Identidade da Guiné-Bissau, caso contrário não pode exercer aquela atividade.

É considerado intermediário de escoamento qualquer pessoa ou empresa que se dedica à compra da castanha de caju mediante um contrato com o intermediário do posto que é, por sua vez, quem compra o caju ao produtor.

O presidente da associação dos Mauritanos na Guiné-Bissau, Sidi El Moktar, diz que os comerciantes naturais do seu país irão respeitar a medida do governo guineense, mas lamenta a situação por "limitar a concorrência".

Doravante, o intermediário de escoamento para obter licença do governo guineense para operar na campanha do caju, além do Bilhete de Identidade, ou Cartão de Eleitor, terá que possuir ainda armazém e número de identificação fiscal, todos documentos autenticados pelo notário.

Em caso de dúvida sobre a autenticidade dos documentos apresentados, ao intermediário será exigido, pelo Ministério do Comercio e Promoção Empresarial, a cópia da certidão de nascimento e, no caso de o empresário ter adquirido a nacionalidade guineense, a cópia do Boletim Oficial (Diário da República) com a decisão do Governo em conceder nacionalidade ao inquirido.

Na semana passada, o responsável pelo dossiê da Guiné-Bissau no Fundo Monetário Internacional, Felix Fisher, chamou a atenção para o que diz ser uma "medida perigosa" e aconselhou o Governo a não avançar com a mesma.

Segundo disse, a decisão pode limitar a concorrência e desta forma prejudicar os produtores tendo em conta a reduzida oferta, salientou.

Mama Saliu Lamba, presidente da Câmara de Comércio, aplaudiu a medida que considera ser capaz de "tirar o país da pobreza extrema", levar os operadores económicos a organizarem-se melhor e ajudar o Governo.

Saliu Lamba entende que "há muito barulho" à volta de um projeto que disse ser "bem-vindo" e que não limita a participação dos estrangeiros na atividade do caju.

O caju da Guiné-Bissau é normalmente comprado por operadores naturais da Mauritânia e da India, principal mercado do produto.

A Guiné-Bissau é considerada o quinto maior produtor da castanha do caju, a seguir da Costa do Marfim, India, Vietname e Brasil.

Na última safra, o país africano exportou cerca de 200 mil toneladas.

MB // VM
Lusa/Fim

Sócios do Sporting Clube de Bissau querem destituição do presidente


Um porta-voz de um grupo de sócios do Sporting Clube da Guiné-Bissau disse hoje à agência Lusa que pretendem destituir o presidente do clube, Daniel Mango, que acusam de faltar ao diálogo e não pagar salários aos jogadores.

Midana Sambú, que se autoproclamou presidente do núcleo de sócios e adeptos do Sporting Clube da Guiné-Bissau, acusou Daniel Mango de dever salários, prémios de jogo e subsídios de assinatura de contrato aos jogadores.

Segundo Sambu, quando os atletas ‘leoninos’ começaram a exigir o pagamento dos valores em atraso, o presidente do clube dispensou-os e chamou para o jogo da última jornada, no passado fim-de-semana, os juniores do clube.

O Sporting acabou derrotado por 2-0 pelo Futebol Clube de Canchungo, criticou Midana Sambú, que vê na ação do presidente do clube "uma atitude deliberada" para levar os ‘leões’ da Guiné-Bissau a descerem à segunda divisão.

No último domingo, os ânimos estiveram exaltados ao ponto de o presidente ter sido impedido de entrar na sede do clube, em Bissau, perante protestos e apupos do grupo de sócios que contesta a atuação de Daniel Mango.

O dirigente, contou ainda Midana Sambú, teve que recorrer à polícia, que acabaria por conduzir alguns sócios para a esquadra onde foram aconselhados a parar com os protestos.

O presidente do núcleo de sócios e adeptos do Sporting Clube da Guiné-Bissau diz que, até novas eleições, que acredita virem a ser convocadas brevemente, o clube será dirigido por uma comissão.

O Sporting defronta no sábado o Benfica de Bissau para o campeonato guineense de futebol. 

Midana Sambú diz que, «apesar da confusão», a equipa vai lutar para tentar vencer o rival que lidera a prova com 20 pontos, mais oito que os "leões", que ocupam a sétima posição.

Contactado pela Lusa, Daniel Mango prometeu esclarecer toda a polémica numa conferência de imprensa oportunamente.

Lusa
Abola.pt

Política - RGB/Movimento “Ba-Fatá” exorta José Mário Vaz a dissolver o parlamento

Bissau,03 Mar 17(ANG) – O partido Resistência da Guiné-Bissau / Movimento “Ba-Fatá” quer que o Presidente da República, José Mário Vaz, dissolva o parlamento, por não conseguir ter uma maioria capaz de assegurar a estabilidade governativa na Guiné-Bissau.
Símbolo da RGB-MB

Em conferência de imprensa realizada quinta-feira na sua sede em Bissau, o presidente do Movimento “Ba-Fatá”, Fernando Mendes, instou José Mário Vaz a demitir o actual governo, liderado por Umaro Sissoko Embaló, por este estar sem os instrumentos que viabilizem a sua actuação.

No encontro com os jornalistas, a RGB sugere, por isso, que o próximo chefe do executivo guineense seja uma figura isenta, idónea, com um nível intelectual, ético e moral inquestionável, capaz de dialogar com a sociedade guineense, com vista a formação de um “governo inclusivo”, onde todos os partidos possam indicar um determinado número de quadros com um perfil a discutir.

“Esse governo deverá ter uma agenda e um termo de referência bem definido, cuja missão deve essencialmente ser o de propor as reformas das leis, nomeadamente a Constituição da República e Lei Eleitoral, reformas na Função Pública e nas forças de Defesa e Segurança. Assegurar a isenção da Comissão Nacional de Eleições e preparar o país para novas eleições com condições de transparência e justiça” sugeriu Fernando Mendes.

O líder da RGB/Movimento “Ba-Fatá” entende que a presente legislatura está falhada, porque nenhum dos governos nomeados pelo Presidente da República conseguiu a sua legitimação na Assembleia Nacional Popular.

“O próprio Acordo de Conacri falhou, porque os seus patrocinadores do referido não foram contundentes na indicação do primeiro-ministro de consenso conforme o acordado. Verifica-se uma postura muito branda e conivente da Comunidade Internacional em relação a este assunto” acusou o líder da RGB.

Fernando Mendes voltou a elogiar as Forças de Defesa e Segurança pela postura imparcial que têm assumido ao longo da crise política, tendo apelado à Comunidade Internacional para assumir uma postura mais vigorosa no apoio para a solução da crise política guineense. 

ANG/ÂC/SG

Fiscalização marítima - Ministro do Interior visita novo bote cedido pela Espanha

Bissau, 03. Mar. 17 (ANG) – O Ministro do Interior visitou quinta-feira, no Porto de Bissau, o novo bote cedido pelo Reino de Espanha para a guarda costeira. 

Botche Candé
No final da visita, o Comandante Geral da Guarda Nacional, Armando Marna informou que, ainda no quadro da cooperação entre Bissau e Madrid, o segundo navio de patrulha chegará ao país no dia 26 deste mês, para depois, no dia seis de Abril próximo, se efectuar a entrega oficial dos mesmos na presença do Ministro de Interior de Espanha.

De acordo com o responsável máximo da Guarda Nacional, os dois botes permitirão a Guiné-Bissau fiscalizar, com maior eficácia, o seu mar.

No quadro do acordo entre a Guiné-Bissau e a União Europeia, a Espanha é um dos países do “Velho Continente” que possui os seus barcos de pesca no mar do país. 

Dada a incapacidade, em termos de equipamentos, a Guiné-Bissau confronta-se sempre com a pirataria ou actividade de pesca ilegal na sua Zona Económica Exclusiva (ZEE). 

No entanto, no mês passado, as forças da Guarda Costeira apreenderam seis navios piratas nas águas territoriais guineense.

ANG/QC/SG

Símbolo da luta conta o Ébola morreu. Médicos tinham medo de lhe tocar

Equipa médica recusava-se a tocar-lhe após complicações decorrentes do parto. Salome Karwah não resistiu e acabou por morrer.


Morreu a mulher que foi eleita personalidade do ano pela revista Time em 2014. Salome Karwah era enfermeira e tornou-se um símbolo da luta contra o Ébola, depois de ter contraído o vírus ao tratar pacientes infetados.

A mulher natural de Monrovia, na Libéria, deu à luz o quarto filho a 17 de fevereiro através de cesariana. Mas novas complicações levaram a que se dirigisse à urgência quatro dias depois.

Uma vez chegada ao hospital, conta o marido que Salome teve de esperar três horas no carro porque nenhuma enfermeira lhe queria tocar por temer contrair Ébola. Desconheciam, aparentemente, que Salome já estava livre do vírus.

“Tive de ir pessoalmente à urgência buscar uma cadeira de rodas para levar a minha mulher para a sala de operações”, contou o marido, James Harris, à BBC.

A possibilidade de um ato de negligência médica ter estado na origem da morte de Salome Karwah está a ser investigada pelas autoridades nacionais.

NAOM

Emigrantes guineenses "abandonados" em Angola

A crise política na Guiné-Bissau também afeta os guineenses que vivem no exterior. Em Angola, por exemplo, os emigrantes não têm representação oficial à qual possam recorrer em caso de necessidade.
Foto ilustrativa: Praça central no Huambo
Os guineenses residentes em Angola estão apreensivos com a falta de entendimento entre os políticos no seu país de origem. Cidadãos ouvidos pela DW na província do Huambo apelam aos líderes políticos para que coloquem os interesses do país acima do expediente partidário. 

Adulai Seidi diz que se sente envergonhado se fala na classe política do seu país, que provou ser incapaz de pôr termo à atual crise. O comerciante, que trocou a Guiné-Bissau por Angola há 14 anos, diz que a situação que o país vive é resultado da ambição dos dirigentes políticos que querem o poder político a todo o custo, sem cumprir as regras democráticas instituídas: "Na Guiné Bissau há três políticos: o que está no poder e não quer sair do poder; o que saiu do poder e quer voltar ao poder, mas não tem maneira de voltar; e o que quer o poder e não tem forma de ter o poder. E estas três pessoas estão a complicar a Guiné-Bissau."

Direito à estabilidade

Adulai Seidi refere-se aos protagonistas da crise guineense, o Presidente José Mário Vaz, o presidente do principal partido – Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) -, Domingos Simões Pereira e o primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló.

Muitos guineenses procuram por uma vida melhor em Angola
Este guineense defende que há duas vias rápidas e viáveis para se sair da atual crise política. A primeira seria a devolução do poder político ao PAIGC, que venceu as últimas eleições legislativas na Guiné-Bissau, em 2014, mas está agora arredado do poder. A outra seria a convocação de eleições antecipadas. Seidi disse à DW África: "Eu votei pelo Presidente. Agora exijo o meu direito que é a estabilidade na Guiné."

Abandonados pela Guiné

A crise na Guiné-Bissau está afetar negativamente a vida dos guineenses em Angola. O país não dispõe, neste momento, de uma representação diplomática em Luanda. Os guineenses aqui residentes dizem-se abandonados pelas autoridades do seu país, como afirma Braima Isow: 

"Estamos a viver muito mal. Imagine que o seu passaporte caduca. Não tem como renová-lo, por que não temos uma embaixada aqui. "Para tratar de qualquer assunto com as autoridades, é necessário regressar à Guiné, com tudo o que isso acarreta de custos e tempo. Btaima Isow explica: "Tudo isso deixa-nos insatisfeitos."

Emigração prejudica a Guiné-Bissau

A instabilidade política guineense leva muitos quadros a abandonar o país em busca de melhores condições de vida. O emigrante Braima Dembo acha que essas saídas prejudicam a Guiné-Bissau, porque esses cidadãos poderiam contribuir para o desenvolvimento do país se houvesse estabilidade no seu país: "A Guiné-Bissau não é um país pobre. Mas hoje a população está muito pobre por causa da instabilidade política," diz Dembo e acrescenta: "É por isso, que muitos cidadãos, muitos jovens, já não podem viver na Guiné: por falta de emprego. Não há nada".

Em Angola vive uma comunidade guineense significativa, composta, sobretudo, por comerciantes, estudantes e docentes universitários. O rosto mais visível da comunidade era a jornalista Ana Emília Pereira, mais conhecida por Milocas Pereira. A jornalista desapareceu há mais de quatro anos. As autoridades angolanas continuam a não ter qualquer pista sobre o seu paradeiro. A família acredita que na origem do desaparecimento estão motivações políticas. Milocas Pereira era convidada com frequência pela imprensa angolana para comentar as sucessivas crises político-militares na Guiné-Bissau.

DW

Mata namorada para fazer sexo com o cadáver

Agricultor esfaqueou e mutilou mulher por esta se recusar a ter relações sexuais. 
Por Pedro Zagacho Gonçalves|02.03.17


Um agricultor nigeriano matou a namorada para poder ter sexo com o cadáver, justificando o crime com o facto de esta ter negado várias vezes ter relações sexuais com o homem. 

Sunday Ushie, de 35 anos, namorava com Nnena Samuel, de 30 anos, há alguns meses e conta que a mimava todos os dias com prendas e dinheiro. No entanto a mulher negava sempre ter relações sexuais. O homem confessou às autoridades nigerianas que convidou Nnena para o seu apartamento, onde a esfaqueou. Depois de esta estar morta, mutilou o corpo e fez sexo com o cadáver. 

"Estava muito zangado. Matei-a para ter o que ela me negava. Foi estranho ter sexo com um cadáver, mas nunca tive relações com ela viva porque ela nunca me deu essa oportunidade. Estava sempre a dar-lhe dinheiro e ela nunca me dava nada", conta o criminoso, que trabalha numa plantação de cacau na Nigéria. 

O homem foi detido pouco tempo depois de ter cometido o crime. O comissário da polícia local, Hafiz Inuwa afirmou que "o suspeito foi detido e confessou o crime, encontrando-se a aguardar julgamento" e adiantou que o corpo de Nnena foi encontrado com coortes profundos numa mão, nas pernas e na boca. 

A mulher tinha dois filhos, de nove e 11 anos, que confirmaram às autoridades que a mãe foi convidada pelo namorado para sair e não voltou. "Foi trabalho do Diabo, não sei como o fiz, mas fui eu que a esfaqueei", confessou Sunday Ushie quando foi detido.

Fonte: Cmjornal.pt