terça-feira, 29 de abril de 2025

Portugal: A REN adiantou esta terça-feira que o intercâmbio comercial de energia entre Portugal e Espanha não está a funcionar por precaução, após o apagão maciço que atingiu a Península Ibéria.

JOSE SENA GOULAO/LUSA  SIC Notícias, 29 abr. 2025

Troca comercial de energia entre Portugal e Espanha parada por precaução

REN espera que a "fase final" para a "estabilização completa do sistema" esteja concluída até às 00h00 de quarta-feira.

A REN adiantou esta terça-feira que o intercâmbio comercial de energia entre Portugal e Espanha não está a funcionar por precaução, após o apagão maciço que atingiu a Península Ibéria.

O administrador da REN, João Faria Conceição, referiu ainda que espera que a "fase final" para a "estabilização completa do sistema" esteja concluída até às 00:00 de quarta-feira, em declarações na CNN Portugal.

João Faria Conceição esclareceu que, pouco antes das 23:30 de segunda-feira, foi restabelecida a ligação a toda a sua infraestrutura, enquanto a operadora da rede de distribuição ligou esta terça-feira "muito cedo" os últimos pontos de consumo.

"Estamos a caminhar para uma situação normal", mas "a parte da distribuição está a demorar um pouco mais", sublinhou o administrador da empresa responsável pelo transporte de eletricidade e gás em Portugal.

O administrador executivo da REN realçou que é ainda necessário "garantir a estabilização completa do sistema" para conseguir o normal funcionamento dos mercados grossistas.

"A partir daí, podemos dizer que o sistema voltou, tanto técnica como economicamente, ao funcionamento completamente normal", continuou, acrescentando que espera que esta etapa final esteja concluída até à meia-noite de hoje.

Para isso, é necessário "gerir o sistema em separado", uma decisão tomada em "total coordenação" com o governo português e a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), bem como com as autoridades e contrapartes da rede elétrica espanhola.

"As interligações entre os sistemas estão operacionais, mas não há troca comercial de energia" entre Espanha e Portugal, explicou Conceição.

Causa do apagão ainda não é conhecida

Questionado sobre a possibilidade de um excesso de energia renovável no sistema energético estar na origem do apagão, o administrador considerou a ideia plausível, embora "não a única".

"Aparentemente, e de acordo com as autoridades espanholas, as questões cibernéticas foram descartadas e, por isso, temos agora de nos concentrar exatamente no que aconteceu", apontou.

João Faria Conceição afirmou ainda que as energias renováveis são "uma fonte de energia segura" que possui uma série de características, "especificamente, a sua volatilidade", que devem ser acomodadas na gestão de qualquer sistema elétrico para mitigar os efeitos dessa volatilidade.

O responsável da REN salientou que o apagão que ocorreu esta segunda-feira e afetou Portugal, Espanha e o sul de França foi "absolutamente extraordinário", mas alertou que "não há risco zero" de a situação se repetir.


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Trump diz que gostaria de ser Papa: "Seria a minha escolha número um"

Alessandra Tarantino SIC Notícias   29 abr. 2025  

O presidente norte-americano declarou que gostaria de ser pontífice, considerando-o a sua 'escolha número um'. Embora não tenha expressado preferência por um sucessor específico para o Papa Francisco, elogiou Timothy Dolan, cardeal de Nova Iorque.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou esta terça-feira que gostaria de ser Papa e observou que o cardeal de Nova Iorque, Timothy Dolan, é "muito bom", embora não tenha preferência para o sucessor de Francisco.

"Gostaria de ser Papa. Essa seria a minha escolha número um", disse Trump na Casa Branca.

Questionado se tinha algum favorito para o conclave, respondeu não ter nenhuma preferência, mas elogiou o cardeal norte-americano Timothy Dolan.

"Devo dizer que há um cardeal de um lugar chamado Nova Iorque que é muito bom. Vamos ver o que acontece", afirmou.

O cardeal Dolan é o arcebispo de Nova Iorque e será um dos prelados norte-americanos presentes no conclave, que, a partir de 7 de maio, elegerá o sucessor do Papa Francisco, falecido a 21 de abril.

Os Estados Unidos terão dez cardeais representados no conclave, e Dolan esteve presente no conclave de 2013, onde foi eleito papa o cardeal argentino Jorge Bergoglio, que tomou o nome de Francisco.

Dolan esteve no conclave de 2013

Dolan recebeu dois votos em 2013 e estará novamente presente neste novo conclave até que o novo pontífice seja anunciado com o fumo branco.

Outros cardeais americanos mencionados como favoritos incluem Raymond Burke, considerado o favorito entre os conservadores, e Robert Prevost, nomeado por Francisco como prefeito do Dicastério para os Bispos e presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina, além de fluente em espanhol.

A missa que assinala o início do Conclave eleitoral do novo Papa será presidida pelo decano dos cardeais e o juramento dos funcionários e religiosos que acompanharão os trabalhos será celebrado na segunda-feira, anunciou o Vaticano.

Conclave arranca na próxima semana

Segundo a sala de imprensa do Vaticano, a missa que vai assinalar em 7 de maio o início do conclave será presidida por Giovanni Battista Re, 91 anos, decano do Colégio Cardinalício, na Basílica de São Pedro, em Roma.

Dois dias antes, na Capela Paulina do Palácio Apostólico, terá lugar o juramento dos oficiais e religiosos que irão ajudar nos trabalhos dos cardeais.

Após mais uma reunião das Congregações Gerais [encontros de cardeais que decorrem durante a Sé Vacante para fazer a gestão corrente do Vaticano], o colégio agradeceu a presença no funeral do Papa dos "líderes das Igrejas não católicas e das comunidades eclesiais

Caxemira: O Governo paquistanês afirmou hoje ter "informações credíveis" de que a Índia planeia um ataque militar iminente em resposta ao recente atentado em Caxemira e prometeu uma "resposta decisiva" ao mesmo.

© Reuters   Lusa  29/04/2025

Paquistão diz ter "informações credíveis" sobre ataque iminente da Índia

O Governo paquistanês afirmou hoje ter "informações credíveis" de que a Índia planeia um ataque militar iminente em resposta ao recente atentado em Caxemira e prometeu uma "resposta decisiva" ao mesmo.

"O Paquistão tem informações credíveis de que a Índia pretende lançar um ataque militar nas próximas 24 a 36 horas, usando o incidente de Pahalgam como pretexto", disse o ministro da Informação do Paquistão, Attaullah Tarar.

"Qualquer agressão será recebida com uma resposta decisiva. A Índia será totalmente responsável por quaisquer consequências graves na região", acrescentou em comunicado.

Num sinal das tensões extremas na região, o Paquistão anunciou hoje que tinha "abatido" um drone de vigilância indiano, sem especificar a data do incidente, sobre o qual a Índia se manteve em silêncio.

A 22 de abril, vários homens armados mataram a tiro 26 pessoas na cidade turística de Pahalgam, na parte de Caxemira administrada pela Índia.

Antes mesmo de qualquer reivindicação, Nova Deli responsabilizou Islamabad pelo atentado, o mais mortífero em mais de 20 anos contra civis nesta região de maioria muçulmana.

O Paquistão negou imediatamente qualquer envolvimento e exigiu a realização de um "inquérito neutro".

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, garantiu hoje ao Exército "liberdade operacional" para responder como quiser ao ataque que matou 26 pessoas na Caxemira indiana, indicou uma fonte governamental.

Numa reunião com os seus chefes de Estado-Maior, Modi repetiu que o seu país, que culpou o Paquistão pelo ataque, está "determinado a infligir um golpe decisivo ao terrorismo", declarou a fonte governamental que solicitou o anonimato, citada pela agência de notícias francesa AFP.

Segundo a mesma fonte, Modi "disse às Forças Armadas que estas tinham a liberdade de decidir sobre os alvos, o momento e o modo da retaliação indiana ao ataque terrorista que vitimou civis em Caxemira".

O chefe do executivo indiano "reiterou a determinação nacional em desferir um golpe decisivo contra o terrorismo e a sua total confiança na capacidade das Forças Armadas indianas" para o fazer, acrescentou a fonte.

As duas potências nucleares estão desde então em pé de guerra: os respetivos Governos multiplicaram as sanções diplomáticas recíprocas e os seus cidadãos foram convidados a abandonar o mais tardar hoje o território do país vizinho.

Já em 2019, após um ataque mortal aos seus soldados, a Índia realizou um ataque aéreo em solo paquistanês, que retaliou.

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, vai contactar os seus homólogos indiano e paquistanês pedindo-lhes que não escalem a situação, disse a sua porta-voz na terça-feira.

"Estamos a contactar ambas as partes e a pedir, claro, que não agravem a situação", disse Tammy Bruce aos jornalistas.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje aos governos de Índia e Paquistão para que "evitem" que as atuais tensões bilaterais degenerem em confrontos, que poderiam ter "consequências trágicas".

Guterres falou hoje separadamente por telefone com o primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros indiano, Subrahmanyam Jaishankar e "expressou a sua profunda preocupação com o aumento das tensões entre a Índia e o Paquistão", sublinhando" a necessidade de evitar um confronto que poderia ter consequências trágicas", disse Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral.

O líder da ONU ofereceu também os seus serviços para "apoiar os esforços de desanuviamento", das tensões criadas pelo ataque mortal de há uma semana em Caxemira, pelo qual a Índia culpa o vizinho Paquistão.

Há várias noites que se regista fogo cruzado de artilharia ligeira entre soldados paquistaneses e indianos ao longo da "linha de controlo", a fronteira 'de facto' que separa as zonas indiana e paquistanesa de Caxemira, segundo o Exército indiano.

Caxemira foi dividida entre a Índia e o Paquistão quando estes se tornaram independentes, em 1947. Mas os dois adversários continuam desde então a reivindicar a sua total soberania sobre a região.

Desde 1989, a parte indiana é palco de uma insurreição separatista que já fez dezenas de milhares de mortos.


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Presidente do Partido Luz da Guiné-Bissau, Lesmes Monteiro em conferência de imprensa.

CAP GB 

Cerimónia da sessão de formação, "No domínio da Cooperação Judiciária Internacional," destinado aos Magistrados do Ministério Público afetos nos tribunais da 1ª Instância.

Radio TV Bantaba

Juventude para Alternância Democrática (JUADEM) para o Sector Autónomo de Bissau, faz balanço da sua 1ª edição de "Acampamento Político" realizada na ilha de Bubaque e traça prospectivas para as futuras edições...

Radio TV Bantaba

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, foi recebido pelo Presidente Paul Kagame, no Palácio Presidencial de Urugwiro.

Durante o encontro, os dois Chefes de Estado abordaram temas globais e continentais e discutiram formas de reforçar a cooperação bilateral em áreas de interesse mútuo.

 Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

DUAS MULHERES DETIDAS POR SUSPEITA DE CULTIVO DE IAMBA EM BAFATÁ

 Rádio Sol Mansi  29 04 2025

Duas mulheres estão detidas nas celas da Polícia da Ordem Pública de Bafatá, suspeitas de cultivarem liamba (canábis) nos seus campos hortícolas na tabanca de Sare-Saba, secção de Cossará, setor de Bafatá.

De acordo com a Polícia, as suspeitas estariam a regar a droga disfarçada entre os legumes, numa alegada tentativa de facilitar a venda e o consumo deste estupefaciente na região.

As autoridades policiais investigam agora se as mulheres tinham conhecimento do cultivo ilegal ou se foram manipuladas por terceiros.

Em entrevista à Rádio Sol Mansi, o delegado regional de Investigação Criminal de Bafatá, Assana Barri, confirmou que o caso continua sob investigação e que a polícia está à procura do indivíduo que terá iniciado o cultivo da droga.

O delegado alertou ainda as mulheres que se dedicam à horticultura a estarem atentas às plantas que cultivam, de forma a evitarem envolvimento em práticas ilegais.

A venda e o consumo de liamba continuam a ser uma preocupação crescente em Bafatá, especialmente pelo impacto negativo sobre os jovens e a segurança pública.