segunda-feira, 28 de outubro de 2024

O Presidente norte-americano, Joe Biden, alertou hoje que o envio de militares norte-coreanos para a Rússia é "muito perigoso", no dia em que o Pentágono anunciou a chegada de dez mil soldados da Coreia do Norte a solo russo.

© Ting Shen/Bloomberg via Getty Images   Por Lusa   28/10/24  

 Biden considera "muito perigoso" envio de soldados norte-coreanos para a Rússia

O Presidente norte-americano, Joe Biden, alertou hoje que o envio de militares norte-coreanos para a Rússia é "muito perigoso", no dia em que o Pentágono anunciou a chegada de dez mil soldados da Coreia do Norte a solo russo.

"Perigoso. Muito perigoso", comentou aos jornalistas o líder da Casa Branca, depois de votar antecipadamente em Wilmington, no estado de Delaware, para as presidenciais nos Estados Unidos, que vão determinar o seu sucessor.

Pouco antes, o Departamento de Defesa norte-americano americano tinha anunciado que cerca de dez mil militares da Coreia do Norte foram enviados para treinar na Rússia e combater na Ucrânia nas próximas semanas.

"Estamos cada vez mais preocupados com a intenção da Rússia de utilizar estes soldados em combate ou para apoiar operações de combate contra as forças ucranianas na região russa de Kursk", disse a porta-voz do Pentágono aos jornalistas.

Sabrina Singh recordou que o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, já tinha avisado publicamente que, caso os soldados da Coreia do Norte fossem utilizados no campo de batalha, seriam considerados beligerantes e alvos legítimos, com sérias implicações para a segurança na região do Indo-Pacífico.

Austin vai ter um encontro com os responsáveis da Defesa da Coreia do Sul no final desta semana no Pentágono, no qual se espera que seja discutido o uso de soldados norte-coreanos no conflito da Ucrânia.

Na manhã de hoje, a NATO afirmou que algumas das tropas norte-coreanas já foram enviadas para a região fronteiriça de Kursk, onde a Rússia tem tentado repelir uma incursão ucraniana iniciada no passado verão.

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, defendeu que este destacamento representa "uma escalada significativa" no envolvimento da Coreia do Norte no conflito e marca "uma perigosa expansão da guerra da Rússia", iniciada com a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.

O secretário-geral indicou que a Aliança Atlântica está a "consultar ativamente" os países da organização, a Ucrânia e os parceiros do Indo-Pacífico sobre estes desenvolvimentos e que iria falar em breve com o Presidente da Coreia do Sul e com o ministro da Defesa de Kiev.

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, ignorou os comentários de Rutte e observou que Pyongyang e Moscovo assinaram um pacto de segurança conjunto em junho passado, mas não chegou a confirmar que os soldados norte-coreanos estavam na Rússia.

Lavrov argumentou que instrutores militares ocidentais já foram enviados secretamente para a Ucrânia para ajudar os seus militares a utilizar armas de longo alcance fornecidas pelos parceiros ocidentais.

A Ucrânia, cujas defesas estão sob forte pressão russa na região oriental de Donetsk, poderá receber mais notícias inquietantes no seguimento das presidenciais norte-americanas da próxima semana, em que uma vitória do republicano Donald Trump sobre a atual vice-Presidente, a democrata Kamala Harris, poderá levar a uma diminuição da ajuda militar de Washington.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, citando relatórios dos serviços de informação, afirmou na passada sexta-feira que as tropas norte-coreanas estariam no campo de batalha dentro de alguns dias.


Leia Também: Pentágono: Coreia do Norte enviou cerca de dez mil soldados para Rússia 

Parlamento israelita aprova lei que proíbe a atuação da UNRWA no país

Por Lusa   28/10/24 

Os deputados israelitas aprovaram hoje uma lei que poderá ameaçar o trabalho da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA), que presta ajuda à população de Gaza, impedindo-a de operar em solo israelita.

O projeto de lei proíbe a UNRWA de realizar "qualquer atividade" ou de prestar qualquer serviço dentro de Israel.

A legislação, que não entrará em vigor imediatamente, arrisca-se a colapsar o frágil processo de distribuição de assistência em Gaza, numa altura em que a crise humanitária no enclave se está a agravar e em que Israel se encontra sob crescente pressão dos Estados Unidos (EUA) para reforçar a ajuda aos palestinianos.

A votação foi aprovada por 92-10 após um debate aceso entre os defensores da lei e os seus opositores, na sua maioria membros de partidos parlamentares árabes.

Um segundo projeto de lei que corta os laços diplomáticos com a UNRWA também é votado hoje.

Em conjunto, estes projetos de lei assinalam um novo retrocesso nas relações entre Israel e a UNRWA, acusada por Israel de estabelecer laços estreitos com os militantes grupo islamita Hamas.

Os projetos de lei põem em risco o fluxo de ajuda humanitária para Gaza, que enfrenta uma escassez generalizada de alimentos, água e medicamentos e onde mais de 1,9 milhões de palestinianos se encontram deslocados das suas casas.

Israel tem sido muito crítico em relação à agência da ONU e as suas relações têm-se vindo a deteriorar desde o início da guerra em Gaza entre Israel e o Hamas, a 07 de outubro de 2023, com o Governo israelita a acusar alguns funcionários da UNRWA de terem estado envolvidos no ataque do movimento islamita palestiniano no sul de Israel.

O governo israelita também afirmou que centenas dos milhares de funcionários da agência têm ligações a militantes e que encontrou equipamento militar pertencente ao Hamas perto ou debaixo das instalações da UNRWA.

A agência negou prestar conscientemente ajuda a grupos armados e afirmou atuar rapidamente para expulsar quaisquer suspeitos de serem militantes.

Os projetos de lei, que não incluem disposições para que organizações alternativas supervisionem o seu trabalho, foram fortemente criticados por grupos de ajuda internacional e por aliados ocidentais de Israel, como os Estados Unidos e o Reino Unido. Também a União Europeia manifestou "grande preocupação".

A UNRWA, criada pela Assembleia Geral da ONU em 1949, é responsável pela gestão de centros de saúde e escolas em Gaza e na Cisjordânia ocupada por Israel e é considerada a "espinha dorsal" da ajuda internacional a Gaza, que se encontra numa situação de catástrofe humanitária.

Os projetos de lei entrarão em vigor 60 a 90 dias após o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel ter notificado a ONU, de acordo com o porta-voz do deputado Dan Illouz, um dos copatrocinadores de um dos projetos de lei.

"Se for aprovado e implementado, será um desastre", afirmou Juliette Touma, diretora de comunicação da agência.

"A UNRWA é a maior organização humanitária em Gaza. Quem é que pode fazer o seu trabalho?", questionou.

O conflito em Gaza foi desencadeado em 07 de outubro de 2023 com um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita, que matou mais de 1.200 pessoas, sobretudo civis, e outras cerca de 250 foram levadas como reféns.

Israel retaliou com uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já deixou mais de 43 mil mortos, também maioritariamente civis, de acordo com as autoridades locais controladas pelo grupo palestiniano.

O número crescente de mortos surge numa altura em que Israel reorienta a sua ofensiva para o norte da Faixa de Gaza, duramente atingido, incluindo hospital Kamal Adwan onde, segundo os militares israelitas, os militantes atuavam.

O exército israelita apelou aos palestinianos para que evacuassem o norte da Faixa de Gaza, onde tem estado a levar a cabo uma grande ofensiva há mais de três semanas.

A ONU afirmou no início deste mês que pelo menos 400 mil pessoas se encontram no norte de Gaza, uma zona que foi um dos primeiros alvos da guerra de retaliação de Israel.


EUA vão enviar pela primeira vez para Taiwan sistema avançado de defesa antimíssil

 Cnn

Estados Unidos aprovam venda de armas no valor de 2 mil milhões de dólares a Taiwan

Os Estados Unidos aprovaram a venda de armas a Taiwan no valor de 2 mil milhões de dólares, incluindo a entrega pela primeira vez à ilha autónoma de um sistema avançado de defesa antimíssil terra-ar, numa iniciativa que suscitou críticas da China.

O gabinete presidencial de Taiwan agradeceu no sábado a Washington por ter dado luz verde à potencial venda de armas. Sob o comando do novo presidente da ilha, Lai Ching-te, Taiwan tem vindo a intensificar as medidas de defesa à medida que a China aumenta as suas ameaças militares contra o território que reivindica como seu.

Na semana passada, Pequim realizou jogos de guerra em torno de Taiwan, pela segunda vez desde que Lai tomou posse em maio.

Os EUA são o aliado não oficial mais forte de Taiwan e as suas leis obrigam-no a fornecer a Taiwan os meios para se defender.

“O reforço das capacidades de autodefesa de Taiwan é a base para a manutenção da estabilidade regional”, declarou a porta-voz da presidência de Taiwan, Karen Kuo.

A China criticou a iniciativa, afirmando que a mesma prejudicava a sua soberania e os seus interesses em matéria de segurança, prejudicava as relações entre os EUA e a China e ameaçava a paz no Estreito de Taiwan, que separa a China de Taiwan.

Veículos militares fazem fila para lançar mísseis TOW A2 fabricados nos EUA durante um exercício de tiro ao vivo no condado de Pingtung, sul de Taiwan, em 3 de julho de 2023. Sam Yeh/AFP/Getty Images

“A China condena veementemente e opõe-se firmemente a esta ação e apresentou sérios protestos aos EUA”, lê-se numa declaração de um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. “Tomaremos contramedidas resolutas e tomaremos todas as medidas necessárias para defender firmemente a soberania nacional, a segurança e a integridade territorial.”

O pacote de vendas potenciais inclui três Sistemas Nacionais Avançados de Mísseis Superfície-Ar (NASAMS) e equipamento relacionado avaliado em até 1,16 mil milhões de dólares, de acordo com o Gabinete de Assuntos Político-Militares do Departamento de Estado dos EUA.

Inclui também sistemas de radar num valor estimado em 828 milhões de dólares.

O sistema NASAMS foi testado em combate na Ucrânia e ajudará a reforçar as capacidades de defesa aérea do exército taiwanês, informou o Ministério da Defesa de Taiwan.

Os jogos de guerra da China na semana passada tinham como objetivo praticar a “selagem dos principais portos e áreas-chave” em torno de Taiwan, de acordo com as autoridades chinesas. Taiwan registou um número recorde de 153 aviões, 14 navios da marinha e 12 navios do governo chinês num só dia.

NATO exige a Moscovo fim de "expansão perigosa" com tropas norte-coreanas

© Lusa   Por Lusa    28/10/24 

O secretário-geral da NATO anunciou hoje que militares norte-coreanos estão a caminho de região russa de Kursk, ocupada pela Ucrânia, e exigiu à Rússia que "pare imediatamente" com o que classificou de uma "expansão perigosa" da guerra.

"Hoje posso confirmar que as tropas norte-coreanos enviadas para a Rússia estão a caminho da região de Kursk", disse Mark Rutte, numa declaração sem direito a perguntas no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas.

O secretário-geral da NATO considerou que o "envolvimento de tropas norte-coreanas é uma escalada significativa na guerra ilegal da Rússia" e é "mais uma quebra de todas as resoluções do Conselho de Segurança" das Nações Unidas.

"É uma expansão perigosa da guerra da Rússia. A NATO exige que pare imediatamente com estas ações", completou Mark Rutte.

Nas últimas duas começaram a surgir notícias de que a Coreia do Norte ia enviar militares para ajudar a Rússia na invasão à Ucrânia. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, foi o primeiro a fazer o alerta, durante uma visita a Bruxelas para participar na reunião do Conselho Europeu e, mais tarde, numa reunião ministerial no quartel-general da Aliança Atlântica.

Seul confirmou depois que Pyongyang estava a preparar-se para transportar militares, incluindo elementos das forças especiais, para a Rússia.

Os Estados Unidos da América e, posteriormente, a NATO confirmaram as intenções de Pyongyang e o elo mais forte com Moscovo.

A Ucrânia iniciou em 06 de agosto deste ano uma incursão no território russo e ocupou a região de Kursk. Foi a primeira vez que a integridade territorial da Rússia foi colocada em causa desde a Segunda Guerra Mundial.

A Ucrânia ocupou aquela região para tentar pressionar as tropas russas a recuar das regiões que ocuparam: Donetsk e Lugansk, e também a Crimeia, que está ocupada desde 2014.

O presidente ucraniano chegou a anunciar que o país controlava mais de 1.000 quilómetros quadrados daquela região russa e até hoje a Rússia pouco avançou em Kursk para repelir os militares ucranianos.


China adota medidas para "sociedade mais acolhedora para crianças"

 © Yu Xiangquan/VCG via Getty Images  Por Lusa   28/10/24 

O Conselho de Estado da China publicou hoje várias medidas destinadas a "promover o apoio à natalidade" e a "construir uma sociedade pró-parentalidade", numa altura em que a demografia ameaça abrandar a ascensão do país.

O documento aborda uma estratégia centrada na "melhoria do sistema de apoio à natalidade e em incentivos para reduzir os custos associados à criação e educação" dos filhos.

Promove também um "ambiente de respeito e apoio à maternidade", com o objetivo de "atingir um nível de fertilidade adequado" e "apoiar o desenvolvimento demográfico" na China.

As medidas preveem o reforço dos serviços de apoio à natalidade, o reforço do papel da segurança social em torno da maternidade e o apelo à "consolidação dos direitos à licença de maternidade e paternidade", a fim de garantir a sua aplicação em todo o país.

O plano apela ainda a uma expansão das infraestruturas e dos serviços de acolhimento de crianças.

Outro dos eixos do documento do executivo chinês são as políticas de apoio à educação, à habitação e ao emprego, especialmente dirigidas às famílias com mais de um filho, em que se pretende "expandir a disponibilidade de recursos educativos de qualidade, facilitando que várias crianças de uma família estudem na mesma escola", e "promover a oferta de atividades extracurriculares".

Em matéria de habitação, incentiva a adoção de políticas que apoiem a aquisição de imóveis por famílias com mais de um filho, enquanto, no domínio do emprego, as entidades empregadoras são encorajadas a implementar "medidas de flexibilidade" dos horários de trabalho, como o teletrabalho, para promover um ambiente favorável à "constituição de família".

O documento insta à promoção de uma cultura favorável ao nascimento e ao casamento através de campanhas de sensibilização e de programas educativos.

O documento conclui com uma exortação aos governos locais e às agências governamentais para que implementem estas políticas de apoio.

A China encerrou 2023 com 1.409,7 milhões de habitantes, menos 0,14% do que em 2022, um ano em que a população já tinha diminuído em 850.000 pessoas, marcando o primeiro declínio desde 1961, quando a política falhada do Grande Salto em Frente provocou grandes fomes.

A partir de 2021, o país asiático passou a permitir que os seus cidadãos tenham um terceiro filho, embora a decisão não tenha sido acolhida com grande entusiasmo pela população, devido tanto ao peso económico da educação dos filhos como à prioridade dada às carreiras.

Durante o 20.º Congresso do Partido Comunista Chinês, em 2022, o partido no poder sublinhou que o país precisa de um sistema que "aumente as taxas de natalidade e reduza os custos da gravidez, do parto, da escolaridade e da parentalidade".


Leia Também: Menos jardins de infância na China. País com queda na taxa de natalidade 

Irão ameaça responder aos ataques de Israel com "todos os meios"

© ATTA KENARE/AFP via Getty Images   Por Lusa    28/10/24 

O Irão ameaçou hoje com uma "resposta firme" a Israel após os ataques israelitas realizados no sábado contra instalações militares iranianas que provocaram pelo menos quatro mortos.

"Iremos utilizar todos os meios disponíveis para responder com firmeza e eficácia à agressão do regime sionista", anunciou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ismail Baghai, acrescentando que "o tipo de resposta será adotado em função do tipo de ataque".

O porta-voz elogiou a resposta dos sistemas de defesa aérea iranianos, que descreveu como "um ponto de viragem na história do país", defendendo que a condenação dos ataques por países daquela zona mostra que "o principal problema da região é o regime israelita".

Baqaei sublinhou ainda que as autoridades iranianas não estão a considerar modificar a sua doutrina nuclear após os ataques israelitas e disse que "a posição do Irão contra as armas de destruição maciça é clara".

"Não acreditamos na militarização do programa nuclear", assegurou, citado pela agência de notícias iraniana Mehr.

As palavras de Baqaei surgem horas depois de o comandante da Guarda Revolucionária do Irão, Hosein Salami, ter avisado Israel que enfrentará "consequências amargas e inimagináveis" devido aos bombardeamentos, que classificou como "ilegítimos e ilegais".

O ataque de sábado, que constituiu uma retaliação de Telavive pelo lançamento, no início de outubro, de mísseis balísticos a partir do Irão para território israelita, provocou pelo menos quatro soldados iranianos mortos e danos materiais em instalações militares nas províncias de Teerão, Khuzistão e Ilam.

O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, denunciou os ataques à ONU e pediu uma reunião urgente do Conselho de Segurança, o órgão executivo máximo das Nações Unidas, para "abordar a grave violação e ações ilegais e garantir a responsabilização do regime criminoso" de Israel.

O pedido foi apoiado pela Argélia, China e Rússia e a reunião está marcada para hoje às 15:00 de Nova Iorque (19:00 em Lisboa).

O Presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, afirmou no domingo que o país não procura a guerra, mas prometeu uma "resposta apropriada" aos ataques israelitas.

Por seu lado, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu que o ataque aéreo de sábado foi "preciso e poderoso" e "alcançou todos os seus objetivos", embora ainda não seja claro quantos locais foram alvo dos aviões israelitas.

Alguns dos edifícios danificados situavam-se na base militar iraniana de Parchin, onde a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) suspeita que o Irão tenha realizado, no passado, testes para criar armas nucleares.

Há muito que o Irão insiste que o seu programa nuclear é pacífico, embora a AIEA, os serviços secretos ocidentais e outras entidades digam que Teerão teve um programa de armas ativo até 2003.

Os outros danos podem ser observados na base militar vizinha de Khojir, que, segundo os analistas, esconde um sistema de túneis subterrâneos e locais de produção de mísseis.


Ataque ucraniano com drones provoca incêndio em fábrica na Rússia

© Reprodução X - @globalbeaconn   Por  Notícias ao Minuto   28/10/24 

Dois trabalhadores ficaram feridos na sequência do ataque de domingo, revelou o governador regional, Alexander Gusev.

Um ataque ucraniano com drones provocou um incêndio numa fábrica de etanol em Anninsky, na região de Voronezh, na Rússia, perto da fronteira com a Ucrânia. A informação foi avançada através da rede social Telegram, citada pela Reuters.

O governador regional, Alexander Gusev, revela que cerca de dez drones foram destruídos ou intercetados na região, no domingo, e que os destroços danificaram dois outros edifícios industriais. Em declarações, revela que dois trabalhadores da fábrica ficaram feridos e que o incêndio já foi extinto pelos bombeiros.

Ainda no seguimento do ataque, foram relatadas explosões em Krasnoye, no distrito de Novokhopersky, que é perto dos serviços de segurança russos, relataram vários canais de informação russos no Telegram.

Durante a noite, as unidades de defesa aérea russas intercetaram, ainda, 21 veículos aéreos não tripulados sobre várias regiões.


Leia Também: O exército russo avançou 478 quilómetros quadrados em território ucraniano desde o início de outubro, naquele que é o maior ganho territorial de Moscovo num mês desde as primeiras semanas de guerra, em 2022, segundo a agência AFP.

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló chega a Cali, Colômbia, representando a Guiné-Bissau na COP 16, Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade.

Uma oportunidade que servirá para fortalecer laços e promover a preservação da natureza e biodiversidade das nossas ilhas, reconhecidas pela UNESCO


Presidência da República da Guiné-Bissau