domingo, 11 de junho de 2023

Drama Queen fez uma transmissão ao vivo... Parte I e II

 





TOKYO / JAPAN, TÓQUIO - JAPÃO, Conheça a cidade com maior população metropolitana do mundo


Tóquio é a capital do Japão e uma das 47 prefeituras do país. Situa-se em Honshu, a maior ilha do arquipélago. Em 2015, Tóquio possuía mais de 13,4 milhões de habitantes, cerca de 11% da população do país, e a Região Metropolitana de Tóquio possui mais de 37 milhões de habitantes, o que torna a aglomeração de Tóquio, independentemente de como se define, como a área urbana mais populosa do mundo. 

Um de seus monumentos mais famosos é a Torre de Tóquio. 

Foi fundada em 1457, com o nome de Edo ou Yedo. Tornou-se a capital do Império em 1868 com a atual designação. Sofreu grande destruição duas vezes; uma em 1923, quando foi atingida por um terremoto; e outra em 1944 e 1945, quando bombardeios americanos destruíram grande parte da cidade, sendo que no total foi destruída 51% de sua área e mortas mais de 80 mil pessoas

Embora seja considerada um dos maiores centros financeiros do mundo (ao lado de Nova Iorque e Londres), e uma "Cidade Global Alfa+", ela não é, tecnicamente, uma cidade. Não há no Japão uma cidade chamada "Tóquio". Na verdade, Tóquio é designada como uma metrópole, similar a uma prefeitura do Japão, e é constituída por 23 bairros, 26 cidades primárias, cinco cidades secundárias e oito vilas diferentes. Cada uma delas possui um governo que opera no nível regional. Também fazem parte de seu território pequenas ilhas no Oceano Pacífico, localizadas a cerca de mil quilômetros ao sul.

Mais de nove milhões de pessoas vivem dentro dos 23 distritos autônomos que constituem a parte central de Tóquio. Estes 23 distritos definem a "Cidade de Tóquio", possuindo 9,24 milhões de habitantes. 

Sua população aumenta em 2,4 milhões ao longo do dia, devido aos estudantes e trabalhadores de prefeituras vizinhas, que vão à Tóquio para estudar e trabalhar.A população total dos bairros de Chiyoda, Chuo e Minato, que compõem a região central, e onde está localizado o principal centro financeiro do país, é de 375 mil habitantes; porém, mais de dois milhões de pessoas trabalham na região.

Tóquio é o principal centro político, financeiro, comercial, educacional e cultural do Japão. Assim sendo, possui a maior concentração de sedes de empresas comerciais, instituições de ensino superior, teatros e outros estabelecimentos comerciais e culturais do país. Também possui um sistema de transporte público altamente desenvolvido, com numerosas linhas de trens, metrô e de ônibus, bem como o Aeroporto Internacional de Tóquio.

Discurso de Eng. Doutor Domingos Simões Pereira na festa de 54 deputados, festa da maioria absoluta e festa de povo guineense.

Data: 10-06-2023   Local: campo de rádio - Bairro militar   Fonte: PAIGC 2023

UNICEF: “Temos mais de 300 mil crianças afetadas por conflitos”

A UNICEF alcançou, pelo sexto ano consecutivo, um recorde de aquisição de materiais. Perante as crescentes necessidades das crianças em todo o mundo, a organização não governamental conseguiu em 2022 adquirir materiais e serviços num valor total de mais de 7 mil milhões de euros. 

Francisca magano, diretora da UNICEF Portugal, explica que as maiores necessidades se devem também ao facto de estarmos a assistir a “conflitos mais prolongados”, com mais de 300 mil crianças afetadas. 

A responsável explica ainda como a vacinação é uma prioridade e o esforço que está a ser levado a cabo após a pandemia de covid-19, que suspendeu muitas dessas ações.

Por CNN


GUERRA NA UCRÂNIA: Ucrânia reivindica reconquista de duas aldeias na contraofensiva

© 68th Separate Hunting Brigade 'Oleksy Dovbusha'/Handout via REUTERS

POR LUSA   11/06/23 

A Ucrânia reivindicou hoje a reconquista de duas aldeias na região de Donetsk, as primeiras desde que lançou uma contraofensiva em três setores da frente, uma delas na região de Zaporíjia.

Em Zaporíjia aumentou a preocupação em relação à segurança da central nuclear ali construída, após a explosão de uma barragem que fornecia água para a central e a intensificação dos combates nas proximidades.

"Os gloriosos soldados da 68.ª brigada (...) libertaram a localidade de Blahodatne" na frente sul de Donetsk, perto da fronteira administrativa de Zaporíjia, declarou a unidade na rede social Facebook.

Valeri Shershen, porta-voz das forças de defesa da região ucraniana de Tavria acrescentou: "Estamos a ver os primeiros resultados das ações de contraofensiva".

Pouco depois, o 7.º batalhão de uma divisão das Forças de Defesa Territorial anunciou a reconquista da aldeia de Neskuchne, na mesma província e a menos de 20 quilómetros da vizinha Zaporíjia, 80% ocupada pelas tropas russas e um dos grandes focos da contraofensiva ucraniana.

Trata-se da primeira libertação de territórios ocupados desde o início da ofensiva ucraniana, há uma semana, e acontece um dia depois de o Presidente Volodymyr Zelensky ter admitido, pela primeira vez, que a contraofensiva está em curso.

Embora Kiev mantenha silêncio sobre o alcance e o progresso das ações ofensivas, os relatórios de guerra diários russos indicam que os combates mais pesados acontecem atualmente na região de Zaporíjia, em torno de Orykhiv e Lobkove.

As cidades estão situadas a apenas 110 e 83 quilómetros, respetivamente, da cidade ocupada de Energodar, onde se situa a central nuclear de Zaporíjia.

"O aumento das atividades militares na região aumenta as nossas profundas preocupações quanto à segurança da maior central nuclear da Europa", afirmou o diretor-geral da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi.

A Rússia voltou a afirmar hoje ter repelido todos os ataques neste setor, mas o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) afirmou na sua análise diária que as imagens geolocalizadas "indicam que as forças ucranianas fizeram avanços localizados a sudoeste e sudeste de Orchiv".

Não são apenas os combates na linha da frente que preocupam o Ocidente, mas também a redução drástica do nível de água no reservatório perto da central nuclear, essencial para o seu arrefecimento.

A água desceu de 17 metros antes da rutura da barragem, na terça-feira, para 9,1 metros hoje, segundo a empresa pública ucraniana Ukrhydroenergo.

As estimativas na central, que se encontra sob ocupação russa há mais de um ano, eram até à passada sexta-feira de se poder bombear água do reservatório para a central elétrica até um nível de 11 metros "ou possivelmente menos".

A empresa ucraniana de energia nuclear, Energoatom, afirmou hoje que "apesar de os ocupantes russos terem feito explodir a barragem de Kakhovka - em território controlado pela Rússia - a situação permanece estável e sob controlo".

A Ucrânia afirma que, mesmo que a central perca o acesso à água da barragem, a estrutura pode continuar a ser arrefecida com água do tanque de arrefecimento da central, cujo nível está estável nos 16,67 metros.

O operador russo da central, criado após a anexação da região de Zaporíjia em setembro passado, afirmou hoje que "implementa todas as medidas para garantir a segurança da central, incluindo as relacionadas com o sistema de arrefecimento".

Hoje, mergulhadores do Ministério das Emergências russo efetuaram trabalhos para garantir um nível adequado de água no tanque.

Cinco dos seis reatores da central estão em modo de "paragem a frio", enquanto o último está atualmente em modo de "paragem a quente" e a fornecer vapor.

"Mesmo que não exista uma ameaça a curto prazo, o desastre da barragem está a causar novas e importantes dificuldades à central, numa altura em que a situação da segurança e proteção nuclear já é extremamente frágil e potencialmente perigosa durante o conflito militar", insistiu Rafael Grossi.

O argentino viajará na próxima semana com uma equipa reforçada para Zaporíjia, onde uma missão permanente da agência está a acompanhar a situação.


Leia Também: “Não vejo qualquer hipótese de a Rússia se sentar à mesa de negociações”

"Terroristas cobardes". Rússia ataca barco que retirava civis em Kherson

© Valentyna Gurova/Suspilne Ukraine/JSC "UA:PBC"/Global Images Ukraine via Getty Images

Notícias ao Minuto   11/06/23 

O chefe do gabinete da presidência ucraniana deu conta de, pelo menos, seis feridos. Entretanto, o governador da região de Kherson reportou que pelo menos três pessoas morreram e outras 10 ficaram feridas.

O chefe do gabinete da presidência ucraniana, Andriy Yermak, denunciou, este domingo, que as forças russas atacaram um barco que retirava civis da região de Kherson, deixando pelo menos seis pessoas feridas. Por seu turno, o governador de Kherson, Olexandr Prokudin, avançou que pelo menos três pessoas morreram e outras 10 ficaram feridas.

"O exército russo atacou um barco com civis que saía da margem esquerda na região de Kherson", disse Yermak, através da rede social Telegram.

Segundo o responsável, os feridos foram transportados para uma unidade hospitalar em Kherson, onde "os médicos estão a lutar" para salvar a "sua vida".

"Os russos são terroristas cobardes", atirou.

Por seu lado, Prokudin, que deu conta de três mortos e 10 feridos, detalhou que dois dos feridos se tratavam de agentes da polícia.

Também este domingo, as autoridades ucranianas divulgaram um balanço revisto em alta das perdas humanas provocadas pelas inundações após a destruição da barragem de Nova Kakhovka, com seis mortes e 35 pessoas dadas como desaparecidas nas zonas que controla.

Já nos territórios ocupados pelos russos, os responsáveis instalados por Moscovo deram conta, durante a semana, de oito mortos e 13 desaparecidos.

Segundo o ministro do Interior ucraniano, Igor Klymenko, 77 localidades ficaram inundadas, entre as quais 14 nos territórios sob ocupação russa.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14.7 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 8.983 civis desde o início da guerra e 15.442 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: Novo balanço ucraniano regista 6 mortos e 35 desaparecidos em inundações

Senegal | Dakar: Televisão suspensa após noticiar protestos

Foto: Leo Correa/AP

Por dw.com | 11/06/23

Autoridades senegalesas ordenaram a suspensão das emissões da Walf TV durante 30 dias. Neste domingo, fontes oficiais avançam que 79 cidadãos da Guiné-Conacri foram expulsos do Senegal por participação nos protestos.

As autoridades senegalesas ordenaram a suspensão das emissões da Walf TV durante 30 dias, até 01 de julho, numa sanção imposta pela cobertura dos confrontos entre manifestantes e forças de segurança, na sequência da condenação do opositor Ousmane Sonko.

As associações de televisão e de imprensa já se manifestaram preocupadas com a decisão do Ministério da Comunicação, que está em vigor desde 1 de Junho, embora um funcionário da estação tenha afirmado que a notificação só chegou oito dias mais tarde, informaram os media europeus.

O canal anunciou que uma grande parte dos seus empregados será colocada em situação de desemprego técnico. "É uma grande perda económica porque o Wal Fadjri, antes de ser um grupo de comunicação social, é apenas uma empresa, com salários fixos", argumentou o diretor da Walf TV, Moustapha Dio.

O Ministério da Comunicação denuncia "a difusão de imagens violentas que expõem menores, acompanhadas de expressões subversivas e odiosas que ameaçam a estabilidade do Estado".

A suspensão da Walf TV pela cobertura dos protestos suscita receios quanto à liberdade de imprensa, argumentam os críticosFoto: John Wessels/AFP

Liberdade de imprensa

Esta suspensão suscita receios quanto à liberdade de imprensa. "Em todos os países do mundo, em todas as democracias do mundo, quando há notícias, os jornalistas mostram-nas", sublinhou o meio de comunicação social.

Também neste domingo (12.06), as agências de notícias avançam que as autoridades senegalesas expulsaram 79 cidadãos da Guiné-Conacri pela sua participação nos protestos.

"Como sabem, foram proibidas as manifestações no Senegal e, lamentavelmente, algumas pessoas foram mais além e houve violência. Destruíram-se edifícios, etc.", afirmou o ministro dos Assuntos Exteriores guineense, Morissanda Kouyaté, em declarações ao jornal local Actu Guinéé. 

O ministro indicou que alguns guineenses foram detidos por participar nos referidos protestos e que "o Governo senegalês tinha duas opções: levá-los a tribunal ou expulsá-los".

"Dadas as nossas relações de vizinhança, optaram por expulsá-los", acrescentou. Segundo Kouyaté, os guineenses foram expulsos através da fronteira terrestre entre a Guiné-Conacri e o Senegal por grupos, um de 31 pessoas (19 homens e 12 mulheres) e outro de 48 (18 homens, 18 mulheres e 12 menores).

Os protestos no Senegal eclodiram a 1 de junho, após a condenação do líder opositor Ousmane Sonko, e difundiram-se por várias cidadesFoto: JOHN WESSELS/AFP/ Getty Images

Protestos

Os protestos começaram a 01 de junho e prolongaram-se até 05 de junho na maioria dos bairros de Dakar e das principais cidades do Senegal, depois de ter sido anunciado que o líder da oposição, Ousmane Sonko, foi condenado a dois anos de prisão.

Pelo menos 16 pessoas morreram nas manifestações, segundo o Ministério do Interior senegalês, enquanto a Amnistia Internacional documentou 23 mortes, incluindo a de três menores.

A polícia do Senegal afirmou que 500 pessoas foram detidas durante os protestos e que entre os detidos se encontravam menores e estrangeiros.

Ousmane Sonko foi julgado a 23 de maio, depois de ter sido acusado, no inicio de 2021, por uma jovem de "violações reiteradas" e "ameaças de morte". O dirigente foi absolvido em tribunal dessas acusações.

Kombobild Ousmane Sonko e Adji Sarrc, a jovem que acusa o opositor senegalêsFoto: Fatma Esma Arslan/SEYLLOU/picture alliance/AFP

Tribunal 

O tribunal considerou-o, no entanto, culpado do crime de aliciamento de menores, que é aplicado quando se abusa de jovens com idades entre os 18 e 21 anos, de acordo com o Código Penal senegalês. 

A condenação poderia impedir o líder da oposição de concorrer às eleições presidenciais previstas para fevereiro de 2024. 

Sonko denunciou a "instrumentalização" da justiça por parte de Macky Sall, presidente do Senegal desde 2012, com o intuito de o impedir de participar nas eleições.

Conhecido pelo seu discursos "antissistema", o líder opositor critica a má governação, a corrupção e o neocolonialismo francês, contando com muitos apoiantes entre os jovens senegaleses.

Arábia Saudita já executou 32 pessoas este ano

© Lusa

POR LUSA  11/06/23 

Três cidadãos sauditas foram hoje executados em Riade, depois de terem sido condenados por terrorismo e por matarem um polícia, elevando para 32 o número de pessoas a quem foi aplicada a pena capital este ano na Arábia Saudita.

De acordo com um comunicado do Ministério do Interior, os três sauditas também foram condenados por "posse de armas, munições e material explosivo" e por "planear, matar e queimar o corpo de um oficial de segurança".

A nota, que não adianta as datas dos factos, da detenção ou do julgamento, refere que "a sentença foi ratificada pelo Tribunal da Relação e pelo Supremo Tribunal (...) e foi emitido um decreto real" para a pôr em prática.

Esta é a oitava execução na Arábia Saudita em duas semanas, depois da pena de morte ter sido aplicada em 04 de junho e 29 de maio, respetivamente, contra outros três sauditas e dois do Bahrein por acusações semelhantes.

Estas mortes elevam para pelo menos 32 o número de réus executados na Arábia Saudita em 2023, entre eles sauditas e residentes estrangeiros condenados por assassinato, tráfico de droga ou terrorismo.

Em 2022, a monarquia do golfo Pérsico executou um total de 196 condenados à morte, o número mais alto dos últimos 30 anos, segundo a Amnistia Internacional.


NO COMMENT!

@ Arnold Telles da Guiné

Centenas manifestam-se em Lisboa contra “genocídio” e “ecocídio

Manifestação de protesto durante a ação "StopEcocideUkraine" (António Pedro Santos/Lusa) 
 Agência Lusa,  11/06/23

Manifestantes apelam ao parlamento português que admita que a Rússia “produz terrorismo”

Centenas de ucranianos manifestaram-se este domingo perto da embaixada russa em Lisboa contra a ofensiva na Ucrânia, acusando o regime de Moscovo de “genocídio” e “ecocídio” e apelam ao parlamento português que defina que a Rússia “produz terrorismo”.

Uma faixa com a inscrição “Mundo a uma só voz: a Ucrânia somos nós” marcava o ponto de encontro, onde pelas 11:00 e durante cerca de uma hora, centenas de pessoas de várias idades concentraram-se a poucos metros da Embaixada da Rússia em Lisboa, apelando ao fim da guerra na Ucrânia e à condenação de Moscovo.

Em declarações aos jornalistas, o presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal, Pavlo Sadokha, realçou que o principal objetivo da manifestação foi “mostrar mais uma brutalidade, mais um ato terrorista que a Rússia realizou na Ucrânia, destruindo a barragem de Kakhovka”.

“Hoje queremos dizer que este desastre já não é só contra a Ucrânia, contra o povo ucraniano ou contra a natureza ucraniana, porque nós chamamos este ato de terrorismo um ato de ecocídio contra a natureza da Ucrânia. Este já é ato contra a natureza no ambiente natural da Europa”, afirmou.

As autoridades ucranianas informaram, no dia 06 de junho, o rebentamento da barragem da central hidroelétrica de Kakhovka, que provocou a inundação de parte das regiões de Kherson e Mykolaiv.

O colapso da infraestrutura, de que Kiev e Moscovo se culpam mutuamente, "interrompeu gravemente" a principal fonte de água potável da península da Crimeia (território anexado pela Rússia), o Canal do Norte da Crimeia, que recebe água do reservatório de Kakhovka.

Durante a concentração, foi lido “o sexto apelo à Assembleia da República” portuguesa, no qual a Associação de ucranianos em Portugal pede aos parlamentares portugueses para “definir claramente que a Rússia é um Estado que apoia, que fornece e que produz terrorismo”.

“O que está a acontecer na Ucrânia, é um genocídio feito pelo Estado russo contra ucranianos”, disse Pavlo Sadokha, considerando que “um reconhecimento, uma definição legal, jurídica, de crimes contra a humanidade e contra a natureza, feito pela Rússia, pode ajudar a bloquear a Rússia”.

“Isso pode ajudar a fazer mais sanções, juntar mais países que vão apoiar a Ucrânia e o mundo, todos os países que costumam ajudar a Ucrânia, a parar esta guerra”, acrescentou.

Uma opinião partilhada por Olga Yakovets, que à Lusa defende que “o último ato de terrorismo que fizerem em Kakhovka é inexplicável e não deixaram salvar as pessoas”.

“São terroristas e o mundo todo tem de admitir e tem de fazer alguma coisa, porque somos todos humanos”, afirmou.

Entre os vários os manifestantes que empunhavam cartazes – “Russians Stop Putin” (“Russos parem Putin”), “Putin, Haia está à tua espera” ou “Peace for Ukraine” (“Paz para Ucrânia”) -, que cantaram o hino da Ucrânia e fizeram um minuto de silêncio pelas vítimas da guerra contava-se também Sofia Kucher, de apenas 17 anos, a viver com os pais, o irmão e a avó em Portugal.

“Estamos aqui [na manifestação] para garantir a paz na nossa terra, para conseguir sair desse estado terrível que está a nossa terra, queremos paz e mais nada. Queremos o nosso território e que nossa nação não morra mais nunca”, disse, manifestando apreensão pelo resto da família que se encontra no país em guerra.

À voz de Sofia contra a guerra lançada pela ofensiva russa em 24 de fevereiro de 2022, junta-se a de Olga Berezhna: “Pela primeira vez, eu estou aqui hoje porque eu sou refugiada, primeiro de tudo, e fui forçada a sair do meu lar”.

“Estou aqui hoje para mostrar o nosso apoio e protestar contra o genocídio, porque o que a Rússia está a fazer não é só matar as nossas pessoas, só a nossa nação, mas todo o ecossistema. Acredito que este é um problema mundial”, salientou, agradecendo ao governo e aos cidadãos portugueses o apoio demonstrado.

Entre os poucos portugueses presentes hoje encontrava-se Manuel Domingos, porque apoia “indefetivelmente e sem qualquer reserva, obviamente, a causa ucraniana”.

“Todo o ato de imperialismo russo é, no mínimo, reprovável. É odioso e gratuito e tem um plano por trás que é a ocupação da maior parte possível do território que possam ocupar. Se a Ucrânia se sobra, todos nós estamos em risco, de modo que esta luta deles é a nossa luta”, afirmou.

É por isso que Nataliya Barchuk acredita que “todas as manifestações desde o início da guerra são importantes”, pelo que a atual situação “não pode” ficar esquecida.

“Existem regras, existem normas, mas nós sabemos, quem viveu na antiga União Soviética, nós já sabemos que a Rússia não cumpre nada”, disse, acrescentando que “a propaganda russa, infelizmente, é muito forte e potente e, infelizmente, há muita gente que acredita”.


Leia Também: O governo ucraniano anunciou hoje que as suas forças militares recapturaram nas últimas horas a aldeia de Blagodatne, a cerca de 35 quilómetros a sul da cidade de Donetsk.

Reino Unido vai usar lente de smartphone para identificar cancro de pele

© iStock

Notícias ao Minuto  11/06/23 

Nova lente faz parte de uma tecnologia que as autoridades cunharam como 'teledermatologia'.

O serviço nacional de saúde britânico, o NHS, vai começar a usar a partir de julho uma nova lente para 'smartphones' que, anunciou o serviço na quinta-feira, será capaz de diagnosticar mais rapidamente cancro da pele.

Num comunicado, o NHS explicou que dezenas de milhares de utentes terão acesso a esta nova ferramenta, que funcionará com uma lente de 50p, anexável ao telemóvel e capaz de tirar fotografias detalhadas e minuciosas a sinais ou a lesões na pele.

Este tipo de ferramenta já começou a ser usada em centros de saúde com acordos com o NHS, e muitas pessoas já foram diagnosticas e começaram a fazer tratamento graças à velocidade com que tem sido possível identificar o tipo de cancro.

A tecnologia foi cunhada como 'teledermatologia' pelas autoridades de saúde, que esperam que o serviço fique disponível para todas as regiões de Inglaterra a partir de julho - e, assim, reduzir drasticamente as listas de espera em dermatologia.

O NHS acrescenta que a lente chama-se um 'dermatoscópio', e vai "permitir que especialistas dermatológicos dupliquem o número de doentes que conseguem avaliar por dia".

Mais de 600 mil pessoas são identificadas para serem avaliadas para cancro da pele no último ano no Reino Unido, e mais de 56 mil pessoas foram tratadas para a doença em 2022.


Leia Também: Cancro da pele. Nova vacina pode estar a chegar e reduz o risco de morte

Cerca de 200.000 arquivos históricos destruídos durante os protestos no Senegal

 24.sapo.pt   11 jun 2023 

Os confrontos no Senegal entre os manifestantes do líder da oposição e as forças de segurança atingiram o tesouro cultural do país, com a destruição de pelo menos 200.000 documentos do arquivo histórico da Universidade Cheikh Anta Diop.

O documentalista da universidade, Abduramane Kunta, confirmou ao portal de notícias Senego, os danos nos arquivos do centro de Dacar, capital do país, enquanto as autoridades consultadas pelos meios de comunicação social estimam que a destruição dos documentos ascende a milhões de euros, num ato bárbaro que destruiu "o templo do conhecimento" do Senegal, um dos epicentros dos protestos.

Os arquivos da universidade incluíam documentos que datavam de 1957 a 2010. Os arquivos destruídos são principalmente fichas de inscrição de estudantes, fotografias, certidões de nascimento, boletins e teses.

O líder da oposição, Ousmane Sonko, foi condenado na semana passada por "corrupção de menores", no âmbito de um processo por alegada violação e ameaça de morte de uma mulher, acusações das quais acabou por ser absolvido.

O processo contra Sonko por alegada violação foi aberto em março de 2021, quando a detenção do líder da oposição levou a protestos dos seus apoiantes que também resultaram em 16 mortes - 23 de acordo com a Amnistia Internacional, cerca de 400 feridos e danos materiais consideráveis.

HN // EA

Lusa/fim

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15: CONVOCATORIA

 

Taiwan denuncia manobras chinesas por ar e mar

© Lusa

POR LUSA   11/06/23 

O Ministério da Defesa de Taiwan denunciou hoje que outros 24 aviões de combate chineses, acompanhados por quatro barcos, realizaram uma nova aproximação ao seu espaço aéreo e que os caças atravessaram a linha de segurança.

As forças taiwanesas, como aconteceu noutras ocasiões, vigiaram de perto a manobra que ocorreu no sudoeste e sudeste da ilha, e acionaram aeronaves CAP, embarcações da Armada e sistemas de mísseis terrestres, para responder a estas atividades, segundo publicou o ministério na rede social Twitter.

A nova escalada de tensões na região começou com a viagem à ilha da então presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, em agosto.

A situação piorou após a visita da Presidente de Taiwan, Tsai Ing Wen, aos EUA, onde se reuniu com vários congressistas norte-americanos, apesar das advertências de Pequim.

Taiwan tem um Governo independente desde 1949, mas a China considera o território sob sua soberania.

A política fundamental do Governo chinês sobre Taiwan tem sido de uma reunificação pacífica, sob o princípio "um país dois sistemas".


Leia Também: UE pede a Taiwan para "aumentar os esforços" para abolir pena de morte

ÁFRICA DO SUL: Sismo de magnitude 5 sentido na África do Sul

© Lusa

POR LUSA   11/06/23 

O Instituto Geológico norte-americano registou hoje um tremor de terra de magnitude 5 perto de Joanesburgo, na África do Sul.

O sismo ocorreu às 02h38 locais (01h38 em Lisboa), a cerca de 10 quilómetros da superfície da terra e foi sentido na província mais populosa da África do Sul, Gauten.

Os habitantes sentiram o abalo e alguns publicaram nas redes sociais fotos de muros ligeiramente danificados ou com fissuras.

Um tremor de terra de magnitude 5,3 foi sentido na cidade mineira perto de Joanesburgo em agosto de 2014.

O último grande sismo que atingiu a África do Sul remonta a 1969 e abalou a província do Cabo-Ocidental, com uma magnitude de 6,3.


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Chuvas torrenciais fazem um morto e levam à retirada de milhares em Cuba

© Lusa

POR LUSA   11/06/23 

Uma pessoa morreu e vários milhares de pessoas foram retiradas das suas habitações devido às chuvas torrenciais que caem há vários dias no centro e no leste de Cuba, disseram as autoridades.

"Os danos são consideráveis em casas, estradas e no setor agrícola. O trabalho para proteger e retirar as famílias continua", disse o Presidente cubano Miguel Díaz-Canel, no sábado.

Na rede social Twitter, Díaz-Canel apelou à população para que "se mantenha extremamente cautelosa" porque "as chuvas não pararam e o perigo" continua presente.

As autoridades anunciaram na sexta-feira a morte por afogamento de um homem de 60 anos na província oriental de Granma, onde mais de 7.200 moradores foram retirados.

Na mesma província, a Força Aérea cubana resgatou moradores de Yara, cidade que ficou isolada devido à subida das águas.

Imagens divulgadas pela imprensa cubana mostram vastas áreas alagadas e pessoas com água até a cintura em localidades das províncias orientais de Holguín, Camagüey, Santiago de Cuba e Las Tunas, bem como em Sancti Spíritus, no centro da ilha.

Pontes, estradas e sistemas de drenagem sofreram danos graves e o tráfego ferroviário entre Havana e o leste do país foi suspenso.

Em Camagüey, capital da província de mesmo nome, dois rios transbordaram, causando inundações em parte da cidade.

Segundo o Instituto Meteorológico de Cuba, a situação está ligada à presença de uma depressão no Golfo do México.

"Estas condições de instabilidade atmosférica irão manter-se em todo o território nacional (...) e chuvas e trovoadas persistirão em grande parte do país", particularmente no centro e leste, disse o instituto, no sábado.


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Governo do Canadá apreende avião de carga russo no aeroporto de Toronto

Avião russo Antonov 124 no Aeroporto Pearson, em Toronto, Canadá.CARLOS OSORIO

Por  sicnoticias.pt   11/06/23 

O avião apreendido é um Antonov 124, e o suposto proprietário é uma subsidiária da Volga-Dnepr Airlines LLC e do Volga-Dnepr Group, duas entidades alvo de sanções por parte do Canadá.

A ministra dos Negócios Estrangeiros do Canadá, Mélanie Joly, anunciou que o Governo ordenou a apreensão de um avião de carga russo que se encontrava no Aeroporto Pearson, em Toronto.

O avião apreendido é um Antonov 124, e o suposto proprietário é uma subsidiária da Volga-Dnepr Airlines LLC e do Volga-Dnepr Group, duas entidades alvo de sanções por parte do Canadá devido à "sua cumplicidade na guerra".

"O Canadá está a enviar uma mensagem clara ao regime russo de que não haverá nenhum lugar onde aqueles que apoiam e lucram com a guerra de agressão do Kremlin se poderão esconder", disse Joly.

"O Canadá tem estado a apoiar a luta da Ucrânia pela liberdade desde o primeiro dia e continuaremos presentes depois da vitória para ajudar nos esforços de reconstrução", disse a ministra, num comunicado do Governo.

CARLOS OSORIO/REUTERS

As sanções, que foram adotadas durante a reunião dos países do bloco G7 (França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Japão, Estados Unidos e Canadá) em maio no Japão, visam isolar a Rússia do sistema financeiro internacional.

Esta é a segunda vez que o Canadá apreende propriedade russa após a adoção das primeiras sanções.

Em dezembro de 2022, as autoridades canadianas bloquearam cerca de 26 milhões de dólares (cerca de 24 milhões de euros) pertencentes à Granite Capital Holdings Ltd, cujo alegado proprietário é o magnata russo Roman Abramovich, com nacionalidade portuguesa, também ele alvo de sanções.

Também no sábado, Mélanie Joly anunciou novas sanções contra 24 indivíduos e 17 entidades ligados às "tentativas da Rússia de destruir os locais culturais, instituições e identidade da Ucrânia".

A lista inclui ucranianos que trabalham em museus e outros centros culturais que colaboram com a Rússia, assim como departamentos de educação e cultura criados nos territórios ocupados e empresas militares privadas.

"O Canadá não irá permitir que a Rússia despoje a Ucrânia da sua herança cultural e fará tudo ao seu alcance para acabar com a guerra do Kremlin contra a identidade ucraniana", garantiu Joly.

"Esses ataques intencionais e direcionados à propriedade cultural da Ucrânia não podem permanecer impunes", acrescentou a ministra, num comunicado do Governo.

O primeiro-ministro canadiano Justin Trudeau efetuou no sábado uma visita surpresa à capital ucraniana, Kiev, acompanhado pela vice-primeira-ministra, Chrystia Freeland.

Durante a visita, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky agradeceu ao Canadá o anúncio de um novo envio de ajuda militar no valor de 370 milhões de euros.

De acordo com um documento assinado por Zelensky e Trudeau, desde fevereiro de 2022 o Canadá atribuiu mais de oito mil milhões de dólares (cerca de 7,7 mil milhões de euros) em ajuda à Ucrânia, incluindo tanques, sistemas de defesa aérea e artilharia.


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