quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Sindicato aponta para adesão superior a 90% à greve geral na Guiné-Bissau

Bissau, 14 dez (Lusa) - A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), central sindical da Guiné-Bissau, aponta para uma adesão superior a 90% à greve geral de dois dias hoje iniciada.

A percentagem deixa satisfeito o presidente da comissão negocial com o Governo, Júlio Mendonça, que diz que a paralisação está a ser sentida sobretudo nos serviços públicos, com as principais repartições encerradas, nomeadamente as dos ministérios da Justiça, Finanças e das Alfândegas, entre outros serviços.

As escolas públicas e algumas privadas também não funcionaram.

O sindicalista considera que a nível dos transportes públicos coletivos a greve teve impacto nas ligações de Bissau com o interior, mas não tanto ao nível da capital, onde se pode notar algum movimento de táxis e transportes interurbanos.

"Houve uma certa desinformação e muitos proprietários de transportes públicos não aderiram à greve, mas amanhã já vão aderir", frisou Júlio Mendonça, mandatado pela central sindical para liderar as negociações com o Governo com vista ao levantamento da paralisação.

A UNTG, que se mostra disponível a levantar a greve desde que o Governo cumpra com as reivindicações, centradas no aumento e pagamento de salários em atraso.

O protesto visa também exigir do Governo a reintegração de alguns funcionários de duas operadoras dos telemóveis expulsos das empresas por terem liderado greves nas suas instituições.

Questionado sobre o facto de a paralisação ter sido decretada no momento de alguma agitação política, com a substituição de governos, Júlio Mendonça disse que a agenda da UNTG não é ditada pelos desenvolvimentos políticos do país.

Para o sindicalista, o que se passa no cenário político guineense "são guerras entre os políticos para defesa de interesses de grupos" sem resolver os problemas dos trabalhadores.

A greve geral termina na quinta-feira, mas Júlio Mendonça admite uma nova paralisação caso não se alcance um entendimento com o Governo.


MB // VM
Lusa/Fim

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Vladimir Putin, personalidade do ano da revista Forbes

Presidente russo ficou à frente de Donald Trump e Angela Merkel.
Vladimir Putin, Presidente russo
O Presidente russo Vladimir Putin foi escolhido pelo quarto ano consecutivo a personalidade mais poderosa do mundo, pela revista Forbes.

Na lista divulgada nesta quarta-feira, 14, Putin surge à frente do Presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump e da primeira-ministra alemã Angela Merkel.

"De seu país natal até a Síria, passando pelas eleições americanas, Putin continua conseguindo o que quer", escreve a Forbes sobre o presidente russo de 64 anos.

Angela Merkel, no poder há 11 anos e candidata a um novo mandato, perdeu o segundo lugar conseguido em 2015 para Trump.

Merkel é a primeira mulher de apenas três que figuram nos primeiros 20 lugares da classificação.

A ela se somam Janet Yellen, presidente do Federal Reserve, o banco central americano, em sexto lugar, e a primeira-ministra britânica, Theresa May, que conduz o Brexit, na 13ª. posição.

Depois de Putin, Trump e Merkel, vêm o Presidente chinês Xi Jinping e o Papa Francisco, em quarto e quinto lugar, respectivamente.

Os dirigentes do setor privado que figuram no mais alto da classificação de 74 personalidades são todos americanos.

O cofundador da Microsoft Bill Gates, o homem mais rico do mundo, é sétimo, seguido por Larry Page, cofundador da Alphabet (empresa do Google). O presidente executivo doFacebook, Mark Zuckerberg, em 10° lugar, Jeff Bezos, da Amazon (14°) e o investidor Warren Buffett (15°).

O presidente do grupo petroleiro ExxonMobil, Rex Tillerson, escolhido por Donald Trump para secretário de Estado, aparece na 24ª. posição.

Recorde-se que na semana passada, a revista Time anunciou Donald Trump como a sua personalidade do ano.

VOA

Primeiros caças invisíveis F-35 aterrissam em Israel

Os dois primeiros de um lote de 50 caças invisíveis F-35 comprados por Israel dos Estados Unidos aterrissaram nesta segunda-feira à noite (12) na base aérea israelense de Nevatim, no sul do país.

Caça invisível F-35 aterrissa na base aérea israelense de Nevatim, próximo a Beersheva, em 12 de dezembro de 2016
As aeronaves chegaram com seis horas de atraso, devido à baixa visibilidade na Itália, sua última escala. Nos próximos anos, Israel deve receber todos os F-35 comprados.

Hoje, o grupo americano Lockheed Martin defendeu seu caça F-35, um aparelho "de grande valor", e prometeu responder às perguntas do presidente eleito Donald Trump sobre o programa militar mais caro da história dos Estados Unidos.

O diretor do programa F-35, Jeff Babione, referiu-se à "tecnologia incrível" do aparelho e ao esforço constante para reduzir os custos de construção e de manutenção.

"É um aparelho de grande valor e me encantará responder às perguntas que o o presidente eleito possa ter, sejam quais forem", disse ele à AFP em Israel.

Babione rebateu assim declarações de Trump, que denunciou os custos "fora de controle" do programa F-35.

O programa de desenvolvimento do F-35 é um dos mais caros da história militar moderna. Estima-se que, em sua versão mais básica, cada aeronave custe mais de US$ 110 milhões.

"Os custos do programa F-35 estão fora de controle. Milhares de milhões de dólares podem e serão economizados em compras militares depois de 20 de janeiro", tuitou Trump, referindo-se à data de sua posse.

Seu tuíte coincidiu com a visita a Israel do secretário americano da Defesa, Ashton Carter, para a entrega ao país dos primeiros F-35.

AFP

Cabo Verde estuda possibilidade de extensão do espaço Shengen

Praia, 14 dez (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, Luís Filipe Tavares, disse hoje, na cidade da Praia, que o país está a estudar a possibilidade de se tornar uma extensão do espaço de livre circulação europeu (Shengen).


"Estamos a estudar esta extensão do espaço Shengen a Cabo Verde. É uma questão que está em cima da mesa", disse Luís Filipe Tavares.

O titular da diplomacia cabo-verdiana considerou que se trata de "algo muito interessante para o país", mas que requer um estudo aprofundado e feito com calma.

"Queremos que Cabo Verde seja um país seguro, que garanta a segurança das pessoas que venham para Cabo Verde e sobretudo daquelas que saem de Cabo Verde para todos os países do mundo. É nesse quadro, e também no quadro do desenvolvimento económico que queremos para o nosso país, que estamos a fazer esta reflexão", acrescentou.

Luís Filipe Tavares disse ainda que, no âmbito dessa reflexão, o país quer encontrar "a melhor forma de abordar a questão e de levar essa discussão às entidades internacionais" com as quais o país vai ter que cooperar nesta matéria.

Neste contexto, o ministro sublinhou as "excelentes relações" de Cabo Verde com a União Europeia, considerando que existe um futuro que pode ser útil às duas partes.

"O quadro está à nossa frente, vamos trabalhar com humildade tentando defender os interesses do nosso país. Acreditamos que Cabo Verde e a União Europeia têm um futuro à frente que pode ser útil tanto para a União Europeia como para Cabo Verde", considerou.

CFF // VM
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SINDICATO DE BASE DA RÁDIO DIFUSÃO NACIONAL (RDN) ESTÁ POLITIZADO

Foi com grande com enorme estranheza que a equipa do Doka Internacional ouviu o porta-voz do Sindi políticos da Rádio Difusão Nacional a pronunciar sobre aspectos ligados a ética profissional, normas de funcionamento e da estabilidade social.

Entretanto a nossa equipa de trabalho questiona o que se segue:

1º Onde estava os famosos Sindi políticos quando a RDN emitiu a pior secção de plenária da história da ANP, onde um grupo de Deputados instrumentalizados pela máfia (DSP e Comparsa) enchera de insultos e difamações a pessoa do Presidente da República?

2º Onde é que está o problema da cobertura de conferência de imprensa de um cidadão que queira expressar a sua discórdia e indignação com atitudes mesquinhos e egoístas de pessoas com interesses obscuros?

3º Igualmente, onde estava ética e moral dos ditos profissionais quando no programa carta na mesa do Jornaleiro Ricardo Semedo granjeado de analistas de meia tigela, que nos debates sem calendários fixos nas grelhas de programação da RDN, também onde na boca de cada um dos penalistas só saía merda. Onde estavam?

Em breve, vamos falar de mais parcialidade destes sindi políticos, corruptos e incompetentes que pensam que sindicalismo pode substituir Direcção da RDN.

Ah, para terminar, a equipa de Doka Internacional avisa aos responsáveis de administração de estado de que, quem não colaborar no trabalho, deve ser substituido porque há muitos jovens formados sem emprego.

“É garandis propi, mangadelis nada é ca pudi, só malandriça cu conta mintida"

Publicada por didi lopes 

Mugabe será aprovado como candidato às presidenciais em 2018

O partido no poder no Zimbabué anunciou hoje que o Presidente Robert Mugabe, de 92 anos, vai ser aprovado como o candidato presidencial do partido às eleições de 2018.


Ignatius Chombo, secretário-geral da União Nacional Africana do Zimbabué - Frente Patriótica (ZANU-PF), disse que Mugabe será endossado na conferência anual do partido esta semana.

Chombo referiu que Mugabe traz "sabedoria e unidade" à liderança do Zimbabué, que enfrenta uma situação económica dificílima que levou a protestos inéditos contra o governo.

Nas últimas eleições, em 2013, houve alegações de irregularidades na votação.

Mugabe, que governa o Zimbabué desde a independência em 1980, faz 93 anos em fevereiro e já disse que quer governar até morrer, embora também tenha referido estar aberto a aposentar-se se o partido o solicitar.

NAOM

O HOMEM PODE TER TUDO, MAS SE NÃO TIVER PALAVRA ELE NÃO TEM NADA.

                                                                                          Major Olimpio



UM GOVERNO POSSÍVEL BASEADO NO PRINCÍPIO DE INCLUSIVIDADE E, AO ABRIGO DE ACORDO DE CONAKRI

Umaro El Mocktar Sissoko Embaló

Os restantes membros do meu governo de inclusão foram empossados nesta terça-feira, numa cerimónia que decorreu na Presidência da República e presidida por Sua Excelência Senhor Presidente da República, Dr José Mário Vaz.

Trata-se de um governo possível baseado no princípio de inclusividade e, ao abrigo de acordo de Conakri.


Agradeço a compreensão e o bom senso de todos aqueles que se dignaram tomar parte no meu executivo e quero vos garantir aqui que continuaremos abertos para receber todas as partes signatárias de acordo de Conakri.

Países pobres estão cada vez mais pobres, revela relatório sobre Países Menos Avançados

Duplicou número de pessoas sem electricidade nem água e Cabo Verde é o único país africano de língua portuguesa que saiu do grupo.

A pobreza extrema concentrada nos 48 Países Menos Avançados (PMA) duplicou de menos de 20 por cento para mais de 40 por cento desde 1990, revelou o relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (CNUCED), divulgado nesta terça-feira, 13.

Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste integram o grupo dos PMA que, no seu total, viu o número de pessoas sem acesso a electricidade aumentar de 31,8 por cento para 53,4 por cento.

O total de pessoas sem acesso a água, por sua vez, duplicou, passando de 20 por cento para 43,5 por cento em 15 anos, revela o relatório sobre os PMA que que por subtítulo "O caminho para a graduação e além: aproveitando o máximo do processo".

Em seis PMD, a taxa de pobreza extrema está entre 70 e 80 por cento e em 10 outros Estados a taxa fica entre os 50 e os 70 por cento.

O relatório refere que nos 45 anos de existência da categoria PMD, apenas quatro países conseguiram graduar-se a Países de Desenvolvimento Médio (PDM): Botsuana em 1994, Cabo Verde em 2007, Maldivas em 2011 e Samoa em 2014.

Apenas três países, Guiné Equatorial, Vanuatu e Angola, estão em linha para alcançar a graduação nos próximos anos.

Para os autores do documento, este facto revela a enorme divergência entre o ritmo de desenvolvimento dos chamados países em vias de desenvolvimento.

Mukhisa Kituyi, secretário-geral da CNUCED
Os analistas da CNUCED consideram que os PDM encontram-se presos na “armadilha da pobreza, um círculo vicioso em que a pobreza leva a baixos desempenhos na saúde e na educação, prejudicando a produtividade e o investimento”, ao mesmo tempo que impede o desenvolvimento sustentável.

“Os países só saem destes círculos viciosos com ajuda internacional, a nível financeiro, comercial e tecnológico”, conclui a CNUCED.

No prefácio do relatório, o secretário-geral da CNUCED, Mukhisa Kituyi, escreve que “o fosso entre o rendimento per capita dos PMD e dos outros países em desenvolvimento, por exemplo, tem aumentado consistentemente desde 1981”.

Faladepapagaio/VOA