30 de maio de 2017

Bancos da Guiné-Bissau sensibilizam régulos para necessidade de abrir conta bancária


Os régulos da Guiné-Bissau e a Associação dos Profissionais de Bancos do país reuniram-se hoje na Presidência guineense para perceberem a importância de abrir uma conta bancária.

"O encontro serviu para sensibilizar a população para abrir contas nos bancos. Como sabemos é uma das formas de ajudar no desenvolvimento económico do país através da captação de poupanças e com essas poupanças, nós os bancos, conseguimos intervir mais no financiamento da economia", afirmou Rómulo Pires, presidente da Associação dos Profissionais dos Bancos da Guiné-Bissau e do Banco da África Ocidental.


O encontro, que foi promovido pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, também serviu para explicar aos régulos como as pessoas podem abrir conta num banco.

"Não constitui dificuldade nenhuma. Basta ter um bilhete de identidade válido e duas fotografias e nem é necessário no momento da abertura da conta ter montantes elevados. Há bancos que aceitam a abertura de conta com 10.000 francos", explicou Rómulo Pires.

Atualmente, a taxa de bancarização (percentagem de pessoas com conta bancária) da população na Guiné-Bissau ronda os 12,5%.

MSE // VM

Lusa/Fim

SAÚDE - Tabaco mata sete milhões por ano. OMS pede mais medidas

O consumo de tabaco mata mais de sete milhões de pessoas por ano, alertou hoje a organização Mundial de Saúde, apelando para a proibição da sua promoção e ao aumento das taxas e do preço dos produtos.

Os números foram publicados num relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) - na véspera do Dia Mundial Sem Tabaco -, no qual é avaliado o impacto do tabaco na saúde e na economia, mas também, e pela primeira vez, no ambiente.

"O tabaco é uma ameaça para todos", afirmou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, em comunicado, sublinhando que representa "um agravamento da pobreza", além de "levar as famílias a fazerem más escolhas alimentares e de poluir o ar".

Todos os anos, mais de sete milhões de pessoas morrem devido ao tabagismo, um valor muito superior aos quatro milhões de mortes que eram contabilizadas no início do século XXI, de acordo com números da OMS.

Atualmente, o tabaco é a principal causa evitável de doenças não transmissíveis e mata metade dos fumadores.

O tabagismo afeta sobretudo as pessoas mais pobres e constitui uma causa importante de disparidades em matéria de saúde entre ricos e pobres, de acordo com a OMS, que indica que mais de 80% das mortes se irão registar em países com baixos ou médios rendimentos até 2030.

O tabagismo representa também um fardo económico para o planeta: a cada ano, os custos para particulares e para governos ultrapassa os 1.250 mil milhões de euros em despesas com saúde e perda de produtividade, o que representa 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

"Se forem tomadas medidas drásticas para controlar o tabagismo, os governos podem salvaguardar o futuro dos seus países, proteger os consumidores e não consumidores contra estes produtos mortais, gerando receitas para financiar a saúde e outros serviços sociais e preservar o ambiente da devastação causada pelo tabaco", considerou a diretora-geral da OMS.

De acordo com o relatório da organização, o tabaco também prejudica o ambiente, já que os resíduos que deixa são o tipo de resíduos mais espalhado no mundo e "contêm mais de 7.000 produtos químicos tóxicos que envenenam o ambiente, incluindo agentes cancerígenos".

No total, cerca de dois terços dos 15 mil milhões de cigarros vendidos a cada dia são deitados fora em zonas onde danificam o ambiente.

A cultura do tabaco também é parcialmente responsável pela desflorestação, acrescenta aquela organização, referindo que cada 300 cigarros consumidos significam uma árvore perdida.

Para a OMS, o tabaco poderá causar, durante o século XXI, mil milhões de mortes no mundo.

Para superar este flagelo, a agência especializada das Nações Unidas pede "medidas fortes", como a proibição do marketing e da publicidade a cigarros e a proibição de fumar em lugares públicos fechados e locais de trabalho, além de um aumento dos impostos e dos preços de produtos de tabaco.

PMC // HB
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O movimento "O Cidadão" regressa às ruas de Bissau, no próximo sábado, dia 3 de Junho, para exigir o cumprimento do Acordo de Conacri e a reabertura do parlamento, disse o porta-voz do movimento, Carlos Sambu.

"O Cidadão", liderado por Ussumane Grifom Camara Matchom acusou ainda o grupo de pessoas inconformadas com a crise política de terem tentado dar um golpe de Estado na sua manifestação de sábado em Bissau.

O "Cidadão" vai promover a 03 de junho uma manifestação pacífica em Bissau "para demonstrar como é que é em democracia".

O Movimento dos Cidadãos Inconformados da Guiné-Bissau também marcou uma manifestação para o mesmo dia.

O porta-voz de "O Cidadão" defendeu ser normal em democracia que as duas organizações tenham marcado para o mesmo dia as suas manifestações.

Fonte: Braima Darame via facebook