sexta-feira, 28 de abril de 2023

TURQUIA: Mulheres turcas vão poder manter o seu apelido quando casarem

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POR LUSA  28/04/23 

As mulheres na Turquia vão poder manter o seu apelido quando casarem em vez de adotarem o nome do marido, como era obrigatório até agora, de acordo com um acórdão do tribunal constitucional turco publicado hoje.

O acórdão defende que o princípio constitucional de igualdade entre homens e mulheres não permite tratar os cônjuges de forma diferente no registo do casamento.

A medida entrará em vigor dentro de nove meses, indicou o documento.

Até 2015, era obrigatório que a mulher adotasse o apelido do marido e, a partir desse ano, uma decisão judicial permitiu que as mulheres utilizassem um apelido composto, com os apelidos dos dois cônjuges.

Com essa sentença, abriu-se o caminho para que a mulher pudesse utilizar apenas o seu apelido requerendo autorização ao tribunal familiar, procedimento que foi agora eliminado.


"Antes de responder a questão tenta saber se a mesma questão é para você"._disse o Presidente do PRS Fernando Dias depois da cerimônia da aprovação da lista definitiva dos candidatos a Deputado da Nação

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Empresário Bacari Nanque ofereceu uma viatura a diretoria nacional da campanha do Madem-G15, e será destinada para Região de Quinara, e também houve a entrega de cartão de militância ao camarada Diniz Victor Gomes.

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 

Putin concede estatuto de veteranos de guerra a paramilitares Wagner

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POR LUSA  28/04/23 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, promulgou hoje uma lei que concede o estatuto de veteranos de guerra e inválidos aos combatentes das quatro regiões anexadas na Ucrânia, e que inclui os membros do grupo paramilitar Wagner.

Segundo a lei, na categoria de veteranos e inválidos das operações militares são incluídos os que "tenham assinado um contrato com organizações que ajudem as Forças Armadas russas na realização de tarefas" durante a campanha bélica.

Na perspetiva de Yaroslav Nilov, chefe do Comité de trabalho, Política Social e Assuntos de Veteranos da Duma estatal (câmara baixa do Parlamento), estão incluídas as companhias militares privadas como a Wagner, cujos efetivos combatem atualmente na cidade de Bakhmut, na província de Donetsk (leste da Ucrânia).

A lei também garante o estatuto de veteranos aos que combatem ao lado da Rússia nas regiões ucranianas de Lugansk, Donetsk, Zaporijia e Kherson - anexadas formalmente pelo Kremlin em setembro de 2022 - e às forças separatistas russófonas que se sublevaram no Donbass em 2014 e anunciaram a formação de repúblicas populares autónomas.

O presidente da Duma, Viacheslav Volodin, afirmou na semana passada, no decurso da aprovação da lei pela câmara baixa, que "todos aqueles que arriscam a sua vida para defender [a Rússia] durante a operação militar especial devem ter o mesmo estatuto, o de veterano, e estarem seguros de que o Estado cuidará deles e das suas famílias, independentemente de serem soldados, oficiais ou voluntários".

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.574 civis mortos e 14.441 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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GUINÉ-BISSAU - Governo guineense: Cortes de energia não têm a ver com falta de pagamento

© Lusa

POR LUSA  28/04/23 

O governo da Guiné-Bissau esclareceu hoje que os cortes de energia que têm ocorrido na capital guineense não estão relacionados com a falta de pagamento à empresa turca, que fornece energia elétrica à cidade.

"A dívida existe e neste momento está a ser paga. O Tesouro Público já desembolsou até ontem mais de 4,6 milhões de dólares [4,16 milhões de euros] para regularizar parcialmente a dívida que a EAGB [Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau] tem com a Karpower", afirmou Mamadu Baldé, secretário de Estado do Tesouro.

Baldé falava após um encontro com a direção da EAGB, empresa que está a ser gerida pelo consórcio constituído pela EDP, Águas de Portugal e a Leadership Business Consulting ao abrigo de um contrato com o Banco Mundial.

O fornecimento de energia elétrica a Bissau é feito através da central elétrica flutuante da empresa turca Karpower.

"Mas, insisto, as avarias que se têm verificado na rede são técnicas. Não há uma ligação entre os cortes por avaria técnica e o atraso no pagamento", precisou o secretário de Estado.

Segundo o governante, as faturas em atraso eram sete e o Governo pagou duas na quinta-feira, ficando a faltar cinco, mas já uma carta de crédito cobre três, salientando que falta pagar à empresa turca mais 3,8 milhões de dólares (3,4 milhões de euros).

Questionado se não deveria ser a empresa a assumir os pagamentos, o secretário de Estado do Tesouro disse que era "bom saber se o que os clientes pagam chega para fazer face às despesas de tesouraria".

"A EAGB tem um défice orçamental mensal de mil milhões de francos cfa (1,5 milhões de euros). Entre aquilo que fatura e aquilo que deve pagar e entre aquilo que paga está a Karpower, os impostos ao Estado, a segurança social e o endividamento", disse Mamadu Baldé.

O secretário de Estado salientou que há um problema de tesouraria, que só se resolve com o aumento de receitas, mas, lembrou, que o Estado é o dono da empresa, visto ser o único acionista.

O diretor-geral da EAGB, Mário Pereira, disse saber que é "sempre um problema para os clientes quando faltam bens básicos", mas que é uma preocupação constante da EAGB garantir o fornecimento de bens essenciais.

"Estamos num processo de renovação da rede. As redes, quer de água, quer de eletricidade, são bastante antigas, nós com parceiros internacionais, estamos a renovar essa rede e a criar condições para a melhoria do fornecimento, isso leva o seu tempo e nós nesta fase estamos num período de manutenção de infraestruturas que temos vindo a receber", disse Mário Pereira, garantindo que a empresa está empenha em minimizar os problemas técnicos e operacionais.



Ministro da Administração e Função Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social Cirilo Mamasaliu Djaló, anunciou hoje Sexta-feira (28.04) que Fundo Monetário Internacional vai a apoiar as autoridades guineenses na gestão de massa salarial.

Após encontro de reunião entre Governo e FMI no Ministério das Finanças.

 Radio Voz Do Povo

Novo mandato? Candidata republicana diz que Biden não chegará aos 86 anos

© Alex Wong/Getty Images

Notícias ao Minuto  28/04/23 

Nikki Haley afirma que, quem votar em Joe Biden nas presidenciais de 2024, deverá contar com uma "presidente Harris".

Nikki Haley, candidata republicana à presidência dos Estados Unidos da América (EUA), comentou, na quinta-feira, o anúncio da recandidatura do presidente Joe Biden e defendeu que é "improvável" que o democrata, atualmente com 80 anos, "chegue aos 86 anos", ou seja, que consiga terminar o segundo mandato, caso vença as eleições de 2024.

"Ele anunciou que se vai recandidatar em 2024. Penso que todos podemos ser muito claros e dizer que, se votarem em Joe Biden, estão realmente a contar com uma presidente Harris", afirmou, em entrevista à Fox News, referindo-se à vice-presidente dos EUA, Kamala Harris.

E sustentou: "A ideia de que ele [Biden] chegará aos 86 anos não é algo que eu ache provável".

Joe Biden, o presidente mais velho da história dos EUA, anunciou, na terça-feira, que se vai recandidatar nas eleições de 2024. Se vencer, terá 86 anos quando terminar o segundo mandato, em 2029.

De acordo com a NBC News, citada pela Sky News, o porta-voz adjunto da Casa Branca, Andrew Bates, desvalorizou os comentários de Haley. "Como sabem, não respondemos diretamente a campanhas. Mas, sinceramente, esqueci-me que ela estava a concorrer [à presidência]", ironizou.

Nikki Haley, ex-governadora da Carolina do Sul e ex-embaixadora junto das Nações Unidas, anunciou a sua candidatura em fevereiro. 

Além da política de 51 anos, há já outros cinco candidatos do lado Republicano: o ex-presidente Donald Trump, o empresário Vivek Ramaswamy, o ex-governador do Arkansas Asa Hutchinson, o radialista conservador Larry Elder e o empresário Perry Johnson.


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Kremlin impede transmissão na ONU de reunião sobre sequestro de crianças

© Michael M. Santiago/Getty Images

POR LUSA  28/04/23 

A Rússia opôs-se hoje à transmissão pelos canais oficiais das Nações Unidas (ONU) de uma reunião do Conselho de Segurança sobre sequestro e deportação de crianças em conflitos armados, cumprindo uma promessa que fez no início do mês.

Em 5 de fevereiro, a missão russa junto da ONU convocou uma reunião em formato 'Fórmula Arria' (reuniões informais com representantes da sociedade civil) para dar a sua versão sobre a deportação ilegal de menores ucranianos e que contou com a participação da comissária russa para a infância, Maria Lvova-Belova, alvo de um mandado de captura do Tribunal Penal Internacional (TPI).

Contudo, a reunião não foi transmitida pelos canais oficiais da ONU a pedido do Reino Unido, que se opôs a dar voz a Maria Lvova-Belova por ser considerada uma das responsáveis pelo "crime de guerra de deportação ilegal" de menores ucranianos.

Face à objeção do Reino Unido em permitir que a reunião fosse transmitida pelos canais oficiais da ONU, o vice-representante permanente russo na ONU, Dmitry Polyansky, anunciou que "a Rússia bloqueará a partir de agora todas as transmissões da ONU de reuniões semelhantes", promessa que foi hoje cumprida.

De acordo com a prática estabelecida na Organização, a transmissão 'online' das reuniões em formato 'Fórmula Arria' via canais oficias da ONU requer o consentimento de todos os membros do Conselho, podendo assim ser bloqueada se um único membro se opuser.

Além do Reino Unido e da Rússia, também a China bloqueou em 17 de março a transmissão 'online' de uma reunião sobre a situação dos direitos humanos na Coreia do Norte, elevando para três o total de vezes que um Estado-membro travou a transmissão de sessões nos últimos dois meses.

Apesar de a reunião de hoje não ter sido transmitida nos canais oficiais da ONU, os co-organizadores - Albânia, França e Estados Unidos da América - difundiram a sessão no canal do YouTube da missão norte-americana.


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Ucrânia diz estar a produzir munições próprias

© Lusa

POR LUSA  28/04/23 

O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, assegurou hoje que a Ucrânia está a produzir e adquirir as munições para as suas necessidades imediatas e assinalou que o plano de fornecimentos da UE é considerado a longo prazo.

As declarações de Reznikov surgem dias após o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, ter qualificado de "frustrante" o facto de a União Europeia (UE) não ter iniciado o seu plano para fornecer à Ucrânia um milhão de projéteis de 155 milímetros para artilharia.

"Estamos a acumular munições", disse Reznikov em conferência de imprensa. Parte dessas munições, acrescentou, são provenientes de "contratos com parceiros estrangeiros", enquanto as restantes são fabricadas por produtores ucranianos.

Segundo o ministro, o plano da UE -- para o qual foram destinados dois mil milhões de euros -- consiste no fornecimento ininterrupto de munições e de peças militares de substituição "até ao final da guerra", não sendo de esperar que os resultados comecem a ser concretizados "já amanhã".

O plano europeu para produzir munições esteve até ao momento paralisado pelo desacordo entre Estados-membros sobre a inclusão no projeto de empresas exteriores à UE, segundo indicaram diversos 'media'.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.574 civis mortos e 14.441 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: Ramos-Horta defende cessar-fogo e abertura dos portos ucranianos

Governo convoca EAGB sobre corte de luz e agua

O fornecimento da luz e água a capital Bissau levou o Ministério das Finanças à convocar a direção da EAGB para procurar saídas em relação as constantes cortes da energia e água. 

Após ter escutado as dificuldades de manutenção, alargamento e cobranças de facturas da EAGB, o Secretário de Estado Mamadu BALDÉ esclareceu que o Governo tem injectado dinheiro para liquidar a dívida com a KarPower, empresa fornecedora da energia elétrica a Capital Bissau.

 Radio Voz Do Povo

Decorre o pagamento dos Brigadistas recenseadores envolvidos nos últimos 15 dias no âmbito da Adenda do recenseamento eleitoral. O diretor-geral do Gtape Gabriel Gibril BALDÉ afirmou que o Governo cumpriu com os compromissos financeiros ligados ao GTAPE neste processo eleitoral.

Radio Voz Do Povo

KAU MAU...djambadon

 

Fernando Dias bu pensa kuma DSP dudu nam pa bai djunto ki PRs kkkkk so na sunho bo.

Por  Paigc Raça Tchebem

Bu sta na conselho nacional de carregadores bu furta bu fassi tudo keki bu misti aos bu na fala bu serio!

Nunde ki bu sai ki dinheiro de cumpo 06 casas e de casa 05 mindjer?

Nunde ki bu sai ki dinheiro de transforma bo casa garande na kundok até na punto di cumpo ki  bu visinho kuma amigo di bu pai?

Fernando bu fala prs ka fassi parte di coligação mais bo pui gora nome di djintis ki fassi di governo na lista pa cargo de deputado?

Ami me bu pudi ngana tudo djintis menos mi .

Abo ki Vladimir Deuna di MADEM kussa ki bo fassi na CNC kila ka ta da pa pabia sério...

Meninos di mandado na aguarda boss...

Ilídio Viera Te na bim pa bo


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Decorre entre os dias 28 e 29 do corrente mês em Bissau, o quinto congresso do UNTG. Siga o vídeo 👇👇👇.

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Presidente do parlamento moçambicano condena guerra na Ucrânia

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POR LUSA   28/04/23 

A presidente da Assembleia da República de Moçambique, Esperança Bias, condenou "a destruição e a perda de vidas humanas" provocadas pela invasão russa da Ucrânia, defendendo respeito pela soberania dos países e a promoção de "um mundo de paz".

"A guerra destrói, então devemos todos nós trabalhar para que tenhamos um mundo de paz", disse Bias, em declarações ao canal público Televisão de Moçambique (TVM), num balanço dos três dias da visita que realizou à Rússia.

"Devemos todos trabalhar no sentido de termos um mundo em paz, em que cada país respeita a soberania de um outro país e que haja uma cooperação numa base de relacionamento são", enfatizou.

Esperança Bias assinalou que Moçambique tem a experiência dos efeitos da violência armada, porque é agora assolado pelo "terrorismo", no norte de Moçambique, e já sofreu no passado com várias guerras.

"Nós conhecemos os estragos que a guerra fez em Moçambique, os estragos que as ações do terrorismo estão a fazer, particularmente a perda de vidas humanas", notou a presidente do parlamento moçambicano.

Sobre as relações com a Rússia, Esperança Bias defendeu o reforço da cooperação económica e empresarial, visando incrementar os laços bilaterais.

"No fundo, os empresários de pequena dimensão são aqueles que trazem maior impacto para a economia e criam muito mais empregos", declarou, convidando os homens de negócios russos a apostar no mercado moçambicano.

Por outro lado, prosseguiu, a cooperação política entre Moçambique e Rússia tem condições para crescer, com base nas missões de alto nível entre os dois países.

A presidente do parlamento moçambicano visitou Moscovo entre segunda-feira e quarta-feira, a convite da sua homóloga russa Valentina Matvienko, a terceira figura do Estado russo, que esteve em Maputo em maio do ano passado.

Maputo absteve-se em todas as votações na Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a invasão russa da Ucrânia, defendendo a resolução pacífica do conflito.

A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.574 civis mortos e 14.441 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder desde a independência) foi um aliado de Moscovo durante o tempo da ex-URSS, tendo recebido apoio militar durante a luta contra o colonialismo português e ajuda económica depois da independência, em 1975.

Guiné-Bissau: A onda de jovens candidatos a deputado

 Por Iancuba Dansó (Bissau)  DW.COM  28/04/23

As próximas eleições legislativas, na Guiné-Bissau, prometem ser renhidas com a participação massiva de jovens de quase todos os partidos políticos. Os candidatos dizem ser uma "mais valia" para o futuro parlamento.

Na Guiné-Bissau, devido à carência em quase todos os setores da vida pública e à falta de oportunidade para o emprego, o ingresso nos partidos políticos é considerado a forma mais rápida para entrar no mercado de trabalho, levando centenas de pessoas a aderirem a diferentes formações políticas do país, principalmente nos períodos eleitorais.

Quem se tem destacado mais e aderido à política nos últimos tempos são os jovens, que, para as eleições legislativas de 04 de junho próximo, figuram em posições de elegibilidade nos diferentes partidos políticos. A ambição é clara, a juventude diz que quer afirmar-se, chegar à Assembleia Nacional Popular (ANP) e mudar o rumo da política guineense. 

Hotna Cufuk Na Doha, do Partido da Renovação Social (PRS).Foto: Iancuba Danso/DW

Um dos jovens candidatos é Hotna Cufuk Na Doha, que figura em segunda posição, na lista do Partido da Renovação Social (PRS), no círculo eleitoral 04, no sul do país. O jovem candidato diz-se preparado para enfrentar o desafio e chegar à Assembleia Nacional Popular:

"Eu conheço a função do deputado. Sei que o deputado é um representante [do povo], sei que o deputado é um fiscalizador e legislador, é para isso que me candidato. Eu acho que o número dos deputados jovens vai aumentar no parlamento, nessas eleições legislativas. Eu estou a ver, em potenciais partidos que vão fazer assentos no parlamento, jovens a posicionarem-se em posições elegíveis", disse. 

Os jovens acreditam que a entrada no futuro parlamento vai elevar o nível do debate político.Foto: Iancuba Danso/DW

Elevar o nível do debate público

Também o Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), a segunda maior força política da Guiné-Bissau, apresenta vários jovens na sua lista de candidatos a deputado. Carlos Sambú, concorrente do partido, na terceira posição da lista, no círculo eleitoral 08, no norte da Guiné-Bissau, acredita que a entrada dos jovens no futuro parlamento vai elevar o nível do debate político.

Carlos Sambu, do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15).Foto: Iancuba Danso/DW

"A entrada de jovens [no parlamento] vai impor debates e vai suscitar muitas questões que não são levadas em consideração no parlamento. Haverá muitas exigências em relação ao Governo e isso vai ser importante", considerou. 

Os últimos Indicadores Múltiplos (MICS), estimam que a população jovem na Guiné-Bissau seja pouco mais de 64%. Essa representatividade da juventude é visto como vantagem, por Malam Sissé, líder do Partido Africano para Paz e Estabilidade Social (PAPES). 

Assembleia Nacional Popular da Guiné-BissauFoto: DW/B. Darame

Mudar a atual situação do país

Malam Sissé, do Partido Africano para Paz e Estabilidade Social (PAPES). Foto: Iancuba Danso/DW

Sissé, que também é jovem, apresenta-se para as legislativas de junho e apela à adesão da juventude à política partidária, como forma de mudar a atual situação do país.

"Nós não estamos a chamar os jovens para virem só para o nosso partido. Mas quem não se pode juntar a nós, que crie novos partidos políticos e com a proliferação dos partidos jovens, vamos assumir este país de uma vez por todas e levar os jovens para o parlamento para discutirmos o país e criarmos leis que possam pôr fim a desmandos e corrupção neste país", alertou o jovem. 

Ussumane Camará, cabeça de lista do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), no círculo eleitoral 07, no norte da Guiné-Bissau, está confiante para tirar o país do "colapso".

Ussumane Camará, do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC)Foto: Iancuba Danso/DW

"As motivações da minha candidatura a deputado da nação prende-se com a necessidade de se reerguer um país em colapso, por culpa de alguns políticos, em particular os deputados da Nação, que constantemente têm transformado o hemiciclo guineense num mercado popular, em que tudo é venal, em que tudo se vende e tudo se compra, até as cabeças dos deputados da Nação", revelou.

A Guiné-Bissau está a menos de 40 dias das sétimas eleições legislativas da sua história democrática, mas ainda se aguarda a afixação da lista definitiva dos partidos que vão concorrer ao ato, por parte do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). 

Ensino/ Presidente da Confederação das Associações de Alunos de Escolas Públicas e Privadas diz que o sistema nacional de ensino se encontra “totalmente baralhado e parado”

Bissau, 28 Abr 23 (ANG) – O Presidente da Confederação das Associações dos Alunos das Escolas Públicas e Privadas da Guiné-Bissau (FONAEFEP), criticou hoje que o sistema nacional do ensino guineense se encontra “totalmente baralhado, parado e descontrolado”.

 Alfa Umaro Só falava numa conferencia de imprensa em que explicou os   motivos do silêncio da sua organização desde Agosto de 2022 e diz que  as pessoas fazem o que bem entenderem dentro do sistema educativo.

“Ou seja os directores das escolas dizem que não respondem  diretamente ao Ministro da Educação  e os directores das escolas ao nível dos sectores afirmam que não respondem directamente aos directores sub-regionais ou regionais do ensino”, disse.

Umaro Só diz estar-se perante uma situação “muito triste”, e acrescenta que os principais culpados por essa situação são  os políticos e os governantes sem exceção, “uma vez que são eles que colocam os directores que estão a complicar a vida ao Ministro, que  não tem poder de decisão”.

Aquele responsável disse  que os directores nomeados pelos partidos políticos estão a enriquecer-se à custa das pessoas, usurpando o que é bem comum para levar para a campanha dos partidos com objetivo de continuarem a merecer as suas confianças.

“O resultado é o que está a vista de todos, uma desorganização total do sistema do ensino no país”, salientou.

Úmaro Só falou em cobranças ilícitas nas escolas principalmente as públicas, o que diz ser  “uma aberração”, salientando, “parece mesmo que não existe o Ministério da Educação, nem a Inspecção Geral do Ensino para regularizar estas atrocidades”.

Segundo Alfa Umaro Só,  os docentes vão as escolas quando querem, fazendo o que querem, por isso diz ser urgente uma fiscalização rigorosa, tal como acontecia nas escolas, no momento de cobranças das propinas e uniforme.

“Por isso, vamos  insistir sobre a nossa proposta de organização de uma Conferência Nacional sobre Ensino Guineense, que foi assumido já há muito tempo pela Presidência da República”, disse.

ANG/MSC/ÂC//SG

UCRÂNIA: Kyiv diz que preparação de "contraofensiva" entrou na "fase final"

© ANDRE PAIN/AFP via Getty Images

POR LUSA  28/04/23 

O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, disse hoje que a "contraofensiva" da Ucrânia entrou "na fase final de preparação", sublinhando que Kiev não vai esperar pela chegada dos blindados Abrams de fabrico norte-americano para iniciar o ataque.

O ministro não forneceu qualquer detalhe sobre a eventual campanha, que classificou como "contraofensiva", além de dizer que pode ser projetada sem os blindados de fabrico norte-americano.

As declarações do ministro da Defesa do Governo de Kyiv foram citadas pela agência oficial Ukrinform tendo Reznikov acrescentado que "alguns militares" da Ucrânia estão a terminar a instrução de fogo, de condução de tanques e manejo de "outros equipamentos" que recebidos dos "aliados ocidentais".

Reznikov disse ainda que muitos desses militares que foram enviados para o estrangeiro para receberem instrução já regressaram à Ucrânia.

"Em termos gerais, estamos prontos", disse o ministro da Defesa, adiantando que a Ucrânia ainda não recebeu parte do material militar prometido, mas que não vai esperar pelos blindados de combate Abrams para começar o "novo contraataque" que tem como objetivo libertar "mais territórios ocupados pela Rússia". 

"Penso que os Abrams não vão participar na contraofensiva", afirmou o ministro, frisando que os objetivos e o início da campanha vão ser decididos "em última instância pelo Estado-Maior do Exército" ucraniano. 

Os Estados Unidos anunciaram na semana passada, na reunião do Grupo de Contacto em Ramstein, Alemanha, que os tanques vão ser enviados inicialmente para bases alemãs, onde as tripulações ucranianas vão receber instrução que se pode prolongar durante os próximos meses.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.574 civis mortos e 14.441 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: Ataque a prédio na cidade ucraniana de Uman faz dezenas de mortos

Coletivo das associações filiais da UNTG está em Conferência de Imprensa

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V° Congresso Ordinário da UNTG_ sob lema "Congresso da União Conguista Dignidade dos Trabalhadores", juntam 251 delegados.

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"A retribuição virá". A reação de Olena Zelenska aos ataques de hoje

© JAMES MANNING/POOL/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto   28/04/23 

Várias cidades ucranianas foram alvo de ataques russos durante a madrugada desta sexta-feira, nesta que é a primeira onda de ações em grande escala a atingir a Ucrânia em quase dois meses. Há pelo menos 12 mortos e dezenas de feridos a registar.

A primeira-dama da Ucrânia publicou um conjunto de imagens, na manhã desta sexta-feira, mostrando as consequências dos ataques com mísseis que atingiram um prédio residencial em Uman, cidade a sul de Kyiv.

"Os russos destruíram uma parte de um prédio alto com um míssil de precisão. Há pessoas sob os escombros. Parece uma realidade paralela, uma vez que as pessoas não podem fazer isso com outras pessoas. Mas os russos podem", refere Olena Zelenska, numa publicação na rede social Twitter, reiterando que "a retribuição virá" contra o inimigo.

A mulher do presidente Zelensky lamentou o sucedido, referindo ainda que "cada vida importa".

"O pior é quando as crianças sofrem por causa da guerra... Região de Kyiv – partes de um míssil atingem um prédio alto, uma criança fica ferida. Dnipro – míssil atingiu uma casa – uma menina de dois anos e uma mulher foram mortas", assinalou. "Essa dor estará connosco para sempre".

De recordar que várias cidades ucranianas foram alvo de ataques russos durante a madrugada desta sexta-feira, nesta que é a primeira onda de ações em grande escala a atingir a Ucrânia em quase dois meses. Há já pelo menos 12 mortos confirmados e dezenas de feridos.

Há registo de mortos em Dnipro, incluindo uma criança de três anos, e em Uman, uma cidade de cerca de 80 mil habitantes, onde um míssil atingiu um prédio residencial de nove andares.

Nesta cidade, a cerca de 215 quilómetros de Kyiv, as equipas de resgate continuam à procura de sobreviventes nos escombros, num cenário de destruição. 

"O ataque com mísseis [a Uman] foi lançado enquanto os civis dormiam. Típico de terroristas russos", escreveu no Telegram o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak.

Embora a Rússia tenha bombardeado regularmente cidades e infraestruturas ucranianas no inverno, os ataques massivos tornaram-se mais raros nos últimos meses.


Leia Também: A Comissão Europeia advertiu hoje que bombardeamentos na Ucrânia como os perpetrados pelas Forças Armadas da Rússia na última noite são um crime de guerra e "não haverá impunidade" para todos os envolvidos.

Tribunal europeu condena Rússia pela invasão da Geórgia em 2008

Cnnportugal.iol.pt,  28/04/23 

A maior parte da indemnização, 115 milhões de euros, deve ir para os 23 mil georgianos que foram impedidos de voltar para as suas casas na Ossétia do Sul e na Abecásia

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) condenou esta sexta-feira a Rússia a indemnizar a Geórgia no valor de 130 milhões de euros pelas ações cometidas durante o conflito na região da Ossétia do Sul em 2008.

O Tribunal de Estrasburgo declarou-se competente neste caso, apesar de a Rússia ter sido expulsa do Conselho da Europa em março de 2022 após a invasão da Ucrânia, e pediu ao Comité de Ministros da organização que continuasse a vigiar o cumprimento das sentenças proferidas contra Moscovo.

Os juízes europeus consideraram provado que a Rússia tolerou atos contrários à Convenção Europeia dos Direitos Humanos, como assassínio de civis, incêndios, saques de cidades, tratamentos desumanos e degradantes, detenções arbitrárias e tortura durante o conflito.

A maior parte da indemnização, 115 milhões de euros, deve ir para os 23 mil georgianos que foram impedidos de voltar para as suas casas na Ossétia do Sul e na Abecásia.

Além disso, Moscovo deve pagar 8,2 milhões pelos obstáculos impostos para que os familiares das 412 vítimas pudessem investigar adequadamente as suas mortes, ocorridas durante o conflito.

Não é a primeira vez que Estrasburgo condena a Rússia por crimes cometidos no conflito de 2008 na Ossétia do Sul, mas Moscovo não está a cumprir estas sentenças.

Em dezembro, o Comité de Ministros instou os russos a acatar as determinações e lembrou-os que os tratados obrigam o país a cumpri-las, apesar de a Rússia ter sido excluída do Conselho de Europa.

O Kremlin reconheceu a independência de duas regiões separatistas da Geórgia - a Ossétia do Sul e Abecásia - em 26 de agosto de 2008, após a assinatura de um acordo que pôs termo a um breve, mas sangrento, conflito com a Geórgia pelo controlo do território ossétio.

A Geórgia não reconhece a independência das duas regiões e apelou ao Kremlin para revogar o reconhecimento, sendo apoiada nesta pretensão pelos Estados Unidos e União Europeia, e considera as tropas russas uma força de ocupação.

O Presidente russo, Vladimir Putin, recebeu em março, no Kremlin, o líder da Ossétia do Sul, Alan Glagoyev, que continua a manifestar a intenção de se integrar na Federação da Rússia.

Quénia. Sobe para 110 número de mortos devido a jejum promovido por seita

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POR LUSA  28/04/23 

As autoridades do Quénia elevaram para 110 o número de mortos devido a um jejum promovido por uma seita cristã no sul do país, após terem localizado mais corpos em valas comuns.

O balanço anterior das autoridades quenianas indicava 103 mortos.

De acordo com as autoridades locais, a seita cristã está localizada na aldeia de Shakahola, no condado de Kilifi, e é liderada por Paul Mackenzie, que foi detido em meados de abril juntamente com outras 13 pessoas.

A Sociedade da Cruz Vermelha do Quénia já começou a trabalhar para tentar localizar cerca de 210 pessoas, incluindo 110 crianças, que foram dadas como desaparecidas no âmbito das investigações sobre a seita.

Os principais líderes da seita exortam os seus seguidores a jejuarem até à morte, com a promessa de que se encontrarão com Jesus numa nova vida.

O Presidente do Quénia, William Ruto, chegou mesmo a acusar o líder da seita de ser um "terrível criminoso".


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SOMÁLIA: Missão da União Africana vai retirar 2.000 soldados da Somália em junho

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POR LUSA  28/04/23 

A Missão de Transição da União Africana na Somália (ATMIS) vai retirar 2.000 militares daquele país do Corno de África no próximo mês de junho, segundo informação dos países que contribuem com soldados para esta operação.

Num comunicado divulgado hoje pela ATMIS, os dirigentes daqueles países apoiaram a retirada militar, inicialmente prevista para dezembro passado, na cimeira de chefes de Estado e de Governo dos Países Contribuintes de Tropas (TCC) realizada na quinta-feira em Entebbe (Uganda).

A reunião contou com a presença dos presidentes de Uganda, Yoweri Museveni, Burundi, Evariste Ndayishimiye, Djibuti, Ismail Omar Guelleh, Quénia, William Ruto, e Somália, Hassan Sheikh Mohamud, bem como o vice-primeiro-ministro da Etiópia, Demeke Mekonnen, entre outros.

Os líderes também destacaram "a necessidade de uma avaliação conjunta da retirada de mais 3.000 soldados da ATMIS" e pediram que "os preparativos e uma avaliação conjunta sobre a situação de segurança na Somália comecem rapidamente".

Da mesma forma, os presidentes pediram ao Conselho de Segurança da ONU que considere "o levantamento do embargo de armas à Somália para permitir que o país assuma as suas responsabilidades de segurança".

Atualmente, a missão da União Africana conta com cerca de 20 mil soldados na Somália, maioritariamente provenientes do Uganda, Burundi, Quénia, Djibuti e Etiópia, que lutam contra o grupo terrorista somali Al-Shebab.

O plano de retirada militar gradual, aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU, contempla uma estratégia de saída do país até ao fim de 2024.

O Presidente Mohamud anunciou em agosto passado uma "guerra total" contra o Al-Shebab e, desde então, o Exército Somali, apoiado pela ATMIS, tem levado a cabo intensas ofensivas contra os terroristas, por vezes com a colaboração militar dos Estados Unidos.


Em resposta, o grupo terrorista realizou ataques poderosos, entre os quais um com dois carros-bomba contra o Ministério da Educação em Mogadíscio, que causou a morte de pelo menos 120 pessoas em 29 de outubro.

O Al-Shebab, afiliado à Al-Qaida desde 2012, realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para derrubar o Governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um Estado islâmico wahhabi (ultraconservador).

O grupo terrorista controla áreas rurais no centro e sul da Somália e também ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.

A Somália vive em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem um Governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra fundamentalistas islâmicos.


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"Não vamos esquecer nenhum crime". Zelensky reage a ataques russos

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Notícias ao Minuto  28/04/23 

Rússia atacou várias cidades ucranianas durante a madrugada, tendo provocado, pelo menos, oito mortos, incluindo uma criança de três anos.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já reagiu aos ataques levados a cabo pela Rússia em várias cidades ucranianas durante a madrugada desta sexta-feira, especificamente em Uman, Dnipro e Kyiv, provocando vários mortos.

"As minhas condolências a todos aqueles que perderam os seus parentes e entes queridos devido ao terror russo", começou por escrever o chefe de Estado ucraniano numa mensagem divulgada no Telegram.

"Sou grato às nossas Forças Aéreas, aos nossos artilheiros antiaéreos, a todos que ajudam a superar as consequências dos ataques inimigos, a todos os que protegem o nosso povo", acrescentou ainda.

Na mesma mensagem, Zelensky garante que o "terror russo" vai enfrentar "uma resposta justa da Ucrânia e do mundo" e nota que o país não vai "esquecer nenhum crime".

"Este terror russo deve enfrentar uma resposta justa da Ucrânia e do mundo. E vai. Todos os ataques deste tipo, todos os atos malignos contra o nosso país e povo aproximam o estado terrorista do fracasso e da punição, não o contrário, como eles pensam", defendeu.

"Não vamos esquecer nenhum crime, não vamos deixar nenhum invasor fugir da responsabilidade", rematou.

As autoridades ucranianas informaram que foram registados esta madrugada ataques russos a várias cidades ucranianas, causando pelo menos oito mortos, tendo sido ativada a defesa aérea em Kyiv.

"[Os mísseis] voltaram a matar civis em Dnipro. Uma mulher jovem e uma criança de três anos morreram", avançou o presidente da câmara daquela cidade, Borys Filatov, no Telegram.

O município da capital comunicou, na mesma plataforma, a ativação dos sistemas de defesa antiaérea em Kyiv, pela primeira vez em quase dois meses, apelando aos residentes para se manterem abrigados.

Em Uman, uma cidade com cerca de 80.000 habitantes no centro do país, o porta-voz da polícia regional, Zoya Vovk, disse no Telegram que um míssil atingiu um prédio residencial de nove andares, provocando pelo menos seis mortos e 17 feridos, que estão a ser tratados nos hospitais da região.


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Pelo menos dois mortos em ataques russos a várias cidades na Ucrânia

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POR LUSA  28/04/23 

As autoridades ucranianas informaram que foram registados esta madrugada ataques russos a várias cidades ucranianas, causando pelo menos dois mortos em Dnipro, tendo sido ativada a defesa aérea em Kyiv.

"[Os mísseis] voltaram a matar civis em Dnipro. Uma mulher jovem e uma criança de três anos morreram", avançou o presidente da câmara da cidade, Borys Filatov, na plataforma Telegram.

O município da capital comunicou, também no Telegram, a ativação dos sistemas de defesa antiaérea em Kyiv, apelando aos residentes para se manterem abrigados.

Em Uman, uma cidade com cerca de 80.000 habitantes no centro do país, um vídeo difundido pelos meios de comunicação social ucranianos mostra um prédio destruído.

"Um míssil inimigo atingiu um edifício residencial. As informações sobre as vítimas estão a ser esclarecidas", disse o porta-voz da polícia regional, Zoya Vovk, no Telegram.

Embora a Rússia tenha bombardeado regularmente cidades e infraestruturas ucranianas no inverno, os ataques maciços tornaram-se mais raros nos últimos meses.

A maior parte dos combates está agora a decorrer no leste, pelo controlo da região industrial de Donbass, incluindo a cidade de Bakhmut, que foi quase completamente destruída.


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Taiwan deteta 38 aeronaves e seis navios de guerra chineses

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POR LUSA   28/04/23 

O Ministério da Defesa de Taiwan disse ter detetado hoje 38 aeronaves e seis navios de guerra chineses à volta da ilha, o número mais elevado desde que a China simulou um bloqueio a Taiwan, no início do mês.

Num comunicado, o ministério disse que 19 dos 38 aviões militares atravessaram a linha mediana que separa Taiwan da China continental e que um drone militar efetuou círculos em torno da ilha.

O comunicado referiu ainda que seis navios de guerra chineses foram avistados perto de Taiwan entre as 06:00 de quinta-feira (23:00 de quarta-feira em Lisboa) e as 06:00 de hoje (23:00 de quinta-feira em Lisboa).

Na quarta-feira, o ministério tinha anunciado que Taiwan iria simular respostas a uma "potencial invasão chinesa", durante os exercícios militares anuais designados Han Kuang, num período de crescentes tensões com Pequim.

Os Han Kuang vão dividir-se em duas fases: jogos de guerra computadorizados, que decorrem entre 15 e 19 de maio, e manobras com uso de fogo real, marcadas para o período entre 24 e 28 de julho, afirmou o general Lin Wen-huang, citado pela agência oficial, a CNA.

Os jogos computadorizados vão ser baseados numa plataforma projetada pelos Estados Unidos que permite a simulação de operações civis e militares.

As simulações vão ser realizadas ao longo de cinco dias, para "testar a capacidade militar de coordenar e executar a resposta a uma invasão chinesa", disse Lin.

Os exercícios com fogo real vão concentrar-se em testar a capacidade dos militares taiwaneses de "conservar a sua força, no caso de uma invasão em grande escala" e "realizar interceções marítimas", para evitar um bloqueio chinês à ilha.

Os aeroportos civis também vão participar das manobras, que o general descreveu como um "recurso importante para o Exército aumentar a sua flexibilidade e garantir que as forças aéreas podem sobreviver por mais tempo".

Os exercícios de Han Kuang são realizados anualmente desde 1984 para testar a prontidão de combate de Taiwan contra uma possível invasão chinesa.

A China realizou quatro dias de exercícios militares em torno de Taiwan no início do mês, em retaliação contra uma reunião na Califórnia entre a Presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, e o presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Kevin McCarthy.

As manobras contaram com a participação do porta-aviões Shandong e incluíram um bloqueio de facto à ilha.

No final da Segunda Guerra Mundial, Taiwan integrou a República da China, sob o governo nacionalista de Chiang Kai-shek. Após a derrota contra o Partido Comunista, na guerra civil chinesa, em 1949, o Governo nacionalista refugiou-se na ilha.

Pequim considera a ilha parte do seu território e ameaça com a reunificação através da força, caso Taipé declare formalmente a independência.

Nos últimos anos, a China tem enviado caças e navios de guerra para perto do território com frequência quase diária.