quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

NATO anuncia manobras militares de vários meses envolvendo 90.000 efetivos

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POR LUSA    18/01/24 

A NATO anunciou hoje o início, na próxima semana, de manobras militares em grande escala, as maiores na Europa "em décadas", que durarão vários meses e envolverão cerca de 90.000 soldados da Aliança Atlântica.

Nas manobras, batizadas como 'Steadfast Defender 2024' ('Defensor firme 2024') e que decorrerão até maio, participarão não só militares dos 31 Estados-membros da organização como também da Suécia, que se encontra em processo de adesão.

"A Aliança demonstrará a sua capacidade de reforçar a zona euro-atlântica através da deslocação transatlântica de forças da América do Norte. Este reforço decorrerá no âmbito de um cenário simulado de conflito emergente" contra um adversário, declarou o comandante supremo das Forças Aliadas na Europa (SACEUR, na sigla em inglês), o general norte-americano Christopher Cavoli, numa conferência de imprensa.

"Será uma demonstração clara da nossa unidade, da nossa força e da nossa determinação para nos protegermos mutuamente, para proteger os nossos valores e a ordem internacional assente em normas", disse o general Cavoli.

A conferência de imprensa realizou-se no final de uma reunião de dois dias dos responsáveis da Defesa dos países aliados realizada em Bruxelas entre quarta-feira e hoje, numa altura em que se aproxima o segundo aniversário do início da invasão russa da Ucrânia.

Estas manobras assumirão a forma de um cenário de conflito contra um "adversário de dimensão comparável", segundo a terminologia da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental), assim se referindo à Rússia sem a nomear.

Participarão cerca de 50 navios de guerra, 80 aviões e 1.100 veículos de combate de todos os tipos. Trata-se do maior "jogo de guerra" desde o exercício "Reforger" em 1988, em plena Guerra Fria entre a União Soviética e a Aliança Atlântica.

"É um recorde em termos de número de soldados", sublinhou, na mesma conferência de imprensa, o almirante neerlandês Rob Bauer, chefe do comité militar da NATO, que reúne os chefes de Estado-Maior dos 31 países membros da organização.

O Reino Unido vai enviar 20.000 efetivos do Exército, da Marinha e da Força Aérea para as manobras militares, confirmou na segunda-feira o secretário da Defesa britânico, Grant Shapps.

O governante britânico revelou que cerca de 16.000 soldados, com tanques, artilharia e helicópteros, serão enviados pelo Exército britânico para toda a Europa de Leste no âmbito dessas manobras militares da Aliança, que funcionarão como preparação para repelir uma potencial agressão russa.

A Marinha britânica enviará mais de 2.000 efetivos em oito navios e submarinos, e mais de 400 comandos de fuzileiros navais serão enviados para o Círculo Polar Ártico.

Fontes do Ministério da Defesa indicaram à imprensa local que o exercício servirá de preparação contra uma potencial invasão por qualquer agressor de qualquer Estado-membro, sendo atualmente a Rússia e o terrorismo as principais ameaças.

Desde o início da ofensiva russa em grande escala na Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, a Aliança Atlântica reforçou consideravelmente as suas defesas na frente oriental, para lá enviando milhares de soldados.

No terreno na Ucrânia, as forças terrestres russas sofreram pesadas perdas, afirmou Rob Bauer, sublinhando contudo que a Marinha e a Força Aérea russas continuam a ser forças "consideráveis".

"Os combates intensos" prosseguem, mas "embora os ataques russos sejam devastadores, não são significativos do ponto de vista militar", sustentou.

No ano passado, o mundo foi talvez um pouco otimista de mais e, por isso, "é importante que em 2024 não sejamos demasiado pessimistas", advertiu o alto responsável do bloco de defesa ocidental.



Leia Também: Uma cidade russa perto da fronteira com a Ucrânia cancelou as tradicionais festividades da Epifania Ortodoxa, marcadas para sexta-feira, devido à ameaça de ataques por parte das forças de Kyiv.

Tribunal condena Portugal a pagar mais 36 mil euros por violar direitos humanos

 Agência Lusa,  18/01/24

Justiça:  Em causa estão duas decisões divulgadas pelo tribunal sediado em Estrasburgo: no primeiro, dois cidadãos queixaram-se das condições em que estiveram detidos no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL) - um durante três anos e dois meses e o outro durante cerca de dois anos; no segundo, outras duas pessoas reclamaram dos quase seis anos que o seu processo durou nos tribunais

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) voltou a condenar Portugal em mais de 36 mil euros por condições inadequadas de detenção, falta de recurso e duração excessiva do processo penal na justiça portuguesa.

Em causa estão duas decisões divulgadas pelo tribunal sediado em Estrasburgo: no primeiro, dois cidadãos queixaram-se das condições em que estiveram detidos no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL) - um durante três anos e dois meses e o outro durante cerca de dois anos; no segundo, outras duas pessoas reclamaram dos quase seis anos que o seu processo durou nos tribunais.

Joaquim Capitão e João Cardoso apontaram “sobrelotação, temperatura inadequada, falta de ar fresco, má qualidade da alimentação, falta de privacidade nos chuveiros, falta ou inadequação do mobiliário, falta de assistência médica necessária, cela com bolor ou suja, infestação da cela com insetos/roedores, humidade, falta ou quantidade insuficiente de alimentos” sobre o encarceramento no EPL desde julho de 2020 e janeiro de 2021, respetivamente.

O TEDH acabou por atribuir uma indemnização de 15.400 euros do Estado português a Joaquim Capitão e de 13.200 euros a João Cardoso, recebendo cada um mais 250 euros a título de custas judiciais.

Quanto ao outro processo, o TEDH considerou admissível as queixas de lentidão da justiça apresentadas por Ercílio Ribeiro e António Leal, impondo compensações a ambos de 3.300 euros, acrescidos de 250 euros para cada por custas judiciais. “O tribunal considera que, no caso em apreço, a duração do processo foi excessiva e não respeitou o requisito do "prazo razoável", lê-se no acórdão.

No total das duas decisões, o Estado terá de despender 36.200 euros, que se somam aos mais de 18 mil euros atribuídos na terça-feira num outro processo a um cidadão português por violação do direito de liberdade de expressão.

Tribunal de Contas da Guiné-Bissau, promete continuar a fiscalizar as instituições públicas


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PGR - Assunto: Recomendação...

 

Sonda da Agência Espacial Europeia descobre reservas de gelo em Marte... Acredita-se que, se todo este gelo derretesse, cobriria o planeta com um oceano.

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Notícias ao Minuto    18/01/24 

A sonda Mars Express da Agência Espacial Europeia partilhou novos dados sobre uma das áreas mais misteriosas de Marte, a Formação Medusae Fossae (MFF), onde se descobriram depósitos de gelo com cerca de 2,5km de profundidade.

Como indica o site oficial da Agência Espacial Europeia, estas reservas de gelo são de tal forma profundas que, se todo este gelo derretesse, cobriria todo o planeta com um oceano com 1,5 a 2,7 metros de profundidade. É também quantidade suficiente para preencher todo o Mar Vermelho na Terra.

“Explorámos novamente a MFF usando dados mais recentes do radar MARSIS da Mars Express e descobrimos que os depósitos são ainda mais espessos do que pensávamos: até 3,7 km de espessura. Para nossa excitação, os sinais de radar correspondem ao que esperávamos ser gelo em camadas e são semelhantes aos sinais que observamos nos polos de Marte, que sabemos serem muito ricos em gelo”, afirmou um dos investigadores principais, Thomas Watters.

Mais entusiasmante do que esta descoberta é a hipótese de que existam mais reservas de gelo por baixo de camadas protetoras de poeiras e de cinza em mais áreas do ‘Planeta Vermelho’.


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A manifestação contra a dissolução do Parlamento da Guiné-Bissau, convocada pela coligação PAI- Terra Ranka, não teve lugar esta quinta-feira, como estava previsto. A polícia não permitiu a aglomeração de pessoas na capital guineense.

Bissau. 14 de Dezembro de 2023 © Lígia Anjos/RFI 

Por: Mussá Baldé  RFI  18/01/2024

 Manifestação contra dissolução do Parlamento reprimida na Guiné-Bissau

A manifestação de desagrado pela dissolução do Parlamento da Guiné-Bissau, convocada pela coligação PAI- Terra Ranka, não teve lugar esta quinta-feira, 18 de Janeiro, como estava previsto. A polícia não permitiu a aglomeração de pessoas na capital guineense.

A coligação PAI-Terra Ranka, que tem convocado o povo a sair às ruas de Bissau, afirma que a manifestação prevista para esta quinta-feira não aconteceu devido à acção da polícia.

A coligação, vencedora das eleições legislativas de Junho passado, defende que a polícia fez cordões à volta da cidade de Bissau, impedindo a saída dos possíveis manifestantes dos respectivos bairros.

Nas primeiras horas desta quinta-feira foi visível a presença de agentes da polícia nos cruzamentos e pontos de acesso ao centro da capital. A quantidade de polícias foi inferior à manifestação de dia 8 de Janeiro, em que as forças de ordem usaram granadas de gás lacrimogéneo para dispersar manifestantes.

Segundo o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que lidera a coligação PAI-Terra Ranka, que pelo menos quatro dirigentes do partido teriam sido detidos pela polícia, quando tentavam aglomerar pessoas para iniciar a manifestação.

Os dirigentes, alegadamente detidos durante algumas horas, estariam já em liberdade. O Ministério do Interior proibiu a realização de qualquer manifestação pública com a alegação de estarem em curso operações de busca e apreensão de armas de fogo, que poderão estar em mãos alheias.

Especial CAN-2023: Reação dos guineenses, após a pesada derrota da seleção Nacional [4-2] diante da Guiné-Equatórial e pedem a demissão do selecionador nacional, Baciro Candé.


© Rádio Capital Fm  18.01.2024

PARLAMENTO EUROPEU: Maioria no PE afirma que Hungria está a "ameaçar valores" da UE

© Reuters

POR LUSA   18/01/24 

O Parlamento Europeu (PE) advertiu hoje que o Governo húngaro está a "ameaçar os valores" do bloco comunitário, assim como as instituições e credibilidade dos 27.

De acordo com uma resolução aprovada com 345 votos a favor, 104 contra e 29 abstenções, os eurodeputados "expressam preocupação sobre a crescente erosão da democracia, o Estado de direito e os direitos fundamentais na Hungria, em particular com a recente adoção de um pacote intitulado 'proteção da soberania nacional'".

"Arrependido com o falhanço do Conselho em aplicar o Artigo 7.º [dos tratados da União Europeia (UE)], o Parlamento pede ao Conselho Europeu que determine se a Hungria cometeu 'quebras graves e persistentes dos valores da UE' ao abrigo do procedimento mais direito do Artigo 7.º", dá conta a resolução, que apontam que o executivo de Viktor Orbán est´a "ameaçar os valores da UE".

Os eurodeputados também condenaram decisões do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, como o bloqueio do quadro financeiro plurianual que acabou por impedir a aprovação de 50 mil milhões de euros entre este ano e 2027 para apoiar a Ucrânia com consistência.

Orbán é crítico, desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022, da maneira como a União Europeia está a apoiar o país invadido.

No final de 2023, considerou que a estratégia da UE "falhou" e deu como perdida a guerra para a Ucrânia, acrescentando que o apoio a Kiev não estava alinhado com os interesses de Budapeste.

O primeiro-ministro húngaro também foi o primeiro líder de um país europeu a encontrar-se com o Presidente russo, Vladimir Putin, depois da invasão em larga escala da Ucrânia, parecendo inabalável à onda de críticas, incluindo de outros líderes da UE que se seguiu ao encontro.

Internamente, Orbán foi criticado pelas decisões implementadas pelo seu Governo, nomeadamente, uma lei de denunciantes e a perseguição de pessoas da comunidade LGBTQIA+.

Na quarta-feira, durante um debate no Parlamento Europeu, na semana em que a sessão se realiza em Estrasburgo (França), os líderes dos grupos políticos disseram que Orbán está a "chantagear" o resto da UE.


COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS ...18 DE JANEIRO DE 2024

 

Kyiv reivindica ataque a depósito de combustível em São Petersburgo

© Reuters

POR LUSA   18/01/24  

As autoridades ucranianas reivindicaram hoje o ataque a um depósito de petróleo russo em São Petersburgo, indicando que foi uma operação especial dos serviços de informações militares de Kyiv.

De acordo com os serviços de informações militares ucranianos, citados pelo jornal Pravda ucraniano, o ataque foi "uma operação dos serviços de informações militares com recurso a meios modernos ucranianos", e ainda estão a ser apurados todos os alvos que foram atingidos.

Kyiv admitiu que as instalações militares de São Petersburgo e da região de Leninegrado "estão agora ao alcance das forças ucranianas".

Questionadas pelos jornalistas sobre se foi a primeira vez que 'drones' ucranianos atacaram posições em Leninegrado, as autoridades militares ucranianas responderam que já tinha havido ataques, mas que esta foi a primeira vez em que foram sentidos pelo inimigo.

Hoje, o Ministério da Defesa ucraniano reportou um ataque de 'drones' na região de Leninegrado, indicando que um deles foi alegadamente abatido e pelo menos um outro atingiu o terminal petrolífero daquela cidade russa.

O terminal petrolífero de São Petersburgo é o maior depósito de transbordo na região do Báltico.


Leia Também: A Rússia disparou 33 drones de fabrico iraniano contra a Ucrânia na noite de quarta-feira, bem como mísseis guiados contra a cidade de Kharkiv, no leste do país, informou hoje o exército ucraniano.

Grupo dos Trabalhadores que não é ANAPROMED, move uma queixa crime, contra o Coordenador do Coletivo dos Trabalhadores das Escolas Públicas Sadjo Sambu.



 Radio TV Bantaba

Israel destrói principal quartel militar do Hamas no sul de Gaza

© JACK GUEZ/AFP via Getty Images

POR LUSA   18/01/24 

O Exército israelita reivindicou hoje a destruição do principal quartel-general militar do Hamas em Khan Yunis, reduto do grupo islamita no sul da Faixa de Gaza, onde os combates decorrem desde o início de dezembro.

"Os soldados da Brigada Givati realizaram um ataque seletivo aos quartéis pertencentes ao Batalhão Sul da Brigada Hamas Khan Yunis e aos escritórios do comandante do batalhão e de outros altos funcionários", anunciou um comunicado militar.

O comunicado refere que os soldados localizaram nesse local numerosas armas e documentos de informação militar, incluindo dezenas de granadas de mão, AK-47, munições, equipamentos de escavação, lançadores, mísseis RPG, explosivos e documentos de gestão de combate.

"O complexo do batalhão incluía uma área de treino para guerra aberta e urbana, juntamente com escritórios operacionais usados por terroristas do Hamas da Brigada Khan Yunis", acrescentou o comunicado.

O Exército israelita expandiu a sua ofensiva em direção ao sul da Faixa de Gaza em 01 de dezembro, após terminar a única trégua conseguida até ao momento, tendo alcançado de seguida os arredores da cidade de Khan Yunis, a norte.

A Brigada Givati do Exército de Combate Khan Yunis conseguiu chegar à parte mais a sul da cidade, onde os soldados eliminaram "dezenas de terroristas em combate corpo a corpo, com a ajuda de tanques e apoio aéreo", segundo o comunicado.

Mais de 190 soldados israelitas morreram em combate na Faixa de Gaza desde que se iniciou a ofensiva terrestre no final de outubro dentro do enclave, onde mais de 24.400 habitantes de Gaza já morreram e mais de 61.000 ficaram feridos.



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Cerimónia de Condecoração do Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau Sr. José Rui Caroço


  Presidência da República da Guiné-Bissau 

CAN 2023/“Estamos preparados para vencer a Guiné Equatorial”, diz Baciro Candé

Bissau,18 Jan 24 (ANG) - O selecionador Nacional da Guiné-Bissau, Baciro Candé, assegurou, quarta-feira, na conferência de imprensa de antevisão do jogo, que Djurtus estão preparados para ganhar o embate contra Guiné-Equatorial.

O jogo contra a Guiné-Equatorial será decisivo para a continuidade ou não dos Djurtus na Taça das Nações Africanas, que está a decorrer na Costa do Marfim.

 “Perdemos o primeiro jogo e agora vamos ao segundo e sabemos, de antemão, que o único resultado favorável para a Guiné-Bissau, neste momento, é a vitória e vamos trabalhar para isso”, disse Baciro Candé, que  admitiu que será um embate difícil tendo em conta o empenho e o resultado que a seleção adversária tem tido até aqui.

Candé explicou que a equipa tem trabalhado muito para pontuar contra a Guiné-Equatorial.

A seleção nacional de futebol está à procura da primeira vitória na história de sua participação na Taça das Nações Africanas.

O encontro decisivo vom a Guiné-Equatorial terá lugar esta quinta-feira. 

ANG/O Golo GB