quarta-feira, 5 de junho de 2024

Intervenção de PGR Bacari Biai na Conferência Internacional de Justiça.


© Radio Voz Do Povo

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, participou hoje em Seul, Coreia do Sul na Cimeira Coreia-África,sob o lema "O Futuro Construímos Juntos: Crescimento Económico, Sustentabilidade e Solidariedade".

Guiné-Bissau: Jovens realizam plantações para celebrar o dia Mundial do Meio Ambiente

Bissau - (05.06.2024) - O Coletivo dos Líderes e Ativistas de Bôr para a Ação (COLABORAÇÃO) e a ONG MELDA (Meninas Líderes em Defesa do Meio Ambiente) levam a cabo a plantação de uma centena de árvores na comunidade de Bôr para celebrar o dia Mundial do Meio Ambiente que  se assinala hoje, 5 de Junho, sob lema "Restauração dos Ecossistemas: Reconstruir para o Futuro".

A iniciativa enquadra-se não apenas no âmbito do dia Mundial do Meio Ambiente, mas também no plano denominado “ Jornada de União e Ação Sustentável “   que está a ser apoiada pela empresa de Comunicação Orange Bissau.

A caminhada e a   sensibilização da comunidade para a importância da preservação ambiental e para a adoção de práticas sustentáveis são entre outras atividades que marcam a celebração de Dia Mundial do Meio Ambiente em Bôr, nos arredores de Bissau.

Por: Mamandin Indjai  Rádio Capital Fm

Guiné-Bissau: Suspenso novamente julgamento de acusados de tentativa de golpe em Bissau

Lusa /  Rádio Capital Fm   05.06.2024
O Tribunal Militar da Guiné-Bissau suspendeu hoje, pela segunda vez, para retomar na segunda-feira, o julgamento de 25 pessoas acusadas de tentativa de golpe de Estado em 01 de fevereiro de 2022, disse o advogado Victor Embana.
O Porta-voz de Coletivo dos Advogados dos detidos na tentativa de golpe de Estado de 01 de Fevereiro 2022, fala à imprensa após segundo dia de julgamento dos seus constituintes. 
O advogado, que falava aos jornalistas após a saída da sala da audiência na Base Aérea de Bissalanca, arredores de Bissau, afirmou que a suspensão se ficou a dever a "uma série de questões prévias ainda por esclarecer" por parte do tribunal.

Victor Embana disse que, das questões levantadas pela defesa dos suspeitos na abertura do julgamento, na terça-feira, "algumas foram respondidas" pelo tribunal e "outras terão de ser atacadas através de recurso escrito".

Uma das questões que a defesa vai exigir é a presença da imprensa e do público na sala do julgamento, à luz do Código de Processo Penal guineense, referiu Embana.

Alegando "ordens superiores", os militares da Base Aérea de Bissalanca têm impedido o acesso de jornalistas à sala de julgamento.

"A lei diz que, sob pena de nulidade, o julgamento tem de ser público e diz expressamente que a imprensa tem de estar lá e publicitar" o ato, afirmou Victor Embana.

A defesa vai também exigir o cumprimento de despacho de um Juiz de Instrução Criminal que emitiu ordem de soltura para 17 dos acusados que ainda continuam nas celas.

"O JIC diz que são pessoas sobre as quais não existem indícios das acusações que impendem sobre si", afirmou o advogado.

Uma das pessoas deste grupo viu o seu pedido de soltura deferido pelo tribunal, mas Victor Embana estranha o facto de o órgão não ter ordenado que saísse das celas ainda hoje.

"O tribunal diz que vai remeter a decisão para o Ministério Publico civil por ser a entidade que deduziu a acusação contra a pessoa", explicou o advogado, adiantando que tem um entendimento contrário.

Na sessão de hoje, embora inconclusiva, ficaram registadas uma nota de agrado e outras de desagrado pela equipa de advogados de defesa.

Como nota de agrado, a defesa registou o facto de o tribunal concordar em afastar das próximas sessões do julgamento um dos promotores da justiça militar que fazia parte da equipa de juízes e sobre o qual havia reclamado por ter feito parte das investigações.

Como desagrado, a equipa da defesa disse ter protestado por um atraso "de cerca de duas horas" para a abertura do julgamento, reparo reconhecido pelo tribunal.

A defesa registou também o facto de o tribunal ter negado a sua alegação de que um dos juízes seria um assessor jurídico do atual Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Biague Na Ntan.

O tribunal indeferiu com o argumento de que a defesa dos suspeitos não conseguiu provar que aquela pessoa seria mesmo assessor do chefe das Forças Armadas.

Entre os detidos que devem ser julgados, caso a sessão seja retomada na segunda-feira, figura o ex-chefe da Armada guineense, o vice-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, considerado como o cabecilha da alegada tentativa de golpe de Estado de fevereiro de 2022.

Um advogado de defesa de alguns dos suspeitos adiantou à Lusa que os arguidos, entre civis e militares, são acusados do "crime de atentado contra a vida do Presidente" guineense, Umaro Sissoco Embaló, e ainda de "tentativa de alteração da ordem constitucional".

Segundo a acusação, no dia 01 de fevereiro de 2022, homens armados irromperam na sala do Conselho de Ministros, no palácio do Governo, em Bissau, e dispararam sobre os presentes, entre os quais o chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, que presidia à reunião.

O Governo alegou tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado, na qual morreram 11 pessoas, na sua maioria elementos do corpo de segurança dos governantes, e cerca de 50 outras foram detidas.

Alguns dos detidos deveriam ser julgados em dezembro de 2022, por um tribunal civil, mas, à última da hora, o processo foi adiado "para uma nova data", alegadamente devido às obras de reabilitação da zona da baixa de Bissau, onde se situa o tribunal.

EUA: Veteranas regressam à Normandia pelo 80.º aniversário do Dia D

© Reprodução/ABC News
Por  Notícias ao Minuto   05/06/24

A companhia aérea American Airlines localizou os últimos veteranos vivos, que têm agora entre 96 e 107 anos, oferecendo-se para os levar até à Normandia.

Veteranos norte-americanos da Segunda Guerra Mundial e as suas famílias rumaram até à Normandia, na costa de França, para assinalar o 80.º aniversário do Dia D, em que as tropas aliadas invadiram aquela região, a 6 de junho de 1944.

A companhia aérea American Airlines localizou os últimos veteranos vivos, que têm agora entre 96 e 107 anos, oferecendo-se para os levar até à Normandia, no início desta semana.

Apenas 68 puderam embarcar a partir do Aeroporto Internacional de Dallas Fort Worth, tendo muitos regressado à região pela primeira vez desde que encararam os horrores da guerra na sua juventude, contou o Good Morning America.

Destes, apenas três veteranas participaram na viagem, nomeadamente Jeanne Gibson, de 98 anos, que integrava o grupo de mulheres conhecido como ‘Rosie the Riveters’.

A mulher tinha apenas 18 anos quando ingressou o coletivo, depois de ter deixado a universidade para trabalhar como soldadora num estaleiro de Seattle. A idosa ainda trabalha no Parque Histórico Nacional Da Segunda Guerra Mundial em Richmond, na Califórnia, onde dá visitas guiadas e recorda às meninas “que elas conseguem [fazer o que quiserem]”.

Connie Palacioz, de 99 anos, também se juntou à viagem. Tal como Gibson, entrou no grupo aos 18 anos, tendo ali trabalhado durante quatro anos, em aviões B-17.

Já Marjorie Stone, de 100 anos e natural de Amherst, em Massachusetts, é a mais velha das três mulheres na ‘aventura’.

Aquela altura foi a primeira vez na história do país em que todos os ramos das forças armadas permitiram o alistamento de mulheres, tendo abrido a porta a 350 mil mulheres.

"Sinto que começámos algo. Não havia mulheres naquele momento e veja onde as mulheres estão agora", considerou Stone.

Os veteranos passaram por Paris, onde visitaram um dos vários cemitérios norte-americanos. Depois, na Normandia, foram recebidos por residentes e escoltados até ao Museu Memorial da Segunda Guerra Mundial, tendo sido cumprimentados por crianças.

Conferência de imprensa do Fernando Costa Dias esta Quarta-feira na sua residência

 Radio TV Bantaba

Inundações na África do Sul fazem pelo menos 22 mortos. Eis as imagens

© Getty Images
Por Lusa  05/06/24 
O número de mortos na África do Sul devido a inundações causadas por fortes chuvas, acompanhadas de ventos violentos que chegaram a formar tornados, subiu de 12 para, pelo menos, 22, segundo o último relatório das autoridades locais.

O mau tempo, que se prolonga desde o fim de semana, concentra-se atualmente nas províncias do Cabo Oriental (sudeste) e de KwaZulu-Natal (KZN, leste), ambas com costa no Oceano Índico.

"Temos um total de onze mortes no Cabo Oriental, incluindo nove em Gqeberha, e duas em East London", as duas principais cidades da região, disse à AFP Pheello Oliphant, porta-voz do departamento local de gestão de desastres.

Na província de KwaZulu Natal (KZN), "pelo menos onze pessoas morreram", informou o governo provincial num comunicado.

De acordo com o instituto meteorológico nacional, foram observados "pelo menos dois tornados" na região, acompanhados de violentas trovoadas e granizo.

As equipas de socorro continuam no terreno em ambas as províncias. Vários milhares de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas, incluindo famílias que vivem em barracas improvisadas.

As casas foram arrasadas pelo mau tempo, as estradas ficaram submersas e as árvores foram arrancadas, segundo os jornalistas da AFP no terreno. A eletricidade foi cortada em alguns locais.

As autoridades locais e organizações não-governamentais lançaram apelos a donativos em géneros, como alimentos, cobertores, e vestuário.

Em 2022, a cidade portuária de Durban, capital do KZN, foi atingida pelas piores inundações da história do país. Chuvas torrenciais provocaram deslizamentos de terra impressionantes, matando mais de 400 pessoas e causando milhões de euros de prejuízos.

Os serviços de meteorologia emitiram avisos para hoje, com previsão de chuvas fortes para o sudeste do país, mas também para a Cidade do Cabo e arredores.

Segundo os especialistas, o país está a ser atingido por chuvas fortes e uma vaga de frio, um sistema de baixa pressão conhecido como "cut-off low", que pode provocar chuvas fortes, granizo, ventos fortes e queda de neve.

Veja as imagens da destruição na galeria👇.

INACEP - Inicia hoje a Greve dos funcionários com adesão de 90 por cento

Bissau, 05 jun 24 (ANG) – A greve dos funcionários  da Imprensa Nacional (INACEP-EP), iniciada esta quarta-feira e com duração de três dias, registou uma adesão global de cerca de 90 por cento, anunciou o Presidente do Sindicato de Base da gráfica estatal que convocou a paralisação.

Em declarações hoje à ANG em jeito de balanço do primeiro dia da greve, o Presidente do Sindicato de base da referida empresa, Mohamed Lamine Monteiro, disse que isso poderá aumentar se até ao final dessa primeira fase de greve não forem dadas as respostas positivas, no que estão a exigir.

O sindicato de base da INACEP, convocou para esta quarta-feira uma greve de três dias para exigir o pagamento de dois meses de salário em atraso, e três do pessoal do ligado ao Conselho de Administração entre outros.

Para levantar a greve, o sindicalista propôe o pagamento de dois meses de salário aos funcionários.

Aquele responsável salientou que, pretendem um diálogo sério com a tutela, neste caso a ministra da Comunicação Social e a própria direção da INACEP para debater os problemas que a empresa está confrontada e juntos encontrar uma solução viavél para bem de todos.

“Queremos o cumprimento imediato e na íntegra do Estatuto da INACEP e promulgado pelo Presidente da República e publicado no Suplemento nº 12/2021”, do Bolectim Oficial que deu a empresa o direito de imprimir todos os documentos do Estado, desde Carta de condução, Bilhete de  Identidade, Certidão de Nascimento e de óbito entre outros, em observância de uma lei adotado para o efeito pelo executivo”, defendeu o Presidente do Sindicato de Base da INACEP.

Acrescentou que, o cumprimento do Estatuto é único caminho que pode tirar a INACEP nesta situação, caso contrário a empresa continuará a ter dificuldade em cumprir com as suas obrigações.

Mohamed Lamine Monteiro afirmou nesta entrevista que a empresa dispôe de condições materiais para assumir a impressão dos documentos acima referidos.

Confrontado com essa situação de greve, o Director Geral interino da Inacep Leónico Pereira Tavares informou que na quarta ronda de negociação que teve  com a direção do Sindicato, deu-lhes a saber das deligências em curso para pagar o salário, frisando que, mas o Sindicato continua defender o pagamento imediato de dois meses, caso contrário vão avançar com greve.

Instado a falar se já tem um fundo disponivel para proceder para cumprir com as exigências do sindicato disse que está em curso deligências junto de um Banco parceiro da Inacep para o efeito.

O Director Geral interino da Inacep revelou que durante as reuniões  negociais que teve com o Sindicato, conseguiu garantir o serviço mínimo em todos os departamentos chaves da instituição, desde Serviço de Acabamento, Impressão, Posto de Venda, Tesouraria e Faturação.

 Leónico Pereira Tavares relacionou a situação com a fraca produção com que se depara a empresa. Contudo, prometeu fazer de tudo para encontrar solução para o levantamento da greve em curso na instituição.

ANG/LPG/ÂC

Ramalho Cunda Diretor do Hospital Militar em conferência de imprensa específica sobre morte de papá fanhe um dos presos na tentativa de golpe de estado 1 de fevereiro de 2022.


 Radio Voz Do Povo


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EUA: Pela primeira vez em sete anos a Força Aérea dos Estados Unidos sobrevoou a Península da Coreia com um bombardeiro B-1B de longo alcance no quadro de um exercício de bombardeamento com armas guiadas de precisão, informou a Coreia do Sul.

© Lusa
Por Lusa  05/06/24 
 Força Aérea dos EUA participa em exercício na península coreana
Pela primeira vez em sete anos a Força Aérea dos Estados Unidos sobrevoou a Península da Coreia com um bombardeiro B-1B de longo alcance no quadro de um exercício de bombardeamento com armas guiadas de precisão, informou a Coreia do Sul.


O Ministério da Defesa da Coreia do Sul afirma que o bombardeiro B-1B efetuou exercícios aéreos conjuntos com outros caças norte-americanos e sul-coreanos.

O B-1A foi inicialmente desenvolvido na década de 1970 como um substituto do B-52 e tem capacidade para transportar a maior carga convencional de armas guiadas e não guiadas do arsenal da Força Aérea dos Estados Unidos sendo considerado o aparelho mais importante do corpo de bombardeiros de longo alcance norte-americano.

Segundo o Ministério da Defesa, o bombardeiro B-1B lançou bombas JDAM (Joint Direct Attack Munitions) durante o treino.

As bombas JDAM têm capacidade para atingir e destruir alvos subterrâneos ("bunker-busters") e são guiadas com precisão.

O exercício é encarado como uma demonstração de força contra a Coreia do Norte, numa altura em que as tensões aumentam devido aos recentes lançamentos de balões que transportam lixo em direção à Coreia do Sul.

Na semana passada, a Coreia do Norte lançou centenas de balões que despejaram estrume, beatas de cigarro, restos de tecido, pilhas gastas e até fraldas sujas na Coreia do Sul.

Em resposta, a Coreia do Sul prometeu medidas de retaliação e suspendeu o frágil acordo militar destinado a aliviar as tensões com Pyongyang.

Leia Também: Coreia do Sul vai emprestar cerca de 3 milhões à Tanzânia e à Etiópia 


O aquecimento causado pelo homem atingiu uma média de 1,19 graus Celsius na última década (2014-2023) acima dos níveis pré-industriais, o que se traduz num aumento a um ritmo sem precedentes, atingindo aproximadamente 0,26 graus por década.

Glaciares derretem na Argentina (AP)
Cnnportugal.iol.pt,  05/06/2024

 Ritmo do aquecimento global causado pelo homem está no seu ponto mais alto
Elevados níveis de emissões de gases com efeito de estufa também afetam o equilíbrio energético da Terra

O aquecimento causado pelo homem atingiu uma média de 1,19 graus Celsius na última década (2014-2023) acima dos níveis pré-industriais, o que se traduz num aumento a um ritmo sem precedentes, atingindo aproximadamente 0,26 graus por década.

Os dados constam do segundo relatório anual dos Indicadores de Alterações Climáticas Globais, que acrescenta que se for considerado apenas 2023, o aquecimento causado apenas pela atividade humana foi de 1,3 graus, noticiou hoje a agência Efe.

O estudo, liderado pela Universidade de Leeds (Reino Unido) e publicado pela Earth System Science Data, indica que o aquecimento de 1,19 graus representa um aumento face aos 1,14 graus observados em 2013-2022 e que estava presente no primeiro relatório, publicado no ano passado.

O aquecimento antropogénico aumentou “a uma taxa sem precedentes no registo instrumental, atingindo 0,26 por década durante o período 2014-2023”, sublinharam os autores.

A causa dessa taxa elevada é uma combinação entre o nível constantemente elevado de emissões de gases de efeito estufa, equivalente a 53.000 milhões de toneladas de CO2 por ano no período analisado, e outro conjunto de fatores.

Os elevados níveis de emissões de gases com efeito de estufa também afetam o equilíbrio energético da Terra, uma vez que as boias oceânicas e os satélites registam fluxos térmicos “sem precedentes” nos oceanos, nas massas glaciais, nos solos e na atmosfera do planeta.

Este fluxo térmico é 50% superior à média de longo prazo, destacou, em comunicado a Universidade de Leeds, que lidera um grupo internacional de mais de 50 cientistas.

A análise foi projetada para acompanhar tendências de longo prazo causadas pelas atividades humanas. As temperaturas observadas são o produto desta tendência de longo prazo modulada por variações naturais de curto prazo.

Considerando 2023 isoladamente, o aquecimento causado pela atividade humana atingiu 1,3 graus, um valor inferior ao aquecimento total desse ano (1,43 graus), indicando que a variabilidade natural do clima, em particular o fenómeno El Niño, também desempenhou um papel nas temperaturas recordes.

A análise também mostra que o orçamento de carbono restante (o dióxido de carbono que pode ser emitido antes que o aquecimento global de 1,5°C seja inevitável) é de apenas cerca de 200 gigatoneladas, o equivalente a cerca de cinco anos de emissões nos níveis atuais.

O investigador Piers Forster, da Universidade de Leeds e coordenador do grupo, destacou que esta análise mostra que o nível de aquecimento global causado pela ação humana continuou a aumentar ao longo do último ano.

E isto ocorre apesar de “a ação climática ter abrandado o aumento das emissões de gases com efeito de estufa”.

As emissões de combustíveis fósseis representam cerca de 70% de todas as emissões de gases com efeito de estufa e são “claramente o principal motor das alterações climáticas”, apontou Foster.

No entanto, outras fontes de poluição provenientes da produção de cimento, da agricultura e da desflorestação, bem como as reduções no nível de emissões de enxofre, também contribuem para o aquecimento.

O relatório também refere sobre os efeitos das reduções, por parte do setor global de transporte de mercadorias, nas emissões de enxofre, que diminuíram desde 2020.

O enxofre tem o efeito de arrefecer o clima ao refletir diretamente a luz solar e contribuir para a formação de nuvens mais refletoras, mas este efeito é mitigado pelas atuais reduções em tais emissões.

Uma rápida diminuição das emissões de gases com efeito de estufa até atingir o zero servirá para limitar o grau de aquecimento global que será sentido, mas, além disso, sublinhou Foster, “as sociedades precisam de ser mais capazes de resistir à adversidade”.

O CENTRO DA CEDEAO PARA O DESENVOLVIMENTO DO GÉNERO (CCDG) ORGANIZA, COM O APOIO DA USAID, A 2.ª REUNIÃO DOS COMITÉS REGIONAIS DE COORDENAÇÃO DOS SEUS PROGRAMAS NA ÁFRICA OCIDENTAL.

Por ecowas.int  05 Jun, 2024
O Centro da CEDEAO para o Desenvolvimento do Género (CCDG) lançou esta terça-feira, 4 de junho de 2024, em Saly, na República do Senegal, em parceria com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), a 2.ª edição da reunião dos comités regionais de coordenação dos seus programas principais implementados nos 15 Estados membros da CEDEAO.

Esta reunião, cujo objetivo é discutir o estado de implementação dos programas, constitui a primeira etapa de uma série de atividades, apoiadas financeira e tecnicamente pelo escritório da USAID para a África Ocidental, um parceiro estratégico na execução dos programas do CCDG nos Estados membros.

A cerimónia de abertura da reunião foi marcada pela palavra de boas-vindas do escritório nacional da CEDEAO e por uma mensagem da Diretora do CCDG, que recordou o objetivo do Centro na implementação dos seus três principais programas, que é criar um ambiente favorável à igualdade de género e à emancipação económica e social das mulheres e raparigas. Especificamente, trata-se de assegurar o reposicionamento do CCDG como agência responsável pela implementação e monitorização da política de género da CEDEAO. 

A Diretora do CCDG aproveitou a ocasião para dirigir os seus agradecimentos especiais à USAID, que, além da sua contribuição financeira altamente apreciada, mobilizou toda a sua equipa para apoiar o CCDG na organização desta atividade. 

O discurso de abertura, proferido pela Professora Fatou SOW SARR, Comissária responsável pelo Desenvolvimento Humano e Assuntos Sociais da CEDEAO, destacou a abordagem participativa e inclusiva que o CCDG adotou para a segunda reunião dos comités regionais de coordenação dos Programas, envolvendo todas as partes interessadas para discutir o estado de implementação dos programas nos Estados membros beneficiários no ano de 2023. 

Segundo a Comissária, esta abordagem inclusiva e participativa do CCDG permite capitalizar as boas práticas, detetar as falhas observadas na implementação tanto a nível dos Estados membros como a nível da CEDEAO, com o intuito de melhorar a boa governação e a transparência na gestão técnica e financeira dos programas.

Cólera: Mais de 270 casos de cólera e um morto em duas semanas em Moçambique

© Lusa
Por Lusa  05/06/24 
As autoridades sanitárias moçambicanas registaram mais de 270 novos casos de cólera nas últimas duas semanas, que provocaram mais um morto, indicam dados oficiais a que a Lusa teve hoje acesso.

De acordo com o mais recente relatório sobre a progressão da doença, elaborado pelo Ministério da Saúde e com dados de 01 de outubro de 2023, início do atual surto, até 03 de junho, regista-se um acumulado de 16.285 infetados e 37 mortos, com uma taxa de letalidade que se mantém em 0,2%.

No relatório anterior, com dados até 16 de maio, estavam contabilizados 16.012 casos e 36 mortos.

Do total acumulativo atual, 5.610 casos foram reportados pela província de Nampula, com 15 mortos, foco da doença nas últimas semanas, seguindo-se 2.873 em Tete, com 10 mortos, e 2.431 em Cabo Delgado, com um morto.

Atualmente há surtos ativos da doença em distritos de Nampula, Cabo Delgado, Sofala e em Maputo e à data de 03 de junho estavam internados em unidades sanitárias do país 17 doentes com cólera, praticamente metade face ao relatório anterior.

Por outro lado, pelo menos 121 pessoas morreram devido a ondas de desinformação sobre o surto de cólera em Moçambique, de acordo com os dados oficiais tornados públicos desde outubro.

A maior parte das vítimas, 98 pessoas, morreram numa só circunstância, quando, em 07 de abril, um barco que saía do posto administrativo de Lungo, no distrito de Mossuril, província de Nampula, com destino a Ilha de Moçambique, naufragou, matando 55 crianças, 34 mulheres e nove homens.

De acordo com as autoridades marítimas moçambicanas, a embarcação de pesca, na qual seguiam 130 pessoas, não estava autorizada a transportar passageiros e as pessoas fugiam de um alegado um surto de cólera, com destino à Ilha de Moçambique, tendo o naufrágio acontecido a cerca de 100 metros da costa.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, visitou o posto administrativo de Lunga para confortar as famílias, tendo reconhecido que o naufrágio resulta "da desinformação protagonizada por pessoas com interesses obscuros".

"Não permitam boatos", declarou Nyusi, durante a interação com as famílias das vítimas.

Os registos apontam para a existência de mais 23 pessoas que desde outubro de 2023 morreram em resultado de ondas de desinformação em temas ligados à cólera, avançou o comandante-geral da polícia moçambicana, Bernardino Rafael, no dia 17 de janeiro.

Os líderes comunitários e técnicos de saúde, na sua maioria, têm sido mortos ou feridos por populares sob alegações de estarem a levar a doença às comunidades.

Leia Também: ONU com "preocupação" com casos de cólera devido às inundações no Quénia 


Alimentação: Especialista em nutrição revela o tipo de peixe mais saudável

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Notícias ao Minuto  05/06/24

Diz-se que todos os peixes são bons, mas raramente se discute quem é o melhor. Afinal, qual o mais saudável? Descubra quem ganha este título, no entender do professor Christopher Golden, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Os peixes pequenos são os mais benéficos para a saúde, de acordo com o professor Christopher Golden, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Segundo informações publicadas no portal especializado em saúde e bem-estar Saber Vivir, são vários os motivos pelos quais os indivíduos devem dar prioridade aos peixes pequenos, como o arenque, a anchova, a sardinha e a cavala. O alto teor de ácidos gordos ómega-3, muito benéfico para a saúde do coração, é um deles. Além disso, são fonte privilegiada de proteínas, ferro, zinco, cálcio, vitamina B12, essencial para a formação das células, e vitamina D, que atua na saúde óssea, na imunidade, na musculatura e, entre outros, no metabolismo.

O mesmo especialista refere também que outro dos benefícios destes peixes é que a probabilidade de comerem mercúrio e bifenilos policlorados é menor. Por outro lado, peixes grandes podem acumular poluentes e concentrar mais toxinas.

Christopher Golden sublinha ainda que os moluscos bivalves, como amêijoas, ostras, mexilhões e vieiras também são muito saudáveis e uma boa fonte de proteína. "Os bivalves não precisam de comida, além de filtrarem e limparem a água", disse.

 

 Leia Também: Psicóloga alerta para hábitos que fazem disparar a ansiedade... Preste atenção ao recado da psicóloga Catarina Soares Oliveira.  


O Ministério da Defesa de Israel anunciou terça-feira que fechou um acordo com os Estados Unidos para a compra de 25 caças F-35 adicionais, à empresa de armamento norte-americana Lockheed Martin, por "cerca de três mil milhões de dólares".

© Lusa
Por Lusa   05/06/24
 Israel fecha acordo com EUA para compra de caças F-35 por 3.000 milhões
O Ministério da Defesa de Israel anunciou terça-feira que fechou um acordo com os Estados Unidos para a compra de 25 caças F-35 adicionais, à empresa de armamento norte-americana Lockheed Martin, por "cerca de três mil milhões de dólares".


A aquisição destes aviões de combate, que deverão elevar para 75 o número de F-35 em uso no Exército israelita, devem ser entregues em 2028 ao ritmo de "três a cinco aeronaves por ano", detalhou o Ministério de Defesa israelita, em comunicado.

O anúncio surge num contexto de tensões entre o executivo do Presidente norte-americano Joe Biden e o do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, depois de quase oito meses de guerra entre o movimento islâmico palestiniano Hamas e Israel ter devastado a Faixa de Gaza.

Em 08 de maio, o Presidente democrata causou surpresa ao anunciar que pararia as entregas de determinadas armas a Israel, país do qual os Estados Unidos são o principal apoiante militar, em particular "munições de artilharia", no caso de uma grande ofensiva militar contra a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

Desde então, o Exército israelita avançou com a operação nessa cidade, para desalojar oficialmente os batalhões do Hamas ali concentrados, e os responsáveis norte-americanos defenderam que Israel teve em conta as observações e a relutância expressas por Washington face a uma operação de grande envergadura.

"Numa altura em que alguns dos nossos adversários tentam minar os nossos laços com o nosso maior aliado, tudo o que estamos a fazer é reforçar ainda mais a nossa aliança", realçou o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, citado no comunicado.

Israel é o único país do Oriente Médio que possui F-35, considerados os caças mais capazes do mercado. As forças israelitas receberam os dois primeiros dispositivos em 2016.

O Exército israelita, que realizou centenas de ataques na Síria desde o início da guerra neste país em 2011, a maioria visando alvos iranianos ou o movimento islamita libanês Hezbollah, congratulou-se em 2018 por ter realizado os "primeiros ataques operacionais no mundo com um F-35", sem contudo especificar em que teatro de operações.

Israel declarou a 07 de outubro do ano passado uma guerra na Faixa de Gaza para "erradicar" o Hamas depois de este, horas antes, ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando 1.194 pessoas, na maioria civis.

Desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel, o Hamas fez também 251 reféns, 120 dos quais permanecem em cativeiro e 41 morreram entretanto, segundo o mais recente balanço do Exército israelita.

A guerra, que hoje entrou no 242.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza 36.550 mortos, mais de 83.000 feridos e cerca de 10.000 desaparecidos, na maioria civis, presumivelmente soterrados nos escombros após quase oito meses de guerra, de acordo com números atualizados das autoridades locais.

O conflito causou também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que está a fazer vítimas - "o número mais elevado alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.


O aumento dos níveis de pobreza, os ataques à democracia, o racismo e xenofobia e os desafios migratórios são as principais ameaças aos direitos fundamentais na União Europeia em 2024, segundo um relatório hoje publicado.

© Lusa
Por Lusa  05/06/24
 UE. Pobreza, ataques à democracia e racismo ameaçam direitos fundamentais
O aumento dos níveis de pobreza, os ataques à democracia, o racismo e xenofobia e os desafios migratórios são as principais ameaças aos direitos fundamentais na União Europeia em 2024, segundo um relatório hoje publicado.


De acordo com o mais recente relatório da Agência Europeia para os Direitos Fundamentais (FRA, na sigla inglesa), os aumentos dos custos de vida, nomeadamente da energia, levaram 20% das pessoas - uma em cada cinco pessoas - para a pobreza, sendo maior o risco entre "as pessoas que vivem em famílias monoparentais, os ciganos e os migrantes".

Neste sentido, a agência, sediada em Viena, apela aos Estados-membros que assegurem que as medidas de redução de pobreza e dos custos de energia cheguem aos grupos mais desfavorecidos.

A FRA identificou medidas de mitigação de problemas sociais em 12 Estados-membros, incluindo Portugal, onde há limites para os aumentos das rendas e é atribuído o rendimento social de inserção para casos de pobreza extrema.

A agência da UE recomenda ainda que, no que respeita à pressão migratória, sejam reforçadas as buscas e salvamentos no mar (em 2023 morreram mais de 4.000 pessoas que tentavam chegar à UE, segundo o relatório) e proporcionadas condições mais seguras para o tratamento dos migrantes à chegada.

A agência denuncia também intervenções estatais excessivas, em especial contra os direitos à liberdade de associação, à reunião pacífica e à expressão, constituíram ameaças para o espaço cívico, situação que, somada à falta de envolvimento significativo nos assuntos públicos e a desinformação, "está a minar a democracia em toda a Europa".

Os 27 Estados-membros devem ainda reforçar a proteção da sociedade civil, lutar contra todas as formas de racismo e intolerância, que classifica como "uma tendência preocupante", alertando para os crescentes antissemitismo e anti-islamismo após o ataque terrorista do Hamas em 07 de outubro e a retaliação militar na Faixa de Gaza ordenada por Telavive e que está a causar uma grave crise humanitária.


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@Abel Djassi