Segundo Júlio Mendonça o valor em causa resultou das cortes feitas em alguns ministérios aos quais haviam sido afectados grandes valores orcamentais, numa iniciativa levada a cabo pelo Ministério das Finanças e a Comissão Especializada da Assmebleia Nacional Popular para a Área Económica.
“O resultado obtido neste trabalho representou uma poupança de um bilhão e quinhentos mil FCA segundo nos informou o Presidente da Assembleia Nacional Popular(ANP).Deu-nos a garantia de que o referido montante será reflectido no aumento salarial do presente ano”, disse Júlio Mendonça.
De acordo com as explicações do sindicalista, a UNTG enviou no passado dia 23 de dezembro, uma proposta com doze pontos a ANP, para serem inseridas no Orçamento Geral de Estado aprovado recentemente pelos Deputados.
Informou que, entre os pontos enviados constam o aumento salarial na Função Pública, o ingresso do pessoal na Administração Pública, recenseamento de todos os funcionários efetivos na Função Pública, pagamento de técnicos de saúde que trabalharam com médicos sem fronteiras, que há 17 meses não receberam.
“O Pagamento da dívida que o Estado contraiu com os funcionários público desde 2003 à 2021, efetivação dos professores contratados pelo Ministério de Educação, a implementação de Carreira Docente, foram outros pontos em reivindicação”, disse.
Mendonça salientou que está prevista a aquisição de materiais e equipamentos de análises para todos os centros hospitalares do país, efetivação dos agentes administrativos contratados sem concurso público, e que estão há mais de dois anos em exercício.
O sindicalista disse que a UNTG está a espera da resposta do Executivo sobre a proposta que entregou a ANP e que já se encontra também sob a sua apreciação.
“Caso a nossa proposta não for incluida no OGE/2022, significa que entraremos com novo pré-aviso de greve na Função Pública”,declarou Mendonça.
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