A Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular (ANP) informou, através de uma nota, à Assembleia Nacional do Senegal da anulação do acordo assinado pelos chefes de Estado de dois países, Umaro Sissoco Embaló, da Guiné-Bissau, e Macky Sall, do Senegal, para a prospeção do petróleo na zona conjunta, revelou à imprensa esta segunda-feira, 3 de janeiro de 2022, o porta-voz da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular, Helder Henrique de Barros, depois de uma reunião do órgão que visou agendar a data e pontos da próxima sessão parlamentar.
A Comissão aprovou por unanimidade que a sessão ordinária decorra de 24 de fevereiro a 7 de abril próximo com 17 pontos da ordem do dia que serão submetidos à plenária.
“Nos pontos agendados destacam-se a eleição do primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, a apresentação, discussão e votação do projeto lei da nova Constituição da República, a apresentação, discussão e votação das contas do Parlamento, entre outros”, explicou o deputado da bancada parlamentar do PAIGC.
De Barros acrescentou que outra questão analisada na reunião foi a situação da permanência da aeronave “Airbus-A340” no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, tendo frisado que a Comissão Permanente recomendou à comissão especializada para a área de segurança a prosseguir com o seu trabalho e consequentemente a apresentação do relatório final aos deputados.
Sobre a decisão de a ANP de anular e considerar sem efeito o acordo de petróleo, Helder Henrique de Barros disse que, para além de informar o Parlamento senegalês, fizeram questão de comunicar todas as instituições interessadas na exploração do petróleo, bem como às Nações Unidas.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
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