O Coletivo de Professores Novos Ingressos exigem o pagamento dos três meses de salários, que não lhes são pagos desde que foram colocados em outubro.
Em conferência de imprensa, esta terça-feira (22.12.), o coordenador e porta-voz dos professores, Nelson Djú, fez o ponto de situação:
“Desde que fomos colocados, há três meses, de outubro a dezembro, não recebemos nenhum centavo do governo. Achamos que não nos podemos calar com esta situação, uma vez que somos funcionários”, começou por dizer.
Nelson Djú revelou ainda que “os professores estão a passar muitas dificuldades no terreno. Outros (colocados no interior), até agora não conseguem deslocar-se a Bissau e não têm dinheiro para chegar cá. Aqueles que cá conseguiram chegar, como voltarão? Este é outro problema. Achamos que devem-nos pronunciar e mostrar a nossa posição sobre a real situação, para que o mundo a conheça”, disse.
Em outubro, o Ministério da Educação Nacional admitiu a entrada de 2.500 novos professores, que foram colocados em todo o país. Agora, há queixas desses professores, na sua maioria jovens colocados no interior do país, sobre “várias dificuldades”, por conta de não pagamento de salários pelo governo, segundo dizem.
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