O ministro da Economia, Victor Mandinga, confirmou esta quarta-feira, 29 de julho de 2020, que o contrato de arrendamento do Armazém do Povo foi assinado, em 2019, pelo então ministro das Finanças, Aristides Gomes, no valor de 15 milhões de franco CFA por mês.
Deste valor, o estado pagou 52 dois meses correspondentes a 780 milhões de franco CFA tirados do tesouro público.
Mandinga falava na IV ͣ Sessão da X ͣ legislatura da Assembleia Nacional Popular (ANP), na sua interpelação pelos deputados para clarificar a situação.
Nado Mandinga sublinhou que o Armazém do Povo é propriedade do Estado, assim o processo deve ser clarificado para que os guineenses possam conhecer quem foram os responsáveis por mais este ato.
O governante informou que o processo do Armazém de Povo está sob a alçada do Ministério Público, que está a investigar o assunto, para depois esclarecer se o procedimento de arrendamento realizado pelo governo anterior cumpriu ou não as normas.
“O Armazém do Povo é património nacional da luta de libertação e foi formalizado como empresa, em 1975”, precisou.
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