O Chefe de Estado, José Mario Vaz, voltou apelar aos agricultores esta quinta-feira (12.07), a venderem a quilograma de castanha de caju apenas no valor de 1000 francos cfa, principal produto da exportação da Guiné-Bissau.
“Jomav”, como é conhecido o Presidente da Republica, assegurou que enquanto primeiro magistrado da nação, vai continuar a lutar pelo preço fixado na abertura oficial da campanha 2018, no mês de Marco, na cidade de Gabu, leste do país.
A garantia foi dada à imprensa após entregar donativos alimentícios as vitimas das intempéries no bairro da antula Cuío, em Bissau, acompanhado pelo ministro do Interior, Mutaro Djalo.
Aos jornalistas, Mario Vaz, lamentou o preço que está ser praticado nos últimos tempos na venda do produto que tem dado muita contribuição para o crescimento da economia do país.
“Não é possível hoje vender a castanha de caju a preço de 300 francos cfa, por isso, vou continuar lutar pelo preço de 1000 francos fca até da campanha”, afirmou Mario Vaz.
Nos últimos dias, a castanha tem sido comprada a 400 ou 500 francos CFA, o quilo, o que para muitos agricultores foi uma situação provocada pelo pronunciamento do ministro do Comercio, Vicente Fernandes que acusam de estragar a campanha.
Para Vaz, a morosidade na venda do produto não tem a ver com problema do mercado, mas sim com um grupo das pessoas que estão a lutar contra o preço fixado na altura pelo executivo a pedido dos poderes tradicionais.
No sábado passado na cidade de Canchungo, o titular da pasta do Comércio, relembrou ao Chefe de Estado, que só compete ao governo anunciar o preço da referência na compra da castanha do caju.
Para Fernandes cada órgão da soberania deve ocupar das obrigações reservada na Constituição da república.
No encontro com agricultores e comerciantes, com objectivo de encontrar para resolver a situação da compra do produto, o governante pediu aos camponeses que vendam a castanha enquanto é tempo.
Por: Alison Cabral
radiojovem.info
quinta-feira, 12 de julho de 2018
Presidente da CNE: “PROCESSO ELEITORAL TERÁ QUE SER ASSUMIDO COM FIRMEZA, SACRIFÍCIO E AMOR À PÁTRIA”
O presidente da Comissão Nacional das Eleições afirmou que o processo eleitoral terá que ser levado a cabo, não obstante o contraditório, “com firmeza, sacrifício e amor à pátria”, para que possa ser “mais uma janela” de oportunidade para a consolidação do sistema democrático guineense.
A advertência feita na tomada de posse esta quinta-feira, 12 de Julho, de novos presidentes das Comissões Regionais das Eleições-CRE´s, dos quais seis reconduzidos e três novas nomeações, mediante um concurso lançado pela CNE.
Os nove novos presidentes das CRE’s foram nomeados ontem, 11 de julho 2018, através do despacho n.º04 do Gabinete do Presidente da CNE e fundamentada na alínea m) do art.º 11º da Lei n.º12/2013 de Dezembro, em matéria de nomeação dos Presidentes das Comissões Regionais de Eleições. A nomeação resultou de um concurso público feito pela CNE, a 01 de junho último.
José Pedro Sambú fundamenta a decisão de recondução de seis presidentes de CRE`s com base na experiência, e sobretudo na gestão operacional de diferentes processos eleitorais já ocorridos no país, permitindo uma eficiente gestão eleitoral para enfrentar, com maior segurança, os desafios ligados à gestão “fatível de conformação plena dos prazos das diferentes tapas do processo, com limites do tempo balizados pela lei”.
Aconselhou, no entanto, os novos empossados a trabalharem em equipa e a manterem sempre a cadeia de comando.
“É importante trabalhar em equipa, comunicação e colaboração e manter a cadeia de comando. Os sacrifícios e a transparência devem estar acima de quaisquer motivações de natureza doméstica e político-partidária”, sublinha, realçando, que só a verdade, mas só a verdade libertará a Guiné-Bissau”.
José Pedro Sambú espera, contudo, que os responsáveis pelo processo ao nível das regionais saibam interpretá-lo e assumi-lo, afastando aspetos casuísticos das suas ineficiências materiais, morais e éticas.
Neste sentido, lembra que a CNE, no âmbito de exercício pleno das suas atribuições tem pautado, pela “isenção e transparência”, porque tem consciência das “implicações nefastas” que podem resultar como consequência do incumprimento das suas obrigações e que pode constituir uma afronta à democracia, à paz e à estabilidade.
Em nome dos empossados, o presidente da Comissão Regional de Bafatá, Nelson Menezes d’Alva, disse no seu discurso que os recém empossados têm noção da responsabilidade e das expectativas que recaem sobre eles e que obriga-lhes a um trabalho incansável, isento e transparente para honrar os compromissos assumidos, ou seja, respeitar a lei eleitoral e elevar o nome da instituição de forma que as eleições sejam livres, justas e transparentes.
Aquele responsável advertiu que cada eleição tem a sua própria história e os seus riscos, por isso, cada um dos empossados deve estar firme no seu posto para fazer o que está ao alcance em estrito cumprimento dos deveres e obrigações em defesa da justeza, isenção e transparência no processo.
“A imperiosa necessidade da nossa formação e capacitação pode ser enquadrada nas parcerias que a CNE mantém com os seus similares para as futuras missões de observação internacional, permitindo e facilitando intercâmbios para a troca de experiências eleitorais com os homólogos”, exortou Nelson Menezes.
Por: Filomeno Sambú/Aguinaldo Ampa
Foto: Arquivo
OdemocrataGB
A advertência feita na tomada de posse esta quinta-feira, 12 de Julho, de novos presidentes das Comissões Regionais das Eleições-CRE´s, dos quais seis reconduzidos e três novas nomeações, mediante um concurso lançado pela CNE.
Os nove novos presidentes das CRE’s foram nomeados ontem, 11 de julho 2018, através do despacho n.º04 do Gabinete do Presidente da CNE e fundamentada na alínea m) do art.º 11º da Lei n.º12/2013 de Dezembro, em matéria de nomeação dos Presidentes das Comissões Regionais de Eleições. A nomeação resultou de um concurso público feito pela CNE, a 01 de junho último.
José Pedro Sambú fundamenta a decisão de recondução de seis presidentes de CRE`s com base na experiência, e sobretudo na gestão operacional de diferentes processos eleitorais já ocorridos no país, permitindo uma eficiente gestão eleitoral para enfrentar, com maior segurança, os desafios ligados à gestão “fatível de conformação plena dos prazos das diferentes tapas do processo, com limites do tempo balizados pela lei”.
Aconselhou, no entanto, os novos empossados a trabalharem em equipa e a manterem sempre a cadeia de comando.
“É importante trabalhar em equipa, comunicação e colaboração e manter a cadeia de comando. Os sacrifícios e a transparência devem estar acima de quaisquer motivações de natureza doméstica e político-partidária”, sublinha, realçando, que só a verdade, mas só a verdade libertará a Guiné-Bissau”.
José Pedro Sambú espera, contudo, que os responsáveis pelo processo ao nível das regionais saibam interpretá-lo e assumi-lo, afastando aspetos casuísticos das suas ineficiências materiais, morais e éticas.
Neste sentido, lembra que a CNE, no âmbito de exercício pleno das suas atribuições tem pautado, pela “isenção e transparência”, porque tem consciência das “implicações nefastas” que podem resultar como consequência do incumprimento das suas obrigações e que pode constituir uma afronta à democracia, à paz e à estabilidade.
Em nome dos empossados, o presidente da Comissão Regional de Bafatá, Nelson Menezes d’Alva, disse no seu discurso que os recém empossados têm noção da responsabilidade e das expectativas que recaem sobre eles e que obriga-lhes a um trabalho incansável, isento e transparente para honrar os compromissos assumidos, ou seja, respeitar a lei eleitoral e elevar o nome da instituição de forma que as eleições sejam livres, justas e transparentes.
Aquele responsável advertiu que cada eleição tem a sua própria história e os seus riscos, por isso, cada um dos empossados deve estar firme no seu posto para fazer o que está ao alcance em estrito cumprimento dos deveres e obrigações em defesa da justeza, isenção e transparência no processo.
“A imperiosa necessidade da nossa formação e capacitação pode ser enquadrada nas parcerias que a CNE mantém com os seus similares para as futuras missões de observação internacional, permitindo e facilitando intercâmbios para a troca de experiências eleitorais com os homólogos”, exortou Nelson Menezes.
Por: Filomeno Sambú/Aguinaldo Ampa
Foto: Arquivo
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quinta-feira, julho 12, 2018
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Cooperação China-África: PRESIDENTE CHINÊS CONVIDA JOSÉ MÁRIO VAZ PARA VISITAR A CHINA
O Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, convidou o Chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, para visitar a China e participar na cimeira do ‘Fórum para a Cooperação China-África’ que se realiza no próximo mês de Setembro do ano em curso.
A intenção do estadista chinês foi revelada à imprensa esta quinta-feira, 12 de julho, pelo Embaixador da República Popular da China na Guiné-Bissau, Jin Hongjun que igualmente entregou uma carta-convite ao Presidente da República, na audiência mantida no Palácio Presidencial.
O diplomata chinês adiantou que José Mário Vaz respondeu positivamente ao convite do seu homólogo da República Popular da China.
O país esteve na cimeira de Joanesburgo na África do Sul, onde a China tinha prometido apoiar os países africanos. Porém a Guiné-Bissau não conseguiu absorver os fundos disponibilizados pelo Governo chinês. Questionado se o seu país tem condicionado o desembolso desses fundos, Jin Hongjun começou por enaltecer a importância que a Guiné-Bissau atribui ao fórum, considerando que a aceitação do convite pelo estadista guineense significa que o evento tem muita importância para o país.
“Sua Excelência Senhor Presidente da Republica, José Mário Vaz, esteve na cimeira de Joanesburgo e aceitou novamente o convite para estar em Pequim e participar nesta cimeira de ‘Fórum de Cooperação China-África’, na qual a Guiné-Bissau foi representada em duas ocasiões pelo Chefe de Estado, como o máximo representante da Nação guineense”, sublinhou Jin Hongjun.
Hongjun assegurou que a Guiné-Bissau tem beneficiado de projetos definidos na cimeira de Joanesburgo, apesar de considerar que o benefício guineense não é em todas as áreas estabelecidas na cimeira de África do Sul, apontando os domínios de infraestruturas, agricultura, educação e saúde como sendo as áreas onde o país gozou de alguns projetos.
No fórum de Pequim, o Embaixador garantiu que haverá novos projetos e assegurou que a Guiné-Bissau sempre estará presente. Jin Hongjun espera que a cimeira da capital chinesa sirva de uma nova plataforma para aprofundar os laços e estreitar as relações entre a China e África, particularmente entre a China e Guiné-Bissau.
Solicitado a pronunciar-se sobre a forma como a China nunca condicionou os seus apoios ao país durante a crise política, o diplomata disse que o impasse político vivido na Guiné-Bissau é um assunto interno, apesar de salientar que a República Popular da China sempre apelou ao diálogo entre as partes envolvidas na crise a se sentarem a uma mesa com vista ao alcance de uma saída duradoura para o país.
Jin Hongjun enalteceu neste particular os esforços da comunidade internacional para a saída da crise política que durou quatro anos, apontando os P5, um grupo que congrega as organizações internacionais representados no país, designadamente a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a Comunidade dos Países da língua Portuguesa (CPLP), as Nações Unidas, a União Europeia e a União Africana.
No que diz respeito aos projetos, Jin Hongjun afirmou que a China nunca impõe uma precondição política, sublinhando que a cooperação entre a China e a Guiné-Bissau nunca esteve parada e não vai parar e que os projetos entre os dois países prosseguiriam.
A China não descarta apoiar o país na realização das próximas eleições legislativas agendadas para 18 de novembro deste ano. O diplomata revelou que marcou uma audiência com o primeiro-ministro guineense Aristides Gomes e um dos temas a abordar é a forma como a República Popular China da pode apoiar o Executivo na materialização do escrutínio eleitoral.
Recorde-se que o Governo não reuniu ainda as devidas condições financeiras para agendar uma data do início de recenseamento de potenciais eleitores, tudo porque os fundos prometidos pelos parceiros internacionais não deram entrada para prosseguir com os trabalhos junto da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE).
Por: Sene CAMARÁ
Foto: SC
OdemocrataGB
A intenção do estadista chinês foi revelada à imprensa esta quinta-feira, 12 de julho, pelo Embaixador da República Popular da China na Guiné-Bissau, Jin Hongjun que igualmente entregou uma carta-convite ao Presidente da República, na audiência mantida no Palácio Presidencial.
O diplomata chinês adiantou que José Mário Vaz respondeu positivamente ao convite do seu homólogo da República Popular da China.
O país esteve na cimeira de Joanesburgo na África do Sul, onde a China tinha prometido apoiar os países africanos. Porém a Guiné-Bissau não conseguiu absorver os fundos disponibilizados pelo Governo chinês. Questionado se o seu país tem condicionado o desembolso desses fundos, Jin Hongjun começou por enaltecer a importância que a Guiné-Bissau atribui ao fórum, considerando que a aceitação do convite pelo estadista guineense significa que o evento tem muita importância para o país.
“Sua Excelência Senhor Presidente da Republica, José Mário Vaz, esteve na cimeira de Joanesburgo e aceitou novamente o convite para estar em Pequim e participar nesta cimeira de ‘Fórum de Cooperação China-África’, na qual a Guiné-Bissau foi representada em duas ocasiões pelo Chefe de Estado, como o máximo representante da Nação guineense”, sublinhou Jin Hongjun.
Hongjun assegurou que a Guiné-Bissau tem beneficiado de projetos definidos na cimeira de Joanesburgo, apesar de considerar que o benefício guineense não é em todas as áreas estabelecidas na cimeira de África do Sul, apontando os domínios de infraestruturas, agricultura, educação e saúde como sendo as áreas onde o país gozou de alguns projetos.
No fórum de Pequim, o Embaixador garantiu que haverá novos projetos e assegurou que a Guiné-Bissau sempre estará presente. Jin Hongjun espera que a cimeira da capital chinesa sirva de uma nova plataforma para aprofundar os laços e estreitar as relações entre a China e África, particularmente entre a China e Guiné-Bissau.
Solicitado a pronunciar-se sobre a forma como a China nunca condicionou os seus apoios ao país durante a crise política, o diplomata disse que o impasse político vivido na Guiné-Bissau é um assunto interno, apesar de salientar que a República Popular da China sempre apelou ao diálogo entre as partes envolvidas na crise a se sentarem a uma mesa com vista ao alcance de uma saída duradoura para o país.
Jin Hongjun enalteceu neste particular os esforços da comunidade internacional para a saída da crise política que durou quatro anos, apontando os P5, um grupo que congrega as organizações internacionais representados no país, designadamente a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a Comunidade dos Países da língua Portuguesa (CPLP), as Nações Unidas, a União Europeia e a União Africana.
No que diz respeito aos projetos, Jin Hongjun afirmou que a China nunca impõe uma precondição política, sublinhando que a cooperação entre a China e a Guiné-Bissau nunca esteve parada e não vai parar e que os projetos entre os dois países prosseguiriam.
A China não descarta apoiar o país na realização das próximas eleições legislativas agendadas para 18 de novembro deste ano. O diplomata revelou que marcou uma audiência com o primeiro-ministro guineense Aristides Gomes e um dos temas a abordar é a forma como a República Popular China da pode apoiar o Executivo na materialização do escrutínio eleitoral.
Recorde-se que o Governo não reuniu ainda as devidas condições financeiras para agendar uma data do início de recenseamento de potenciais eleitores, tudo porque os fundos prometidos pelos parceiros internacionais não deram entrada para prosseguir com os trabalhos junto da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE).
Por: Sene CAMARÁ
Foto: SC
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quinta-feira, julho 12, 2018
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Ter uma religião, qualquer uma que seja, faz bem para a saúde, mostrou pesquisa recente. Ter fé em algo maior calibra o seu cérebro para entender os propósitos da vida e ter uma experiência espiritual.
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quinta-feira, julho 12, 2018
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Sem dinheiro para traficantes, refugiados são mortos pelos seus órgãos
Um traficante de pessoas que foi detido fez uma confissão chocante à polícia italiana. Pessoas são vendidas por cerca de 15 mil euros.
Os migrantes e refugiados que não têm dinheiro para pagar aos traficantes a travessia do Mediterrâneo estão a ser mortos pelos seus órgãos, revelou um traficante que foi detido pela polícia italiana.
Segundo o The Independent, Nuredein Wehabrebi Atta, que foi condenado a cinco anos de prisão, disse que os migrantes “eram vendidos por cerca de 15 mil euros a grupos, particularmente de egípcios, que estão equipados para recolherem os órgãos”.
O testemunho de Atta ajudou as autoridades italianas a acabarem com uma rede de tráfico de migrantes, com a polícia a deter 38 pessoas que estavam envolvidas nessa rede. Devido às suas informações Atta vai ser colocado num programa de proteção de testemunhas.
O antigo traficante de pessoas decidiu falar agora devido ao número elevado de migrantes que estão a morrer ao tentarem viajar de África e do Médio Oriente para a Europa.
NAOM
Os migrantes e refugiados que não têm dinheiro para pagar aos traficantes a travessia do Mediterrâneo estão a ser mortos pelos seus órgãos, revelou um traficante que foi detido pela polícia italiana.
Segundo o The Independent, Nuredein Wehabrebi Atta, que foi condenado a cinco anos de prisão, disse que os migrantes “eram vendidos por cerca de 15 mil euros a grupos, particularmente de egípcios, que estão equipados para recolherem os órgãos”.
O testemunho de Atta ajudou as autoridades italianas a acabarem com uma rede de tráfico de migrantes, com a polícia a deter 38 pessoas que estavam envolvidas nessa rede. Devido às suas informações Atta vai ser colocado num programa de proteção de testemunhas.
O antigo traficante de pessoas decidiu falar agora devido ao número elevado de migrantes que estão a morrer ao tentarem viajar de África e do Médio Oriente para a Europa.
NAOM
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quinta-feira, julho 12, 2018
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ÁFRICA - Investigadores estudam ligação de morte de baobás a alterações climáticas
O antigo baobá da África, conhecido como a "árvore da vida", com o seu peculiar tronco inchado, está sob uma nova e misteriosa ameaça, com alguns dos espécimes mais antigos a morrer abruptamente nos últimos anos.
Nove dos 13 baobás mais antigos do mundo, com idades entre os 1.000 e os 2.500 anos, morreram nos últimos 12 anos, de acordo com um estudo publicado na revista científica Nature Plants e citado pela AP.
O colapso repentino é "um evento de magnitude sem precedentes", diz o estudo.
As alterações climáticas, com o aumento das temperaturas e das condições de seca, é um fator considerado mais provável para estas mortes súbitas, mas ainda nenhuma causa foi definida.
As mortes destas árvores aconteceram em países do sul da África como o Botsuana, a Namíbia, a África do Sul, a Zâmbia e o Zimbábue.
"As árvores que estão a cair são as da faixa sul", disse Stephan Woodborne, da Fundação Nacional de Pesquisa da África do Sul, um dos autores do estudo.
"Acreditamos que o que está a acontecer é que o contexto climático em que os baobás existem está a sofrer alterações e por isso não estamos a falar sobre a extinção em massa de baobás", explicou.
Os investigadores registam poucas árvores jovens na região afetada e as árvores maduras estão a morrer, por isso consideram que "provavelmente se está a observar uma mudança na distribuição [dos baobás] em resposta à pressão climática", disse Stephan Woodborne.
A "árvore da vida" encontra-se habitualmente em zonas quentes e secas da savana do sul do continente africano e fazem parte dos habitats locais de elefantes, rinocerontes e outros animais selvagens.
Os elefantes ajudam a propagar as árvores quando comem frutos de baobá, com as sementes a serem espalhadas através dos dejetos deste animal.
"As árvores de baobá são obviamente icônicas devido ao seu tamanho e forma, sendo também muito distintas na paisagem africana, e as comunidades têm-nas usado por várias razões ao longo do tempo", sublinhou Stephan Woodborne.
"Encontramos muitos sítios arqueológicos debaixo dessas árvores e, quando temos árvores com mais de mil anos, estamos a falar de ocupações ocorridas há muitas centenas de anos", realçou.
Os baobás armazenam grandes quantidades de água no tronco e nos ramos, dando às árvores uma forma bulbosa, e as maiores podem armazenar até 140.000 litros (37.000 galões) de água sugados durante as estações chuvosas.
As árvores são muitas vezes reverenciadas por comunidades locais que se reúnem em torno delas para realizar cerimónias religiosas e comunicarem com os seus antepassados.
Estas árvores são ainda fundamentais naquelas regiões quentes, servindo como sombra para as comunidades e animais e o seu fruto é também utilizado para fazer bebidas e misturar com leite para uma comida parecida com iogurte.
Por Lusa
Nove dos 13 baobás mais antigos do mundo, com idades entre os 1.000 e os 2.500 anos, morreram nos últimos 12 anos, de acordo com um estudo publicado na revista científica Nature Plants e citado pela AP.
O colapso repentino é "um evento de magnitude sem precedentes", diz o estudo.
As alterações climáticas, com o aumento das temperaturas e das condições de seca, é um fator considerado mais provável para estas mortes súbitas, mas ainda nenhuma causa foi definida.
As mortes destas árvores aconteceram em países do sul da África como o Botsuana, a Namíbia, a África do Sul, a Zâmbia e o Zimbábue.
"As árvores que estão a cair são as da faixa sul", disse Stephan Woodborne, da Fundação Nacional de Pesquisa da África do Sul, um dos autores do estudo.
"Acreditamos que o que está a acontecer é que o contexto climático em que os baobás existem está a sofrer alterações e por isso não estamos a falar sobre a extinção em massa de baobás", explicou.
Os investigadores registam poucas árvores jovens na região afetada e as árvores maduras estão a morrer, por isso consideram que "provavelmente se está a observar uma mudança na distribuição [dos baobás] em resposta à pressão climática", disse Stephan Woodborne.
A "árvore da vida" encontra-se habitualmente em zonas quentes e secas da savana do sul do continente africano e fazem parte dos habitats locais de elefantes, rinocerontes e outros animais selvagens.
Os elefantes ajudam a propagar as árvores quando comem frutos de baobá, com as sementes a serem espalhadas através dos dejetos deste animal.
"As árvores de baobá são obviamente icônicas devido ao seu tamanho e forma, sendo também muito distintas na paisagem africana, e as comunidades têm-nas usado por várias razões ao longo do tempo", sublinhou Stephan Woodborne.
"Encontramos muitos sítios arqueológicos debaixo dessas árvores e, quando temos árvores com mais de mil anos, estamos a falar de ocupações ocorridas há muitas centenas de anos", realçou.
Os baobás armazenam grandes quantidades de água no tronco e nos ramos, dando às árvores uma forma bulbosa, e as maiores podem armazenar até 140.000 litros (37.000 galões) de água sugados durante as estações chuvosas.
As árvores são muitas vezes reverenciadas por comunidades locais que se reúnem em torno delas para realizar cerimónias religiosas e comunicarem com os seus antepassados.
Estas árvores são ainda fundamentais naquelas regiões quentes, servindo como sombra para as comunidades e animais e o seu fruto é também utilizado para fazer bebidas e misturar com leite para uma comida parecida com iogurte.
Por Lusa
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quinta-feira, julho 12, 2018
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Igreja - 9 freiras ficam grávidas num mosteiro que abriga refugiados, irmãs falam em milagre
Foto: Sobral 24 Horas
Uma notícia publicada recentemente por jornais italianos gerou muita polêmica. No mês de julho de 2016, em um mosteiro feminino de Milão, foram abrigados cinco refugiados do Norte da África.
A princípio, as irmãs superioras acreditaram estar fazendo caridade inspiradas pela graça de Deus, ajudando os homens perseguidos em seus países de origem.
Tudo ia muito bem, até as intenções originais serem extrapoladas, pois segundo o Giornale Italiano, nove jovens freiras apareceram grávidas. A Madre Superiora Abadessa, cuja mãe idosa estava gravemente doente, deixava o mosteiro durante a noite, mesmo devendo permanecer no recinto para controlar as noviças, detalha a notícia da publicação italiana.
Possivelmente, as irmãs mais novas aproveitaram a situação, passando noites com os refugiados após as orações do dia. Mas após 6 meses, as barrigas cresceram. As religiosas foram obrigadas a fazer o teste de gravidez e, após comprovação, tiveram que abandonar a vida monástica.
As irmãs, no entanto, garantem que não tiveram relações sexuais com os refugiados. "Nós não fizemos nada de errado. Estes sofredores necessitaram de amor e conforto. Maria também engravidou, permanecendo virgem, e a inocência [de Maria] é sabida tanto por Madre Abadessa como por nós. Recebemos o mesmo milagre, não há outra explicação. Agradecemos a Deus por isso."
Segundo as religiosas, tal situação é a prova de que, "se Maria voltasse hoje ao nosso meio, muitos homens que se dizem piedosos e religiosos não acreditariam em sua virgindade e diriam que ela tem feito coisas pecaminosas".
Diversão com as irmãs
Mas um dos refugiados fez o seguinte relato sobre o incidente: "A gente se divertiu com as irmãs e vamos aconselhar este lugar para todos os nossos amigos. Obrigado, irmãs. Obrigado, Itália."
Fonte: Sobral 24 Horas
lusopt.pt
Uma notícia publicada recentemente por jornais italianos gerou muita polêmica. No mês de julho de 2016, em um mosteiro feminino de Milão, foram abrigados cinco refugiados do Norte da África.
A princípio, as irmãs superioras acreditaram estar fazendo caridade inspiradas pela graça de Deus, ajudando os homens perseguidos em seus países de origem.
Tudo ia muito bem, até as intenções originais serem extrapoladas, pois segundo o Giornale Italiano, nove jovens freiras apareceram grávidas. A Madre Superiora Abadessa, cuja mãe idosa estava gravemente doente, deixava o mosteiro durante a noite, mesmo devendo permanecer no recinto para controlar as noviças, detalha a notícia da publicação italiana.
Possivelmente, as irmãs mais novas aproveitaram a situação, passando noites com os refugiados após as orações do dia. Mas após 6 meses, as barrigas cresceram. As religiosas foram obrigadas a fazer o teste de gravidez e, após comprovação, tiveram que abandonar a vida monástica.
As irmãs, no entanto, garantem que não tiveram relações sexuais com os refugiados. "Nós não fizemos nada de errado. Estes sofredores necessitaram de amor e conforto. Maria também engravidou, permanecendo virgem, e a inocência [de Maria] é sabida tanto por Madre Abadessa como por nós. Recebemos o mesmo milagre, não há outra explicação. Agradecemos a Deus por isso."
Segundo as religiosas, tal situação é a prova de que, "se Maria voltasse hoje ao nosso meio, muitos homens que se dizem piedosos e religiosos não acreditariam em sua virgindade e diriam que ela tem feito coisas pecaminosas".
Diversão com as irmãs
Mas um dos refugiados fez o seguinte relato sobre o incidente: "A gente se divertiu com as irmãs e vamos aconselhar este lugar para todos os nossos amigos. Obrigado, irmãs. Obrigado, Itália."
Fonte: Sobral 24 Horas
lusopt.pt
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quinta-feira, julho 12, 2018
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Hospital Simão Mendes de Bissau sem oxigénio há mais de um mês -- ONG
O hospital Simão Mendes, o maior centro médico da Guiné-Bissau, está sem oxigénio há mais de um mês e vários pacientes aguardam pelo produto para que possam ser submetidos a cirurgias, denunciou hoje a Liga Guineense dos Direitos Humanos.
Confrontado com a situação, o diretor-geral do Simão Mendes, Agostinho Semedo, confirmou que a fábrica de produção do produto se avariou e que o hospital tem estado a comprá-lo numa loja em Bissau, para atender "problemas pontuais".
"Não há oxigénio porque a nossa fábrica está avariada, mas compramos e resolvemos os problemas pontuais", disse Agostinho Semedo.
"Não vamos esconder que não há oxigénio. Quem puder apoiar que nos apoie", acrescentou o responsável pelo maior centro hospitalar da Guiné-Bissau.
Para a Liga Guineense dos Direitos Humanos, a situação "é grave e vergonhosa", por colocar em risco a vida dos utentes do sistema nacional da Saúde Pública guineense, nomeadamente aqueles que precisam de intervenções cirúrgicas.
A Liga exige ao Ministério de Saúde Pública, a adoção de "medidas urgentes para uma rápida resolução desta triste e lamentável situação" que, diz, "levanta o véu" sobre "o estado calamitoso" do sistema da Saúde Pública do país.
A organização lembra que os deputados "tiveram a coragem" de pedir viaturas de luxo ao rei de Marrocos, enquanto nos hospitais públicos "faltam serviços básicos", nomeadamente luvas, oxigénios, camas, medicamentos, entre outros.
"Esta triste realidade, transformou a Guiné-Bissau como um dos piores sítios para se ser mulher, pois em cada 100 mil partos 900 mulheres morrem devido à falta de condições do sistema de saúde", refere a Liga dos Direitos Humanos.
MB // EL
Lusa/Fim
Confrontado com a situação, o diretor-geral do Simão Mendes, Agostinho Semedo, confirmou que a fábrica de produção do produto se avariou e que o hospital tem estado a comprá-lo numa loja em Bissau, para atender "problemas pontuais".
"Não há oxigénio porque a nossa fábrica está avariada, mas compramos e resolvemos os problemas pontuais", disse Agostinho Semedo.
"Não vamos esconder que não há oxigénio. Quem puder apoiar que nos apoie", acrescentou o responsável pelo maior centro hospitalar da Guiné-Bissau.
Para a Liga Guineense dos Direitos Humanos, a situação "é grave e vergonhosa", por colocar em risco a vida dos utentes do sistema nacional da Saúde Pública guineense, nomeadamente aqueles que precisam de intervenções cirúrgicas.
A Liga exige ao Ministério de Saúde Pública, a adoção de "medidas urgentes para uma rápida resolução desta triste e lamentável situação" que, diz, "levanta o véu" sobre "o estado calamitoso" do sistema da Saúde Pública do país.
A organização lembra que os deputados "tiveram a coragem" de pedir viaturas de luxo ao rei de Marrocos, enquanto nos hospitais públicos "faltam serviços básicos", nomeadamente luvas, oxigénios, camas, medicamentos, entre outros.
"Esta triste realidade, transformou a Guiné-Bissau como um dos piores sítios para se ser mulher, pois em cada 100 mil partos 900 mulheres morrem devido à falta de condições do sistema de saúde", refere a Liga dos Direitos Humanos.
MB // EL
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quinta-feira, julho 12, 2018
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Braima câmara e Luís Oliveira sanca Coordenador e 1º vice Respetivamente, tiveram o Encontro com o novo representante na Guiné Bissau, do secretário geral das nações unidas, o Embaixador Brasileiro José Viégas Filho.
Foram abordados vários temas da atualidade política entre quais a posição do Movimento Para Alternância Democrática Grupo dos 15( MADEM-G15).
O MADEM considera que as eleições legislativas deve ter lugar imperativamente no dia 18/11/2018 e sem falta, caso a contrario o Presidente da República deve tirar todas e quaisquer consequências.
Na verdade o país não pode continuar neste clima de incerteza o MADEM exorta cada um dos atores políticos e a comunidade internacional em assumirem as suas respetivas responsabilidades....
POR OUTRO LADO:
dokainternacionaldenunciante
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quinta-feira, julho 12, 2018
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Condutor de ambulâncias matava doentes por ter acordo com funerárias
Homem ganhava cerca de 300 euros por cada corpo | Foto: DR |
Na ilha italiana de Sicília, a polícia deteve um paramédico suspeito de matar pelo menos três doentes terminais nas ambulâncias com o objetivo de ganhar comissões de uma funerária com ligações à máfia. Em Itália estão a chamar-lhe o caso da “ambulância da morte”.
Segundo a BBC, o suspeito, de 42 anos, injetava ar nas veias das vítimas, causando-lhes uma morte por embolismo, enquanto estas eram transportadas para as suas casas, na localidade de Biancavilla. Após a morte dos doentes o homem aproveitava-se das famílias das vítimas, recomendando-lhes uma agência funerária com ligações à máfia e da qual recebia 300 euros por cadáver.
A detenção do homem, que é acusado de homicídio voluntário, aconteceu após uma fonte anónima, que disse ser um antigo membro da máfia, ter informado as autoridades da cidade de Catania e um programa televisivo de investigação.
Suspeita-se que o esquema entre o paramédico e a funerária acontecia desde 2012, pelo que o número de vítimas pode ser substancialmente maior do que aquelas que agora se conhecem. As autoridades já estão a investigar outras mortes, mas por enquanto apenas três de doze suspeitas foram entregues a um magistrado de investigação.
Fonte: Observador | Foto: JN
luso24pt.blogspot.com
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quinta-feira, julho 12, 2018
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NOTAS FINAIS SOBRE O “REGASTE”
Ontem, 11 de Julho de 2018, o Tribunal Regional de Bissau proferiu um despacho em que rejeita a acusação do Ministério Público contra a minha pessoa, por suposta violação de normas de execução orçamental nos contratos que assinei em 2015 com dois bancos comerciais em Bissau, na minha qualidade de Ministro da Economia e Finanças.
A operação, vulgarmente conhecida por ‘resgate’, gerou muita discussão e polémica no seio da opinião pública nacional, sendo porventura a decisão de política pública mais escrutinada da nossa história governativa. Depois de dois anos de investigação em que tudo foi visto e revisto, de cima para baixo, de baixo para cima, da esquerda para a direita e da direita para a esquerda, qual é a conclusão?
Sempre estive convencido de que não havia nenhuma prática criminal naquilo que fizemos. Contudo, o Ministério Público, entendendo o contrário, acusou-me da prática de três tipos de crime:
a) Administração danosa sob forma tentada (basicamente por a operação comportar endividamento do Estado);
b) Usurpação de funções públicas (por suposta incompetência minha em assinar tais contratos sem o aval do Conselho de Ministros);
c) Violação de normas de execução orçamental (por não ter os contratos inscritos no Orçamento Geral de Estado 2015).
No debate instrutório, o próprio Ministério Público abandona a acusação de administração danosa, por ter constatado que não houve nenhum prejuízo ao Estado na operação. O Juiz de Instrução Criminal chega à mesma conclusão de forma independente do Ministério Público.
O Juiz de Instrução Criminal também profere o Despacho de Não Pronúncia em relação ao crime de usurpação de funções públicas, mas pronuncia o crime de violação de normas de execução orçamental que sobe para o Tribunal Regional de Bissau para julgamento. Agora, este despacho de 11 de Julho do Tribunal Regional de Bissau vem dizer que não existe nenhum fundamento para a acusação do crime de violação de normas de execução orçamental, tendo declarado nula a acusação.
Obviamente, para além do facto de esta decisão significar que estamos certos na nossa posição, importa realçar uma peculiaridade neste processo que me parece interessante. A acusação da prática do crime de violação de normas de execução orçamental colocou o Ministério Público numa situação muito desconfortável. É que a provar-se que o crime não existe, como se provou, o Ministério Público sai beliscado num processo que cedo se percebeu tratar-se de uma arma de arremesso político.
A provar-se que o crime existe, o Ministério Público teria sempre dificuldades em explicar porque me acusa só a mim (por não ter inscrito a operação de empréstimo no OGE 2015, que fiz aprovar na ANP) e não acusa nenhum dos Ministros das Finanças que me sucederam (por operações de empréstimo que efectuaram sem terem um OGE aprovado), violando claramente o princípio da igualdade consagrado na Constituição (art. 24 da CRGB).
Sobre o Ministério Público muito se tem falado nos últimos tempos. De Procurador-Geral em Procurador-Geral, a instituição foi-se banalizando aos olhos dos Guineenses e para desconforto de muitos magistrados honrados que nela labutam, tornando-se a ovelha negra do nosso sistema judicial.
O Ministério Público nunca esteve tão mal visto como hoje. O actual Procurador-Geral da República é um desastre, uma lástima em todos os sentidos. Sancionado pela CEDEAO, desprezado pelos parceiros de desenvolvimento, e desautorizado pelos seus próprios pares (veja-se o recente comunicado do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público), ele continua a sua saga persecutória contra pessoas seleccionadas, descredibilizando cada vez mais a instituição.
A credibilização do Ministério Público vai exigir um esforço concertado de todos, mas será crucial para voltarmos a ter confiança numa justiça justa, que trate os cidadãos em pé de igualdade e não seja um instrumento político ao serviço de alguns.
Bissau, 12 de Julho de 2018
Geraldo Martins
Fonte: Geraldo Martins
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quinta-feira, julho 12, 2018
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ÚLTIMA HORA - NOTÍCIA DC: CADEIA PARA DOIS
Detidos nas celas da PJ o PCA da Aviação Civil, e o segundo vogal, Manafa Djanco e Gregório Gomes.
Levantaram mais de 13 milhões de fcfa, mesmo com a proibição de movimentação das contas públicas ordenadas pelo primeiro-ministro.
Foram chamados à PJ, e depois detidos, por volta das 11 horas. para justificar as despesas, apurou o DC, apresentaram facturas falsas.
Ficam detidos 48 horas, e depois apresentados ao JIC no ministério Público.
Fonte: ditaduraeconsenso
Levantaram mais de 13 milhões de fcfa, mesmo com a proibição de movimentação das contas públicas ordenadas pelo primeiro-ministro.
Foram chamados à PJ, e depois detidos, por volta das 11 horas. para justificar as despesas, apurou o DC, apresentaram facturas falsas.
Ficam detidos 48 horas, e depois apresentados ao JIC no ministério Público.
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quinta-feira, julho 12, 2018
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REVELAÇÕES - Médico acusa pai de Michael Jackson de ter castrado quimicamente o cantor
"O Joe Jackson foi um dos piores pais da história", afirmou Conrad Murray.
A família Jackson voltou a estar no centro das atenções, depois do médico Conrad Murray – que foi condenado a quatro anos de prisão pelo homicídio involuntário de Michael Jackson – ter alegado que o artista foi quimicamente castrado pelo pai.
De acordo com o Mirror, Murray afirmou que “Joe Jackson foi um dos piores pais da história”, acrescentando que este “castrou quimicamente o filho para que não perdesse a voz aguda”.
Conrad diz que Joe deu injeções de hormonas a Michael, quando este tinha 12 anos, com o objetivo de “curar o acne e prevenir que a voz ficasse mais grossa”.
Esta não é a primeira vez que Murray, de 65 anos, fala sobre o sucedido. Em 2016, o médico abordou o tema pela primeira vez no livro ‘É isto! As vidas secretas de Dr. Conrad Murray e Michael Jackson’.
Em 1993, Michael - que morreu em 2009 devido a uma overdose de propofol e outros sedativos - contou a Oprah Winfrey que sofreu abusos do pai. O artista disse que o progenitor se sentava com um cinto nas mãos enquanto ele e os irmãos, Jackie, Tito, Jermaine e Marlon, ensaiavam para a banda The Jackson Five durante os anos 60. “Se não fizéssemos da maneira certa, ele fazia-nos sofrer e sabia realmente como o fazer”, desabafou na altura.
Por sua vez, o filho de Michael Jackson, Prince, defendeu o avô, frisando que “ele criou bem os filhos”. “Caso contrário, fariam parte de gangues ou estariam mortos”, rematou.
NAOM
A família Jackson voltou a estar no centro das atenções, depois do médico Conrad Murray – que foi condenado a quatro anos de prisão pelo homicídio involuntário de Michael Jackson – ter alegado que o artista foi quimicamente castrado pelo pai.
De acordo com o Mirror, Murray afirmou que “Joe Jackson foi um dos piores pais da história”, acrescentando que este “castrou quimicamente o filho para que não perdesse a voz aguda”.
Conrad diz que Joe deu injeções de hormonas a Michael, quando este tinha 12 anos, com o objetivo de “curar o acne e prevenir que a voz ficasse mais grossa”.
Esta não é a primeira vez que Murray, de 65 anos, fala sobre o sucedido. Em 2016, o médico abordou o tema pela primeira vez no livro ‘É isto! As vidas secretas de Dr. Conrad Murray e Michael Jackson’.
Em 1993, Michael - que morreu em 2009 devido a uma overdose de propofol e outros sedativos - contou a Oprah Winfrey que sofreu abusos do pai. O artista disse que o progenitor se sentava com um cinto nas mãos enquanto ele e os irmãos, Jackie, Tito, Jermaine e Marlon, ensaiavam para a banda The Jackson Five durante os anos 60. “Se não fizéssemos da maneira certa, ele fazia-nos sofrer e sabia realmente como o fazer”, desabafou na altura.
Por sua vez, o filho de Michael Jackson, Prince, defendeu o avô, frisando que “ele criou bem os filhos”. “Caso contrário, fariam parte de gangues ou estariam mortos”, rematou.
NAOM
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quinta-feira, julho 12, 2018
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Pai inventa truque para “amamentar” a filha quando a mãe não está em casa
A esposa de Anthony Favors estava trabalhando e sua filha queria o peito. Ele, então, teve essa ideia genial…
A criatividade resolveu o problema deste pai, que ficou em casa cuidando da filha enquanto sua esposa saiu para trabalhar. Lily’ahna, 10 meses, começou a chorar desesperadamente porque queria mamar, mas isso não foi motivo de apuro para Anthony Favors, pai de cinco crianças. Ele resolveu o problema com um truque: fez um furo em uma camiseta, colocou o leite em uma mamadeira e a ofereceu à pequena, simulando o seio materno.
“Minha esposa estava trabalhando e minha filha não me queria porque eu não tinha leite materno, então eu a ‘enganei’ com um pequeno buraco na camiseta”, escreveu ele, em um post no Facebook. Pelo olhar da bebê, dá para arriscar dizer que ela não foi enganada. O peito da mãe é inconfundível, mas, naquele momento, foi o suficiente para, ao menos, driblar a fome. Esperto, temos que admitir!
ideiasonline.net
A criatividade resolveu o problema deste pai, que ficou em casa cuidando da filha enquanto sua esposa saiu para trabalhar. Lily’ahna, 10 meses, começou a chorar desesperadamente porque queria mamar, mas isso não foi motivo de apuro para Anthony Favors, pai de cinco crianças. Ele resolveu o problema com um truque: fez um furo em uma camiseta, colocou o leite em uma mamadeira e a ofereceu à pequena, simulando o seio materno.
“Minha esposa estava trabalhando e minha filha não me queria porque eu não tinha leite materno, então eu a ‘enganei’ com um pequeno buraco na camiseta”, escreveu ele, em um post no Facebook. Pelo olhar da bebê, dá para arriscar dizer que ela não foi enganada. O peito da mãe é inconfundível, mas, naquele momento, foi o suficiente para, ao menos, driblar a fome. Esperto, temos que admitir!
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quinta-feira, julho 12, 2018
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Crenças populares dificultam o planeamento familiar na Guiné-Bissau -- Governo
A ministra da Saúde Pública da Guiné-Bissau, Maria Sanhá, afirmou hoje que as crenças populares dificultam o planeamento familiar entre vários grupos da população que considera a questão "cosias dos europeus" ou contrárias "à cultura guineense".
No seu discurso por ocasião do Dia Mundial da população que este ano é celebrado sob o lema planeamento familiar um Direito Humano, a governante aproveitou para fazer uma radiografia da temática na Guiné-Bissau.
Maria Sanhá disse ser preciso reconhecer a existência de "uma grande lacuna na cultura científica da população" guineense, que, sublinhou, conduz uma parte da população a achar que o planeamento familiar "são questões dos europeus ou que vão contra as suas crenças".
"É preciso incutir na mente dos guineenses" a importância do planeamento familiar e todas as suas vantagens, "é preciso fazer ver" à população que o planeamento familiar "não é a proibição de ter filhos, mas sim de os terem segundo as suas possibilidades", defendeu a ministra da Saúde Pública, Família e Coesão Social.
Mesmo com as crenças populares, a ministra afirmou que o Governo "está empenhado" em adotar políticas concretas para combater o crescimento desproporcional da população confrontada com problemas como falta de habitação condigna, de assistência sanitária, educação, emprego, doenças, mutilação genital feminina e o abandono escolar de crianças.
Presente na cerimónia, que decorreu no bairro de Hafia, arredores de Bissau, a primeira-dama guineense, madrinha da luta contra a mortalidade neonatal na Guiné-Bissau, Rosa Vaz, pediu que a questão do planeamento familiar seja "tratada como uma norma" no país, para desta forma evitar as gravidezes indesejadas e outras complicações.
A representante do Fundo das Nações Unidas para População (FNUAP) na Guiné-Bissau, Kourtoum Nacro, exorou os países desenvolvidos a reforçarem o investimento em programas ligadas ao planeamento familiar, para sair dos atuais 27 cêntimos de dólar por pessoa em África, tendo em conta os retornos que o planeamento familiar pode trazer, disse.
Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que o planeamento familiar contribui para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS3) e pode evitar mais de 30% das mortes maternas e de 10% da mortalidade infantil.
Considera-se que cada dia morrem quase 800 mulheres e meninas devido às complicações relacionadas com a gravidez.
Os mesmos dados indicam que pelo menos 222 milhões de mulheres nos países em desenvolvimento, dos quais 58 milhões na África Subsariana, têm uma necessidade não atendida do planeamento familiar, ou seja, querem evitar a gravidez, mas não têm acesso ou não utilizam um método eficaz de planeamento familiar.
dn.pt/lusa
No seu discurso por ocasião do Dia Mundial da população que este ano é celebrado sob o lema planeamento familiar um Direito Humano, a governante aproveitou para fazer uma radiografia da temática na Guiné-Bissau.
Maria Sanhá disse ser preciso reconhecer a existência de "uma grande lacuna na cultura científica da população" guineense, que, sublinhou, conduz uma parte da população a achar que o planeamento familiar "são questões dos europeus ou que vão contra as suas crenças".
"É preciso incutir na mente dos guineenses" a importância do planeamento familiar e todas as suas vantagens, "é preciso fazer ver" à população que o planeamento familiar "não é a proibição de ter filhos, mas sim de os terem segundo as suas possibilidades", defendeu a ministra da Saúde Pública, Família e Coesão Social.
Mesmo com as crenças populares, a ministra afirmou que o Governo "está empenhado" em adotar políticas concretas para combater o crescimento desproporcional da população confrontada com problemas como falta de habitação condigna, de assistência sanitária, educação, emprego, doenças, mutilação genital feminina e o abandono escolar de crianças.
Presente na cerimónia, que decorreu no bairro de Hafia, arredores de Bissau, a primeira-dama guineense, madrinha da luta contra a mortalidade neonatal na Guiné-Bissau, Rosa Vaz, pediu que a questão do planeamento familiar seja "tratada como uma norma" no país, para desta forma evitar as gravidezes indesejadas e outras complicações.
A representante do Fundo das Nações Unidas para População (FNUAP) na Guiné-Bissau, Kourtoum Nacro, exorou os países desenvolvidos a reforçarem o investimento em programas ligadas ao planeamento familiar, para sair dos atuais 27 cêntimos de dólar por pessoa em África, tendo em conta os retornos que o planeamento familiar pode trazer, disse.
Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que o planeamento familiar contribui para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS3) e pode evitar mais de 30% das mortes maternas e de 10% da mortalidade infantil.
Considera-se que cada dia morrem quase 800 mulheres e meninas devido às complicações relacionadas com a gravidez.
Os mesmos dados indicam que pelo menos 222 milhões de mulheres nos países em desenvolvimento, dos quais 58 milhões na África Subsariana, têm uma necessidade não atendida do planeamento familiar, ou seja, querem evitar a gravidez, mas não têm acesso ou não utilizam um método eficaz de planeamento familiar.
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quinta-feira, julho 12, 2018
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Realizou-se hoje, no Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, consultas políticas entre Portugal e a Guine Bissau.
A delegação Portuguesa foi chefiada pelo Sr. Embaixador Pedro Costa Pereira, Diretor Geral da Política Externa do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal e da Guine Bissau liderada pelo Embaixador Joao Soares da Gama, Diretor Geral da Política Externa do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
A delegação garantiu apoios de Portugal, a semelhança dos processos eleitorais anteriores, às eleições legislativas de 18 de Novembro na Guine Bissau com fornecimentos de alguns materiais essenciais de votação tais como: Boletins de Voto, Atas de Apuramento, Folhas diversas de Descarga, Minutas de Protesto e de Reclamações e Carimbos para as Mesas de Voto e disponibilizou ainda apoiar os avanços tecnológicos de recenseamento eleitoral no futuro próximo, sem com isso dizer que vai disponibizar Kits a ponto de serem utilizados nestas eleições.
As consultas terminaram com a assinatura do Memorando de Entendimento entre os dois países.
Cne Guiné Bissau
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quinta-feira, julho 12, 2018
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Vice-presidente de APU-PDGB: “CNE ACABA DE NOS MOSTRAR QUE NÃO TEM DINHEIRO PARA O SEU PRÓPRIO FUNCIONAMENTO”
O quinto vice-presidente da Assembleia de Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), revelou hoje, 11 de julho de 2018, que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) não tem o dinheiro para o seu próprio funcionamento.
O político falava à imprensa, depois de uma reunião mantida com o presidente da CNE para se inteirar do processo de preparação das próximas eleições legislativas de 18 de Novembro.
Do encontro com o presidente da CNE, Baptista Té disse ter retido que há dificuldades em fazer cumprir o cronograma que a sua instituição elaborou e entregue ao Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE).
“Como sabem, a CNE apenas supervisiona os trabalhos do GTAPE e se este gabinete não está ainda em condições de iniciar os trabalhos de recenseamento, devido às dificuldades, significa que a CNE deve estar a passar por mesmas dificuldades que o GTAPE”, admitiu.
O político e dirigente da APU-PDGB, uma formação política extraparlamentar, realça o aspeto financeiro que, segundo disse, tem estado a dificultar o início dos trabalhos do processo recenseamento na Guiné-Bissau.
“A CNE acaba de nos mostrar que até ao momento não tem dinheiro para o seu próprio funcionamento e as eleições estão marcadas para 18 de Novembro. Justamente, foi nesta base que temos vindo a reunirmo-nos com essas entidades e no final de tudo, depois de recolhermos as informações necessárias, o partido poderá ter uma posição sobre este assunto”.
A delegação de auscultação da APU-PDGB que integra também o seu Secretário-geral, Juliano Fernandes, não quis fazer comentários sobre ações do governo em relação ao processo, porquanto está a tratar o assunto apenas com as entidades técnicas.
Contudo, pondera desencadear nos próximos dias contatos com entidades políticas com o poder de decisão, nomeadamente Ministério de Administração Territorial, chefe do governo, Assembleia Nacional Popular e o Presidente da República, este último enquanto responsável pela marcação da data de 18 de Novembro.
Entretanto, na terça-feira, 10 de Julho, a mesma delegação encontrou-se com o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), no seguimento dos preparativos das eleições legislativas de Novembro deste ano.
Por: Filomeno Sambú
Foto: Arquivo
OdemocrataGB
O político falava à imprensa, depois de uma reunião mantida com o presidente da CNE para se inteirar do processo de preparação das próximas eleições legislativas de 18 de Novembro.
Do encontro com o presidente da CNE, Baptista Té disse ter retido que há dificuldades em fazer cumprir o cronograma que a sua instituição elaborou e entregue ao Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE).
“Como sabem, a CNE apenas supervisiona os trabalhos do GTAPE e se este gabinete não está ainda em condições de iniciar os trabalhos de recenseamento, devido às dificuldades, significa que a CNE deve estar a passar por mesmas dificuldades que o GTAPE”, admitiu.
O político e dirigente da APU-PDGB, uma formação política extraparlamentar, realça o aspeto financeiro que, segundo disse, tem estado a dificultar o início dos trabalhos do processo recenseamento na Guiné-Bissau.
“A CNE acaba de nos mostrar que até ao momento não tem dinheiro para o seu próprio funcionamento e as eleições estão marcadas para 18 de Novembro. Justamente, foi nesta base que temos vindo a reunirmo-nos com essas entidades e no final de tudo, depois de recolhermos as informações necessárias, o partido poderá ter uma posição sobre este assunto”.
A delegação de auscultação da APU-PDGB que integra também o seu Secretário-geral, Juliano Fernandes, não quis fazer comentários sobre ações do governo em relação ao processo, porquanto está a tratar o assunto apenas com as entidades técnicas.
Contudo, pondera desencadear nos próximos dias contatos com entidades políticas com o poder de decisão, nomeadamente Ministério de Administração Territorial, chefe do governo, Assembleia Nacional Popular e o Presidente da República, este último enquanto responsável pela marcação da data de 18 de Novembro.
Entretanto, na terça-feira, 10 de Julho, a mesma delegação encontrou-se com o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), no seguimento dos preparativos das eleições legislativas de Novembro deste ano.
Por: Filomeno Sambú
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quinta-feira, julho 12, 2018
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quarta-feira, 11 de julho de 2018
INSS INICIA CAMPANHA COERCIVA PARA RECUPERAÇÃO DAS DÍVIDAS DE SEGURANÇA SOCIAL
A direcção geral de Instituto de Segurança Social (INSS) lançou esta quinta-feira (11 de julho) a campanha coerciva de recuperação das dívidas da segurança social e o imposto profissional que terá a duração de 6 meses.
A campanha visa recuperar no mínimo 800 milhões num total de 5 bilhões de francos CFA.
A margem da cerimónia do lançamento, o director-geral do instituto Roberto M´besba afirmou que num universo de dois mil e noventa empresas em activo e inscrito no instituto, somente quatrocentos é que pagam regularmente “mas não significa que estas empresas não têm dívidas. Devem entre três a quatro meses”.
No tocante a possível medida coerciva a ser implementada durante a campanha, Mbesba explica que empresa que não cooperar com o instituto será fechada, mas antes vão iniciar com sensibilização das empresas. “ Há outros patronatos que não cooperam em termos de pagamento de segurança social por terem cunho político forte mas que no entanto descontam seus trabalhadores sem depositar no INSS”.
Por outro lado, reconheceu a existência de morosidade no pagamento de pensões garantindo depois que tal já se encontra resolvido.
No referente a Comunicação social, o director explica que só a Radio Sol Mansi e RTP África é que contribuem para segurança social dos seus trabalhadores.
Por: Nautaran Marcos Có
Rádio Sol Mansi
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quarta-feira, julho 11, 2018
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TRIBUNAL DE CONTAS ENTREGA RELATÓRIO DE INQUÉRITO AO MEN
O Tribunal de Contas entregou esta quarta-feira (11 de Julho), ao ministério da Educação o relatório final de inquérito realizado a 11 escolas públicas da capital.
Após o acto, o presidente do Tribunal de Contas Dionísio Cabi disse que de acordo com o inquérito, concluiu-se que o sistema educativo nacional desmoronou-se e “é preciso resgatá-lo o mais rápido possível”.
«É vulgar ouvir que o sistema de educativo guineense desmoronou-se e é urgente resgatá-lo sob pena de comprometer as gerações vindouras. O tribunal de contas no âmbito da sua competência orgânica, lançou no total 29 inquéritos nas escolas públicas do país com o objectivo de vivenciar o real problema administrativo e financeiros que o sistema educativo enfrenta».
Nesta primeira fase, segundo Cabi, o tribunal de contas conclui 11 inquéritos, sendo uma da Escola Nacional de Saúde “e os inquéritos concluídos permite entre outras constatações falta de instrumentos legais que orientam actuações das escolas públicas, deficiente sistema de controlo interno ao nível administrativo, financeiro, falta de previsão orçamental anual das receitas e despesas”, acrescentou.
O Ministro da Educação Nacional, Camilo Simões Pereira, promete levar em conta todos os pontos fracos identificados no relatório para que os mesmos erros não sejam cometidos no próximo ano…
«É neste contesto que agradeço todo o empenho do Tribunal de Contas de identificar os pontos fracos que o ministério da educação na execução deste orçamento, na forma como destruiu recursos que por vezes mobilizámos a nível das várias instituições de formação».
O Ministro Promete que irão ter em considerações todas as recomendações deixadas e que para próximo ano não voltaram a cometer os mesmos erros e fazendo uma gestão adequada do pouco que possuem.
Entretanto o Director Geral da Fiscalização e Controle do Tribunal de Contas, Francelino Gaspar Lopes, prometeu entregar antes do final do mês outros relatórios, em que se constatou que há escolas que não tem instrumentos legais para funcionamento, e as receitas que são cobradas não são bem definidas.
Por: Bíbia Marisa Pereira
Rádio Sol Mansi
Após o acto, o presidente do Tribunal de Contas Dionísio Cabi disse que de acordo com o inquérito, concluiu-se que o sistema educativo nacional desmoronou-se e “é preciso resgatá-lo o mais rápido possível”.
«É vulgar ouvir que o sistema de educativo guineense desmoronou-se e é urgente resgatá-lo sob pena de comprometer as gerações vindouras. O tribunal de contas no âmbito da sua competência orgânica, lançou no total 29 inquéritos nas escolas públicas do país com o objectivo de vivenciar o real problema administrativo e financeiros que o sistema educativo enfrenta».
Nesta primeira fase, segundo Cabi, o tribunal de contas conclui 11 inquéritos, sendo uma da Escola Nacional de Saúde “e os inquéritos concluídos permite entre outras constatações falta de instrumentos legais que orientam actuações das escolas públicas, deficiente sistema de controlo interno ao nível administrativo, financeiro, falta de previsão orçamental anual das receitas e despesas”, acrescentou.
O Ministro da Educação Nacional, Camilo Simões Pereira, promete levar em conta todos os pontos fracos identificados no relatório para que os mesmos erros não sejam cometidos no próximo ano…
«É neste contesto que agradeço todo o empenho do Tribunal de Contas de identificar os pontos fracos que o ministério da educação na execução deste orçamento, na forma como destruiu recursos que por vezes mobilizámos a nível das várias instituições de formação».
O Ministro Promete que irão ter em considerações todas as recomendações deixadas e que para próximo ano não voltaram a cometer os mesmos erros e fazendo uma gestão adequada do pouco que possuem.
Entretanto o Director Geral da Fiscalização e Controle do Tribunal de Contas, Francelino Gaspar Lopes, prometeu entregar antes do final do mês outros relatórios, em que se constatou que há escolas que não tem instrumentos legais para funcionamento, e as receitas que são cobradas não são bem definidas.
Por: Bíbia Marisa Pereira
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quarta-feira, julho 11, 2018
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A QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR NA GUINE-BISSAU!
Temos hoje na Guiné-Bissau muitas instituições do ensino superior privadas e nehuma Pública que anualmente formam um numero considerado de quadros. É notório o facto de o número de Licenciados por essas instituições ter aumentado significativamente nos últimos anos. O nosso pais conta actuamente com três Universidades Privadas a saber: A Lusofona, Colinas de Boé, e Jean Piaget.
Se é satisfatória a quantidade de licenciados que as universidades e outras escolas superiores lançam para o mercado de trabalho anualmente, a questão da qualidade desses quadros é ainda motivo de preocupação.
Ao que parece, algumas instituições de ensino superior querem ensinar com olhos postos no mercado de trabalho, de modo a satisfazer as necessidades deste.
Não pretendem estas instituições de ensino superior formar por formar, sem ter em atenção que quadro é que o mercado de trabalho realmente quer.
A Guiné-Bissau neste momento esta a precisar de escolas profissionais para fazer face as dificuldades que o pais atravessa, não proliferar os quadros superiores que nada trazem ao pais.
As instituições de ensino superior devem, se necessário for, reformular os seus programas curriculares, para poderem servir cada vez melhor a sociedade, no processo de crescimento e desenvolvimento do pais.
A dias estive eu a consultar programas curriculares de uma das universidades do pais sem ter encontrado nenhuma cadeira ligada a nossa integração regional, mas encontrei uma cadeira denominada ‘’ECONOMIA PORTUGUÊSA E INTEGRAÇÃO EUROPEIA’’é importante que as nossas universidades e escolas superiores estableçam programas curriculares que tenham em conta a nossa inserção num processo de integração economica.
É necessário que sejam criadas as estratégias, ou seja,as instituições devem apostar mais nas melhorias de modo a preparar melhor os formandos para o mercado de trabalho, como por exemplo investir mais em materiais didácticos e abrir centros de investigações, ou seja, as universidades devem caminhar juntos com as novas tecnologias, isto como forma de proporcionar aos estudantes melhores condições para aquisição do conhecimento.
Mas não bastará reformular programas curriculares. Haverá ainda necessidade de termos bons professores universitários com uma sólida formação cientifica e pedagógica. Podemos ter bons programas curriculares, mas se não houver excelência ao nivel do corpo docente universitário, de nada valerá o esforço.
Desta forma a conclusão a que chequei, é que o ensino superior na Guiné-Bissau deve ser repensado,primeiramente no que diz respeito aos cursos que estão disponiveis na maior parte das universidades, dever-se-á refletir sobre a possibilidade de introduzir novos cursos, mais ligados a nossa realidade que certamente possibilitarão a criação de mais postos de trabalho que permitirão aos estudantes adquirirem melhores capacidades para ajudarem no desenvolvimento do pais. Outro problema é a tendência que as universidades guineenses têm de seguir as normas estrangeiras , que as vezes não são compativeis com as reais necessidades do pais.
A qualidade do ensino universitário na Guiné-Bissau ainda esta longe dos niveis desejados. O problema vai desde o sistema básico de ensino á falta de investimentos no sector.
O aumento significativo do número de escolas de curso superior ainda não se faz acompanhar pela qualidade e rigor necessários, sobretudo quando comparado com os demais paises africanos.
Mestre : Aliu Soares Cassama
11.07.2018
Fonte: Braima Darame
Se é satisfatória a quantidade de licenciados que as universidades e outras escolas superiores lançam para o mercado de trabalho anualmente, a questão da qualidade desses quadros é ainda motivo de preocupação.
Ao que parece, algumas instituições de ensino superior querem ensinar com olhos postos no mercado de trabalho, de modo a satisfazer as necessidades deste.
Não pretendem estas instituições de ensino superior formar por formar, sem ter em atenção que quadro é que o mercado de trabalho realmente quer.
A Guiné-Bissau neste momento esta a precisar de escolas profissionais para fazer face as dificuldades que o pais atravessa, não proliferar os quadros superiores que nada trazem ao pais.
As instituições de ensino superior devem, se necessário for, reformular os seus programas curriculares, para poderem servir cada vez melhor a sociedade, no processo de crescimento e desenvolvimento do pais.
A dias estive eu a consultar programas curriculares de uma das universidades do pais sem ter encontrado nenhuma cadeira ligada a nossa integração regional, mas encontrei uma cadeira denominada ‘’ECONOMIA PORTUGUÊSA E INTEGRAÇÃO EUROPEIA’’é importante que as nossas universidades e escolas superiores estableçam programas curriculares que tenham em conta a nossa inserção num processo de integração economica.
É necessário que sejam criadas as estratégias, ou seja,as instituições devem apostar mais nas melhorias de modo a preparar melhor os formandos para o mercado de trabalho, como por exemplo investir mais em materiais didácticos e abrir centros de investigações, ou seja, as universidades devem caminhar juntos com as novas tecnologias, isto como forma de proporcionar aos estudantes melhores condições para aquisição do conhecimento.
Mas não bastará reformular programas curriculares. Haverá ainda necessidade de termos bons professores universitários com uma sólida formação cientifica e pedagógica. Podemos ter bons programas curriculares, mas se não houver excelência ao nivel do corpo docente universitário, de nada valerá o esforço.
Desta forma a conclusão a que chequei, é que o ensino superior na Guiné-Bissau deve ser repensado,primeiramente no que diz respeito aos cursos que estão disponiveis na maior parte das universidades, dever-se-á refletir sobre a possibilidade de introduzir novos cursos, mais ligados a nossa realidade que certamente possibilitarão a criação de mais postos de trabalho que permitirão aos estudantes adquirirem melhores capacidades para ajudarem no desenvolvimento do pais. Outro problema é a tendência que as universidades guineenses têm de seguir as normas estrangeiras , que as vezes não são compativeis com as reais necessidades do pais.
A qualidade do ensino universitário na Guiné-Bissau ainda esta longe dos niveis desejados. O problema vai desde o sistema básico de ensino á falta de investimentos no sector.
O aumento significativo do número de escolas de curso superior ainda não se faz acompanhar pela qualidade e rigor necessários, sobretudo quando comparado com os demais paises africanos.
Mestre : Aliu Soares Cassama
11.07.2018
Fonte: Braima Darame
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quarta-feira, julho 11, 2018
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Vacina experimental contra o VIH alcançou resposta imunitária “robusta” em humanos
Quase 400 adultos saudáveis e 72 macacos foram sujeitos a testes de uma vacina experimental anti-VIH. A vacina provocou respostas imunitárias contra o vírus nos humanos e protegeu dois terços dos macacos.
Estima-se que actualmente 37 milhões de pessoas em todo o mundo vivam com o vírus da sida ELISEO FERNANDEZ/REUTERS
Estima-se que cerca de 37 milhões de pessoas no mundo vivam com VIH e que haja 1,8 milhões de novos casos de infecção no mundo a cada ano. Contudo, ainda não existe uma vacina que evite a infecção deste vírus. Esforços não têm faltado e a última edição da revista The Lancet traz novidades. Uma vacina experimental contra o VIH-1 teve respostas imunitárias “robustas” contra o vírus em adultos saudáveis. Observou-se ainda que protegeu macacos Rhesus de um vírus semelhante ao VIH. Neste momento, já decorre uma nova fase do ensaio clínico para se perceber se esta vacina experimental consegue proteger os humanos do VIH.
“Embora as terapias anti-retrovirais sejam um sucesso tanto para o tratamento como para a prevenção da infecção do VIH-1, uma vacina segura e eficaz seria necessária para alcançar o fim prático e duradouro da pandemia global de VIH-1”, escrevem os autores logo no início do artigo científico. Contudo, são muitos os desafios a enfrentar, como a grande diversidade genética do vírus. Quanto às vacinas, os cientistas também identificam no artigo um dos principais problemas: “A maior limitação no campo da vacinação do VIH-1 até à data tem sido a falta de comparabilidade directa entre os estudos pré-clínicos e os ensaios clínicos, em termos de vacinas, regimes, programas e análises usadas.”
Nos últimos 35 anos, apenas quatro abordagens de uma vacina do VIH foram testadas em humanos e só uma provou ter alguma eficácia na protecção contra o vírus. Testada na Tailândia durante três anos, os resultados da vacina experimental RV144 contra o vírus da sida foram apresentados em 2009. Na altura, os resultados dividiram os especialistas e, no comunicado da The Lancet sobre este recente trabalho, destaca-se que a vacina RV144 “reduziu a taxa de infecção humana em 31%, mas o efeito foi considerado demasiado baixo para que se avançasse para o uso comum da vacina.”
Agora, uma equipa liderada por Dan Barouch, da Faculdade de Medicina de Harvard (Estados Unidos), desenvolveu uma nova candidata a vacina contra o VIH-1. “A vacina contém um mosaico criado a partir de muitas estirpes de VIH e tem antigénios do VIH Env/Gag/Pol, distribuídos através de um vírus comum não-replicante (Ad26)”, refere-se no comunicado.
Para o estudo, entre Fevereiro e Outubro de 2015, foram recrutados 393 adultos (entre os 18 e os 50 anos) saudáveis e sem VIH de 12 clínicas do Leste africano, África do Sul, Tailândia e dos Estados Unidos. Nesse período, esses voluntários receberam aleatoriamente uma de sete combinações de vacinas ou um placebo. Em 48 semanas, foram sujeitos a quatro vacinações.
Os resultados mostram que todos os regimes de vacinação testados (dos sete existentes) são capazes de gerar uma resposta imunitária contra o VIH. Os efeitos secundários mais comuns nos participantes foram dores leves a moderadas no sítio da injecção, que variou entre 69% e 88% entre os grupos que receberam os regimes de vacinação e de 49% no grupo que foi sujeito ao placebo. Apenas cinco participantes relataram efeitos mais adversos como dor abdominal, diarreia, indisposição ou dores nas costas.
Cautela nas interpretações
Num outro estudo, a mesma equipa testou a vacina experimental em 72 macacos Rhesus (Macaca mulatta) para perceber se protegia estes símios do SHIV, um vírus que é uma combinação de genes do VIH e do SIV (a versão deste vírus em símios). “A vacina deu 67% de protecção contra esse vírus nos macacos”, refere Dan Barouch. Ou seja, cerca de dois terços dos macacos ficaram protegidos.
“Este estudo demonstra que o mosaico Ad26/Env da vacina candidata contra o VIH provocou respostas imunitárias robustas e comparáveis em humanos e macacos”, resume ao PÚBLICO Dan Barouch. “Todos os regimes de vacinação demonstraram confiança favorável e tolerabilidade”, assinala-se no artigo.
Estes resultados levaram a uma nova fase do ensaio clínico: o ensaio de eficácia chamado “HVTN705”, que irá determinar se a vacina protege os humanos de adquirirem VIH. Neste momento, essa nova fase já começou e a vacina está a ser testada em 2600 mulheres em situação de risco nos países do Sul de África. Mas Dan Barouch avisa que só haverá resultados em 2021 ou 2022.
“Estes resultados representam um marco importante”, considera o cientista. Mas, ao mesmo tempo, adverte: “Precisamos de ser cautelosos na interpretação destes resultados, porque não sabemos se a protecção nos macacos poderá ser transferida para os humanos.” Além disso, apesar de se ter observado respostas imunitárias nos humanos, não quer dizer que fiquem protegidos do vírus e ainda se sabe muito pouco sobre o mecanismo de protecção observado.
Num comentário na mesma revista, George Pavlakis e Barbara Felber, do Instituto Nacional do Cancro em Frederick (Estados Unidos), também destacam a importância de uma vacina para o VIH: “Novas abordagens de vacinas estão em desenvolvimento e podem progredir para ensaios eficazes, o que é um processo importante, uma vez que o desenvolvimento de uma vacina contra a sida é urgente. Embora haja avanços inéditos no tratamento do VIH e na profilaxia, o número de pessoas a viver infectadas com VIH continua a aumentar no mundo.” Por isso mesmo, consideram que Dan Barouch e a sua equipa já deram uma ajuda para que um dia esse objectivo seja atingido.
TERESA SOFIA SERAFIM
Publico.pt
Estima-se que actualmente 37 milhões de pessoas em todo o mundo vivam com o vírus da sida ELISEO FERNANDEZ/REUTERS
Estima-se que cerca de 37 milhões de pessoas no mundo vivam com VIH e que haja 1,8 milhões de novos casos de infecção no mundo a cada ano. Contudo, ainda não existe uma vacina que evite a infecção deste vírus. Esforços não têm faltado e a última edição da revista The Lancet traz novidades. Uma vacina experimental contra o VIH-1 teve respostas imunitárias “robustas” contra o vírus em adultos saudáveis. Observou-se ainda que protegeu macacos Rhesus de um vírus semelhante ao VIH. Neste momento, já decorre uma nova fase do ensaio clínico para se perceber se esta vacina experimental consegue proteger os humanos do VIH.
“Embora as terapias anti-retrovirais sejam um sucesso tanto para o tratamento como para a prevenção da infecção do VIH-1, uma vacina segura e eficaz seria necessária para alcançar o fim prático e duradouro da pandemia global de VIH-1”, escrevem os autores logo no início do artigo científico. Contudo, são muitos os desafios a enfrentar, como a grande diversidade genética do vírus. Quanto às vacinas, os cientistas também identificam no artigo um dos principais problemas: “A maior limitação no campo da vacinação do VIH-1 até à data tem sido a falta de comparabilidade directa entre os estudos pré-clínicos e os ensaios clínicos, em termos de vacinas, regimes, programas e análises usadas.”
Nos últimos 35 anos, apenas quatro abordagens de uma vacina do VIH foram testadas em humanos e só uma provou ter alguma eficácia na protecção contra o vírus. Testada na Tailândia durante três anos, os resultados da vacina experimental RV144 contra o vírus da sida foram apresentados em 2009. Na altura, os resultados dividiram os especialistas e, no comunicado da The Lancet sobre este recente trabalho, destaca-se que a vacina RV144 “reduziu a taxa de infecção humana em 31%, mas o efeito foi considerado demasiado baixo para que se avançasse para o uso comum da vacina.”
Agora, uma equipa liderada por Dan Barouch, da Faculdade de Medicina de Harvard (Estados Unidos), desenvolveu uma nova candidata a vacina contra o VIH-1. “A vacina contém um mosaico criado a partir de muitas estirpes de VIH e tem antigénios do VIH Env/Gag/Pol, distribuídos através de um vírus comum não-replicante (Ad26)”, refere-se no comunicado.
Para o estudo, entre Fevereiro e Outubro de 2015, foram recrutados 393 adultos (entre os 18 e os 50 anos) saudáveis e sem VIH de 12 clínicas do Leste africano, África do Sul, Tailândia e dos Estados Unidos. Nesse período, esses voluntários receberam aleatoriamente uma de sete combinações de vacinas ou um placebo. Em 48 semanas, foram sujeitos a quatro vacinações.
Os resultados mostram que todos os regimes de vacinação testados (dos sete existentes) são capazes de gerar uma resposta imunitária contra o VIH. Os efeitos secundários mais comuns nos participantes foram dores leves a moderadas no sítio da injecção, que variou entre 69% e 88% entre os grupos que receberam os regimes de vacinação e de 49% no grupo que foi sujeito ao placebo. Apenas cinco participantes relataram efeitos mais adversos como dor abdominal, diarreia, indisposição ou dores nas costas.
Cautela nas interpretações
Num outro estudo, a mesma equipa testou a vacina experimental em 72 macacos Rhesus (Macaca mulatta) para perceber se protegia estes símios do SHIV, um vírus que é uma combinação de genes do VIH e do SIV (a versão deste vírus em símios). “A vacina deu 67% de protecção contra esse vírus nos macacos”, refere Dan Barouch. Ou seja, cerca de dois terços dos macacos ficaram protegidos.
“Este estudo demonstra que o mosaico Ad26/Env da vacina candidata contra o VIH provocou respostas imunitárias robustas e comparáveis em humanos e macacos”, resume ao PÚBLICO Dan Barouch. “Todos os regimes de vacinação demonstraram confiança favorável e tolerabilidade”, assinala-se no artigo.
Estes resultados levaram a uma nova fase do ensaio clínico: o ensaio de eficácia chamado “HVTN705”, que irá determinar se a vacina protege os humanos de adquirirem VIH. Neste momento, essa nova fase já começou e a vacina está a ser testada em 2600 mulheres em situação de risco nos países do Sul de África. Mas Dan Barouch avisa que só haverá resultados em 2021 ou 2022.
“Estes resultados representam um marco importante”, considera o cientista. Mas, ao mesmo tempo, adverte: “Precisamos de ser cautelosos na interpretação destes resultados, porque não sabemos se a protecção nos macacos poderá ser transferida para os humanos.” Além disso, apesar de se ter observado respostas imunitárias nos humanos, não quer dizer que fiquem protegidos do vírus e ainda se sabe muito pouco sobre o mecanismo de protecção observado.
Num comentário na mesma revista, George Pavlakis e Barbara Felber, do Instituto Nacional do Cancro em Frederick (Estados Unidos), também destacam a importância de uma vacina para o VIH: “Novas abordagens de vacinas estão em desenvolvimento e podem progredir para ensaios eficazes, o que é um processo importante, uma vez que o desenvolvimento de uma vacina contra a sida é urgente. Embora haja avanços inéditos no tratamento do VIH e na profilaxia, o número de pessoas a viver infectadas com VIH continua a aumentar no mundo.” Por isso mesmo, consideram que Dan Barouch e a sua equipa já deram uma ajuda para que um dia esse objectivo seja atingido.
TERESA SOFIA SERAFIM
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quarta-feira, julho 11, 2018
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Marcha de trabalhadores Guineenses: CENTRAL SINDICAL ACUSA DEPUTADOS DE CONDICIONAR O GOVERNO PARA TIRAR PROVEITOS
O Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné – Central Sindical (UNTG/CS), Júlio Mendonça acusou hoje, 11 de Julho 2018, os deputados de terem condicionado o governo para tirar proveitos que, segundo sindicalista, valeu o aumento do orçamento da Assembleia Nacional Popular (ANP) pelo Executivo liderado por Aristides Gomes.
Júlio Mendonça proferiu essas declarações durante uma marcha pacífica que a central sindical realizou com vista a pressionar o Governo da Guiné-Bissau para a rápida aplicação do reajuste salarial já promulgado pelo Chefe do Estado.
Numa marcha que teve início na Chapa de Bissau e terminou em frente da sede nacional da UNTG, avenida Osvaldo Vieira, num percurso com algumas paragens. Já a frente da Assembleia Nacional Popular, marchantes deixaram algumas mensagens, por exemplo, ouvia-se “abaixo deputados, abaixo Primeiro-Ministro, abaixo ministro da Função Pública e abaixo ao presidente da ANP”.
Os marchantes exibiram dísticos com dizeres como: “trabalho digno e salário justo!” Podia-se notar igualmente o dístico do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados que se juntou aos trabalhadores, com escrito “Povo I ka Lixo”.
Os funcionários da saúde pública apresentaram-se com seus uniformes durante a marcha.
“Tínhamos alertado ao Governo de que não estamos em brincadeira neste processo, porque, concluímos que se não houver reivindicação dos trabalhadores, a situação continuará a piorar e os políticos continuarão a tirar os seus proveitos, o exemplo claro disso é o que aconteceu na Assembleia Nacional Popular”, justifica Júlio Mendonça.
Mendonça disse ainda que a UNTG não vai esperar que tudo caia do Céu, mas garante que a sua organização assumirá a liderança deste processo iniciado desde 2016 até quando os objetivos forem alcançados, acrescentando que – “nós somos trabalhadores desta terra e nós é que produzimos a riqueza deste país”.
O líder sindical, adiantou ainda que ontem, 10 de Julho, mantiveram o primeiro encontro “sério” com o chefe do Governo, Aristides Gomes, afirmando que o Primeiro-Ministro consegue perceber de que a UNTG não está nesta luta de ‘ânimo leve’.
Questionado sobre a moratória pedida pelo Governo, Júlio Mendonça disse que Aristides Gomes deve entender que o sacrifício não deve ser apenas dos trabalhadores, mas também dos políticos, dos governantes, dos deputados que devem dar uma moratória ao Estado, abdicando dos seus benefícios. O líder sindical sublinha ainda que os funcionários públicos já deram moratória há mais de 44 anos.
“É a vez de os dirigentes darem moratória nos seus benefícios, dando assim um pouco de sorriso no rosto dos trabalhadores da Guiné-Bissau”, rematou.
Saliente-se que a UNTG determina que a condição indispensável para acabar com as vagas de greve passa pela aplicação de nova grelha salarial, pagamento das dívidas contraídas com os servidores do Estado e definição de pagamento de pensões aos funcionários públicos, assim como a assistência médica e medicamentosa a todos os servidores do Estado da Guiné-Bissau.
Por: Sene CAMARÁ
Foto: SC
OdemocrataGB
Júlio Mendonça proferiu essas declarações durante uma marcha pacífica que a central sindical realizou com vista a pressionar o Governo da Guiné-Bissau para a rápida aplicação do reajuste salarial já promulgado pelo Chefe do Estado.
Numa marcha que teve início na Chapa de Bissau e terminou em frente da sede nacional da UNTG, avenida Osvaldo Vieira, num percurso com algumas paragens. Já a frente da Assembleia Nacional Popular, marchantes deixaram algumas mensagens, por exemplo, ouvia-se “abaixo deputados, abaixo Primeiro-Ministro, abaixo ministro da Função Pública e abaixo ao presidente da ANP”.
Os marchantes exibiram dísticos com dizeres como: “trabalho digno e salário justo!” Podia-se notar igualmente o dístico do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados que se juntou aos trabalhadores, com escrito “Povo I ka Lixo”.
Os funcionários da saúde pública apresentaram-se com seus uniformes durante a marcha.
“Tínhamos alertado ao Governo de que não estamos em brincadeira neste processo, porque, concluímos que se não houver reivindicação dos trabalhadores, a situação continuará a piorar e os políticos continuarão a tirar os seus proveitos, o exemplo claro disso é o que aconteceu na Assembleia Nacional Popular”, justifica Júlio Mendonça.
Mendonça disse ainda que a UNTG não vai esperar que tudo caia do Céu, mas garante que a sua organização assumirá a liderança deste processo iniciado desde 2016 até quando os objetivos forem alcançados, acrescentando que – “nós somos trabalhadores desta terra e nós é que produzimos a riqueza deste país”.
O líder sindical, adiantou ainda que ontem, 10 de Julho, mantiveram o primeiro encontro “sério” com o chefe do Governo, Aristides Gomes, afirmando que o Primeiro-Ministro consegue perceber de que a UNTG não está nesta luta de ‘ânimo leve’.
Questionado sobre a moratória pedida pelo Governo, Júlio Mendonça disse que Aristides Gomes deve entender que o sacrifício não deve ser apenas dos trabalhadores, mas também dos políticos, dos governantes, dos deputados que devem dar uma moratória ao Estado, abdicando dos seus benefícios. O líder sindical sublinha ainda que os funcionários públicos já deram moratória há mais de 44 anos.
“É a vez de os dirigentes darem moratória nos seus benefícios, dando assim um pouco de sorriso no rosto dos trabalhadores da Guiné-Bissau”, rematou.
Saliente-se que a UNTG determina que a condição indispensável para acabar com as vagas de greve passa pela aplicação de nova grelha salarial, pagamento das dívidas contraídas com os servidores do Estado e definição de pagamento de pensões aos funcionários públicos, assim como a assistência médica e medicamentosa a todos os servidores do Estado da Guiné-Bissau.
Por: Sene CAMARÁ
Foto: SC
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