Os humanos atuais são resultado de grupos distintos, que viveram em várias regiões de África e em habitats variados, desde florestas a desertos, uma diversidade que resultou nas atuais características da espécie 'Homo sapiens', defende um estudo hoje divulgado.
O trabalho, liderado por Eleanor Scerri, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e que teve a colaboração do investigador do Instituto Gulbenkian de Ciência Lounes Chikhi, defende, ao contrário das teses prevalecentes, que "milénios de separação deram origem a uma desconcertante diversidade de formas, uma mistura" de antepassados que acabou por moldar a espécie humana.
"A evolução das populações humanas em África foi multi-regional. Os nossos antepassados foram multi-étnicos. E a evolução do nosso material cultural foi multi-cultural", afirma Eleanor Scerri no estudo.
Os investigadores salientam que os humanos atuais não derivam de uma só população de antepassados, com origem numa só região de África, como é aceite e referido com frequência em várias áreas do conhecimento.
O trabalho, divulgado na publicação 'Trends in Ecology and Evolution', vem desafiar a visão estabelecida com base no estudo de ossos, artefactos de pedra e análises genéticas, a que se juntaram reconstituições mais detalhadas do clima e habitats de África, nos últimos 300 mil anos.
Os cientistas resumem as suas conclusões numa expressão: "uma espécie, várias origens" e defendem que é necessário "olhar para todas as regiões de África para compreender a evolução humana".
Eleanor Scerri aponta que utensílios de pedra e outros artefactos foram encontrados em vários locais e são de diferentes tempos. "Há uma tendência continental para uma cultura material mais sofisticada [mas], esta 'modernização' claramente não tem origem numa região ou não ocorre num período de tempo", afirma.
Quanto aos fósseis humanos, "quando olhamos para a morfologia dos ossos humanos nos últimos 300 mil anos, vemos uma complexa mistura de características arcaicas e modernas em diferentes locais e em diferentes tempos", explica Chris Stringer, investigador no London Natural History Museum, que também participou no estudo.
Na análise genética, "é difícil conciliar os padrões genéticos que vemos nos africanos vivos e o DNA extraído dos ossos dos africanos que viveram nos últimos 10 mil anos com a existência de uma população humana ancestral", explica ainda Mark Thomas, especialista nesta área e investigador na Universidade College London.
O estudo agora divulgado não põe em causa a teoria geralmente aceite de que após surgir como espécie distinta, o 'Homo sapiens' coexistiu durante bastante tempo com outras espécies de humanos, como o 'Homo floresiensis', o 'Homo neanderthalensis' ou o 'Homo naledi', que foram desaparecendo face à expansão da espécie humana atual.
NAOM
quarta-feira, 11 de julho de 2018
NIGÉRIA - Violência atribuída a ladrões de gado provoca 26 mortos na Nigéria
Os atos de violência atribuídos a ladrões de gado provocaram a morte a 26 pessoas no norte da Nigéria, anunciou hoje a agência nacional de gestão de urgências (Nema).
Com recurso a motos, os criminosos atacaram várias localidades situadas na fronteira entre os Estados de Sokoto e Zamfara, na segunda e terça-feira, puxando os habitantes para o exterior para incendiarem as casas e roubarem gado.
"Foram encontrados 26 corpos depois dos ataques", declarou à agência France Presse um porta-voz da Nema, Suleiman Kadir, que acentuou a possibilidade de "o balanço poder aumentar depois do ataque de terça-feira".
No Sokoto, onde duas localidades foram atacadas, mais de 1.000 pessoas perderam as suas casas e foram obrigadas a refugiarem-se na cidade vizinha de Gandi, precisou Kadir.
Os grupos armados, especializados em sequestros e no roubo de gado, operam habitualmente principalmente no Estado de Zamfara, no norte da fronteira com Sokoto.
A porta-voz da polícia de Sokoto, Cordelia Nwawe, confirmou que "três comunidades em Zamfara e duas localidades próximas de Rabah (Estado de Sokoto) foram completamente incendiadas", sem fornecer mais pormenores.
As comunidades agrícolas e pastorais de Zamfara vivem ao longo de anos a ameaça constante de ladrões de gado e sequestradores, que queimam e pilham as localidades e sequestram pessoas, pedindo um resgaste para as libertarem.
Os ataques estimularam os locatários a formar milícias locais para se protegerem, mas eles são igualmente acusados de numerosas execuções extrajudiciais de presumíveis bandidos, o que alimenta um ciclo interminável de represálias.
Em abril, o exército nigeriano foi destacado para Zamfara para combater os grupos armados, ao mesmo tempo que as forças policiais tentam neutralizar as milícias civis.
Na última semana, a polícia anunciou que encontrou os cadáveres de 41 alegados bandidos, abatidos numa floresta e num rio, na área de Zurmi, em Zamfara. Quinze membros de milícias foram presos por suposta ligação aos assassínios.
NAOM
Com recurso a motos, os criminosos atacaram várias localidades situadas na fronteira entre os Estados de Sokoto e Zamfara, na segunda e terça-feira, puxando os habitantes para o exterior para incendiarem as casas e roubarem gado.
"Foram encontrados 26 corpos depois dos ataques", declarou à agência France Presse um porta-voz da Nema, Suleiman Kadir, que acentuou a possibilidade de "o balanço poder aumentar depois do ataque de terça-feira".
No Sokoto, onde duas localidades foram atacadas, mais de 1.000 pessoas perderam as suas casas e foram obrigadas a refugiarem-se na cidade vizinha de Gandi, precisou Kadir.
Os grupos armados, especializados em sequestros e no roubo de gado, operam habitualmente principalmente no Estado de Zamfara, no norte da fronteira com Sokoto.
A porta-voz da polícia de Sokoto, Cordelia Nwawe, confirmou que "três comunidades em Zamfara e duas localidades próximas de Rabah (Estado de Sokoto) foram completamente incendiadas", sem fornecer mais pormenores.
As comunidades agrícolas e pastorais de Zamfara vivem ao longo de anos a ameaça constante de ladrões de gado e sequestradores, que queimam e pilham as localidades e sequestram pessoas, pedindo um resgaste para as libertarem.
Os ataques estimularam os locatários a formar milícias locais para se protegerem, mas eles são igualmente acusados de numerosas execuções extrajudiciais de presumíveis bandidos, o que alimenta um ciclo interminável de represálias.
Em abril, o exército nigeriano foi destacado para Zamfara para combater os grupos armados, ao mesmo tempo que as forças policiais tentam neutralizar as milícias civis.
Na última semana, a polícia anunciou que encontrou os cadáveres de 41 alegados bandidos, abatidos numa floresta e num rio, na área de Zurmi, em Zamfara. Quinze membros de milícias foram presos por suposta ligação aos assassínios.
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quarta-feira, julho 11, 2018
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OCDE e União Africana defendem nova estratégia para desenvolver África
A OCDE e a União Africana recomendaram hoje aos governos africanos que implementem novas estratégias e políticas para cumprir os objetivos da Agenda 2063, no primeiro relatório conjunto sobre as Dinâmicas de Desenvolvimento da economia africana.
"Apesar do forte crescimento do continente, os empregos qualificados continuam escassos e as desigualdades continuam altas", lê-se no relatório sobre as "Dinâmicas de Desenvolvimento de África", que é hoje divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e pela União Africana.
O documento, o primeiro a ser feito nestes moldes de cooperação entre as duas entidades sobre este tema, recomenda dez ações prioritárias, separadas em função da região do continente africano, que surgem devido a cinco grandes tendências que se verificam no continente africano.
"Estas iniciativas focam-se no desenvolvimento económico sustentável através da estimulação do investimento doméstico, diversificação das exportações e aprofundamento das ligações entre o mundo urbano e rural e promoção do crescimento verde", lê-se no documento de 257 páginas que é hoje lançado em Adis Abeba, na presença do presidente da UA, Moussa Mahamat Faki, e do diretor do Centro de Desenvolvimento da OCDE, Mario Pezzini.
O desenvolvimento da inclusão social através do alinhamento entre a educação e o mercado de trabalho e a proteção social efetiva e universal, além do fortalecimento das instituições através da integração regional, melhor mobilização de recursos domésticos e melhoria da governação política e económica, são outras das recomendações gerais que os governos africanos devem implementar.
Estas dez áreas de iniciativas políticas, lê-se no relatório, são necessárias devido a várias razões apresentadas pela OCDE e UA e que são, entre outras, a volatilidade do crescimento, a falta de correspondência entre o crescimento económico e a qualidade de vida, a escassez dos empregos qualificados, a redução das desigualdades e o aumento da produtividade como ferramenta essencial para a transformação estrutural do continente.
As cinco 'megatendências', como são classificadas no relatório, "estão a moldar a integração de África na economia global, e cada uma traz riscos e oportunidades com importantes implicações para as políticas".
"Em primeiro lugar, a riqueza mundial está a mudar, com os países emergentes a produzirem mais de metade da produção mundial, com as parcerias com África a aumentarem", lê-se no documento, que apresenta como segunda 'megatendência' os obstáculos para os produtores africanos criados com "a nova revolução na produção".
Em terceiro lugar, a OCDE e a UA sublinham o "dividendo demográfico" que África pode colher com a juventude da sua população, mas alerta que é preciso "oferecer empregos e serviços básicos suficientes" aos jovens que vão a entrar na idade adulta.
Em "quarto, a rápida urbanização está a mudar as estruturas económicas e a colocar novos desafios, e quinto, muitos países africanos precisam de estratégias de 'crescimento verde' para se adaptarem às mudanças climáticas", conclui o relatório.
NAOM
"Apesar do forte crescimento do continente, os empregos qualificados continuam escassos e as desigualdades continuam altas", lê-se no relatório sobre as "Dinâmicas de Desenvolvimento de África", que é hoje divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e pela União Africana.
O documento, o primeiro a ser feito nestes moldes de cooperação entre as duas entidades sobre este tema, recomenda dez ações prioritárias, separadas em função da região do continente africano, que surgem devido a cinco grandes tendências que se verificam no continente africano.
"Estas iniciativas focam-se no desenvolvimento económico sustentável através da estimulação do investimento doméstico, diversificação das exportações e aprofundamento das ligações entre o mundo urbano e rural e promoção do crescimento verde", lê-se no documento de 257 páginas que é hoje lançado em Adis Abeba, na presença do presidente da UA, Moussa Mahamat Faki, e do diretor do Centro de Desenvolvimento da OCDE, Mario Pezzini.
O desenvolvimento da inclusão social através do alinhamento entre a educação e o mercado de trabalho e a proteção social efetiva e universal, além do fortalecimento das instituições através da integração regional, melhor mobilização de recursos domésticos e melhoria da governação política e económica, são outras das recomendações gerais que os governos africanos devem implementar.
Estas dez áreas de iniciativas políticas, lê-se no relatório, são necessárias devido a várias razões apresentadas pela OCDE e UA e que são, entre outras, a volatilidade do crescimento, a falta de correspondência entre o crescimento económico e a qualidade de vida, a escassez dos empregos qualificados, a redução das desigualdades e o aumento da produtividade como ferramenta essencial para a transformação estrutural do continente.
As cinco 'megatendências', como são classificadas no relatório, "estão a moldar a integração de África na economia global, e cada uma traz riscos e oportunidades com importantes implicações para as políticas".
"Em primeiro lugar, a riqueza mundial está a mudar, com os países emergentes a produzirem mais de metade da produção mundial, com as parcerias com África a aumentarem", lê-se no documento, que apresenta como segunda 'megatendência' os obstáculos para os produtores africanos criados com "a nova revolução na produção".
Em terceiro lugar, a OCDE e a UA sublinham o "dividendo demográfico" que África pode colher com a juventude da sua população, mas alerta que é preciso "oferecer empregos e serviços básicos suficientes" aos jovens que vão a entrar na idade adulta.
Em "quarto, a rápida urbanização está a mudar as estruturas económicas e a colocar novos desafios, e quinto, muitos países africanos precisam de estratégias de 'crescimento verde' para se adaptarem às mudanças climáticas", conclui o relatório.
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quarta-feira, julho 11, 2018
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África do Sul pressiona Nigéria a assinar acordo de livre comércio
O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, desafiou hoje a Nigéria a aprovar o acordo que cria a Zona de Livre Comércio Africana (ZLEC), vincando que "todos os olhos estão postos nos dois países"
Na intervenção principal da sessão oficial de abertura dos Encontros Anuais do Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), o chefe de Estado da mais desenvolvida economia africana contou como se sentiu pressionado para assinar o acordo durante a cimeira extraordinária da União Africana (UA), que decorreu em Kigali, em março.
"Em Kigali, sinalizámos a intenção de assinar, e muitos líderes nesta cimeira diziam que os olhos de todos os países africanos estavam direcionados para a Nigéria e para a África do Sul, e esperavam que assinassem; disseram, claro, que não era preciso sentir-me pressionado, mas eu assinei a carta de intenções, e na semana passada, na Mauritânia, assinámos o acordo", contou Ramaphosa.
Virando-se para a ministra das Finanças da Nigéria, o chefe de Estado sul-africano disse, em tom humorístico: "Nós já assinámos o acordo, portanto, Nigéria, não se sintam pressionados, só queria dizer que já assinámos, mas claro, não se sintam pressionados, demorem o tempo que for preciso, mas não demorem muito, que o resto do continente está à vossa espera".
Na resposta, Keomi Adeosun disse que o processo está em curso: "Temos de fazer consultas, somos uma federação de pequenos estados e estamos a concluir o processo de consultas; nunca devemos ter pressa para fazer as coisas mal, porque isto é realmente importante e tem de ser bem feito".
Prometendo "ratificar em breve" o acordo que já foi assinado por 44 das 54 nações africanas, Cyril Ramaphosa elogiou a posição da Nigéria, que disse precisar de mais tempo para discussões internas sobre o tratado, tal como a África do Sul.
"O acordo é um novo amanhecer, sinaliza a união de propósito e é uma busca pelo bem comum de um continente próspero e independente, tornando-nos um continente vencedor porque simboliza a unidade, que era a aspiração dos nossos antepassados", vincou Ramaphosa.
O acordo de livre comércio abrange um mercado de 3,3 biliões de dólares, abarcando uma população de mais de 1,2 mil milhões de africanos "e vai combinar a integração regional com a industrialização nacional, aliviando o défice de infraestruturas", acrescentou o chefe de Estado.
"Ao comercializar entre nós, vamos conseguir reter mais recursos no continente para serem partilhados entre o nosso povo, o que ajuda a aliviar a pobreza e a reduzir as desigualdades", concluiu o governante.
O Comissário da UA para o Comércio e Indústria, Albert Muchanga, defendeu no seguimento da aprovação do acordo, em março, que a indústria e a classe média do continente vão beneficiar com a eliminação progressiva dos direitos alfandegários entre os membros da ZLEC, tendo em conta que apenas 16% do comércio dos países africanos é feito no continente, contra quase 70% na Europa e perto de 40% na América.
A ZLEC inscreve-se no quadro de um processo que, até 2028, prevê a constituição de um mercado comum e de uma união económica e monetária de África, razão pela qual também está em curso a implementação do Passaporte Único Africano, tudo incluído na chamada Agenda 2063, que visa desenvolver económica, financeira e socialmente o continente até àquele ano.
O Afreximbank, cujos Encontros Anuais decorrem até sábado em Abuja, a capital da Nigéria, é um banco de apoio ao comércio, exportações e importações em África e foi criado em Abuja, 1993. Tem um capital de 5 mil milhões de dólares e está sedeado no Cairo.
Os acionistas são entidades públicas e privadas divididas em quatro classes e dele fazem parte governos africanos, bancos centrais, instituições regionais e sub-regionais, investidores privados, instituições financeiras, agências de crédito às exportações e investidores privados, além de instituições financeiras não africanas e de investidores em nome individual.
Por Lusa
Na intervenção principal da sessão oficial de abertura dos Encontros Anuais do Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), o chefe de Estado da mais desenvolvida economia africana contou como se sentiu pressionado para assinar o acordo durante a cimeira extraordinária da União Africana (UA), que decorreu em Kigali, em março.
"Em Kigali, sinalizámos a intenção de assinar, e muitos líderes nesta cimeira diziam que os olhos de todos os países africanos estavam direcionados para a Nigéria e para a África do Sul, e esperavam que assinassem; disseram, claro, que não era preciso sentir-me pressionado, mas eu assinei a carta de intenções, e na semana passada, na Mauritânia, assinámos o acordo", contou Ramaphosa.
Virando-se para a ministra das Finanças da Nigéria, o chefe de Estado sul-africano disse, em tom humorístico: "Nós já assinámos o acordo, portanto, Nigéria, não se sintam pressionados, só queria dizer que já assinámos, mas claro, não se sintam pressionados, demorem o tempo que for preciso, mas não demorem muito, que o resto do continente está à vossa espera".
Na resposta, Keomi Adeosun disse que o processo está em curso: "Temos de fazer consultas, somos uma federação de pequenos estados e estamos a concluir o processo de consultas; nunca devemos ter pressa para fazer as coisas mal, porque isto é realmente importante e tem de ser bem feito".
Prometendo "ratificar em breve" o acordo que já foi assinado por 44 das 54 nações africanas, Cyril Ramaphosa elogiou a posição da Nigéria, que disse precisar de mais tempo para discussões internas sobre o tratado, tal como a África do Sul.
"O acordo é um novo amanhecer, sinaliza a união de propósito e é uma busca pelo bem comum de um continente próspero e independente, tornando-nos um continente vencedor porque simboliza a unidade, que era a aspiração dos nossos antepassados", vincou Ramaphosa.
O acordo de livre comércio abrange um mercado de 3,3 biliões de dólares, abarcando uma população de mais de 1,2 mil milhões de africanos "e vai combinar a integração regional com a industrialização nacional, aliviando o défice de infraestruturas", acrescentou o chefe de Estado.
"Ao comercializar entre nós, vamos conseguir reter mais recursos no continente para serem partilhados entre o nosso povo, o que ajuda a aliviar a pobreza e a reduzir as desigualdades", concluiu o governante.
O Comissário da UA para o Comércio e Indústria, Albert Muchanga, defendeu no seguimento da aprovação do acordo, em março, que a indústria e a classe média do continente vão beneficiar com a eliminação progressiva dos direitos alfandegários entre os membros da ZLEC, tendo em conta que apenas 16% do comércio dos países africanos é feito no continente, contra quase 70% na Europa e perto de 40% na América.
A ZLEC inscreve-se no quadro de um processo que, até 2028, prevê a constituição de um mercado comum e de uma união económica e monetária de África, razão pela qual também está em curso a implementação do Passaporte Único Africano, tudo incluído na chamada Agenda 2063, que visa desenvolver económica, financeira e socialmente o continente até àquele ano.
O Afreximbank, cujos Encontros Anuais decorrem até sábado em Abuja, a capital da Nigéria, é um banco de apoio ao comércio, exportações e importações em África e foi criado em Abuja, 1993. Tem um capital de 5 mil milhões de dólares e está sedeado no Cairo.
Os acionistas são entidades públicas e privadas divididas em quatro classes e dele fazem parte governos africanos, bancos centrais, instituições regionais e sub-regionais, investidores privados, instituições financeiras, agências de crédito às exportações e investidores privados, além de instituições financeiras não africanas e de investidores em nome individual.
Por Lusa
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quarta-feira, julho 11, 2018
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IMIGRANTES - África do Sul acusada de tratamento desumano a imigrantes ilegais
O Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos de Moçambique acusa as autoridades sul-africanas de deportarem cidadãos moçambicanos de "forma desumana", exortando Pretória a respeitar as leis internacionais.
"Não se deve, só pelo facto de estar lá [na África do Sul] ilegalmente, tratar como se fosse animal, tratar de forma desumana", declarou o diretor-nacional dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos moçambicano, Albachir Macassar, citado hoje pelo diário O País
Os moçambicanos encontrados a viver ilegalmente na África do Sul, prosseguiu, são transportados como se fossem animais em comboios, em condições de violação das regras internacionais.
Albachir Macassar afirmou que a África do Sul deportou no ano passado 45.283 moçambicanos, dos cerca de 400 mil que vivem naquele país.
O diretor-nacional dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos assinalou que Moçambique tem sido um exemplo no tratamento dos estrangeiros que estão no território nacional, cumprindo os tratados sobre a matéria.
"Se olharmos para a forma como o país trata os estrangeiros, podemos afirmar que Moçambique cumpre as convenções internacionais", disse Albachir Macassar.
Por lusa
"Não se deve, só pelo facto de estar lá [na África do Sul] ilegalmente, tratar como se fosse animal, tratar de forma desumana", declarou o diretor-nacional dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos moçambicano, Albachir Macassar, citado hoje pelo diário O País
Os moçambicanos encontrados a viver ilegalmente na África do Sul, prosseguiu, são transportados como se fossem animais em comboios, em condições de violação das regras internacionais.
Albachir Macassar afirmou que a África do Sul deportou no ano passado 45.283 moçambicanos, dos cerca de 400 mil que vivem naquele país.
O diretor-nacional dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos assinalou que Moçambique tem sido um exemplo no tratamento dos estrangeiros que estão no território nacional, cumprindo os tratados sobre a matéria.
"Se olharmos para a forma como o país trata os estrangeiros, podemos afirmar que Moçambique cumpre as convenções internacionais", disse Albachir Macassar.
Por lusa
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quarta-feira, julho 11, 2018
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Função Pública - UNTG exige em protesto de rua aplicação da nova grelha salarial
Bissau, 11 Jul 18 (ANG) – A União Nacional de Trabalhadores da Guiné-Bissau saiu hoje as ruas de Bissau numa marcha pacífica de exigência à aplicação pelo governo da nova grelha salarial, aprovada pelo executivo de Umaro Sissoco, e o pagamento integral da dívida aos funcionários públicos de 2003.
A referida marcha que iniciou na Chapa de Bissau e terminou na sede da UNTG contou com a participação de funcionários de diferentes instituições públicas, e elementos do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados.
Os marchantes exibiram dísticos com dizeres tais como: “trabalho digno, salário justo, abaixo aqueles que ganham sem trabalhar, abaixo aos sindicatos e funcionários que se solidarizam com o governo, abaixo os deputados que não fizem nada e recebem salários exorbitantes”.
Em declarações à imprensa no final da marcha, o Secretário-geral da UNTG, Júlio António Mendonça disse que a caminhada serviu para mostrar ao executivo que não estão a brincar neste processo.
“Concluímos que, se não houver reivindicações dos trabalhadores a situação continuará pior, e os políticos continuarão a resolver os seus problemas a custa dos trabalhadores. A título de exemplo, os deputados não obstante terem beneficiado em 2015 de um aumento salarial de cem por cento, este ano fizeram o mesmo e nós não podemos esperar que tudo caia do céu”, criticou o líder sindical.
Júlio Mendonça sublinhou que os trabalhadores têm que assumir o processo de reivindicação dos seus direitos, porque eles é que produzem as riquezas, e disse que vai prosseguir com protesto até que os seus objectivos sejam alcançados.
Instado a falar do encontro tido segunda-feira com o chefe do governo na qual Aristides Gomes pediu uma moratória aos sindicatos, Júlio Mendonça disse que é preciso que o governante perceba que os sacrifícios não devem ser só dos trabalhadores, mas também dos políticos, deputados e que os próprios dirigentes devem se sacrificar.
“Os trabalhadores deram moratória há mais de 44 anos ao governo, doravante os políticos, deputados e dirigentes devem dar igualmente uma moratória aos trabalhadores, permitindo que os mesmos tenham um pouco de sorriso no final de cada mês”, disse Júlio Mendonça.
Afirmou que a luta pela melhoria de condições de vida dos funcionários vai continuar até que o governo cumpra o Decreto número 1/2017, de 15 Janeiro, promulgado pelo Presidente da República que ordena aplicação da nova grelha salarial e reajuste salarial na função pública guineense.
O Secretário-geral da UNTG indicou a aplicação da nova grelha salarial, pagamento das dívidas do ano 2003 aos funcionários públicos, instituição do fundo de pensão e abono de família para os servidores públicos e garantias de assistência médica e medicamentosa como condições mínimas para a suspensão das paralisações.
Entretanto, O Presidente do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados, em declarações à Rádio “Sol Mansi”, nas primeiras horas desta marcha, justificou a sua participação na marcha com aquilo que chamou de “violação dos direitos do povo” e que quando é assim a sua organização está e estará sempre em defesa dos direitos do povo e neste caso dos trabalhadores.
Porque, segundo Sana Canté, assistiu-se recentemente aprovação do estatuto remuneratório dos magistrados e os ministros e seus assessores estão a beneficiar de subsídios de representação, enquanto os geradores desses rendimentos continuam a usufruir de magro salário.
O Ministério de Interior impediu os marchantes de passarem a frente das instalações do Ministério da Função Pública ou seja na Avenida Domingos Ramos.
ANG/LPG/ÂC//SG
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quarta-feira, julho 11, 2018
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Portugal e Guiné-Bissau analisam em Bissau programa estratégico de cooperação 2015-2020
Representantes dos governos de Portugal e da Guiné-Bissau analisam hoje em Bissau o Programa Estratégico de Cooperação (PEC) 2015-2020, visando, entre outros, desenvolver projetos em prol da paz e consolidação do Estado de direito.
Em nota à imprensa, o ;inistério dos Negócios Estrangeiros (MNE) guineense refere que as consultas políticas entre os dois Estados visão reforçar as relações de cooperação.
As duas delegações são lideradas pelos diretores-gerais da política externa dos respetivos países. Pedro Costa Pereira pela parte portuguesa e João Soares da Gama pela parte guineense.
O encontro decorre na Secretaria do Estado guineense da Cooperação Internacional, no centro de Bissau, na presença, entre outros, do embaixador de Portugal, António de Carvalho.
Em cima da mesa, além do PEC, estão questões ligadas à política, diplomacia, relações comerciais, económicas, socioculturais entre os dois países e ainda agenda internacional, nomeadamente a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), relações da Guiné-Bissau com a União Europeia, Comunidade Economica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) e a segurança no golfo da Guiné.
Ainda de acordo com a nota à imprensa do MNE guineense, os dois Governos querem tornar anuais estas consultas de forma permitir um acompanhamento regular e avaliação dos resultados alcançados na implementação do PEC.
MB // PJA
Lusa/Fim
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quarta-feira, julho 11, 2018
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CMB - Director de Comunicação considera de ‘irreversível” proibição de lavagem de carros nas vias públicas
Bissau, 11 Jul 18 (ANG) – O Director de Comunicação da Câmara Municipal de Bissau (CMB) afirmou hoje ser ‘irreversível” a decisão tomada pela edilidade de proibir a lavagem de carros nas vias públicas da capital Bissau.
“Enquanto mantivemos a testa da Câmara Municipal de Bissau a operação de remoção de viaturas abandonadas nas bermas das estradas e a interdição de lavagem de carros nas vias públicas vai continuar”, afirmou Zeca Cá em declarações exclusivas à ANG.
Aquele responsável camarário disse ter avisado com antecedência todos os munícipes através dos órgãos da comunicação social sobre a proibição de lavagem das viaturas, vendas nos passeios, fechos das ruas, extracção de areia e vendas dos carros nas vias públicas.
Zeca Cá sublinhou ainda terem advertido aos lavadores de carros para procurarem a cedência, através dos proprietários, de um local apropriado nos interiores dos bairros para depois legalizar na edilidade, mas que não foi o caso.
Informou que numa operação de fiscalização do cumprimento dessa proibição apreenderam cerca de trinta carros e que os proprietários terão como multa 55 mil francos CFA por cada viatura detida.
O director de Comunicação da Câmara Municipal de Bissau aconselha aos moradores de diferentes bairros de Bissau para se abdicarem das práticas de deitar lixos nas valetas e nem permitir que crianças levassem lixos para os contentores quando chove.
Em entrevista segunda-feira à ANG, a rapaziada que se dedica a lavagem de carro pediu a CMB para lhe indicar um lugar alternativo para poderem continuar a exercer as suas actividades que dizem ser seu “ganha pão”, diário.
ANG/DMG/JD/ÂC//SG
Foto Ilustrativo |
Aquele responsável camarário disse ter avisado com antecedência todos os munícipes através dos órgãos da comunicação social sobre a proibição de lavagem das viaturas, vendas nos passeios, fechos das ruas, extracção de areia e vendas dos carros nas vias públicas.
Zeca Cá sublinhou ainda terem advertido aos lavadores de carros para procurarem a cedência, através dos proprietários, de um local apropriado nos interiores dos bairros para depois legalizar na edilidade, mas que não foi o caso.
Informou que numa operação de fiscalização do cumprimento dessa proibição apreenderam cerca de trinta carros e que os proprietários terão como multa 55 mil francos CFA por cada viatura detida.
O director de Comunicação da Câmara Municipal de Bissau aconselha aos moradores de diferentes bairros de Bissau para se abdicarem das práticas de deitar lixos nas valetas e nem permitir que crianças levassem lixos para os contentores quando chove.
Em entrevista segunda-feira à ANG, a rapaziada que se dedica a lavagem de carro pediu a CMB para lhe indicar um lugar alternativo para poderem continuar a exercer as suas actividades que dizem ser seu “ganha pão”, diário.
ANG/DMG/JD/ÂC//SG
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quarta-feira, julho 11, 2018
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Guiné-Bissau: Data para as legislativas em novembro será respeitada?
A quatro meses das eleições legislativas na Guiné-Bissau, muitos obstáculos ainda não estão ultrapassados e algns políticos duvidam se a data para o pleito eleitoral será respeitada.
Foto de arquivo: Eleições presidenciais na Guiné-Bissau (2014)
A realização das eleições legislativas na data fixada, a 18 de novembro do ano corrente, é a grande incógnita na Guiné-Bissau, porque segundo vários observadores os trabalhos no terreno estão atrasados e atos prévios ainda estão por fazer, mas autoridades tentam a todo o custo acertar o calendário e ultrapassar os problemas.
Nesta terça-feira (10.07), os funcionários do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral estiveram reunidos em Bissau para validarem os trabalhos de atualização de cartografia eleitoral que decorreram em todo país. Trata-se de um dos atos prévios no processo que no fundo serve para definir o mapa eleitoral do país.
Distritos eleitorais cartografados
Braima Biai, Diretor Geral de Cadastro, anunciou que dos cerca de 2.222 distritos eleitorais cartografados, registou-se a maior mobilidade na região de Bafatá, no leste do país.
"Isto tem a ver com a identificação das aldeias. Existem aldeias novas e outras que desapareceram e portanto era preciso identifica-las para que possam ser inseridas dentro dos distritos eleitorais que depois permitirão a equipa de recenseamento identificar essas pessoas que serão os potenciais eleitores. Os trabalhos decorreram em todo território nacional, que permitiram cartografar todos os setores administrativos do país. Em alguns não houve alteração e noutros foram registadas grande mobilidade de pessoas".
Dúvidas sobre cumprimento da data
No entanto, no terreno os observadores continuam com uma série dúvidas sobre a realização do escrutínio na data prevista, tudo por causa da falta de meios financeiros e logísticos, sendo que a própria comunidade internacional, tradicionalmente financiadora do pleito guineense, ainda não tenha traduzido na pratica todas as promessas de apoios nomeadamente financeiros feitas recentemente.
Mas, o próprio primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, está convicto que a data de 18 de novembro será cumprida porque "o Governo da Guiné-Bissau, já tem dinheiro suplementar para as eleições. Para além do montante disponibilizado pelo PNUD (Programa da ONU para o Desenvolvimento) para fazer inicialmente as aquisições, temos mais dinheiro que conseguimos com as nossas poupanças, que não é dinheiro da assistência internacional. Temos dinheiro para pagar em caso de apresentação de uma empresa internacional de serviço, o recenseamento eleitoral. Estamos dispostos a aumentar o montante de 1 800 000 dólares para 2 500 000 dólares se for necessário para pagar uma empresa que venha fazer o recenseamento eleitoral".
Greves prosseguem
Entretanto, no país as dificuldades não são somente relacionadas com a realização das eleições. Também prosseguem as greves no setor da educação nacional e na Função Pública. A juntar-se às paralisações, regista-se no país uma crise no abastecimento de gasolina, que já vai em mais de dois meses, com os automobilistas desesperados face à esta situação.
Quanto à greve na Função Pública, desde maio e que entrou na sua quinta paralisação, persistem os desentendimentos entre a Central Sindical e o Governo.
José Alves Té, porta-voz da comissão negocial de grave da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) , maior central sindical do país, disse que ainda o Governo "não se dignou em participar na mesma mesa de negociações com a central sindical", apesar desta vaga de paralisações e pelo facto o sindicato vai adotar outras formas de luta.
"Além desta vaga de greves que não surtiu efeito, porque até agora não conseguimos dialogar com as autoridades governamentais, achamos por bem adotar outras medidas de reivindicações, que começará com uma marcha marcada para esta quarta-feira, dia 11 de julho. Talvez no futuro possamos avançar com outros protestos", disse Alves Té.
Ano letivo anormal
Segundo um retrato do país feito recentemente pelo Sindicato Nacional dos Professores (Sinaprof) a Guiné-Bissau está a enfrentar atualmente dificuldades de vária ordem que colocam a vida das populações em perigo. O Sinaprof aponta como exemplo um dos piores anos letivos na história do país, cujos resultados no "futuro das crianças em idade escolar serão muito negativas". As aulas que tiveram início em janeiro já sofreram "várias interrupções devido às sucessivas greves dos professores e até hoje o ensino escolar no país não conheceu a normalidade". Essas sucessivas greves decretadas pelo Sinaprof poderão "colocar em risco os exames do ano letivo nas escolas públicas" que normalmente deverão ter início no dia 16, admitem os próprios professores.
Em comunicado distribuído esta terça-feira (10.07) aos órgãos de comunicação social, o presidente interino do Sinaprof, Domingos de Carvalho, acusou o Governo de não respeitar "a palavra dada", segundo a qual os cerca de 1.700 professores, com salários em atraso, relativos aos anos de 2011 a 2013, iriam receber até ao passado mês de março.
A dívida refere-se aos chamados "professores do novo ingresso", docentes recém-admitidos no sistema e os contratados.
dw.com/pt
Foto de arquivo: Eleições presidenciais na Guiné-Bissau (2014)
A realização das eleições legislativas na data fixada, a 18 de novembro do ano corrente, é a grande incógnita na Guiné-Bissau, porque segundo vários observadores os trabalhos no terreno estão atrasados e atos prévios ainda estão por fazer, mas autoridades tentam a todo o custo acertar o calendário e ultrapassar os problemas.
Nesta terça-feira (10.07), os funcionários do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral estiveram reunidos em Bissau para validarem os trabalhos de atualização de cartografia eleitoral que decorreram em todo país. Trata-se de um dos atos prévios no processo que no fundo serve para definir o mapa eleitoral do país.
Distritos eleitorais cartografados
Braima Biai, Diretor Geral de Cadastro, anunciou que dos cerca de 2.222 distritos eleitorais cartografados, registou-se a maior mobilidade na região de Bafatá, no leste do país.
"Isto tem a ver com a identificação das aldeias. Existem aldeias novas e outras que desapareceram e portanto era preciso identifica-las para que possam ser inseridas dentro dos distritos eleitorais que depois permitirão a equipa de recenseamento identificar essas pessoas que serão os potenciais eleitores. Os trabalhos decorreram em todo território nacional, que permitiram cartografar todos os setores administrativos do país. Em alguns não houve alteração e noutros foram registadas grande mobilidade de pessoas".
Dúvidas sobre cumprimento da data
No entanto, no terreno os observadores continuam com uma série dúvidas sobre a realização do escrutínio na data prevista, tudo por causa da falta de meios financeiros e logísticos, sendo que a própria comunidade internacional, tradicionalmente financiadora do pleito guineense, ainda não tenha traduzido na pratica todas as promessas de apoios nomeadamente financeiros feitas recentemente.
Aristides Gomes |
Greves prosseguem
Entretanto, no país as dificuldades não são somente relacionadas com a realização das eleições. Também prosseguem as greves no setor da educação nacional e na Função Pública. A juntar-se às paralisações, regista-se no país uma crise no abastecimento de gasolina, que já vai em mais de dois meses, com os automobilistas desesperados face à esta situação.
Quanto à greve na Função Pública, desde maio e que entrou na sua quinta paralisação, persistem os desentendimentos entre a Central Sindical e o Governo.
José Alves Té, porta-voz da comissão negocial de grave da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) , maior central sindical do país, disse que ainda o Governo "não se dignou em participar na mesma mesa de negociações com a central sindical", apesar desta vaga de paralisações e pelo facto o sindicato vai adotar outras formas de luta.
"Além desta vaga de greves que não surtiu efeito, porque até agora não conseguimos dialogar com as autoridades governamentais, achamos por bem adotar outras medidas de reivindicações, que começará com uma marcha marcada para esta quarta-feira, dia 11 de julho. Talvez no futuro possamos avançar com outros protestos", disse Alves Té.
Ano letivo anormal
Segundo um retrato do país feito recentemente pelo Sindicato Nacional dos Professores (Sinaprof) a Guiné-Bissau está a enfrentar atualmente dificuldades de vária ordem que colocam a vida das populações em perigo. O Sinaprof aponta como exemplo um dos piores anos letivos na história do país, cujos resultados no "futuro das crianças em idade escolar serão muito negativas". As aulas que tiveram início em janeiro já sofreram "várias interrupções devido às sucessivas greves dos professores e até hoje o ensino escolar no país não conheceu a normalidade". Essas sucessivas greves decretadas pelo Sinaprof poderão "colocar em risco os exames do ano letivo nas escolas públicas" que normalmente deverão ter início no dia 16, admitem os próprios professores.
Em comunicado distribuído esta terça-feira (10.07) aos órgãos de comunicação social, o presidente interino do Sinaprof, Domingos de Carvalho, acusou o Governo de não respeitar "a palavra dada", segundo a qual os cerca de 1.700 professores, com salários em atraso, relativos aos anos de 2011 a 2013, iriam receber até ao passado mês de março.
A dívida refere-se aos chamados "professores do novo ingresso", docentes recém-admitidos no sistema e os contratados.
dw.com/pt
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quarta-feira, julho 11, 2018
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EXECUTIVO DE ARISTIDES GOMES ANUNCIA DISPONIBILIZAR 500 MIL DÓLARES PARA ELEIÇÕES
O Ministro do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentar e Porta-voz do Governo, Agnelo Augusto Regala, garantiu hoje, 10 de julho 2018, que depois do executivo anterior ter avançado com 1.8 milhões de dólares para a realização do processo eleitoral marcado para novembro, o atual executivo vai disponibilizar igualmente mais de 500 mil dólares norte-americanos, totalizando assim 2.3 milhões de dólares norte-americanos para o financiamento eleitoral.
Agnelo Augusto Regala falava na cerimónia de encerramento do atelier de validação da cartografia que contou com a participação dos presidentes das Comissões Regionais de Eleições e responsáveis de diferentes instituições do país.
O ministro disse no seu discurso que o gesto demostra a vontade política do atual executivo em cumprir com a missão essencial que lhe foi incumbida, a de realizar as eleições legislativa marcadas para 18 de novembro do presente ano.
“Queremos, para a conclusão destes trabalhos, apelar ao Gabinete Técnico de Apoio a Processo Eleitoral (GTAPE), que acelere e conclua rapidamente os trabalhos da cartografia do sector autônimo de Bissau a fim de podemos estar prontos para avançar com o recenseamento”, exortou.
Aquele governante assegurou que o governo através do ministério da administração territorial, tudo tem feito no sentido de ativar os mecanismos indispensáveis para a realização do recenseamento e consequentemente o pleito eleitoral na data prevista. Nesse sentido, Agnelo Regala acrescentou que é fundamental para que não tenhamos permanentemente efetuar recenseamentos de raiz, os futuros governos deverão ponderar seriamente o funcionamento, tanto do GTAPE para garantir atualização dos cadernos eleitorais como previsto na lei, como também o da Comissão de Eleições.
De recordar que no final do ateliê de Validação da Cartografia Eleitoral que teve duração de um dia, os participantes produziram 6 pontos de recomendações, entre os quais, prosseguir com os trabalhos da cartografia eleitoral para a elaboração dos mapas dos círculos eleitorais, do recenseamento eleitoral e mapas de assembleia do voto, dar seguimento aos trabalhos da cartografia eleitoral no período pós-eleitoral, evitando assim a pressão eleitoral entre outras.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA
OdemocrataGB
Agnelo Augusto Regala falava na cerimónia de encerramento do atelier de validação da cartografia que contou com a participação dos presidentes das Comissões Regionais de Eleições e responsáveis de diferentes instituições do país.
O ministro disse no seu discurso que o gesto demostra a vontade política do atual executivo em cumprir com a missão essencial que lhe foi incumbida, a de realizar as eleições legislativa marcadas para 18 de novembro do presente ano.
“Queremos, para a conclusão destes trabalhos, apelar ao Gabinete Técnico de Apoio a Processo Eleitoral (GTAPE), que acelere e conclua rapidamente os trabalhos da cartografia do sector autônimo de Bissau a fim de podemos estar prontos para avançar com o recenseamento”, exortou.
Aquele governante assegurou que o governo através do ministério da administração territorial, tudo tem feito no sentido de ativar os mecanismos indispensáveis para a realização do recenseamento e consequentemente o pleito eleitoral na data prevista. Nesse sentido, Agnelo Regala acrescentou que é fundamental para que não tenhamos permanentemente efetuar recenseamentos de raiz, os futuros governos deverão ponderar seriamente o funcionamento, tanto do GTAPE para garantir atualização dos cadernos eleitorais como previsto na lei, como também o da Comissão de Eleições.
De recordar que no final do ateliê de Validação da Cartografia Eleitoral que teve duração de um dia, os participantes produziram 6 pontos de recomendações, entre os quais, prosseguir com os trabalhos da cartografia eleitoral para a elaboração dos mapas dos círculos eleitorais, do recenseamento eleitoral e mapas de assembleia do voto, dar seguimento aos trabalhos da cartografia eleitoral no período pós-eleitoral, evitando assim a pressão eleitoral entre outras.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA
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quarta-feira, julho 11, 2018
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Ex-PM guineense Baciro Djá funda Frente Patriótica de Salvação Nacional
A recém-criada Frente Patriótica Nacional (Frepasna) da Guiné-Bissau vai apresentar-se nas eleições legislativas de 18 de novembro sob a liderança do antigo primeiro-ministro guineense Baciro Djá, disse hoje à Lusa Aliu Soares Cassamá, mandatário do 45.º partido guineense.
O novo partido foi notificado da sua legalização pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), precisou Soares Cassamá, salientando que a Frepasna assenta o seu projeto de sociedade na "unidade nacional, na defesa dos direitos do homem e nos princípios do socialismo democrático".
De acordo com Soares Cassamá, o partido, cuja sede se situa no centro de Bissau, apresenta-se como de centro-esquerda, procurando a valorização do cidadão guineense a partir de experiências da luta armada pela libertação do país.
"A Frepasna alicerça o seu relacionamento com o mundo nos princípios universais do respeito mútuo, da não-ingerência e da reciprocidade de benefícios", indicou ainda o mandatário do novo partido
A Frepasna tem como emblema um retângulo com fundo vermelho, contendo nove estrelas de cor verde, representando as regiões do pais.
O vermelho da bandeira "representa o sangue derramado pelos combatentes da liberdade da Pátria" e povo guineense em geral durante a luta que conduziu à libertação do país do colonialismo, disse Aliu Soares Cassamá.
Baciro Djá, que se encontra atualmente em missão de contactos em Portugal, deverá apresentar o seu partido ainda neste mês de julho.
Nascido em 31 de janeiro de 1973, Baciro Djá é formado em Psicologia, com formação em Cuba e França.
Djá foi primeiro-ministro entre 20 de agosto a 17 de setembro de 2015, e mais tarde, entre 27 de maio a 18 de novembro de 2016.
Elemento do chamado grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), Djá distanciou do grupo, que na semana passada, se transformou num partido político.
dn.pt/lusa
De acordo com Soares Cassamá, o partido, cuja sede se situa no centro de Bissau, apresenta-se como de centro-esquerda, procurando a valorização do cidadão guineense a partir de experiências da luta armada pela libertação do país.
"A Frepasna alicerça o seu relacionamento com o mundo nos princípios universais do respeito mútuo, da não-ingerência e da reciprocidade de benefícios", indicou ainda o mandatário do novo partido
A Frepasna tem como emblema um retângulo com fundo vermelho, contendo nove estrelas de cor verde, representando as regiões do pais.
O vermelho da bandeira "representa o sangue derramado pelos combatentes da liberdade da Pátria" e povo guineense em geral durante a luta que conduziu à libertação do país do colonialismo, disse Aliu Soares Cassamá.
Baciro Djá, que se encontra atualmente em missão de contactos em Portugal, deverá apresentar o seu partido ainda neste mês de julho.
Nascido em 31 de janeiro de 1973, Baciro Djá é formado em Psicologia, com formação em Cuba e França.
Djá foi primeiro-ministro entre 20 de agosto a 17 de setembro de 2015, e mais tarde, entre 27 de maio a 18 de novembro de 2016.
Elemento do chamado grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), Djá distanciou do grupo, que na semana passada, se transformou num partido político.
dn.pt/lusa
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quarta-feira, julho 11, 2018
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EXECUTIVO GUINEENSE PROMETE APLICAR REAJUSTE SALARIAL NA FUNÇÃO PÚBLICA
O primeiro-ministro, Aristides Gomes, prometeu esta terça-feira (10.07) que o seu executivo vai trabalhar para efetivar o reajuste dos salários na função pública da Guiné-Bissau, cumprindo assim o acordo rubricado com a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), Central Sindical.
De acordo com líder do executivo guineense, o reajuste dos salários aos trabalhadores tem que ser o resultado de um trabalho da organização e estruturação do Estado, mas sobretudo das reformas das instituições do país.
A garantia de Gomes foi dada à imprensa no final da cerimónia do empossamento dos novos membros do conselho da concertação social do país, no palácio do governo, na presença dos membros da UNTG, Central Sindical.
“O reajuste salarial é um processo global, é um processo de médio e longo prazo e não é um processo que faz simplesmente com os fundos extraordinários, mas é preciso que o Estado tenha a capacidade de fazer uma absorção diferentes dos seus quadros e dos seus servidores em geral”, argumentou Gomes.
Embora congratula com as exigências da Central Sindical, Gomes pediu a UNTG que deve haver uma pausa nas greves na função pública para no sentido de encontrar uma solução aos problemas da maior organização sindical da Guiné-Bissau.
Aos jornalistas, Aristides Gomes, garante que já há um encontro marcado para esta quarta-feira (11.07), com diferentes organizações sindicais, incluindo a UNTG, na busca entendimento para melhoria das condições da vida dos guineenses.
Convidado a comentar as promessas do executivo, o Secretário-geral da UNTG, Júlio Mendonça, assegura que propósitos das revindicações da Central Sindical não só se resume na aplicação do reajuste salarial, mas também na resolução de vários problemas sociais e laborais que constam no caderno reivindicativos.
“O que ficou segurado é que vamos continuar a dialogar com executivo, mas não significa que nós vamos parar com as nossas reivindicações. Nós só vamos parar com as nossas açoes se obtivemos algo de concreto relativa as nossas exigências”, referiu Mendonça.
O sindicalista entende que para alcançar a paz social, é preciso que haja coerência e rigor na gestão da coisa pública na Guiné-Bissau.
De relembrar que a função pública do país, volta a parar esta terça-feira devido a greve da UNTG, para reclamar o reajuste dos salários dos funcionários do Estado.
Nesta quarta ronda da paralisação, haverá já amanhã uma marcha pacífica pelas 09h00, com seguinte itinerário: chapa de Bissau, passado pela Avenida Combatentes da Liberdade da Pátria, Avenida Francisco Mendes, Avenida Domingos Ramos até a sede da UNTG, que culminará com discurso do secretário-geral.
Dados disponíveis, a Guiné-Bissau conta com cerca de 30mil funcionários públicos cujo salário mínimo líquido é de 29.500 FCFA, ou seja cerca de 45 euros. Os funcionários exigem com o reajuste que o salário chegue aos 55.000 FCFA, o equivalente a 84 euros.
Por: Alison Cabral
radiojovem
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quarta-feira, julho 11, 2018
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terça-feira, 10 de julho de 2018
O governo e os sindicatos chegaram esta terça-feira a um acordo sobre proposta de moratória das greves para poder discutir as questões essenciais ligada com as revindicações.
Acordo foi alcançado na reunião do Conselho Permanente da Concertação Social no palácio do governo.
Na saída das negociações o primeiro-ministro Aristides Gomes considerou de justa as revindicações dos Sindicatos.
Confrontado sobre a proposta de moratória alcançada entre as partes e sobre a manifestação da maior central sindical UNTG, prevista para amanha, Aristides Gomes, mostrou-se confiante tendo em conta a reunião prevista para quarta-feira entre as partes.
Entretanto o secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné, Júlio Mendonça disse que a marcha prevista para esta quarta-feira vai ter lugar e a greve também continuará, apesar da proposta da moratória apresentada pelo governo.
A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG central sindical) começou esta terça-feira a quinta ronda de greve que vai terminar na próxima quinta-feira, na qual estão a exigir do governo a implementação do reajuste salarial na função pública.
Rádio Sol Mansi
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terça-feira, julho 10, 2018
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PRESIDENTE DA CNE EXORTA GOVERNO A CRIAR CONDIÇÕES PARA EVITAR ADIAMENTO DE ELEIÇÕES
O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), José Pedro Sambú, exortou hoje, 10 de julho 2018, o governo guineense e a comunidade internacional no sentido de criarem as condições necessárias, disponibilizando meios atempadamente, de forma a evitar que a data anunciada de 18 de novembro não venha a ser comprometida.
A advertência do responsável da CNE foi no âmbito da abertura do atelier de formação promovido pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) através da sua representação especial na Guiné-Bissau (Bissau), com o propósito de capacitar diversos atores nacionais, designadamente os chefes tradicionais, líderes religiosos, elementos da sociedade civil, representantes dos partidos políticos e das instituições ligadas ao processo eleitoral, em matéria do diálogo e mediação de conflitos.
A formação realizada pelo departamento de Assuntos Políticos, Paz e Segurança da Comissão da CEDEAO, em parceria com a Folke Bernadotte Academy (FBA) e com a Agência Governamental da Suécia para Assuntos da Paz, Segurança e Desenvolvimento, decorre de 10 a 12 do mês em curso, numa das unidades hoteleiras da capital Bissau. Esta formação de três dias visa dotar e reforçar as capacidades dos participantes para prevenir e ajudar a gerir a violência que pode decorrer das campanhas eleitorais, bem como promover a paz e segurança.
Presidindo a cerimónia de abertura da formação, o CNE disse na sua intervenção que as eleições, como meio para alternância democrática do poder, devem ser portadoras do conjunto de fórmulas bem equacionadas, das quais se pode esperar e extrair resultados crediveis, justos e transparentes.
Assegurou ainda que depois do sucesso das eleições gerais de 2014, a instituição que dirige tem a consciência clara do modelo programático que se deve adotar para que as organizações da sociedade civil, confissões religiosas e atores comunitários e demais cidadão comum se reavivam em torno das ideias nobres do povo.
“Com efeito, e para que os elementos de reflexão supra enaltecidos se tornem eficazes, urge destacar que estamos apenas há um pouco mais de quatro meses das próximas eleições legislativas. O preocupante é o recenseamento eleitoral sem data marcada, sobre o qual a CNE tem a função principal de supervisão, ato prévio que se deve considerar no calendário eleitoral como condição primeira para o cumprimento do período eleitoral, que contém uma série de etapas e que começa com o anúncio oficial da data das eleições e termina com o anúncio de resultados finais”, espelhou.
O presidente da CNE, apelou, no entanto, o governo guineense e a comunidade internacional no sentido de criarem condições necessárias, disponibilizando meios atempadamente para que a data anunciada de 18 de Novembro não seja comprometida.
Em representação das Nações Unidas, Antero Lopes disse esperar que todos os atores políticos e sociais da Guiné-Bissau possam convergir esforços, construindo acordos como também suplantando eventuais divergências, desafios ou dificuldades técnicas ou políticas ao longo do percurso.
Sublinhou ainda o esforço necessário da parte dos atores políticos e sociais para que se possa construir um pacto de estabilidade que permitirá o país e aos seus parceiros implementar as reformar prioritárias que a Nação e os seus parceiros já identificaram como prioritárias para a estabilidade e o desenvolvimento sustentável da Guiné-Bissau.
Por: Epifânea Mendonça
Foto: E.M
OdemocrataGB
A advertência do responsável da CNE foi no âmbito da abertura do atelier de formação promovido pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) através da sua representação especial na Guiné-Bissau (Bissau), com o propósito de capacitar diversos atores nacionais, designadamente os chefes tradicionais, líderes religiosos, elementos da sociedade civil, representantes dos partidos políticos e das instituições ligadas ao processo eleitoral, em matéria do diálogo e mediação de conflitos.
A formação realizada pelo departamento de Assuntos Políticos, Paz e Segurança da Comissão da CEDEAO, em parceria com a Folke Bernadotte Academy (FBA) e com a Agência Governamental da Suécia para Assuntos da Paz, Segurança e Desenvolvimento, decorre de 10 a 12 do mês em curso, numa das unidades hoteleiras da capital Bissau. Esta formação de três dias visa dotar e reforçar as capacidades dos participantes para prevenir e ajudar a gerir a violência que pode decorrer das campanhas eleitorais, bem como promover a paz e segurança.
Presidindo a cerimónia de abertura da formação, o CNE disse na sua intervenção que as eleições, como meio para alternância democrática do poder, devem ser portadoras do conjunto de fórmulas bem equacionadas, das quais se pode esperar e extrair resultados crediveis, justos e transparentes.
Assegurou ainda que depois do sucesso das eleições gerais de 2014, a instituição que dirige tem a consciência clara do modelo programático que se deve adotar para que as organizações da sociedade civil, confissões religiosas e atores comunitários e demais cidadão comum se reavivam em torno das ideias nobres do povo.
“Com efeito, e para que os elementos de reflexão supra enaltecidos se tornem eficazes, urge destacar que estamos apenas há um pouco mais de quatro meses das próximas eleições legislativas. O preocupante é o recenseamento eleitoral sem data marcada, sobre o qual a CNE tem a função principal de supervisão, ato prévio que se deve considerar no calendário eleitoral como condição primeira para o cumprimento do período eleitoral, que contém uma série de etapas e que começa com o anúncio oficial da data das eleições e termina com o anúncio de resultados finais”, espelhou.
O presidente da CNE, apelou, no entanto, o governo guineense e a comunidade internacional no sentido de criarem condições necessárias, disponibilizando meios atempadamente para que a data anunciada de 18 de Novembro não seja comprometida.
Em representação das Nações Unidas, Antero Lopes disse esperar que todos os atores políticos e sociais da Guiné-Bissau possam convergir esforços, construindo acordos como também suplantando eventuais divergências, desafios ou dificuldades técnicas ou políticas ao longo do percurso.
Sublinhou ainda o esforço necessário da parte dos atores políticos e sociais para que se possa construir um pacto de estabilidade que permitirá o país e aos seus parceiros implementar as reformar prioritárias que a Nação e os seus parceiros já identificaram como prioritárias para a estabilidade e o desenvolvimento sustentável da Guiné-Bissau.
Por: Epifânea Mendonça
Foto: E.M
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terça-feira, julho 10, 2018
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ÚLTIMA HORA: Informações dão conta que o fornecimento de energia foi restabelecido na zona da ilha Gardete.
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terça-feira, julho 10, 2018
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Mudanças climáticas - Guiné-Bissau prepara Quadro Nacional de Serviços Climáticos
Bissau, 10 Jul 18 (ANG) – A Guiné-Bissau, através do Instituto Nacional de Meteorologia acaba de cumprir a segunda étapa para a criação do Quadro Nacional de Serviços Climáticos, para fazer face às mudanças climáticas e suas consequências.
Em entrevista à Agência de Notícias da Guiné (ANG), João Lona Tchedna disse ser de extrema importância para o Instituto Nacional de Meteorologia ter este quadro, porque vai permitir balizar o acesso à informação dos serviços de clima, tempo e água, permitir ao serviço da meteorologia conhecer as necessidades reais dos utilizadores dessas informações.
“ Estamos na segunda fase que nos permitiu estabelecer um roteiro para a criação efectiva do quadro. O passo a seguir vai ser o recrutamento de um consultor nacional que vai contactar os sectores prioritários, nomeadamente a agricultura e segurança alimentar, a redução dos riscos de catástrofes naturais dos Serviços da Protecção Civil, a energia, saúde e água – os recursos hídricos. Isso vai permitir o consultor elaborar um Plano de Acção e um Plano Estratégico que vai ser validado no próximo ateliê, dentro de um mês ou dois meses”.
Se forem validados, segundo Tchedna, esses dois instrumentos passarão para uma outra fase que será a de institucionalização do próprio quadro, através de um decreto que será aprovado em Conselho de Ministros.
“ São estas as etapas que devem ser cumpridas para podermos ter esse quadro que é um meio que vai facilitar os utilizadores de informações sobre o clima, tempo e água o acesso a informações de qualidade e serviços de qualidade. Vai permitir também conhecer quais são os problemas reais dos utilizadores”, destacou.
De algum tempo para cá, os serviços da Meteorologia deixaram de realizar as previsões do tempo. João Tchedna disse que a suspensão da publicação do Boletim de Tempo não se deve a incapacidade dos serviços da Meteorologia ou falta de recursos humanos.
“Falta dinheiro para comprar os meios de transportes, gratificação ao pessoal para podermos pôr a máquina em marcha. Neste momento não é o problema de falta de materiais ou de recursos humanos que faz com que não passamos as informações sobre o tempo e clima, na rádio e televisão. É falta de dinheiro para podermos deslocar os nossos técnicos do centro para o aeroporto, onde temos o centro de previsão, para elaborar as previsões e depois distribuir nos órgãos de comunicação social”, disse.
Visitas, de terreno para contacto director com camponeses fez parte do programa, e Lona Tchedna recebeu das populações da tabanca de Cussana críticas de que as linguagens, muitas vezes usadas nas informações sobre as previsões do tempo não facilitam a disseminação das mensagens.
Prometeu mudar essa situação com utilização de linguagem simples e envolvimento de elementos das comunidades nos trabalhos de preparação das informações sobre o clima.
“ O encontro com camponeses nos deixou algumas informações: dificuldades de acesso às informações meteorológicas, de interpretação dessas informações para poderem ser úteis as suas actividades. Retemos isso e também retemos as previsões tradicionais que eles fazem. Isso vai nos ajudar de uma maneira global a orientar as previsões para diferentes utilizadores. Para os camponeses, temos que associá-los à elaboração das previsões, para que possam compreender as linguagens técnicas para que essas linguagens possam ser simples e claras.”, assegurou.
Com apoio da CEDEO, PNUD e outros parceiros, o governo através do Instituto Nacional da Meteorologia promoveu entre os dias 3 e 5 do corrente em Uaque, arredores de Mansôa,um ateliê de consulta nacional sobre a criação do Quadro Nacional de Serviços Climáticos da Guiné-Bissau. Evento cuja abertura foi presidida pelo ministro dos Transportes e Comunicações, Mamadu Djaquité.
A iniciativa que reuniu produtores e utilizadores de informações sobre o clima, representa a segunda etapa para a criação do quadro, recomendado pela Organização Mundial da Meteorologia (OMM), visando facilitar o acesso, a utilização e disseminação de previsões climáticas e meteorológicas, de uma forma a que possa ser mais benéfica para as populações expostas à desastres naturais, ao nível das diferentes comunidades.
ANG/SG
Em entrevista à Agência de Notícias da Guiné (ANG), João Lona Tchedna disse ser de extrema importância para o Instituto Nacional de Meteorologia ter este quadro, porque vai permitir balizar o acesso à informação dos serviços de clima, tempo e água, permitir ao serviço da meteorologia conhecer as necessidades reais dos utilizadores dessas informações.
“ Estamos na segunda fase que nos permitiu estabelecer um roteiro para a criação efectiva do quadro. O passo a seguir vai ser o recrutamento de um consultor nacional que vai contactar os sectores prioritários, nomeadamente a agricultura e segurança alimentar, a redução dos riscos de catástrofes naturais dos Serviços da Protecção Civil, a energia, saúde e água – os recursos hídricos. Isso vai permitir o consultor elaborar um Plano de Acção e um Plano Estratégico que vai ser validado no próximo ateliê, dentro de um mês ou dois meses”.
Se forem validados, segundo Tchedna, esses dois instrumentos passarão para uma outra fase que será a de institucionalização do próprio quadro, através de um decreto que será aprovado em Conselho de Ministros.
“ São estas as etapas que devem ser cumpridas para podermos ter esse quadro que é um meio que vai facilitar os utilizadores de informações sobre o clima, tempo e água o acesso a informações de qualidade e serviços de qualidade. Vai permitir também conhecer quais são os problemas reais dos utilizadores”, destacou.
De algum tempo para cá, os serviços da Meteorologia deixaram de realizar as previsões do tempo. João Tchedna disse que a suspensão da publicação do Boletim de Tempo não se deve a incapacidade dos serviços da Meteorologia ou falta de recursos humanos.
“Falta dinheiro para comprar os meios de transportes, gratificação ao pessoal para podermos pôr a máquina em marcha. Neste momento não é o problema de falta de materiais ou de recursos humanos que faz com que não passamos as informações sobre o tempo e clima, na rádio e televisão. É falta de dinheiro para podermos deslocar os nossos técnicos do centro para o aeroporto, onde temos o centro de previsão, para elaborar as previsões e depois distribuir nos órgãos de comunicação social”, disse.
Visitas, de terreno para contacto director com camponeses fez parte do programa, e Lona Tchedna recebeu das populações da tabanca de Cussana críticas de que as linguagens, muitas vezes usadas nas informações sobre as previsões do tempo não facilitam a disseminação das mensagens.
Prometeu mudar essa situação com utilização de linguagem simples e envolvimento de elementos das comunidades nos trabalhos de preparação das informações sobre o clima.
“ O encontro com camponeses nos deixou algumas informações: dificuldades de acesso às informações meteorológicas, de interpretação dessas informações para poderem ser úteis as suas actividades. Retemos isso e também retemos as previsões tradicionais que eles fazem. Isso vai nos ajudar de uma maneira global a orientar as previsões para diferentes utilizadores. Para os camponeses, temos que associá-los à elaboração das previsões, para que possam compreender as linguagens técnicas para que essas linguagens possam ser simples e claras.”, assegurou.
Com apoio da CEDEO, PNUD e outros parceiros, o governo através do Instituto Nacional da Meteorologia promoveu entre os dias 3 e 5 do corrente em Uaque, arredores de Mansôa,um ateliê de consulta nacional sobre a criação do Quadro Nacional de Serviços Climáticos da Guiné-Bissau. Evento cuja abertura foi presidida pelo ministro dos Transportes e Comunicações, Mamadu Djaquité.
A iniciativa que reuniu produtores e utilizadores de informações sobre o clima, representa a segunda etapa para a criação do quadro, recomendado pela Organização Mundial da Meteorologia (OMM), visando facilitar o acesso, a utilização e disseminação de previsões climáticas e meteorológicas, de uma forma a que possa ser mais benéfica para as populações expostas à desastres naturais, ao nível das diferentes comunidades.
ANG/SG
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terça-feira, julho 10, 2018
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Empreendedorismo - Jovens “lavadores de carros” pedem local apropriado para continuar a exercer suas actividades
Bissau, 10 Jul 18 (ANG) – Os jovens que exercem actividades de lavagens de carros nas diferentes vias públicas da capital Bissau pedem à Câmara Municipal para lhes conceder um local apropriado para continuarem a exercer as suas acções de “ganha-pão” diário.
Em reportagem feita hoje pela ANG, os jovens que exercem essa actividade frente a sede da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), insurgiram contra a decisão de Câmara Municipal de Bissau de os desalojar daquele sítio.
A Câmara Municipal de Bissau, iniciou na semana passada uma campanha de remoção de viaturas estacionadas há muito tempo nas vias públicas e de proibição de lavagens de carros nas bermas das estradas.
N'daghamari D. Udja, porta-voz dos jovens lavadores de carros, disse que não foram avisados desta vez para sair do lugar onde fazem os seus trabalhos.
“Há tempos atrás durante a vigência do antigo Presidente da Câmara Municipal, Baltasar Alves Cardoso fomos transferidos para o espaço frente ao empreendimento comercial Nunes & Irmãos. Mas, acontece que, esse lugar não reúne as condições indispensáveis para continuarmos a exercer as nossas actividades porque não tem água , por isso decidimos voltar a frente à UNTG”, contou.
Ndaghamari Udja disse que apresentaram esta preocupação a autoridade camarária, e que esta prometera colocar torneiras no referido local, mas até então nada disso foi feito.
“A lavagem de carros nos permite colmatar algumas dificuldades, nomeadamente de vida, mas é difícil ver um jovem a exercer esta actividade”, lamentou.
Sublinhou que não é orgulhoso ver um jovem como eles a lavar carros nas ruas, mas não têm onde refugiar por isso conformaram com essa actividade.
“Vamos ser forte para poder encontrar a solução para resolver o problema.Não iremos abdicar dessas actividades porque nos impede de praticar maus actos. Temos níveis escolares avançados mas não temos outro emprego”, frisou N'daghamari.
Apelou ao Presidente da Câmara Municipal de Bissau para lhes ajudarem num lugar apropriado e com condições, a fim de poderem continuar as suas actividades.
ANG/DMG/JD/ÂC//SG
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terça-feira, julho 10, 2018
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Apresentado mapa eleitoral da Guiné-Bissau com 2.022 distritos
O diretor do cadastro da Guiné-Bissau, Braima Biai, apresentou hoje o novo mapa eleitoral do país, com 2.022 distritos eleitorais, numa altura em que o Governo estuda "a melhor forma" de fazer o registo de potenciais votantes.
O novo mapa cartográfico vai permitir às brigadas do recenseamento de potenciais eleitores saberem onde colocar as mesas do registo de cidadãos e também as assembleias no dia do voto.
O trabalho foi feito nas cidades, vilas e aldeias, precisou Biai, notando que a região de Bafatá, no leste, é aquela onde se denota "maior alteração" com o surgimento de novas aldeias.
A Guiné-Bissau tem marcadas eleições legislativas para 18 de novembro, mas até ao momento o Governo depara-se com dificuldades para encontrar equipamentos para o registo de cerca de um milhão de potenciais eleitores.
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, anunciou em entrevista à Lusa e RTP-África, que o Governo conta com ajuda de Portugal nesse sentido.
O executivo guineense aguarda pela resposta de uma missão técnica portuguesa que esteve em Bissau na semana passada sobre as possibilidades de um apoio ao processo do registo de eleitores.
"Estamos a tentar, com Portugal, utilizar o dispositivo que eles utilizam no recenseamento eleitoral", declarou o primeiro-ministro guineense, que conta com ajuda portuguesa para "fazer rapidamente o recenseamento eleitoral", sem esperar pelos equipamentos mandados adquirir pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com fundos da Guiné-Bissau.
O Governo guineense disponibilizou ao PNUD cerca de 1,6 milhões de euros para compra dos equipamentos do registo eleitoral dos cidadãos, mas aquela instituição só estará em condições de entregar a encomenda no mês de outubro.
Aristides Gomes admitiu que se esperar pelos equipamentos a serem adquiridos pelo PNUD a "data de 18 de novembro estará comprometida", daí ter vários planos alternativos, disse.
Além de Portugal, Bissau pediu à Nigéria e Timor-Leste o empréstimo ou a oferta dos equipamentos, mas também lançou um concurso público internacional para contratação de uma empresa que tenha os materiais prontos para realizar o recenseamento, juntamente com técnicos guineenses.
Em caso desta última hipótese, Aristides Gomes adiantou que o Governo mobilizou uma verba suplementar de 2,5 milhões de dólares (cerca de 2.136 mil euros) para custear as operações do registo eleitoral.
dn.pt/lusa
O novo mapa cartográfico vai permitir às brigadas do recenseamento de potenciais eleitores saberem onde colocar as mesas do registo de cidadãos e também as assembleias no dia do voto.
O trabalho foi feito nas cidades, vilas e aldeias, precisou Biai, notando que a região de Bafatá, no leste, é aquela onde se denota "maior alteração" com o surgimento de novas aldeias.
A Guiné-Bissau tem marcadas eleições legislativas para 18 de novembro, mas até ao momento o Governo depara-se com dificuldades para encontrar equipamentos para o registo de cerca de um milhão de potenciais eleitores.
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, anunciou em entrevista à Lusa e RTP-África, que o Governo conta com ajuda de Portugal nesse sentido.
O executivo guineense aguarda pela resposta de uma missão técnica portuguesa que esteve em Bissau na semana passada sobre as possibilidades de um apoio ao processo do registo de eleitores.
"Estamos a tentar, com Portugal, utilizar o dispositivo que eles utilizam no recenseamento eleitoral", declarou o primeiro-ministro guineense, que conta com ajuda portuguesa para "fazer rapidamente o recenseamento eleitoral", sem esperar pelos equipamentos mandados adquirir pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com fundos da Guiné-Bissau.
O Governo guineense disponibilizou ao PNUD cerca de 1,6 milhões de euros para compra dos equipamentos do registo eleitoral dos cidadãos, mas aquela instituição só estará em condições de entregar a encomenda no mês de outubro.
Aristides Gomes admitiu que se esperar pelos equipamentos a serem adquiridos pelo PNUD a "data de 18 de novembro estará comprometida", daí ter vários planos alternativos, disse.
Além de Portugal, Bissau pediu à Nigéria e Timor-Leste o empréstimo ou a oferta dos equipamentos, mas também lançou um concurso público internacional para contratação de uma empresa que tenha os materiais prontos para realizar o recenseamento, juntamente com técnicos guineenses.
Em caso desta última hipótese, Aristides Gomes adiantou que o Governo mobilizou uma verba suplementar de 2,5 milhões de dólares (cerca de 2.136 mil euros) para custear as operações do registo eleitoral.
dn.pt/lusa
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terça-feira, julho 10, 2018
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O Representante especial das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Viegas filho participou hoje numa reunião do P5 e parceiros internacionais na sede da União Africana em Bissau.
A reunião presidida pelo representante da UA, Ovídio Pequeno, focou se na situação na Guiné-Bissau.
ONU na Guiné-Bissau
ONU na Guiné-Bissau
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terça-feira, julho 10, 2018
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Já é oficial. O Supremo Tribunal de Justiça acaba de legalizar o partido fundado por Baciro Djá, antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Baciro Djá que se encontra neste momento em Portugal vai liderar a Frente Patriótica de Salvação Nacional (FREPASNA).
Será o 45º partido legalizado no país, segundo fonte do tribunal.
Braima Darame
Será o 45º partido legalizado no país, segundo fonte do tribunal.
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terça-feira, julho 10, 2018
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A CIÊNCIA EXPLICA - Cinco usos surpreendentes para a urina (sim, leu bem)
Urina, urina, urina. Todos nós expelimos este liquido transparente e de odor particular, mas será que conhece todas as suas possíveis utilizações? Provavelmente, não…
Ao que parece a sua excreção não serve apenas para detetar se estamos a sofrer com alguma infeção ou doença.
De acordo com a publicação BBC News, a urina também pode ser útil na agricultura, na criação de dentes, como combustível ou como substituta da água numa viagem ao espaço!
Descubra cinco utilizações reais e caricatas para a urina.
1. Da bexiga para os campos de cultivo
Em Brattleboro, no no estado norte-americano de Vermont, mais de 100 voluntários doam urina para uma experiência científica.
Lá, funciona o Rich Earth Institute, local onde são cultivadas alfaces e cenouras. E os campos são verdes e férteis graças à urina doada, uma prática que apesar de ‘estranha’ é há muito usada na Ásia.
O projeto que começou em 2011, conta com o apoio da Universidade de Michigan. Os cientistas envolvidos garantem que se trata de um ótimo resíduo e fertilizante ideal, ajudando ainda a economizar água.
Mais ainda, e segundo os especialistas, a maioria dos agricultores já usa fertilizantes com nitrogénio e fósforo, duas substâncias comummente encontradas na urina.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda apenas que o liquido seja armazenado antes de ser usado no cultivo dos alimentos.
2. Dentes de urina
Uma equipa de cientistas chineses conseguiu criar dentes a partir de células-tronco encontradas na urina. Sim, é verdade...
Os investigadores do Instituto de Biomedicina e Saúde de Guangzhou, no sul do país, publicaram recentemente um estudo na revista especializada Cell Regeneratin onde explicam como conseguiram criar estruturas parecidas como as de um dente, com polpa, dentina e esmalte.
3. Carregadores de telemóvel e de outros dispositivos eletrónicos
"Um dos produtos que podemos ter a certeza que tem um fornecimento infinito é a nossa urina", disse Ioannis Ieropoulos, do Laboratório de Robótica da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, quando, há alguns anos, explicava como tinha desenvolvido uma forma de carregar telemóveis com urina.
E Ieropoulos não foi o único a inquirir como se poderá retirar energia desse líquido.
Recentemente, investigadores da Universidade de Bath, desenvolveram uma célula de combustível em miniatura que pode gerar eletricidade a partir do nosso resíduo natural.
Estas baterias permitem carregar, pelo menos em laboratório, telemóveis e outros dispositivos.
4. Combustível
Gerardine Botte, uma cientista da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, especializou-se em transformar urina em combustível de hidrogénio.
A premissa à partida é simples. A urina tem dois compostos que poderiam ser fonte de hidrogénio (nomeadamente a amónia e a ureia), então, ao se colocar um elétrodo no líquido e ao se aplicar de seguida uma corrente suave, o gás de hidrogénio produzido poderia ser usado para alimentar uma célula de combustível.
5. Xixi no espaço
Para se hidratarem, os astronautas bebem a sua própria urina e a dos colegas!
Quando se está a meio caminho entre a Terra e a Lua, conseguir água potável é uma tarefa extremamente difícil e complexa.
O astronauta canadiano Chris Hadfield explicou que, no espaço, 93% da água usada também é reutilizada.
Deste modo, os astronautas aproveitam o máximo possível de todos os líquidos, incluindo suor e urina.
"Sabe a água engarrafada", afirmou Layne Carter, do Centro de Voo Espacial Marshall, da Nasa, ao site da Bloomberg.
NAOM
Ao que parece a sua excreção não serve apenas para detetar se estamos a sofrer com alguma infeção ou doença.
De acordo com a publicação BBC News, a urina também pode ser útil na agricultura, na criação de dentes, como combustível ou como substituta da água numa viagem ao espaço!
Descubra cinco utilizações reais e caricatas para a urina.
1. Da bexiga para os campos de cultivo
Em Brattleboro, no no estado norte-americano de Vermont, mais de 100 voluntários doam urina para uma experiência científica.
Lá, funciona o Rich Earth Institute, local onde são cultivadas alfaces e cenouras. E os campos são verdes e férteis graças à urina doada, uma prática que apesar de ‘estranha’ é há muito usada na Ásia.
O projeto que começou em 2011, conta com o apoio da Universidade de Michigan. Os cientistas envolvidos garantem que se trata de um ótimo resíduo e fertilizante ideal, ajudando ainda a economizar água.
Mais ainda, e segundo os especialistas, a maioria dos agricultores já usa fertilizantes com nitrogénio e fósforo, duas substâncias comummente encontradas na urina.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda apenas que o liquido seja armazenado antes de ser usado no cultivo dos alimentos.
2. Dentes de urina
Uma equipa de cientistas chineses conseguiu criar dentes a partir de células-tronco encontradas na urina. Sim, é verdade...
Os investigadores do Instituto de Biomedicina e Saúde de Guangzhou, no sul do país, publicaram recentemente um estudo na revista especializada Cell Regeneratin onde explicam como conseguiram criar estruturas parecidas como as de um dente, com polpa, dentina e esmalte.
3. Carregadores de telemóvel e de outros dispositivos eletrónicos
"Um dos produtos que podemos ter a certeza que tem um fornecimento infinito é a nossa urina", disse Ioannis Ieropoulos, do Laboratório de Robótica da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, quando, há alguns anos, explicava como tinha desenvolvido uma forma de carregar telemóveis com urina.
E Ieropoulos não foi o único a inquirir como se poderá retirar energia desse líquido.
Recentemente, investigadores da Universidade de Bath, desenvolveram uma célula de combustível em miniatura que pode gerar eletricidade a partir do nosso resíduo natural.
Estas baterias permitem carregar, pelo menos em laboratório, telemóveis e outros dispositivos.
4. Combustível
Gerardine Botte, uma cientista da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, especializou-se em transformar urina em combustível de hidrogénio.
A premissa à partida é simples. A urina tem dois compostos que poderiam ser fonte de hidrogénio (nomeadamente a amónia e a ureia), então, ao se colocar um elétrodo no líquido e ao se aplicar de seguida uma corrente suave, o gás de hidrogénio produzido poderia ser usado para alimentar uma célula de combustível.
5. Xixi no espaço
Para se hidratarem, os astronautas bebem a sua própria urina e a dos colegas!
Quando se está a meio caminho entre a Terra e a Lua, conseguir água potável é uma tarefa extremamente difícil e complexa.
O astronauta canadiano Chris Hadfield explicou que, no espaço, 93% da água usada também é reutilizada.
Deste modo, os astronautas aproveitam o máximo possível de todos os líquidos, incluindo suor e urina.
"Sabe a água engarrafada", afirmou Layne Carter, do Centro de Voo Espacial Marshall, da Nasa, ao site da Bloomberg.
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terça-feira, julho 10, 2018
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EAGB não paga dívida e 100 mil pessoas estão às escuras há 1 semana
Bilectric é uma empresa privada de fornecimento de energia, propriedade de um português.
Venderam um transformador à EAGB mas esta não pagou os 7 milhões de fcfa. Resultado?
Sete dias atrás, cansada de ser enrolada, a empresa foi à ilha Gardete, entraram e... simplesmente levaram o transformador.
Há 6 dias que essa zona não tem energia, afectando milhares de famílias. E a EAGB a assobiar para o lado... Tristeza.
Fonte: ditaduraeconsenso
Venderam um transformador à EAGB mas esta não pagou os 7 milhões de fcfa. Resultado?
Sete dias atrás, cansada de ser enrolada, a empresa foi à ilha Gardete, entraram e... simplesmente levaram o transformador.
Há 6 dias que essa zona não tem energia, afectando milhares de famílias. E a EAGB a assobiar para o lado... Tristeza.
Fonte: ditaduraeconsenso
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terça-feira, julho 10, 2018
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Rayan : "Pequeno Rei" - Meu neto lindo, que Deus te abençoe, e te proteja.
Estou tão feliz. Meu Marido. Nha Grande Marido Rayan.
Rayan é um viajante do mundo de um nome com uma história rica e variada.
Em árabe, Rayan refere-se aos céus, em persa é uma erva perfumada ou "sábio", enquanto na Índia é um termo que se refere a uma figura de autoridade. E não se esqueça da versão irlandesa que significa "pequeno rei".
Djara Sonco Iyere
Rayan é um viajante do mundo de um nome com uma história rica e variada.
Em árabe, Rayan refere-se aos céus, em persa é uma erva perfumada ou "sábio", enquanto na Índia é um termo que se refere a uma figura de autoridade. E não se esqueça da versão irlandesa que significa "pequeno rei".
Djara Sonco Iyere
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terça-feira, julho 10, 2018
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AGENTE DE SEGURANÇA DE ESTADO E UM JOVEM DETIDOS PELA PJ NA POSSE DE DROGA NO ESTÔMAGO EM BISSAU
Não dá para acreditar mas aconteceu mesmo em Bissau e foi mesmo desvendado pela PJ.
Um agente de Serviços de Informação de Estado envolvido no tráfico de droga na Guiné-Bissau.
A Brigada do Combate a Droga da Polícia Judiciaria guineense apreendeu recentemente mais um correio desse produto, no dia 06 deste mês no Aeroporto Internacional “Osvaldo Vieira” de Bissau, um jovem de 24 anos proveniente do Brasil, no voo de TAP, na posse de droga no estômago.
O traficante foi detido junto com um agente de Segurança de Estado guineense que lhe recebeu logo na pista do Aeroporto de Bissau, com tentativa de facilitar a saída do mesmo no local e o tráfico para cidade de Bissau.
O jovem cujo nacionalidade ainda não foi revelada já expulsou 98 capsulas, tendo peso bruto de 1.089,5 gramas.
Ambos já foram apresentados na segunda-feira ao Ministério Público para efeito de instrução processual e consequente julgamento.
Notabanca; 10.07.2018
Um agente de Serviços de Informação de Estado envolvido no tráfico de droga na Guiné-Bissau.
A Brigada do Combate a Droga da Polícia Judiciaria guineense apreendeu recentemente mais um correio desse produto, no dia 06 deste mês no Aeroporto Internacional “Osvaldo Vieira” de Bissau, um jovem de 24 anos proveniente do Brasil, no voo de TAP, na posse de droga no estômago.
O traficante foi detido junto com um agente de Segurança de Estado guineense que lhe recebeu logo na pista do Aeroporto de Bissau, com tentativa de facilitar a saída do mesmo no local e o tráfico para cidade de Bissau.
O jovem cujo nacionalidade ainda não foi revelada já expulsou 98 capsulas, tendo peso bruto de 1.089,5 gramas.
Ambos já foram apresentados na segunda-feira ao Ministério Público para efeito de instrução processual e consequente julgamento.
Notabanca; 10.07.2018
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