sábado, 3 de fevereiro de 2018

Descobertas mais de 60 mil estruturas maias escondidas na floresta

D.R. (WILD BLUE MEDIA NO TWITTER)

As imagens revelaram casas, palácios, estradas e viadutos

Investigadores descobriram mais de 60 mil ruínas de edifícios maias escondidos na floresta da Guatemala. O grupo recorreu a tecnologia laser para procurar os vestígios escondidos pelo solo e pela densa vegetação: as imagens revelaram uma pirâmide, casas, palácios, estradas e estruturas fortificadas.

O que os investigadores encontraram numa área de cerca de 2000 quilómetros quadrados, perto da fronteira com o México, indica que a área foi a casa de milhões de maias, em número muito superior ao que se acreditava.


"As imagens LiDAR tornam claro que esta região foi tinha um povoamento cuja escala e densidade populacional foi muito subestimada" disse o arqueólogo Thomas Garrison à National Geographic.

Este nova tecnologia, chamada LiDAR (Light Detection And Ranging), é descrita como revolucionária: os cientistas fizeram o reconhecimento da área com lasers, a partir de um avião, medindo depois o comprimento de onda do "reflexo". Segundo explicam, a técnica permitiu fazer em meses descobertas que teriam exigido décadas com as técnicas tradicionais.

A civilização maia, que atingiu o seu pico há cerca de 1500 anos estendeu-se por grande parte da América Central. Estas descobertas indicam que seria mais avançada e parecida com culturas como a da Antiga ou China do que se pensava até agora. Isto porque além de centenas de estruturas, as imagens revelaram viadutos que ligavam centros urbanos, pedreiras, canais de irrigação e fortificações, explicou Marcello Canuto, arqueólogo da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos.

"Locais fortificados e grandes estradas revelam modificações na paisagem natural feitos pelos maias em uma escala anteriormente inimaginável", acrescentou Francisco Estrada-Belli, da mesma universidade.

As revelações serão exibidas num documentário que estreará em 11 de fevereiro na National Geographic.

DN

REGRAS PARA SER UMA MULHER VIRTUOSA!


1- Nunca levantar a voz para o seu marido , é sinal de desrespeito (Provérbios 15:1)

2- Não expôr as fraquezas do seu marido a sua família e seus amigos, você é o guardião do outro (Efésio 5:12)

3- Não culpe o seu marido se ele voltar para casa de mãos vazias, é necessário o encorajar (Deut 3:28)

4- Nunca ser uma esposa que desperdiça o suor do seu marido é demasiado precioso para ser desperdiçado.

5- Nunca finja estar doente com o objetivo de negar sexo, você deve dar-lhe o que ele quer , o sexo é muito importante para os homens, se você continuar a recusar... uma outra mulher lhe dará o que ele quer. Nenhum homem consegue resistir a fome de sexo durante muito tempo mesmo os ungidos (I Samuel 7:12)

6- Nunca grita ou contesta o seu marido na frente dos seus filhos (Efésios 4:31)

7- Tome o tempo na casa de banho faça você bonita porque seu marido está sempre rodeado por mulheres que tomarão seu tempo sobre aparência (I Samuel 25:3)

8- Seus pais ou famílias não devem interferir no seu casamento (Geneses 2:24)

9- Uma mulher de oração é uma mulher equipada, ore sempre pelo seu marido e sua família...
Lembre-se que o que está Ligado na Terra está Ligado nos Céus.

BOM FIM DE SEMANA PARA TODOS

Por DOR DA VIDA

Opinião: HÁ UM CAMINHO PARA GUINÉ-BISSAU

Estar presente ouvindo, olhando e refletindo sobre aquilo que atualmente , se vive na Guiné-Bissau, acaba por nos levar   a perguntar se no interior do nosso povo  existem intelectuais ? E, se existe algum caminho traçado que pudesse indicar uma direção a seguir em busca do desenvolvimento para o referido povo? Se intelectuais existem; e se um caminho também existe, porquê de tantas confusões e imbróglios que dão, ao contrário, mais provas de imbecilidade  do que a inteligência e racionalidade?

Para encontrar respostas a tantas perguntas, somos obrigados a recorrer, ao percurso histórico da Guiné-Bissau, lembrando-se, sobretudo, que hoje estamos num período histórico da Guiné-Bissau, marcado pelo dia 23 de Janeiro, dedicado à memória dos Antigos Combatentes da liberdade da Pátria Guineense e Cabo-verdiana, da dominação Colonial portuguesa. Para falarmos do percurso histórico da Guiné-Bissau, limitamo-nos ao período dito <<moderno>> da história do povo Guineense. Período sem nenhuma dúvida, iniciado pelo grande líder Amílcar Lopes Cabral, cujas idéias modelaram a forma, as perspectivas, os instrumentos, a filosofia política e social da luta de libertação. Como, ao mesmo tempo, elas orientaram, passo a passo, degraus em degraus, as diferentes fases dessa luta gloriosa. A razão porque, muito perto da vitoria final, desse heróico acontecimento, que surpreendeu o mundo inteiro, os seus inimigos internos do PAIGC, um dos instrumentos da luta fundados por ele, aliados às forças externas eliminaram-no, fisicamente. Aliás, foi assim que, Amílcar Lopes Cabral deu a sua vida para a libertação do povo guineense e cabo-verdiano. Dando, ao mesmo tempo, o dia memorial aos antigos combatentes da liberdade da pátria. Sem esquecer as razões e os objetivos que moveram, quer as forças internas, quer as forças externas, a aliar-se para cometerem referido crime.

As forças internas que viam Amílcar Cabral como obstáculo, à sua participação no poder de Estado, cuja proclamação estava sendo preparada por ele, com a sua eliminação física pensavam poder acaparar-se desse poder de forma a limitá-lo ao serviço dos seus interesses pessoais.

Quanto as forças externas, a liquidação do intelectual cujas idéias se assentavam sobre as qualidades especiais de auto-disciplina e autonegação, que caracterizaram o Amílcar Cabral ao longo do percurso da luta de libertação, era vista como uma vitória benéfica a um dos blocos, tratando-se do período da “guerra fria” entre dois blocos, entre os quais, certos analistas de um dos blocos atribuíram, erradamente, o líder carismático, as intenções de “colaboração” com o bloco inimigo. Essas forças passaram a temer Amílcar, sobretudo, a sua capacidade de fazer gerar, de forma permanente, idéias poderosas, que podiam, uma vez na cabeça de países  independentes, fazendo parte da zona, ocidental Africana, transformar-se-ia em sério obstáculo, para o desenvolvimento normal dos seus interesses capitalistas.

Aliás, foram  essas suas qualidades de autodisciplina, ou seja, de abnegação consciente  para dedicar-se a causa do povo espezinhado, que o significado fez do Amílcar Cabral um símbolo incontestável de grande valor  e colocou-o como um exemplo  a seguir, quer no percurso da luta de libertação, quer no período pós-independência, que ele designou de execução do “programa maior”, para todos aqueles, que buscam servir, seriamente, o nosso povo. Por outro lado, é preciso reconhecer que, Amílcar Cabral deixou claro que, com a independência  do país , Bissau não iria ser a capital política, e nem o sistema político constituído iria ter ministros e governadores- porque não se iria copiar ou imitar as coisas  de gênero, com um risco  eminente de estimular a existência de uma pequena burguesia autocrática pronta a tudo fazer para tornar-se uma burguesia impiedosa pronta a subjugar e a explorar, de novo, o povo guineense. Em conseqüência, Amílcar afirmou um sentido de desenvolvimento colocando, no primeiro plano, o desenvolvimento do meio rural e agrícola, para fazer a justiça  e impulsionar a solidificação da classe camponesa majoritária que na sua aliança com a classe  operária pudessem  manter uma verdadeira unidade do país, e permitir  a realização de um desenvolvimento sustentável do povo guineense.

É verdade que, com o país independente, Luís Cabral, eleito presidente da república, apesar de ter ficado com medo terrível depois do assassinato do seu irmão, tentou trilhar pelo caminho, traçado por  este, pondo em prática algumas  das sua idéias. É  o caso, por exemplo, do governo de comissários de Estado, da prioridade do meio rural e agrícola, a importância à descentralização, ao ensino, à saúde, etc.

Mas hoje, atento ao cerne de percurso histórico da Guiné-Bissau, constata-se que nem tudo correu bem. Se não, como explicar o aparecimento de dirigentes políticos com atitude de verdadeiros patetas rígidos, ingênuos, sedentos de poder e dinheiro? – fatores que se transformaram em essência da sua paixão, uma verdadeira forma de prostituição física-espiritual, inserida, politicamente, na administração pública com a independência, há anos para cá, na ausência de uma inteligência que possa presidi-la e à qual possa obedecer. Em consequência, esta forma de paixão, torna-se obstáculo sério a todo o esforço de transmissão de valores à cúpula da referida administração política, que atua sem controlo e, conduz ao fracasso, se não, ao desastre que hoje se vive no país. O que, sem dúvida, demonstra que aconteceu qualquer coisa, de muito sério no percurso da nossa história. Se não, como explicar a atitude política de certos dirigentes, da nossa praça pública que, sozinhos, em situação de paz, não produzem nada útil, por isso, são obrigados a correr à busca de “grandes magos”, ultrapassando todos os limites do “culto da personalidade”? Para além de tentarem, em seguida, convencer a população guineense a confiar nesses seus “magos” de caráter criminoso, como os únicos dirigentes capacitados a conduzi-la ao bom porto. Quando ao contrário, esta tem uma viva consciência daquilo que esses “magos” são, de fato, capazes de fazer: roubar, ameaçar, matar, dividir, corromper com “sacos” de dinheiro etc. Em resposta à última das questões postas, recordamos, da experiência de um dos  fundadores da nossa ciência sociológica, Max Weber, confrontado com a realidade sócio-política que o povo Americano vivia, caracterizada pelo capitalismo moderno, onde dominava a ganância e obsessão com o dinheiro e a riqueza, isto é, com os aspectos do materialismo moderno. Na sua análise da situação, concluiu que houve um comportamento desviante ou seja uma “busca religiosa deslocada” parafrasear  Jacob Needleman (1991), em direção aos referidos aspectos materiais da vida, a tal ponto que esse desvio ou deslocação das idéias do cristianismo protestante fomentou, decisivamente, o desenvolvimento do capitalismo moderno.

Relativamente ao caso da realidade guineense, analisada no percurso histórico que o nosso povo conheceu, tendo, sobretudo em conta, que o PAIGC é um dos instrumentos políticos que Amílcar Cabral criou. E porque os seus atuais dirigentes pretendem orientá-lo, como partido, na continuidade das idéias do líder, afirmamos apoiando-se nas idéias do Needleman (1992) para concluir que: As idéias tal como aquelas de Amílcar, são uma força estimulante na sua forma completa e no contexto próprio – não quando utilizadas ou compreendidas, apenas um aspecto delas – porque tornam-se um soporífero ou até uma influência destrutiva. Porque as idéias mais nobres e mais poderosas podem constituir o veneno mais poderoso para espírito e a alma das pessoas, tal como atualmente se verifica com responsáveis políticos da nossa praça pública, atores das crises insolúveis que destroem  a unidade, a economia  e a paz do povo guineense. 

Por: Professor Filipe Benício Namada, PhD
OdemocrataGB

Esta é a atriz chinesa Liu Xiaoqing. Acreditem, ela tem 62 anos.


Fatos Desconhecidos

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018



FRASES PERFEITAS

DISCURSO DE ABERTURA DO CAMARADA DOMINGOS SIMÕES PEREIRA PRESIDENTE DO PAIGC


IX CONGRESSO DO PAIGC

SAUDAÇÕES

Delegados ao IX Congresso do PAIGC, Camaradas
Camaradas membros da Direcção Superior do PAIGC
Camaradas Membros da Comissão Nacional Preparatória do Congresso
Senhores representantes de partidos amigos do PAIGC
Senhores Representantes do Corpo Diplomático e das Organizações Internacionais
Senhoras, Senhores Representantes dos órgãos de comunicação social
Senhoras e Senhores convidados

Militantes e simpatizantes do PAIGC
Minhas Senhoras e meus Senhores
Camaradas

Procedemos à abertura desta nossa reunião magna, num ambiente carregado de simbolismo e emoção, não simplesmente por aquilo que representa para nós a realização do IX Congresso, como sobretudo toda a sua envolvente política e social. É por isso com gratidão e enorme sentimento de humildade que desta tribuna me presto ao honroso dever de me dirigir aos ilustres delegados e convidados ao IX Congresso do PAIGC.

A todos e a cada um, quero dirigir efusivas saudações, em meu nome e em nome da Direção Superior cessante do Partido.

É de facto uma sensação extraordinária verificar como este espaço da nossa Sede Nacional, outrora ignorado e mesmo abandonado, foi adaptado para acolher a mais importante reunião magna do PAIGC. É então, neste espaço de cor e alegria que estaremos reunidos nos próximos dias, para analisar o nosso presente e projectar o nosso futuro. O meu muito obrigado a todos quantos tornaram isto possível.

Somos cerca de 1300 delegados, militantes vindos das bases, das secções, dos sectores e das regiões do nosso país. Cada um dos nós, deve representar o que há de melhor em termos de devoção e entrega à causa do Partido. Cada um de nós deve ter dentro de si um pedaço da alma do PAIGC. Por isso mesmo, acredito que juntos seremos capazes de discutir com elevação e maturidade política, e de transformar este Congresso num dos melhores Congressos na história do PAIGC.

Quero dirigir uma saudação especial aos nossos ilustres hóspedes, que vieram da África e da Europa, representantes de partidos políticos amigos e de federações partidárias, com os quais o PAIGC mantém relações de amizade e de cooperação na base de uma aproximação política, ideológica e de fraternidade. Alguns desembarcaram pela primeira vez no solo pátrio de Amílcar Cabral, outros já aqui estiveram no passado. A todos quero desejar uma agradável estadia no nosso país. Peço-vos do fundo do coração que aceitem o profundo agradecimento de todos os militantes do PAIGC pelo vosso gesto de amizade e de indefectível solidariedade. A vossa presença aqui hoje não só simboliza a confiança que depositam no nosso Partido mas também reconforta-nos na nossa convicção de que não estamos sozinhos nesta luta árdua pela construção de um futuro melhor para o povo da Guiné-Bissau.

Saúdo igualmente os representantes dos partidos políticos nacionais por terem genuinamente aceite o nosso convite, honrando-nos ao mais alto nível nesta sessão inaugural do Congresso. A todos, os nossos respeitosos cumprimentos. Uma saudação particular é devida às representações dos partidos membros do Colectivo dos Partidos Políticos Democráticos, nossos aliados incansáveis na luta pela restauração do Estado de Direito Democrático na Guiné-Bissau. De mãos dadas, vamos continuar a lutar pela verdade, pela justiça e pela democracia.

Saúdo igualmente os representantes do corpo diplomático e das organizações internacionais, que nos têm acompanhado na nossa batalha política e para o desenvolvimento. Quero aqui expressar a todos o nosso reconhecimento pelos esforços que têm desenvolvido, nos mais diversos domínios, para ajudar o povo da Guiné-Bissau a encontrar o caminho da paz, da estabilidade política e do desenvolvimento.

Nesta ocasião especial, não posso deixar de dirigir uma palavra de apreço e de reconhecimento aos nossos combatentes da liberdade da Pátria aqui presentes e, através deles, a todos os gloriosos combatentes da liberdade da Pátria que, com o seu sacrifício, suor e sangue escreveram com tintas de ouro as páginas mais gloriosas da nossa história recente. Nunca vos seremos suficientemente gratos, nem em palavras, nem nos atos. Contudo, a melhor homenagem que vos podemos prestar é o nosso compromisso em continuarmos a trabalhar cada vez mais e melhor para tornar o Partido de Amílcar Cabral, que ajudastes a criar e a engrandecer, num Partido à altura das esperanças do povo Guineense.

O lema do nosso IX Congresso, «PAIGC Unido na disciplina e pelos ideais de Amílcar Cabral, ao serviço da paz, estabilidade e desenvolvimento da Guiné-Bissau», é um forte apelo à nossa unidade interna e ao reforço da nossa coesão, baseada no respeito e observância da disciplina e, ao assumir da responsabilidade de herdar ideologicamente Amílcar Cabral, colocarmo-nos sempre ao serviço da paz, da estabilidade e do desenvolvimento do nosso país, a Guiné-Bissau. Eis a nossa missão, eis o nosso destino, eis o nosso futuro.

DE CACHEU A BISSAU – UM PERCURSO SINUOSO

Camaradas,

Há quatro anos, na histórica vila de Cacheu, o PAIGC reuniu o seu VIII Congresso. Cacheu foi um intenso exercício de democracia interna que revitalizou o nosso Partido e o recolocou no centro do espaço político nacional, depois de dois anos de uma transição com muitas vicissitudes, na sequência do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012.

Num Congresso muito disputado, os militantes do PAIGC decidiram confiar os destinos do Partido a um projecto que lhes oferecia o regresso à ideologia e ao reforço da sua unidade interna. Sem perder tempo, a direção eleita tudo fez para unir o Partido e criar as melhores condições políticas para cimentar a sua coesão. Nesse sentido, e no imediato, foram tomadas medidas importantes, nomeadamente:

A constituição de um Presidium e um Secretariado Nacional, congregando as várias sensibilidades da aliança estabelecida;

Contactos diretos com o segundo candidato mais votado, para uma conversa e para assegurar que os seus apoiantes estariam bem representados nos órgãos (essa representação acabou por ultrapassar os 20%);

Composição das listas de candidatos a deputado para as eleições legislativas tendo em conta as vozes dissonantes. Dos 29 círculos, a chamada ‘oposição interna’ teve 5 cabeças de lista e cerca de 25 candidatos;

Escolha do candidato presidencial do PAIGC no Comité Central, através de votação secreta e universal sem precondições de elegibilidade;

Escolha dos candidatos a Presidente e Vice-Presidentes da ANP, assim como dos candidatos a Presidentes das Comissões Especializadas e do líder da bancada parlamentar, no Comité Central sob proposta da Comissão Permanente do Bureau Político e sempre votadas por uma maioria qualificada.

Durante todo este processo, o Bureau Político e o Comité Central, órgãos máximos do Partido entre os Congressos, reuniram-se várias vezes. Todas essas reuniões tiveram como propósito criar espaços de diálogo para convencer as vozes dissonantes a seguirem a orientação do Partido, ou pelo menos a utilizarem os meios democráticos internos à sua disposição para reivindicarem as suas posições.

Infelizmente isso nem sempre aconteceu. Apesar de todos os esforços da direcção do Partido, as sementes da desordem, da indisciplina e de uma rebelião interna começaram a ganhar proporções alarmantes. Saímos de Cacheu com a esperança de que o léxico político tinha mudado; de que a palavra ‘crise’ desapareceria gradualmente do nosso vocábulo para dar lugar a expressões como ‘unidade’, ‘coesão, ‘solidariedade’ e ‘desenvolvimento’. Estávamos enganados.

Podemos facilmente imaginar que o processo de consolidação da unidade interna não tenha sido perfeito e que muitos camaradas se sentiram frustrados por não terem obtido do Partido as posições que almejavam, mas também há que reconhecer que em todas as democracias do mundo é politicamente sensato que se respeite a legitimidade de uma direcção escolhida democraticamente, e que se lhe dê tempo para de forma dinâmica liderar um diálogo construtivo com todas as partes para o bem do Partido.

Surpreendentemente, o Presidente da República, eleito com o apoio inequívoco do PAIGC, também decidiu entrar no jogo, dificultando a tarefa da reconciliação interna. Em vez de encorajar as vozes dissonantes do Partido a privilegiarem a via do diálogo construtivo, o Presidente da República decidiu acomodá-los, transformando a Presidência da República num bastião de todos os que desejassem combater a direção do PAIGC. Cedo ficou claro que a direcção do PAIGC tinha no Presidente da República e em alguns responsáveis do Partido transformados em aliados políticos do Presidente, os seus principais opositores.

Por outro lado, no capítulo da governação e apesar da maioria absoluta alcançada nas eleições legislativas, o PAIGC decidiu formar um governo inclusivo com a participação de todas as forças políticas representadas no Parlamento, bem como de elementos da sociedade civil organizada e de independentes de reconhecida competência. Assumimos deliberadamente esse compromisso em nome da estabilidade política que tanto tem faltado ao país e que, a nosso ver, começa com a habitual prática de ‘o vencedor leva tudo...’.

Pela primeira vez em muitos anos, começou-se a respirar um ar de esperança na Guiné-Bissau. Em Março de 2015, o país apresentou com sucesso em Bruxelas o Plano Estratégico e Operacional Terra Ranka. O Plano foi entusiasticamente acolhido pelos parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau, tendo obtido promessas de financiamento de 1,5 mil milhões de dólares. O feito fora precedido pela aprovação por unanimidade do Programa do Governo, de dois Orçamentos Gerais de Estado (2014 e 2015) e de três moções de confiança ao governo. O pano de fundo por detrás deste sucesso foi o ‘consenso político mínimo’ alcançado entre os actores políticos do país. Nada fazia prever que estes ventos de esperança haviam de ser amordaçados.

Contudo, o Presidente da República considerou isto tudo anormal e lançou o surpreendente slogan de: ‘a unanimidade mata a democracia’. Logo a seguir, pôs em marcha um plano assombroso para deitar abaixo todos os resultados alcançados e esmorecer as esperanças de todo um povo. A profunda crise política que assola o país desde Agosto de 2015, nasceu dessa ideia diabólica. Há dois anos e meio que o país está sem rumo, mergulhado na crise e na incerteza, estando a caminho de seis governos na presente legislatura.

É evidente que o PAIGC não podia compactuar passivamente com esta afronta. Um partido com responsabilidades nacionais como o PAIGC não pode pactuar com a lógica da divisão e da conspiração. Por isso mesmo, o Partido defendeu-se accionando os mecanismos sancionatórios previstos nos seus Estatutos. Os militantes faltosos foram sancionados, na sequência de processos transparentes conduzidos pelo Conselho Nacional de Jurisdição do Partido. As medidas tomadas mereceram a aprovação da esmagadora maioria dos militantes do PAIGC. Os militantes perceberam claramente que sem disciplina interna, o PAIGC nunca será capaz de assegurar a estabilidade política e o desenvolvimento do país.

CONTEXTO DO IX CONGRESSO

Camaradas,

Dentro de aproximadamente três meses, chega ao fim esta legislatura. Foi uma legislatura marcada por uma longa crise política, que acentuou ainda mais a fragilidade das instituições políticas e económicas e minou os esforços para a estabilização do país. Em condições normais, o país estaria a preparar-se para a realização de eleições legislativas em Abril ou Maio deste ano, mas aqueles que usurparam o poder não só insistem em não cumprir o Acordo de Conacri e em não respeitar a Constituição da República, como estão com o receio de devolver a palavra ao povo, invocando todo o tipo de argumentos para tentar adiar as eleições.

Foram quatro anos de uma vil e desonesta campanha contra o PAIGC – afastamento da governação, perseguições políticas e judiciais aos seus dirigentes, ataques aos seus símbolos, assaltos às suas sedes, proibições de manifestações, e tentativas desesperadas de impedir a realização do IX Congresso. Os promotores desta campanha tinham um único objectivo: fazer vergar o PAIGC para poderem materializar os seus propósitos de instaurar um regime autoritário, contra a vontade popular.

Mas falharam redondamente. Essas pessoas não contavam com a capacidade de resiliência dos verdadeiros militantes do PAIGC. Não perceberam a verdadeira dimensão do PAIGC porque não conhecem a história deste partido nem a da Guiné-Bissau. Desafiaram-nos, afrontaram-nos de todas as formas, apoquentaram a nossa tranquilidade, tiraram a cada um de nós várias horas de sossego, mas não conseguiram. E não conseguirão porque este partido é o PAIGC.

Os militantes do PAIGC mobilizaram-se e disseram não. Não é este o país que nós queremos; não é este o país por que lutaram os nossos valorosos combatentes da liberdade da Pátria. Não queremos um país onde quem ganha as eleições é despojado do seu direito de governar e o poder é sequestrado por aqueles que perderam as eleições. E estes, não satisfeitos com golpes palacianos, ainda perseguem os vencedores, e fazem tudo para os ultrajar e os pôr de rastos.

Os militantes do PAIGC disseram não. Não queremos um país onde a justiça seja parcial; onde uns são permanentemente perseguidos, enquanto outros são deixados na mais vergonhosa impunidade. Não queremos um país onde prevaleçam sentimentos de ódio e de vingança entre irmãos; onde o facilitismo e a desonestidade são premiados, mas o trabalho árduo e a honestidade são punidos.

Não é este o país com que Amílcar Cabral sonhou. Por isso, estamos hoje aqui para enviar a essas pessoas esta simples mensagem: não conseguiram e não vão conseguir, porque este é o Partido de Cabral.

Graças à vossa determinação, o Partido tornou-se mais unido e mais forte. Hoje podemos juntos nos orgulhar do caminho percorrido. Foi graças à vossa determinação que celebrámos com sucesso efemérides importantes como ‘Setembro Vitorioso’; que regressámos a Cassaca, um dos sítios históricos com maior simbolismo para o PAIGC, e renovámos as nossas energias e o nosso compromisso com os ideais da liberdade e do progresso.

Foi graças à vossa determinação que as mulheres se mobilizaram e foram capazes de reunir o Congresso da União Democrática das Mulheres (UDEMU); que a Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC) se reuniu em Congresso 34 anos depois; que a I Convenção Nacional do Partido foi realizada; que a CONQUATSA organizou a primeira universidade aberta, e que um processo de cadastramento de todos os militantes do PAIGC foi lançado.

Foi graças à vossa determinação que chegámos a Madina de Boé, contra ventos e marés, e celebrámos com um grande simbolismo, juntamente com os nossos combatentes da liberdade da pátria, o 44º aniversário da independência do nosso país. Juntos, tivemos muitos sucessos e demos um novo alento ao Partido.

Neste parêntesis, permitam-me reconhecer e render homenagem a muitos de nós, presentes neste salão que, com o risco das próprias vidas, defenderam nestes dias passados, a nossa sede e a integridade do nosso património coletivo. Uns ameaçados, outros agredidos e mesmo detidos, outros ainda, feridos como o nosso irmão e Camarada “Beto Tamar”, a quem estendemos o nosso abraço irmão e camarada e a garantia da nossa solidariedade e atenção permanentes. Todos privados do conforto das suas casas, mas todos dedicados a servir o partido dando o seu melhor e tudo do que dispõem do mais nobre e profundo.

O ambiente vivido estes dias vem lembrar-nos que as ameaças se mantêm presentes e intactas e que só o nosso alerta permanente e mobilização total poderão resgatar e garantir a nossa tranquilidade e a paz.

Caros Camaradas,

Paralelamente à reorganização interna, o PAIGC também se preocupou em forjar e consolidar alianças políticas, quer a nível interno quer no plano internacional. No plano interno, o Partido fez alianças importantes com os demais Partidos que lutam pela defesa da liberdade e pela consolidação do Estado de Direito Democrático. É nesse quadro que o PAIGC participou na criação do Espaço de Concertação Política dos Partidos Democráticos e, mais recentemente, do Colectivo dos Partidos Políticos Democráticos, um fórum de luta comum contra a tirania e os desmandos que alguns querem a todo o custo implantar no nosso país.

No plano internacional, regozijamo-nos com o reforço dos laços de amizade com vários Partidos amigos, no quadro bilateral mas também no âmbito da família da Internacional Socialista a que o PAIGC pertence. Importantes delegações do Partido participaram em vários eventos políticos regionais e internacionais, a convite de Partidos amigos. Durante os encontros, partilhámos experiências e ensinamentos, mas também sentimos sempre o apoio e a solidariedade dos nossos irmãos e amigos. Queremos aproveitar esta ocasião para agradecer a todos pelas oportunidades que nos proporcionaram de aprender e de crescer.

A IMPORTÂNCIA DO IX CONGRESSO

Camaradas,

Este Congresso reveste-se de uma importância fundamental. Os ensinamentos da crise política levaram-nos a repensar as nossas próprias estruturas e a nossa organização. Uma profunda reflexão foi levada a cabo durante os trabalhos da I Convenção Nacional do PAIGC, em Junho de 2017. A Convenção recomendou, nomeadamente, uma maior ancoragem do PAIGC aos seus princípios ideológicos, bem como a melhoria dos instrumentos políticos e jurídicos para o reforço da disciplina interna no Partido. Foi então dado o mote para a revisão dos Estatutos do Partido, cujo projecto será trazido à discussão e votação deste Congresso.

A proposta de revisão estatutária baseia-se nas grandes linhas de orientação saídas da Convenção. Ela visa adaptar o Partido aos novos tempos, ajustar e racionalizar o funcionamento dos seus órgãos, reforçar a disciplina interna e redinamizar as instâncias de decisão. Sem representar qualquer ruptura fundamental com o presente, a proposta de revisão representa sem dúvida um avanço importante na forma como o Partido se há-de organizar, estruturar e funcionar nos próximos tempos.

Este Congresso foi precedido de acções políticas importantes, em conformidade com os presentes Estatutos do Partido, nomeadamente a realização em todo o território nacional das Assembleias de Base e das Conferências de Secção, de Sector e de Região. Essas conferências geraram uma interessante dinâmica política no seio das estruturas e galvanizaram as bases, tendo suscitado muita participação e entusiasmo. Na sequência das conferências, as estruturas regionais, sectoriais e locais do Partido foram renovadas, cabendo agora a esta reunião magna completar esse processo com a renovação das estruturas nacionais.

Deste Congresso vão, pois, sair os futuros dirigentes do Partido, mulheres e homens que terão a responsabilidade de dirigir o PAIGC nos próximos quatro anos, assumindo os desafios de curto e médio prazo, mas também preparando o Partido para os desafios de longo prazo. Sonhamos com um PAIGC forte e voltado para o futuro. Um Partido aberto, com processos modernos e transparentes. Um Partido onde haja mais lugares para os jovens e onde mais mulheres possam ter posições de destaque; enfim, um Partido do século XXI. Por isso mesmo a nossa responsabilidade é enorme.

Desde logo, será importante definirmos juntos uma estratégia. Ela passará necessariamente pelo fortalecimento das nossas estruturas, pela modernização dos processos, bem como pela melhoria do fluxo de informação, a articulação com as organizações de massas do Partido, nomeadamente a JAAC, a UDEMU, o CONQUATSA e a preparação do Partido para as próximas eleições legislativas e presidências e, consequentemente, para o seu regresso à governação.

Não queremos falar no virar da página, porque o PAIGC sempre soube responder aos desafios que se lhe colocaram a cada momento, mas queremos acreditar que este PAIGC em transformação será dentro de pouco tempo o orgulho de muitos mais Guineenses.

OLHANDO PARA O FUTURO

Camaradas,

Acredito que estamos equipados e preparados para olharmos o futuro com confiança. A defesa dos nossos princípios e dos nossos valores no combate político recente revelou militantes profundamente empenhados; vimos camaradas com uma abnegação que desafia qualquer imaginação; vimos estados de espírito que acalentam a esperança mesmo em situações de desespero. Vimos tudo isso e compreendemos que com tudo isto, só podemos ganhar.

O PAIGC tem uma visão para o país. A visão política está consubstanciada no nosso Programa, mas também nos vários documentos programáticos e orientadores aprovados pelos nossos órgãos de direcção (Moções de estratégia, declarações políticas e resoluções das reuniões estatutárias dos Órgãos do Partido). Todos estes instrumentos, em conjunto, traduzem a leitura política que o PAIGC faz do presente mas também do futuro do país.

A nossa visão económica, social e cultural está consubstanciada no Plano Estratégico e Operacional Terra Ranka. Terra Ranka será resgatada assim que o PAIGC regresse à governação e será ajustada e implementada para catapultar um processo acelerado de desenvolvimento do nosso país. 
Camaradas,

Queremos por isso aqui deixar uma mensagem de grande esperança aos nossos aliados políticos, aos simpatizantes e amigos do PAIGC e ao povo Guineense em geral.

Aos partidos políticos do Colectivo dos Partidos Políticos Democráticos, queremos manifestar toda a nossa solidariedade e dizer que o PAIGC continuará a trabalhar para reforçar a nossa unidade, consolidando a nossa frente republicana de luta contra a deriva autocrática e pelo restabelecimento e consolidação de um Estado de direito democrático na Guiné-Bissau.

Aos simpatizantes e amigos do PAIGC, reiteramos a nossa determinação em continuarmos a trabalhar para melhorar o nosso Partido. Somos os herdeiros de Amílcar Cabral e nada poderá travar a nossa ambição de lutar pelo bem-estar do nosso povo. Vamos lutar e vamos vencer.

Hoje, os olhos e os ouvidos de todo o povo Guineense estão virados para nós. A todos os Guineenses, os que vivem no país mas também à nossa diáspora espalhada pelo mundo fora, quero assegurar que tudo o que o PAIGC fará será sempre a pensar em vós, no vosso futuro e no futuro dos vossos filhos. A nossa convicção é que o PAIGC é a grande esperança dos Guineenses, irá continuar a prestar um grande serviço à democracia mantendo o combate politico sempre dentro dos limites das leis do país.

Um PAIGC mais forte, mais coeso e muito mais organizado em que as novas gerações deverão estar à altura de responder positivamente a este desígnio nacional.

Faço então votos para que os trabalhos deste IX Congresso decorram com muito êxito e que daqui saiam importantes decisões que contribuam para um futuro melhor para o povo da Guiné-Bissau.

Viva o IV Congresso !
Viva o PAIGC !
Viva a Guiné-Bissau !

Domingos Simões Pereira

Bombeiros doam ambulância a hospital da Guiné-Bissau


Os Bombeiros Voluntários de Barcelinhos, em Barcelos, vão doar uma ambulância usada ao hospital da cidade de Bissorã, na Guiné-Bissau, anunciou hoje a corporação.

“Trata-se de um veículo que já não preenche os requisitos necessários para operar em Portugal e que vai ser oferecido ao hospital daquela cidade da Guiné-Bissau, que não tem nenhuma ambulância para uma população de 23 mil pessoas”, refere um comunicado dos Bombeiros de Barcelinhos.

A cerimónia da entrega da chave à associação que vai levar a ambulância está marcada para segunda-feira, no quartel dos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos.

Ominho.pt

Se você pensou em alguém enquanto lê esse texto é porque você ta amando essa pessoa

Amor é quando você sente ciúmes das pessoas sendo simpáticas com quem você gosta, amor é aquela raiva que dá quando a pessoa demora pra te responder no whats ou quando tá online e não fala com você, amor é quando a gente vê um casal de velhinhos na rua e se imagina assim daqui a alguns anos com alguém, amor é quando tu briga com a pessoa mas a raiva passa porque o que fica é a vontade de está perto, de abraçar, beijar. 

Amor é quando você vê algo engraçado e salva para mostrar pra pessoa depois, amor é quando você sente saudade da pessoa apesar de ter ficado pouco tempo sem falar com ela, amor é quando tu vicia na foto da pessoa, amor é preocupação, é conversa, é riso de coisas idiotas, e se você pensou em alguém enquanto lê esse texto é porque você ta amando essa pessoa.

Autor Desconhecido
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Situação política na Guiné-Bissau é “crítica”, diz Mogherini

A chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, considerou "crítica" a situação política na Guiné-Bissau, acrescentando estar em risco a ordem democrática e institucional no pais.


OLIVIER HOSLET/EPA

A chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Federica Mogherini, considerou “crítica” a situação política na Guiné-Bissau, acrescentando estar em risco a ordem democrática e institucional no pais.

“A situação política crítica na Guiné-Bissau está a pôr em risco a ordem institucional e democrática no país, com sérias implicações para a estabilidade na região”, disse Mogherini, num comunicado divulgad0 esta sexta-feira pelo Serviço de Ação Externa da UE, que dirige.

A UE, realçou, continua comprometida com a promoção de uma solução pacífica para o país, em “coordenação estreita com os outros membros do grupo P5”, incluindo as Nações Unidas, a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

A chefe da diplomacia da UE salientou ainda, no comunicado, que os 28 estão preocupados com a situação de desrespeito pelos direitos humanos, especialmente os políticos.

A UE apelou ainda às forças de segurança na Guiné-Bissau para que mantenham a sua posição de não-intervenção na crise política.

A comissão permanente do parlamento da Guiné-Bissau alertou hoje para o perigo de aquela instituição ficar bloqueada ao ponto de impedir a escolha da nova equipa que irá organizar as próximas eleições legislativas.

A comissão permanente, órgão que exerce as competências do parlamento na ausência das sessões plenárias, reuniu-se hoje para analisar a situação política no país, tendo deliberado que a nomeação de Artur Silva como primeiro-ministro, por decisão do Presidente José Mário Vaz, não vai ajudar a desbloquear o ambiente político.

A Guiné-Bissau vive uma crise política desde agosto de 2015 quando o Presidente, José Mário Vaz, demitiu o Governo do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, liderado por Domingos Simões Pereira.

Desde 2012, o país já teve seis primeiros-ministros, tendo o último, Artur Silva, sido nomeado esta semana, embora não seja um nome de consenso, tal como está previsto no Acordo de Conacri, promovido pela CEDEAO, que já impôs sanções aos responsáveis políticos que estão a impedir a resolução da crise política.

Observador.pt

"Pano de pinti" kil ki de nos tem balur

A marca do momento A/R 
Coleçao "Nô Balur" disponivel
Bissau fashion weekend ;) 
Façam ja a vossa encomenda 

"Pano de pinti" kil ki de nos tem balur 
(Anderson Rodriguez)








Prince Da Guiné

As ajudas da COMUNIDADE INTERNACIONAL, tem servido mais para criar politicos MILIONÁRIO, controlados pela própria agenda das organizações internacionais. #vamos trazer a verdade


A VERDADE...

A verdade é dura
Para aqueles que não tem coragem de a contar
A verdade é pesada
Para aqueles que não a transportam dentro de si
A verdade é ofensiva
Para aqueles que a ferem com mentiras e demagogia
A verdade é destrutiva
Para aqueles que não a usam quando se pede justiça.
A mentira fara uma Guiné virtual,
A verdade nos devolvera a patria de Cabral.

Gaio Martins Batista Gomes 
"Consciência e Critica"

Fonte: Gaio Martins Batista Gomes

Parlamento da Guiné-Bissau avisa que será impossível realizar eleições legislativas

A comissão permanente do parlamento da Guiné-Bissau alertou hoje para o perigo de aquela instituição ficar bloqueada ao ponto de impedir a escolha da nova equipa que irá organizar as próximas eleições legislativas.

A comissão permanente, órgão que exerce as competências do parlamento na ausência das sessões plenárias, reuniu-se hoje para analisar a situação política no país, tendo deliberado que a nomeação de Artur Silva como primeiro-ministro, por decisão do Presidente José Mário Vaz, não vai ajudar a desbloquear o ambiente político.

"A atitude do Presidente da República está a bloquear a realização das eleições legislativas", diz a deliberação da comissão permanente, constituída por nove deputados do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e seis do Partido da Renovação Social (PRS), sendo que estes deixaram de comparecer às reuniões deste órgão há mais de dois anos.

Diz a comissão permanente que a nomeação do novo primeiro-ministro, fora do quadro constitucional e do Acordo de Conacri, não irá permitir que o plenário do parlamento se reúna para eleger a nova direção da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

À luz da Constituição guineense, cabe ao PAIGC, na qualidade de vencedor das últimas eleições legislativas, indicar o nome do presidente da CNE.

A comissão permanente do parlamento estranha, por outro lado, que o Procurador-geral da República, Bacari Biai, ainda não tenha aberto inquérito ao alegado incitamento à violência feito por alguns dirigentes políticos.

Exige ainda um posicionamento do poder judicial sobre a "situação de caos reinante no setor", fruto de tomadas de posições dos tribunais perante as disputas políticas.

A comissão permanente do parlamento guineense considera que "há uma intenção perigosa" de os membros do Governo demitido pelo chefe do Estado no dia 16 de janeiro último "conduzirem o país para uma situação potencialmente incontrolável".

O órgão congratula-se pelo facto de a comunidade internacional ter ameaçado aplicar sanções aos políticos guineenses que estejam a impedir o entendimento no país.

A Guiné-Bissau vive uma crise política desde agosto de 2015 quando o Presidente, José Mário Vaz, demitiu o Governo do PAIGC liderado por Domingos Simões Pereira.

Desde 2012, o país já teve seis primeiros-ministros, tendo o último, Artur Silva, sido nomeado esta semana, embora não seja um nome de consenso, tal como está previsto no Acordo de Conacri, promovido pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que já impôs sanções aos responsáveis políticos que estão a impedir a resolução da crise política.


Dn.pt/lusa

Guiné-Bissau: Continua a tensão política


No segundo dia da efectivadade das sanções da Comunidade Económica da África Ocidental contra as pessoas colectivas e individuais que obstruíram a implementação do Acordo de Conacri, em Bissau, o presidente guineense, José Mário Vaz, esteve no país vizinho, onde, em menos de 20 minutos, reuniu com os seus homólogos Alpha Condé e Foure Nhassimbé, este último do Togo.

Após desembarcar no aeroporto internacional “Osvaldo Vieira”, José Mário Vaz disse aos jornalistas que foi informar aos seus homólogos sobre a nomeação do novo primeiro-ministro.

Em Bissau, a actualidade continua a ser marcado pelo congresso do PAIGC, depois, de ontem a noite, a mesa da presidência do congresso, ter iniciado os trabalhos.

Hoje, os 120 delegados devem iniciar a discussão sobre os estatutos, que, segundo algumas fontes, conheceu algumas revisões, sobretudo, no reforço de poderes a direcção.Uma inovação, assente na crise interna que afectou o partido nos últimos três anos.

Por VOA

Carrega o telemóvel enquanto toma banho e morre eletrocutada

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Jovem de apenas 12 anos morreu depois de o telemóvel ter caído na banheira quando a adolescente o tentava pôr a carregar.

Uma jovem de russa, de 12 anos, morreu eletrocutada durante o banho depois de ter deixado cair o telemóvel na banheira.

De acordo com a polícia, a rapariga estaria a ouvir música na casa de banho quando ficou sem bateria.

A meio do banho decidiu colocar o telemóvel a carregar, deixando-o cair na água.

Kseniya foi encontrada já sem vida pela mãe, que estranhou o silêncio na casa de banho. A mulher encontrou a filha com a cabeça mergulhada na água e o telefone ao lado, a boiar.

Ainda ligou para os serviços de emergência e tentou manobras de reanimação na jovem, mas em vão.

A polícia de Moscovo está a investigar o caso.

Fonte: Recordeuropa.com

O anel de casamento fica no dedo anelar da mão esquerda porque é o único dedo com uma veia que vai direto ao coração.


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O IX Congresso EM Marcha








Dionisio Pereira