quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
O PRS DESMENTE O PRESIDENTE DO PAIGC DSP EM CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
Tudo não passa de uma grande mentira tentar imputar esta responsabilidade ao PRS
Ao que parece, o Presidente do PAIGC perdeu o tino por causa da tamanha afronta a que se sujeita, neste dealbar do IX Congresso, que ora nos dizem que se realiza, ora nos dizem que não se realiza, fruto de três anos e meio de uma desastrosa gestão a frente do seu Partido, por isso embrenha- se em elucubrações a que já nos habituou.
E para não variar, insulta e tenta humilhar o nosso grande Partido a quem menos pois somos um exemplo de Estabilidade, maturidade, responsabilidade política e de democracia.
É bom recordar que foi o Partido da Renovação Social que a bem da estabilidade do regime, apesar das deserções sistemáticas de Deputados da maioria no Plenário da Assembleia Nacional Popular, no seu Governo, fruto das desavenças profundas com origens no Congresso de Cacheu, não olhou para eventuais dividendos políticos, para fazer passar cinco MOÇÕES de Confiança de Borla em nome de Estabilidade QUE ELE PRÓPRIO NÃO CONSEGUIU OBTER NO SEU PARTIDO, PARA A SOBREVIVÊNCIA DO SEU GOVERNO.
Portanto aquilo o Presidente do PAIGC nos imputa é falso e ele se esquece que sem o PRS fundado pelo o nosso Lider Imortal DR. KUMBA YALA, no cenário político nacional a esta hora na Guiné estaríamos a viver os piores momentos da autocracia e do totalitarismo.
O PRS lembra só para variar, 2 casos tristes da sua história e cujo cúmplice foi o PAIGC:
1- O assassinato de 3 MILITANTES nossos a mando do Governo do Paigc, numa marcha pacífica em plena luz do dia na Avenida AMILCAR CABRAL em 2004;
2- O saque e incêndio da nossa Sede Nacional na mesma altura por elementos a mando do Paigc.
Volvidos estes anos nenhum rancor ou Ódio Anima os nossos corações, antes pelo contrário, o PRS soube através de um incansável e democrático diálogo interno realizar grandes transformações no seu seio e no seio dos seus militantes.
Realizamos dois exemplares ultimos Congressos: Um em 2012 e outro 2017, onde demos cartas de práxis democrática.
Joaquim Batista Correia
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quarta-feira, janeiro 31, 2018
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Artur Silva o ponto de equilíbrio
O novo primeiro Ministro da Guiné-Bissau chama-se Augusto Artur António da Silva ou simplesmente ARTUR SILVA, como é mais conhecido entre amigos e, no bairro onde nasceu e cresceu RÈNO é também chamado de SACO MANDJAKU, tem 61 anos de idade.
Artur Silva licencenciou-se em Engenheira das Pescas no Brasil na universidade Federal de Pernambuco na cidade de Recife e tirou mestrado em Manchester Na Inglaterra nas vésperas das primeiras eleições multipartidárias em 1994 e de regresso ao Pais foi nomeado Ministro das Pescas funções que desempenhou ate o conflito armada de 7 de junho de 1998.
Foi o Ministro que idealizou e construiu o mítico bairro das Pescas em Bissau onde habita atualmente e, os quadros séniores do Ministério na altura.
Muito respeitado pela comunidade internacional, Artur Silva que também é embaixador de carreira, entrou na diplomacia por mãos de Ministro Huco Monteiro entre 2003/2004, quando este era Ministro dos Negócios Estrangeiros no Governo de unidade Nacional, como Diretor-geral da Cooperação, funções que lhe projetaram para o Secretario de Estado da Cooperação Internacional.
Com Carlos Gomes Júnior na chefia do executivo, Artur Silva, desempenhou as funções de Ministro da Defesa Nacional e dos Combatentes da Liberdade da Pátria e da Educação Juventude Cultura e Desportos ate 12 de Abril de 2012.
Com o governo de Carlos Correia, depois da queda de governo de Baciro Djá que durou apenas 48 horas, Artur Silva, foi Ministro dos Negócios Estrangeiros da Cooperação Internacional e das Comunidades.
No Gabinete de Domingos Simões Pereira, enquanto Primeiro-Ministro, Artur Silva, foi Conselheiro Politico e diplomático e participou ativamente na preparação e na realização da famosa Mesa Redonda de Bruxelas.
Artur Silva conhecido pelo seu rigor no trabalho ingressou muito jovem no PAIGC e nos congressos de Gabu e Cacheu foi eleito membro de comité central de partido.
Antes de seguir para Brasil onde se licenciou em Engenharia das Pescas, Artur Silva, foi Professor de Matemática em Canchungo e Ciclo Salvador Alleende em Bissau.
Fonte:Dokainternacionaldenunciante
Artur Silva licencenciou-se em Engenheira das Pescas no Brasil na universidade Federal de Pernambuco na cidade de Recife e tirou mestrado em Manchester Na Inglaterra nas vésperas das primeiras eleições multipartidárias em 1994 e de regresso ao Pais foi nomeado Ministro das Pescas funções que desempenhou ate o conflito armada de 7 de junho de 1998.
Foi o Ministro que idealizou e construiu o mítico bairro das Pescas em Bissau onde habita atualmente e, os quadros séniores do Ministério na altura.
Muito respeitado pela comunidade internacional, Artur Silva que também é embaixador de carreira, entrou na diplomacia por mãos de Ministro Huco Monteiro entre 2003/2004, quando este era Ministro dos Negócios Estrangeiros no Governo de unidade Nacional, como Diretor-geral da Cooperação, funções que lhe projetaram para o Secretario de Estado da Cooperação Internacional.
Com Carlos Gomes Júnior na chefia do executivo, Artur Silva, desempenhou as funções de Ministro da Defesa Nacional e dos Combatentes da Liberdade da Pátria e da Educação Juventude Cultura e Desportos ate 12 de Abril de 2012.
Com o governo de Carlos Correia, depois da queda de governo de Baciro Djá que durou apenas 48 horas, Artur Silva, foi Ministro dos Negócios Estrangeiros da Cooperação Internacional e das Comunidades.
No Gabinete de Domingos Simões Pereira, enquanto Primeiro-Ministro, Artur Silva, foi Conselheiro Politico e diplomático e participou ativamente na preparação e na realização da famosa Mesa Redonda de Bruxelas.
Artur Silva conhecido pelo seu rigor no trabalho ingressou muito jovem no PAIGC e nos congressos de Gabu e Cacheu foi eleito membro de comité central de partido.
Antes de seguir para Brasil onde se licenciou em Engenharia das Pescas, Artur Silva, foi Professor de Matemática em Canchungo e Ciclo Salvador Alleende em Bissau.
Fonte:Dokainternacionaldenunciante
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quarta-feira, janeiro 31, 2018
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MANIFESTAÇÃO EM FRENTE DA SEDE DA ONU EM BISSAU
Notabanca - Decorre neste momento em frente das incitações das Nações Unidas em Bissau, uma manifestação contra o regime do Presidente Mário Vaz e a passividade da ONU em relação aos problemas com que passa o a Guiné-Bissau.
Igualmente, exigir a reposição da legalidade constitucional:
Igualmente, exigir a reposição da legalidade constitucional:
Osvaldo Soares da Gama - Suma é toma Paigc ali se guinti na kuma ena toma tambem Nacoes Unidas.
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quarta-feira, janeiro 31, 2018
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GÁS & POVO: Acontece agora, na ONU
Ditaduraeconsenso
Nem ditadura Sabem escrever, os bandidos e bajuladores, estão no ONU, e na outra parte, estão a recrutar jovens para invadiram presidência da república e, estão a pagar kada pedra 1000 f . Kuma kada alguim ku lansa um pedra pá presidência i tene mil fran; disse - I bu tabaku
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quarta-feira, janeiro 31, 2018
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O secretário nacional do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Aly Hijazi, disse hoje que agentes da polícia arrombaram as portas da sede daquele partido e expulsaram do local os militantes que se preparavam para um congresso
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quarta-feira, janeiro 31, 2018
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Policia guineense arromba portas da sede do PAIGC e expulsa congressistas - Partido
O secretário nacional do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Aly Hijazi, disse hoje à Lusa que agentes da polícia arrombaram as portas da sede daquele partido e expulsaram do local os militantes que se preparavam para um congresso.
"Sem qualquer mandado judicial, a polícia arrombou três portas da nossa sede e escorraçou-nos", referiu Hijazi, também presidente da comissão preparatória do 9.º congresso do PAIGC.
A reunião devia ter começado na terça-feira, mas foi interditada pela polícia guineense que alega ter ordens judiciais para impedir que o encontro se realize.
O secretário nacional afirmou que um agente que se identificou "apenas como sendo o comandante", mandou que retirasse os cerca de 210 congressistas que se encontravam no interior da sede.
"Perguntei-lhe quem deu ordens para retirar pessoas da sede, ele respondeu-me que eram ordens superiores", contou Aly Hijazi, acrescentando que, não tendo acatado a ordem do agente, este mandou os outros agentes arrombarem as portas.
Aly Hijazi referiu não ter havido nenhuma resistência dos militantes e dirigentes do PAIGC que se encontravam na sede do partido desde domingo à noite à espera da abertura do congresso.
A polícia lançou algumas granadas de gás lacrimogéneo para obrigar os congressistas a afastarem-se da sede.
O secretário nacional receia que, não estando na sede nenhum militante, possa haver atos de vandalismo no local.
Militantes do PAIGC que se consideram excluídos injustamente das conferências de base que determinaram a escolha de delegados ao congresso apresentaram três providências cautelares para impedirem a realização do congresso.
MB // VM
Lusa/Fim
"Sem qualquer mandado judicial, a polícia arrombou três portas da nossa sede e escorraçou-nos", referiu Hijazi, também presidente da comissão preparatória do 9.º congresso do PAIGC.
A reunião devia ter começado na terça-feira, mas foi interditada pela polícia guineense que alega ter ordens judiciais para impedir que o encontro se realize.
O secretário nacional afirmou que um agente que se identificou "apenas como sendo o comandante", mandou que retirasse os cerca de 210 congressistas que se encontravam no interior da sede.
"Perguntei-lhe quem deu ordens para retirar pessoas da sede, ele respondeu-me que eram ordens superiores", contou Aly Hijazi, acrescentando que, não tendo acatado a ordem do agente, este mandou os outros agentes arrombarem as portas.
Aly Hijazi referiu não ter havido nenhuma resistência dos militantes e dirigentes do PAIGC que se encontravam na sede do partido desde domingo à noite à espera da abertura do congresso.
A polícia lançou algumas granadas de gás lacrimogéneo para obrigar os congressistas a afastarem-se da sede.
O secretário nacional receia que, não estando na sede nenhum militante, possa haver atos de vandalismo no local.
Militantes do PAIGC que se consideram excluídos injustamente das conferências de base que determinaram a escolha de delegados ao congresso apresentaram três providências cautelares para impedirem a realização do congresso.
MB // VM
Lusa/Fim
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quarta-feira, janeiro 31, 2018
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Guiné Bissau!
Domingos Simões Pereira expulsou 444 militantes do país, cortando o nome deles das listas, ou seja, impedindo-os de participar no congresso e assim não votam contra a sua recondução.
Domingos foi o pior presidente na história do partido. O mais agravante, a todo custo quer perpetuar o poder, ao ponto de desproteger todos que nele acreditam como aconteceu no partido.
Chega Domingos, Basta! PAIGC é um partido e não um país, não queira ser você a governar o país.
Por. João Silva
Fonte: Udjjus Lupa
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quarta-feira, janeiro 31, 2018
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A TOLERANCIA FOI ZERO, O DJAMBAKUSS NUCLEAR FALOU E A SUA PALAVRA FOI OUVIDA.
ESTA EQUIPA NÃO BRINCA EM SERVIÇO. AQUI SOMOS VERDADEIROS.
NINGUÉM DEU UM ÚNICO PIO. AS NOSSAS FORÇAS VIVAS DE SEGURANÇA NACIONAL DEMONSTRARAM A SUA FORÇA, O SEU PODER E DE QUE COM O ESTADO NÃO SE PODE BRINCAR.
DURANTE A PASSADA NOITE, 2º INFORMAÇÕES, OS MILITANTES E APOIANTES DE DSP, TERIAM POSTO ESCADAS NO QUINTAL DA CASA DE CIPRIANO CASSAMA E PULAVAM PARA AS A SEDE A FIM DE REALIZAREM O CONGRESSO A TODO CUSTO.
DEPOIS DA DENUNCIA DE DOKA INTERNACIONAL, AS FORÇAS VIVAS DE SEGURANÇA CONSTATARAM A REALIDADE DOS FACTOS E A SEDE FOI INVADIDA EXPULSANDO A TODOS QUE ALI SE BARRICAVAM.
DOKA INTERNACIONAL PROMETEU COM A SUA PARTE, FEZ O SEU TRABALHO..., NO ENTANTO AS AMEAÇAS SÃO BASTANTES, MAS A VIDA DE UM GUERREIRO DENUNCIANTE É ASSIM.
O DSP CAIU, ACABOU HOJE É UM PRESIDENTE CESSANTE.
VIVA A DEMOCRACIA E A VERDADE.
Dokainternacionaldenunciante
NINGUÉM DEU UM ÚNICO PIO. AS NOSSAS FORÇAS VIVAS DE SEGURANÇA NACIONAL DEMONSTRARAM A SUA FORÇA, O SEU PODER E DE QUE COM O ESTADO NÃO SE PODE BRINCAR.
DURANTE A PASSADA NOITE, 2º INFORMAÇÕES, OS MILITANTES E APOIANTES DE DSP, TERIAM POSTO ESCADAS NO QUINTAL DA CASA DE CIPRIANO CASSAMA E PULAVAM PARA AS A SEDE A FIM DE REALIZAREM O CONGRESSO A TODO CUSTO.
DEPOIS DA DENUNCIA DE DOKA INTERNACIONAL, AS FORÇAS VIVAS DE SEGURANÇA CONSTATARAM A REALIDADE DOS FACTOS E A SEDE FOI INVADIDA EXPULSANDO A TODOS QUE ALI SE BARRICAVAM.
DOKA INTERNACIONAL PROMETEU COM A SUA PARTE, FEZ O SEU TRABALHO..., NO ENTANTO AS AMEAÇAS SÃO BASTANTES, MAS A VIDA DE UM GUERREIRO DENUNCIANTE É ASSIM.
O DSP CAIU, ACABOU HOJE É UM PRESIDENTE CESSANTE.
VIVA A DEMOCRACIA E A VERDADE.
Dokainternacionaldenunciante
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quarta-feira, janeiro 31, 2018
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ÚLTIMA HORA: Centenas de militantes do PAIGC estão neste momento a caminho da sede da ONU, para exigir uma intervenção das Nações Unidas perante esta gritante violação dos direitos humanos. http://ditaduraeconsenso.blogspot.sn/
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quarta-feira, janeiro 31, 2018
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Artur Silva novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau
Escolhido de José Mário Vaz foi ministro de várias pastas e conselheiro de Domingos Simões Pereira
Artur Silva é o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, de acordo com o decreto presidencial 2/2018, assinado nesta terça-feira, 30, por José Mário Vaz.
Antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional, das Pescas, da Defesa e da Educação, Silva foi um dos conselheiros de Domingos Simões Pereira, quando era primeiro-ministro.
Artur Silva é quadro do PAIGC, partido vencedor das eleições e 2014 e actualmente envolto numa profunda crise.
Este é o sexto chefe de Governo nomeado por José Mário Vaz desde as eleições de 2014: Domingos Simões Pereira, Baciro Djá (duas vezes), Carlos Correia, Umasso Sissoco Embaló e agora, Artur Silva.
Por VOA
Artur Silva é o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, de acordo com o decreto presidencial 2/2018, assinado nesta terça-feira, 30, por José Mário Vaz.
Antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional, das Pescas, da Defesa e da Educação, Silva foi um dos conselheiros de Domingos Simões Pereira, quando era primeiro-ministro.
Artur Silva é quadro do PAIGC, partido vencedor das eleições e 2014 e actualmente envolto numa profunda crise.
Este é o sexto chefe de Governo nomeado por José Mário Vaz desde as eleições de 2014: Domingos Simões Pereira, Baciro Djá (duas vezes), Carlos Correia, Umasso Sissoco Embaló e agora, Artur Silva.
Por VOA
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quarta-feira, janeiro 31, 2018
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CINCO MILITANTES DO PAIGC FORAM ESPANCADOS PELA PIR
Cinco militantes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) foram espancados e detidos pela Polícia de Intervenção Rápida (PIR) na sequência do incidente desta madrugada na sede do partido, disse esta terça-feira (30.01) a Rádio Jovem o Presidente da Liga guineense dos Direitos Humanos.
Segundo Augusto Mário da Silva alguns detidos apresentam ferimentos aparentemente ligeiros que precisam de cuidados médicos.
Em declaração a nossa estação emissora após visitar os militantes em causa, Mário da Silva, revelou que recebeu garantias do Comissariado Nacional da Polícia de Ordem Pública (POP) de que nas próximas horas vai soltar os indivíduos em causa.
“Acabamos de visitar os militantes detidos na sequência da intervenção policial e confirmamos a detenção de cinco pessoas, um deles é mulher e no momento antes da detenção segundo a explicação que recebemos houve espancamento por parte das autoridades. Mas apesar disso, recebi a garantia por parte do Comissariado Nacional que vai soltar estas pessoas ainda esta terça-feira”, declarou Mário da Silva.
O activista e dirigente máximo da organização que defende os direitos humanos no país revelou ainda que a liga está a averiguar se alguns desses detidos foram espancados dentro da instalação da sede do PAIGC ou não, apesar de dois deles confirmarem que estavam no interior da sede.
Perante este facto, Augusto Mário da Silva, revelou que a Liga guineense dos Direitos Humanos, vai continuar a averiguar se na verdade houve invasão ou violação da sede do PAIGC.
Questionado sobre a decisão do ministério do Interior em bloquear o acesso à sede do partido liderado por Domingos Simões Pereira, Mário da Silva, considera a situação de vergonhosa e lamentável.
“Esta situação é de tristeza total, é de lamentar mais um episódio vergonho que está a acontecer no nosso país, que está a minar cada vez mais a democracia e o estado de direito, apesar de não querermos emitir juízo de valores sobre o que está acontecer neste momento na Guiné-Bissau. Neste sentido, esperamos que as pessoas vão ganhar consciência, privilegiando o diálogo como forma de resolver o problema”, argumentou o Presidente da Liga guineense dos Direitos Humanos.
De acordo com Augusto Mário da Silva, no estado de direito democrático é a lei que prevalece e não a vontade pessoal de um indivíduo.
Segundo um correspondente da DW, por volta das 20h00, as forças de segurança expulsaram todas as pessoas que se encontravam perto da sede do PAIGC, na Praça dos Heróis Nacionais, e começaram a patrulhar as ruas que dão acesso ao local, pedindo identificação a quem fosse passar.
Um membro do partido, que estava a filmar a intervenção da PIR com o telemóvel, foi agredido, desmaiou e, entretanto, foi levado para o hospital, de acordo com testemunhas.
Segundo apurou uma equipa de reportagem da Rádio Jovem que esteve nas imediações da Praça dos heróis nacionais, a força da Polícia de Intervenção Rápida (PIR), bloqueiou por completo os acessos que dão entrada a sede do PAIGC.
O incidente aconteceu na véspera do IX congresso do partido, cujo início estava marcado para tarde de terça-feira (30.01) aqui em Bissau, concretamente na sede do PAIGC.
// Alison Cabral
Radiojovem
Segundo Augusto Mário da Silva alguns detidos apresentam ferimentos aparentemente ligeiros que precisam de cuidados médicos.
Em declaração a nossa estação emissora após visitar os militantes em causa, Mário da Silva, revelou que recebeu garantias do Comissariado Nacional da Polícia de Ordem Pública (POP) de que nas próximas horas vai soltar os indivíduos em causa.
“Acabamos de visitar os militantes detidos na sequência da intervenção policial e confirmamos a detenção de cinco pessoas, um deles é mulher e no momento antes da detenção segundo a explicação que recebemos houve espancamento por parte das autoridades. Mas apesar disso, recebi a garantia por parte do Comissariado Nacional que vai soltar estas pessoas ainda esta terça-feira”, declarou Mário da Silva.
O activista e dirigente máximo da organização que defende os direitos humanos no país revelou ainda que a liga está a averiguar se alguns desses detidos foram espancados dentro da instalação da sede do PAIGC ou não, apesar de dois deles confirmarem que estavam no interior da sede.
Perante este facto, Augusto Mário da Silva, revelou que a Liga guineense dos Direitos Humanos, vai continuar a averiguar se na verdade houve invasão ou violação da sede do PAIGC.
Questionado sobre a decisão do ministério do Interior em bloquear o acesso à sede do partido liderado por Domingos Simões Pereira, Mário da Silva, considera a situação de vergonhosa e lamentável.
“Esta situação é de tristeza total, é de lamentar mais um episódio vergonho que está a acontecer no nosso país, que está a minar cada vez mais a democracia e o estado de direito, apesar de não querermos emitir juízo de valores sobre o que está acontecer neste momento na Guiné-Bissau. Neste sentido, esperamos que as pessoas vão ganhar consciência, privilegiando o diálogo como forma de resolver o problema”, argumentou o Presidente da Liga guineense dos Direitos Humanos.
De acordo com Augusto Mário da Silva, no estado de direito democrático é a lei que prevalece e não a vontade pessoal de um indivíduo.
Segundo um correspondente da DW, por volta das 20h00, as forças de segurança expulsaram todas as pessoas que se encontravam perto da sede do PAIGC, na Praça dos Heróis Nacionais, e começaram a patrulhar as ruas que dão acesso ao local, pedindo identificação a quem fosse passar.
Um membro do partido, que estava a filmar a intervenção da PIR com o telemóvel, foi agredido, desmaiou e, entretanto, foi levado para o hospital, de acordo com testemunhas.
Segundo apurou uma equipa de reportagem da Rádio Jovem que esteve nas imediações da Praça dos heróis nacionais, a força da Polícia de Intervenção Rápida (PIR), bloqueiou por completo os acessos que dão entrada a sede do PAIGC.
O incidente aconteceu na véspera do IX congresso do partido, cujo início estava marcado para tarde de terça-feira (30.01) aqui em Bissau, concretamente na sede do PAIGC.
// Alison Cabral
Radiojovem
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quarta-feira, janeiro 31, 2018
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GRUPO DE DISSIDENTES DO PAIGC REIVINDICA A REALIZAÇÃO DO IX CONGRESSO
O grupo dos ‘15’ deputados dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) reafirmou hoje, 30 de Janeiro 2018, que os parlamentares ‘divorciados’ com os libertadores é que vão realizar o IX (nono) Congresso Ordinário do PAIGC.
A posição dos 15 dissidentes e seus apoiantes foi transmitida numa conferência de imprensa pela voz do coordenador dos quadros técnicos do PAIGC fiéis aos ’15’ deputados, Bamba Banjai.
Bamba Banjai reafirmou na ocasião que ‘é o grupo dos 15 deputados dissidentes’ do partido libertador que irá realizar o nono congresso ordinário dos libertadores como “havia sonhado o falecido deputado Tomane Mané, que era porta-voz do grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC”.
Banjai disse ainda que há juízes que querem conduzir o país a uma ‘guerra civil’, acusando diretamente ao juiz de direito Guerra Ribeiro Infanda, que segundo disse decidiu sobre suspensão do IX Congresso dos libertadores na sexta-feira e, logo na segunda-feira, 29 de Janeiro, de acordo com Bamba, o mesmo juiz de direito tomou uma decisão diferente sobre o mesmo assunto, autorizando a realização do conclave do PAIGC.
Avançou ainda que os tribunais de Safim e do Bairro Militar tomaram também duas decisões diferentes sobre os mesmos assuntos, segundo Bamba, os decisores são os mesmos juízes, prometendo que o coletivo de quadros técnicos e os 15 deputados moverá amanhã, 31 de Janeiro, uma queixa-crime junto ao Ministério Público contra os referidos juízes.
Banjai disse que grupo dos 15 deputados e seus apoiantes sempre respeitaram as decisões judiciais, apesar de apontar algumas decisões que aos olhos deste coletivo são contraditórias. Citou vários tribunais que mandaram anular o congresso dos libertadores entre os quais o tribunal de Buba; de Safim, do Bairro Militar e de Bissorã.
“Apresenta vícios na sua preparação e comete grandes atrocidades contra os estatutos do PAIGC e as leis da Guiné-Bissau”, disse Bamba que fazia referência à organização do IX Congresso Ordinário dos libertadores.
Afirmou ainda que a atual direção do PAIGC não irá realizar o IX Congresso. Incutiu a responsabilidade das pessoas que poderiam morrer por causa da realização do nono congresso dos libertadores ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Sanhá e seu vice-presidente Rui Nené, respetivamente.
Bamba Banjai acusou ainda os dois responsáveis do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) de terem uma relação de conivência com os libertadores. Disse estar solidário para com as forças de segurança, que no seu entender evitaram o derramamento de sangue hoje em Bissau.
Para Banjai, os mesmos juízes não tinham a competência de anular o mesmo processo que decidiram a favor dos 15 deputados e deviam ser outros juizes e em outra instância a fazer um novo pronunciamento sobre a providência cautelar.
Por: Sene Camará
OdemocrataGB
A posição dos 15 dissidentes e seus apoiantes foi transmitida numa conferência de imprensa pela voz do coordenador dos quadros técnicos do PAIGC fiéis aos ’15’ deputados, Bamba Banjai.
Bamba Banjai reafirmou na ocasião que ‘é o grupo dos 15 deputados dissidentes’ do partido libertador que irá realizar o nono congresso ordinário dos libertadores como “havia sonhado o falecido deputado Tomane Mané, que era porta-voz do grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC”.
Banjai disse ainda que há juízes que querem conduzir o país a uma ‘guerra civil’, acusando diretamente ao juiz de direito Guerra Ribeiro Infanda, que segundo disse decidiu sobre suspensão do IX Congresso dos libertadores na sexta-feira e, logo na segunda-feira, 29 de Janeiro, de acordo com Bamba, o mesmo juiz de direito tomou uma decisão diferente sobre o mesmo assunto, autorizando a realização do conclave do PAIGC.
Avançou ainda que os tribunais de Safim e do Bairro Militar tomaram também duas decisões diferentes sobre os mesmos assuntos, segundo Bamba, os decisores são os mesmos juízes, prometendo que o coletivo de quadros técnicos e os 15 deputados moverá amanhã, 31 de Janeiro, uma queixa-crime junto ao Ministério Público contra os referidos juízes.
Banjai disse que grupo dos 15 deputados e seus apoiantes sempre respeitaram as decisões judiciais, apesar de apontar algumas decisões que aos olhos deste coletivo são contraditórias. Citou vários tribunais que mandaram anular o congresso dos libertadores entre os quais o tribunal de Buba; de Safim, do Bairro Militar e de Bissorã.
“Apresenta vícios na sua preparação e comete grandes atrocidades contra os estatutos do PAIGC e as leis da Guiné-Bissau”, disse Bamba que fazia referência à organização do IX Congresso Ordinário dos libertadores.
Afirmou ainda que a atual direção do PAIGC não irá realizar o IX Congresso. Incutiu a responsabilidade das pessoas que poderiam morrer por causa da realização do nono congresso dos libertadores ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Sanhá e seu vice-presidente Rui Nené, respetivamente.
Bamba Banjai acusou ainda os dois responsáveis do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) de terem uma relação de conivência com os libertadores. Disse estar solidário para com as forças de segurança, que no seu entender evitaram o derramamento de sangue hoje em Bissau.
Para Banjai, os mesmos juízes não tinham a competência de anular o mesmo processo que decidiram a favor dos 15 deputados e deviam ser outros juizes e em outra instância a fazer um novo pronunciamento sobre a providência cautelar.
Por: Sene Camará
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quarta-feira, janeiro 31, 2018
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terça-feira, 30 de janeiro de 2018
GUINÉ-BISSAU - Líder do PAIGC responsabiliza Presidente guineense “pelo sequestro à sede” do partido
O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, responsabilizou esta terça-feira o Presidente do país de ser o mandante do "sequestro à sede" do partido em Bissau.
O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, responsabilizou esta terça-feira o Presidente do país de ser o mandante do “sequestro à sede” do partido em Bissau.
Numa conferência de imprensa num hotel, na presença de dezenas de militantes, alguns em lágrimas, Domingos Simões Pereira, com os olhos embargados, afirmou que o Presidente guineense, José Mário Vaz, “está refém do grupo dos 15” deputados expulsos do PAIGC, pelos quais, acusou, age.
Em audiência concedida a uma entidade estrangeira, José Mário Vaz teria afastado qualquer hipótese de intervir no problema com o PAIGC, afirmou Domingos Simões Pereira, acrescentando que o Presidente guineense considerou tratar-se de um assunto judicial.
“Tratando-se de uma questão judicial ele não tem condições para intervir, mas o que ele pensa ser a chave para resolver o problema seria pedir ao presidente do PAIGC que se sentasse à mesa e negociasse com o coordenador do grupo dos 15”, sublinhou Simões Pereira.
A policia cercou a sede do PAIGC desde a última madrugada, impedindo aquele partido de iniciar o seu congresso, alegando o cumprimento de ordens judiciais, determinadas por vários tribunais.
As alegadas ordens judiciais teriam sido solicitadas por militantes que se consideram injustamente excluídos do congresso.
Para o líder do PAIGC, a policia está a agir “a mando do Presidente” que por sua vez, recorre aos instrumentos do Estado “para satisfazer as vontades do grupo dos 15” deputados expulsos do partido, por alegada indisciplina partidária, observou.
Domingos Simões Pereira exorta o Presidente do país a mandar levantar o cerco à sede do partido, sob pena de ser considerado “um fora de lei” que, frisou, não merece e nem deve ser respeitado pelos cidadãos.
O líder do PAIGC não percebe, igualmente, a “passividade da Ecomib”, força de interposição da África Ocidental instalada na Guiné-Bissau e espera que a comunidade internacional, nomeadamente o próprio secretário-geral das Nações Unidas, ajam de forma a criar condições de segurança para que o partido possa realizar o seu congresso.
Domingos Simões Pereira lembrou que a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), que tem tentado mediar a crise guineense, atua com mandato da União Africana que, por sua vez, age em nome do Conselho de Segurança da ONU.
Observador.pt
O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, responsabilizou esta terça-feira o Presidente do país de ser o mandante do “sequestro à sede” do partido em Bissau.
Numa conferência de imprensa num hotel, na presença de dezenas de militantes, alguns em lágrimas, Domingos Simões Pereira, com os olhos embargados, afirmou que o Presidente guineense, José Mário Vaz, “está refém do grupo dos 15” deputados expulsos do PAIGC, pelos quais, acusou, age.
Em audiência concedida a uma entidade estrangeira, José Mário Vaz teria afastado qualquer hipótese de intervir no problema com o PAIGC, afirmou Domingos Simões Pereira, acrescentando que o Presidente guineense considerou tratar-se de um assunto judicial.
“Tratando-se de uma questão judicial ele não tem condições para intervir, mas o que ele pensa ser a chave para resolver o problema seria pedir ao presidente do PAIGC que se sentasse à mesa e negociasse com o coordenador do grupo dos 15”, sublinhou Simões Pereira.
A policia cercou a sede do PAIGC desde a última madrugada, impedindo aquele partido de iniciar o seu congresso, alegando o cumprimento de ordens judiciais, determinadas por vários tribunais.
As alegadas ordens judiciais teriam sido solicitadas por militantes que se consideram injustamente excluídos do congresso.
Para o líder do PAIGC, a policia está a agir “a mando do Presidente” que por sua vez, recorre aos instrumentos do Estado “para satisfazer as vontades do grupo dos 15” deputados expulsos do partido, por alegada indisciplina partidária, observou.
Domingos Simões Pereira exorta o Presidente do país a mandar levantar o cerco à sede do partido, sob pena de ser considerado “um fora de lei” que, frisou, não merece e nem deve ser respeitado pelos cidadãos.
O líder do PAIGC não percebe, igualmente, a “passividade da Ecomib”, força de interposição da África Ocidental instalada na Guiné-Bissau e espera que a comunidade internacional, nomeadamente o próprio secretário-geral das Nações Unidas, ajam de forma a criar condições de segurança para que o partido possa realizar o seu congresso.
Domingos Simões Pereira lembrou que a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), que tem tentado mediar a crise guineense, atua com mandato da União Africana que, por sua vez, age em nome do Conselho de Segurança da ONU.
Observador.pt
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terça-feira, janeiro 30, 2018
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Artur Silva dirigente do PAIGC, foi nomeado como o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, de acordo com o decreto presidencial nº 2/2018 divulgado no final desta tarde aqui em Bissau.
O novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau toma posse nas primeiras horas desta quarta-feira, na presença da missão ministerial de alto nível da CEDEAO.
No decreto o Presidente da República referiu que no quadro dos esforços que vêm sendo desenvolvidos com vista a obtenção de uma solução definitiva para a crise político-institucional que o país, decidiu nomear o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros como o novo chefe de governo.
A nomeação veio na sequência da audição dos partidos com assento no parlamento e a reunião do Conselho de Estado, promovidas pelo Presidente da República, José Mário Vaz.
Rádio Jovem Bissau
No decreto o Presidente da República referiu que no quadro dos esforços que vêm sendo desenvolvidos com vista a obtenção de uma solução definitiva para a crise político-institucional que o país, decidiu nomear o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros como o novo chefe de governo.
A nomeação veio na sequência da audição dos partidos com assento no parlamento e a reunião do Conselho de Estado, promovidas pelo Presidente da República, José Mário Vaz.
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Há sempre alternativas
Por: Umaro Djau II
Há muitos guineenses que têm insistido numa simples narrativa política: "não há outras alternativas políticas".
Ora bem, na Guiné-Bissau houve sempre alternativas.
Vejam só: depois de Nino Veira, veio Malam Bacai Sanhá; depois de MBS, veio Cadogo Jr.; e depois deste, veio DSP. Uma alternativa atrás doutra!
Mas, porquê é que o guineense continua a pensar que não pode haver alternativas credíveis ao PAIGC?
Não há partidos insubstituíveis! Não há pessoas insubstituíveis! Há sempre alternativas.
O grande problema é que o PAIGC nunca aceitou alternativas, sobretudo externas. Mas, mesmo assim, conseguem sempre controlar a narrativa política de que só eles podem.
O guineense tem que começar a acreditar em si próprio. Acreditar de que há sim alternativas. Estas criam-se, se o PAIGC deixar, claro.
Mas, como o PAIGC nunca aceitou que houvessem alternativas, incumbe-nos esta urgente acção e esta nobre responsabilidade de conjuntamente criarmos alternativas credíveis para um país que já chora faz quatro décadas.
Já chega de caos no país. Já chega. Deixemos de acreditar naqueles que têm consistentemente defraudado as nossas esperanças.
Criemos alternativas.
Temos esta obrigação em relação aos que têm investido em nós, os nossos pais, as nossas mães, as nossas comunidades.
Eu, Umaro Djau, estou pronto para esta nobre tarefa de desafiar o status quo.
E tenho a plena certeza de que muitos outros estão prontos também para a construção de um país digno, respeitado e progressivo -- dentro de uma nova realidade política, democrática e governativa.
És uma alternativa. Sou uma alternativa. E juntos podemos ser várias alternativas credíveis e patrióticas.
Basta acreditarmos.
--Umaro Djau, 30 de Janeiro de 2017
Há muitos guineenses que têm insistido numa simples narrativa política: "não há outras alternativas políticas".
Ora bem, na Guiné-Bissau houve sempre alternativas.
Vejam só: depois de Nino Veira, veio Malam Bacai Sanhá; depois de MBS, veio Cadogo Jr.; e depois deste, veio DSP. Uma alternativa atrás doutra!
Mas, porquê é que o guineense continua a pensar que não pode haver alternativas credíveis ao PAIGC?
Não há partidos insubstituíveis! Não há pessoas insubstituíveis! Há sempre alternativas.
O grande problema é que o PAIGC nunca aceitou alternativas, sobretudo externas. Mas, mesmo assim, conseguem sempre controlar a narrativa política de que só eles podem.
O guineense tem que começar a acreditar em si próprio. Acreditar de que há sim alternativas. Estas criam-se, se o PAIGC deixar, claro.
Mas, como o PAIGC nunca aceitou que houvessem alternativas, incumbe-nos esta urgente acção e esta nobre responsabilidade de conjuntamente criarmos alternativas credíveis para um país que já chora faz quatro décadas.
Já chega de caos no país. Já chega. Deixemos de acreditar naqueles que têm consistentemente defraudado as nossas esperanças.
Criemos alternativas.
Temos esta obrigação em relação aos que têm investido em nós, os nossos pais, as nossas mães, as nossas comunidades.
Eu, Umaro Djau, estou pronto para esta nobre tarefa de desafiar o status quo.
E tenho a plena certeza de que muitos outros estão prontos também para a construção de um país digno, respeitado e progressivo -- dentro de uma nova realidade política, democrática e governativa.
És uma alternativa. Sou uma alternativa. E juntos podemos ser várias alternativas credíveis e patrióticas.
Basta acreditarmos.
--Umaro Djau, 30 de Janeiro de 2017
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Terminou a reunião do Conselho Estado presidida pelo Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz. Vitor Mandinga é o porta-voz do órgão
ÚLTIMA HORA/ PM
Novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau toma posse nas primeiras horas desta quarta-feira, na presença da missão ministerial de alto nível da CEDEAO. O decreto presidencial poderá ser anunciado ainda hoje ou amanhã de manhã, o mais tardar.
Fonte: Braima Darame
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ÚLTIMA HORA - DIRECTO DC: Mais uma tentativa (falhada) de invasão?
Mais uma tentativa para tomar de assalto a sede do PAIGC. Há coisa de dez minutos, um agente da PIR mandou chamar o Secretário Nacional, Ali Hijazi, tendo-lhe solicitado que ordene a saída da sede de todos os militantes. Este respondeu que não.
Disse-lhes ainda que só se abandonaria a sede de forma pacífica se eles decidirem entrar. Responderem que vão reportar aos seus superiores para depois agir conforme a resposta obtida.
Mostraram clara intenção de quererem vandalizar a sede e persistir com a sua tese de incriminar. Neste preciso momento, está-se à espera de um assalto, que pode acontecer a qualquer momento.
Fonte: Ditaduraeconsenso
Disse-lhes ainda que só se abandonaria a sede de forma pacífica se eles decidirem entrar. Responderem que vão reportar aos seus superiores para depois agir conforme a resposta obtida.
Mostraram clara intenção de quererem vandalizar a sede e persistir com a sua tese de incriminar. Neste preciso momento, está-se à espera de um assalto, que pode acontecer a qualquer momento.
Fonte: Ditaduraeconsenso
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terça-feira, janeiro 30, 2018
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Comunicado de imprensa
As cinco organizações internacionais envolvidas no processo de consolidação da paz na Guinée-Bissau - CEDEAO, UA, CPLP, UE e ONU -, o grupo «P5», reuniram-se em Bissau no dia 30 de Janeiro de 2018, para discutir os últimos desenvolvimentos no país. Neste momento crítico, o P5 acredita firmemente na necessidade de manter a coesão social, a paz e a estabilidade no país. Neste contexto, o P5 está a acompanhar de perto a situação atual e sublinha a necessidade de garantir o pleno respeito da lei, dos direitos humanos, incluindo os direitos à liberdade de reunião e à participação política.
Recordando a recente decisão da Autoridade dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO realizado a margem da Cimeira da União Africana em Adis Abeba em 27 de Janeiro, o P5 reitera a necessidade de nomear um Primeiro-Ministro de consenso em conformidade com o Acordo de Conakry e exorta todos os signatários a honrarem os seus compromissos nos termos do referido Acordo. O P5 saúda a chegada de uma delegação de alto nível da CEDEAO a Bissau a 31 de Janeiro de 2018 para implementar as decisões da Autoridade dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.
O P5 exorta todos os atores políticos a respeitar todos os princípios estabelecidos na Carta das Nações Unidas e nos tratados internacionais de direitos humanos e de abster-se de qualquer ação ou retórica pública que possa agravar ainda mais as tensões no país.
Feito em Bissau na terça-feira, 30 de Janeiro de 2018.
ONU na Guiné-Bissau
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Santos Silva diz que questões políticas na Guiné-Bissau devem ser "decididas politicamente"
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse hoje que as "questões políticas devem ser decididas politicamente" na Guiné-Bissau, apelando a "todas as partes" para que o processo guineense se desenrole em "condições de inclusão, estabilidade e paz".
"As questões políticas devem ser decididas politicamente. A Guiné-Bissau conseguiu o acordo de Conacri, que é um roteiro muito importante para que os processos político e eleitoral se desenvolvam com a normalidade possível", disse.
"Enfatizamos muito a importância de todas as partes seguirem esse roteiro e chegarem aos entendimentos necessários para que a Guiné-Bissau possa viver um período de paz, estabilidade e para que seja o eleitorado da Guiné-Bissau a resolver, pelos canais próprios e nos momentos próprios, as escolhas que é preciso fazer", disse.
O chefe da diplomacia português, que hoje cumpre o segundo dia de uma visita a Cabo Verde, falava na cidade da Praia, após uma audiência com o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, quando questionado pelos jornalistas sobre os mais recentes desenvolvimentos na Guiné-Bissau.
Relatos de hoje dão conta de que a sede do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que deve iniciar o seu 9.º congresso, está cercada pela polícia, mantendo-se no seu interior mais de 200 pessoas, entre militantes e dirigentes.
O ministro português disse não ter informação suficiente sobre os mais recentes acontecimentos e apelou ao entendimento entre todos os envolvidos.
"A minha palavra é de pedido e incentivo a todas as partes para que o processo político guineense se desenrole nas condições de inclusão, de estabilidade, de paz necessárias para que o povo da Guiné-Bissau tenha o que tanto merece", disse Santos Silva.
A Guiné-Bissau vive uma crise política desde a demissão pelo Presidente José Mário Vaz, do Governo liderado pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, em agosto de 2015.
Por falta de consenso entre as várias forças políticas, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) elaborou o Acordo de Conacri, que prevê a nomeação de um primeiro-ministro de consenso.
No entanto, o Presidente guineense disse na segunda-feira que esse consenso não existe e que ele próprio vai nomear um chefe de Governo esta semana, que será o sexto desde 2012.
Sobre a audiência com o Presidente da República de Cabo Verde, Santos Silva adiantou que estiveram em análise a cooperação bilateral e o trabalho de preparação que está a ser feito por Cabo Verde na preparação da próxima cimeira da Comunidade dos países de Língua Portuguesa (CPLP).
Rádio Jovem Bissau
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Líder da APU-PDGB condena o acto “grave para democracia”
Bissau, 30 Jan 18(ANG) – O líder do partido Aliança do Povo Unido(APU-PDGB), qualificou de grave para a democracia a invasão desde ontem a noite pelas forças de ordem à sede do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC).
Nuno Nabian igualmente Vice Coordenador do Colectivo de 18 Partidos Políticos defensores da democracia, falava hoje em conferência de imprensa em reação ao bloqueio de acesso a sede do PAIGC pelas forças de ordens nas vésperas do seu nono Congresso.
“Os nossos irmãos do PAIGC têm de fazer finca-pé porque chegou a hora para demonstrarem de que são de facto verdadeiros militantes desse partido”, incentivou tendo advertido que se fosse a sede da APU-PDGB “hoje em dia a conversa seria outra.
Apelou aos militantes do PAIGC para defenderem a tudo custo os ideiais de que acreditaram mesmo que tal lhes venha a custar as proprias vidas.
“Não é normal forças de ordens invadirem a sede de um partido político. Isso não faz parte da democracia. Nós não podemos compactuar com actos do género. Não podemos estar a manipular a justiça em defesa dos nossos interesses políticos”, criticou.
O líder da APU-PDGB siublinhou que o PAIGC agendou para hoje o início do seu nono Congresso, mas estão a fazer tudo para o adiar.
“Não podemos transfromar hoje em dia o nosso poder judicial num instrumento de fabricação de intrigas entre os filhos da Guiné-Bissau. Isso não é normal. Por isso manifestamos a nossa solidariedade com o PAIGC porque essa situação poderá vir acontecer com a APU-PDGB ou outro partido membro do Colectivo”, disse.
Nabian afirmou que está convicto de que desta vez o Presidente da República irá cumprir o Acordo de Conacri nomeando Augusto Olivais Primeiro-Ministro.
Por ANG/ÂC/JAM
Nuno Nabian igualmente Vice Coordenador do Colectivo de 18 Partidos Políticos defensores da democracia, falava hoje em conferência de imprensa em reação ao bloqueio de acesso a sede do PAIGC pelas forças de ordens nas vésperas do seu nono Congresso.
“Os nossos irmãos do PAIGC têm de fazer finca-pé porque chegou a hora para demonstrarem de que são de facto verdadeiros militantes desse partido”, incentivou tendo advertido que se fosse a sede da APU-PDGB “hoje em dia a conversa seria outra.
Apelou aos militantes do PAIGC para defenderem a tudo custo os ideiais de que acreditaram mesmo que tal lhes venha a custar as proprias vidas.
“Não é normal forças de ordens invadirem a sede de um partido político. Isso não faz parte da democracia. Nós não podemos compactuar com actos do género. Não podemos estar a manipular a justiça em defesa dos nossos interesses políticos”, criticou.
O líder da APU-PDGB siublinhou que o PAIGC agendou para hoje o início do seu nono Congresso, mas estão a fazer tudo para o adiar.
“Não podemos transfromar hoje em dia o nosso poder judicial num instrumento de fabricação de intrigas entre os filhos da Guiné-Bissau. Isso não é normal. Por isso manifestamos a nossa solidariedade com o PAIGC porque essa situação poderá vir acontecer com a APU-PDGB ou outro partido membro do Colectivo”, disse.
Nabian afirmou que está convicto de que desta vez o Presidente da República irá cumprir o Acordo de Conacri nomeando Augusto Olivais Primeiro-Ministro.
Por ANG/ÂC/JAM
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Política - PRS defende realização de eleições como solução para a crise
Bissau, 30 Jan 18 (ANG) – O Secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS) defendeu hoje a observância do calendário eleitoral, ou seja, a realização de eleições legislativas na data prevista para acabar com a actual crise política no país.
Florentino Mendes Pereira falava à saída de um encontro de auscultação promovido pelo Presidente da República com vista a nomeação de novo Primeiro-ministro.
Para essa auscultação não compareceram representantes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), da União para Mudança (UM) e do Partido da Convergência Democrática (PCD) ambos com assentos no parlamento.
Mendes Pereira disse que o seu partido quer que a realização das eleições na data prevista seja prioridade do novo governo a ser formado.
Instado a dizer se o PRS vai apoiar qualquer nome indicado por José Mário Vaz disse não se trata de uma questão de apoiar ou não mas sim de cumprimento de uma das formalidades constitucionais, na qual o Presidente ouve os partidos com assento parlamentar antes de nomear ou exonerar o primeiro-ministro.
Interrogado sobre a reabertura da ANP que está relacionada com a nomeação de Augusto Olivais ao cargo do novo chefe do executivo, Florentino Mendes afirma que o hemiciclo é um órgão autónomo que deve funcionar a luz da Constituição e do seu regimento.
Em relação a presença das forças de segurança que bloquearam todas as vias de acesso à praça dos Heróis Nacionais e também à Sede Nacional do PAIGC, Mendes Pereira recusou comentar a situação, alegando que o assunto tem a ver com a justiça.
Contudo, disse que o seu partido vai participar como convidado no Congresso do PAIGC.
O Presidente do Partido da Nova Democracia (PND) Iaia Djaló revela que o encontro tem a ver com nomeação do primeiro-ministro e em seguida marcar a data para realização das eleições.
Apesar disso continua a defender o comprimento integral do Acordo de Conacri.
Iaia Djaló recorda que ANP deve funcionar para que a direção interina da Comissão Nacional de Eleições seja renovada, inclusive a eleição do novo Presidente.
Quanto ao bloqueio das vias de acesso à sede do PAIGC afirmou que a sede do partido não deve ser “invadida” pelas forças de ordem para impedir a realização do Congresso por ser um elemento indispensável para legitimação dos órgãos de qualquer formação política perante o Supremo Tribunal de Justiça e a Comissão Nacional de Eleições.
Agentes da ordem impediram hoje o PAIGC de realizar o seu nono congresso, alegando o cumprimento de ordens judiciais.
O presidente José Mário Vaz, que no mesmo quadro deve ainda esta terça-feira se reunir com o seu orgão de consultas - o Conselho de Estado,tem até amanhã, quarta-feira para aplicar o acordo de Conacri, para evitar sanções.
A decisão foi-lhe comunicado durante a reunião da CEDEAO que decorreu no passado dia 27 de Janeiro em Addis Abeba, na Etiópia.
O comunicado desta reunião sustenta que desde que expirou o prazo de um mês não foi alcançado nenhum progresso significativo na implementação das medidas acordadas.
A Conferência convida o chefe de Estado a nomear um primeiro-ministro de consenso e às partes signatárias de formar um acordo de conformidade com o acordo de Conacri até dia 31 de Janeiro. Caso contrário serão aplicadas sanções, a começar a partir do dia 1 de Fevereiro à todas as partes e organizações “que o obstucalizem o processo de saída de crise da Guiné-Bissau”.
Decidiu-se ainda criar um comité de acompanhamento de sanções que será composto pelo Togo, pela Guiné e pela Comissão da CEDEAO.
A conferência apela à União Africana, à CPLP, à União Europeia e às Nações Unidas para que apoiem a CEDEAO na aplicação eficaz das sanções.
A cimeira decidiu ainda prolongar o mandato da Força ECOMIB até ao dia 31 de março de 2018.
ANG/LPG/ÂC /JAM/SG
Florentino Mendes Pereira falava à saída de um encontro de auscultação promovido pelo Presidente da República com vista a nomeação de novo Primeiro-ministro.
Para essa auscultação não compareceram representantes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), da União para Mudança (UM) e do Partido da Convergência Democrática (PCD) ambos com assentos no parlamento.
Mendes Pereira disse que o seu partido quer que a realização das eleições na data prevista seja prioridade do novo governo a ser formado.
Instado a dizer se o PRS vai apoiar qualquer nome indicado por José Mário Vaz disse não se trata de uma questão de apoiar ou não mas sim de cumprimento de uma das formalidades constitucionais, na qual o Presidente ouve os partidos com assento parlamentar antes de nomear ou exonerar o primeiro-ministro.
Interrogado sobre a reabertura da ANP que está relacionada com a nomeação de Augusto Olivais ao cargo do novo chefe do executivo, Florentino Mendes afirma que o hemiciclo é um órgão autónomo que deve funcionar a luz da Constituição e do seu regimento.
Em relação a presença das forças de segurança que bloquearam todas as vias de acesso à praça dos Heróis Nacionais e também à Sede Nacional do PAIGC, Mendes Pereira recusou comentar a situação, alegando que o assunto tem a ver com a justiça.
Contudo, disse que o seu partido vai participar como convidado no Congresso do PAIGC.
O Presidente do Partido da Nova Democracia (PND) Iaia Djaló revela que o encontro tem a ver com nomeação do primeiro-ministro e em seguida marcar a data para realização das eleições.
Apesar disso continua a defender o comprimento integral do Acordo de Conacri.
Iaia Djaló recorda que ANP deve funcionar para que a direção interina da Comissão Nacional de Eleições seja renovada, inclusive a eleição do novo Presidente.
Quanto ao bloqueio das vias de acesso à sede do PAIGC afirmou que a sede do partido não deve ser “invadida” pelas forças de ordem para impedir a realização do Congresso por ser um elemento indispensável para legitimação dos órgãos de qualquer formação política perante o Supremo Tribunal de Justiça e a Comissão Nacional de Eleições.
Agentes da ordem impediram hoje o PAIGC de realizar o seu nono congresso, alegando o cumprimento de ordens judiciais.
O presidente José Mário Vaz, que no mesmo quadro deve ainda esta terça-feira se reunir com o seu orgão de consultas - o Conselho de Estado,tem até amanhã, quarta-feira para aplicar o acordo de Conacri, para evitar sanções.
A decisão foi-lhe comunicado durante a reunião da CEDEAO que decorreu no passado dia 27 de Janeiro em Addis Abeba, na Etiópia.
O comunicado desta reunião sustenta que desde que expirou o prazo de um mês não foi alcançado nenhum progresso significativo na implementação das medidas acordadas.
A Conferência convida o chefe de Estado a nomear um primeiro-ministro de consenso e às partes signatárias de formar um acordo de conformidade com o acordo de Conacri até dia 31 de Janeiro. Caso contrário serão aplicadas sanções, a começar a partir do dia 1 de Fevereiro à todas as partes e organizações “que o obstucalizem o processo de saída de crise da Guiné-Bissau”.
Decidiu-se ainda criar um comité de acompanhamento de sanções que será composto pelo Togo, pela Guiné e pela Comissão da CEDEAO.
A conferência apela à União Africana, à CPLP, à União Europeia e às Nações Unidas para que apoiem a CEDEAO na aplicação eficaz das sanções.
A cimeira decidiu ainda prolongar o mandato da Força ECOMIB até ao dia 31 de março de 2018.
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Policia guineense efetua busca por armas na sede do PAIGC
A polícia da Guiné-Bissau está a realizar buscas para apreensão de armas de fogo, catanas e armas brancas, que possam estar na sede do PAIGC, por ordens do Ministério Público, segundo um comunicado oficial.
Na nota emitida pela Vara Crime do Ministério Público, junto ao Tribunal Regional de Bissau, a que a Lusa teve acesso, pode-se ler que, nos termos do artigo 138, numero 2 do Código do Processo Penal guineense, a polícia tem ordens para proceder a busca, revista e apreensão de armas de fogo, catanas e quaisquer outros materiais cortantes.
A ordem também visa "indivíduos discriminados", embora não identificados.
Elementos da direção do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que se encontram no interior da sede, indicaram à Lusa que vários agentes da Polícia de Intervenção Rápida (PIR), estão a proceder a revista das instalações do partido.
Outros dirigentes do PAIGC estão reunidos com os agentes, precisaram as mesmas fontes.
Na sede do partido estão neste momento mais de 200 pessoas, entre militantes e dirigentes, nos trabalhos preparatórios do 9.º congresso que está previsto iniciar-se hoje à tarde.
O secretário nacional do PAIGC, Aly Hijazi disse à Lusa que aquelas pessoas tinham sido encurraladas pela polícia, que não deixa sair nem entrar na sede do partido desde às 03:00 (mesma hora em Lisboa).
O PAIGC prevê realizar uma conferência de imprensa ainda hoje para tornar pública a sua posição quanto aos incidentes com a polícia.
MB // EL
Lusa/Fim
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