sexta-feira, 14 de julho de 2023

Conselho da Administração do Tribunal de Contas de Guiné-Bissau desmente numa sessão de esclarecimento com a imprensa todas as acusações da direção cessante do sindicato dos funcionários da referida instituição

 Radio TV Bantaba 

ALIMENTAÇÃO: Adoçante aspartame é "possivelmente cancerígeno". Devo preocupar-me?... Saiba que ciência há nisto.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto   14/07/23 

A Agência Internacional para a Investigação do Cancro da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que o aspartame é "possivelmente cancerígeno" para humanos. No entanto, considera que as evidência científicas ainda são "limitadas". Já o Comité Conjunto de Especialistas de Aditivos Alimentares da OMS e da Organização para a Alimentação e a Agricultura das Nações Unidas reafirma que, tendo em conta os dados analisados, não há necessidade de alterar dose diária previamente recomendada de até  40 miligramas de aspartame por cada quilograma de peso corporal.

As duas entidades realizaram análises independentes, mas complementares, com o objetivo de avaliar os potenciais riscos cancerígenos e outros perigos para a saúde associados ao consumo de aspartame. O IARC classificou o aspartame como possivelmente cancerígeno para o ser humano. O ingrediente foi integrado no grupo 2B (o terceiro mais alto de quatro níveis e atribuído, por norma, quando existem provas limitadas de cancro em humanos ou em animais experimentais).

Mary Schubauer-Berigan, especialista da IARC, alerta para a "necessidade de mais estudos" para compreender "se o consumo de aspartame representa um risco carcinogénico".

A nomenclatura europeia, seguida por Portugal, dita que o aspartame (ou aspartamo) corresponde ao edulcorante E951. Trata-se de um edulcorante ou adoçante presente em vários alimentos, bebidas (como refrigerantes 'diet'), pastilhas, gelados, iogurtes e cereais para lhes dar um sabor adocicado sem recorrer a sacarose, o açúcar comum, mas também em pastas de dentes e medicamentos, como vitaminas mastigáveis.


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Os oceanos estão a mudar de cor

Floração de fitoplâncton, que ocorre quase todos os anos no final do verão, levado pelas correntes marítimas num turbilhão no Mar Báltico, na costa sudeste da Suécia, 15 de agosto de 2020.NASA EARTH OBSERVATORY/JOSHUA STEVENS/HANDOUT VIA REUTERS

Por  sicnoticias.pt  14/07/23 

Os cientistas não têm dúvidas em afirmar que se trata de (mais) um efeito das alterações climáticas provocadas pelo Homem.

Nos últimos 20 anos, mais da metade dos oceanos mudaram de cor, passando subtilmente de azul para verde em algumas regiões. Os cientistas não têm dúvidas em afirmar que se trata de (mais) um efeito das alterações climáticas.

De acordo com um estudo publicado na quarta-feira na revista Nature, a mudança deve-se a uma alteração nos ecossistemas, em particular no plâncton, que é a peça central do sistema alimentar marinho e que desempenha um papel crucial no ciclo global do carbono e na produção do oxigénio que respiramos.

“A razão pela qual estamos interessados ​​nas mudanças de cor [dos mares] é que a cor reflete o estado do ecossistema”, explica o principal autor do estudo, B.B. Cael, do Centro Nacional Oceanográfico do Reino Unido.

A missão Copernicus Sentinel-2 conseguiu fotografar
algas a proliferar no oceano Pacífico, junto
à costa do Japão. A rápida multiplicação do
fitoplâncton - plantas marinhas microscópicas
que flutuam na superfície do mar - leva
 a um crescimento excessivo de algas tornando-as
 assim visíveis até a partir do espaço.
 No site da ESA é possível ampliar um pouco
mais a imagem e obter mais informações
.COPERNICUS SENTINEL DATA (2019),
PROCESSED BY ESA

A cor dos mares, vistos do espaço, pode realmente dar uma ideia do que está a acontecer nas camadas superiores da água: um azul profundo significa que há pouca vida, enquanto se a água for mais verde, é provável que haja maior atividade, principalmente do fitoplâncton que, como as plantas, contém um pigmento verde por causa da clorofila.

Longe de ser inócua, a evolução do fitoplâncton e a sua concentração em certas regiões perturbam toda a cadeia alimentar marinha.

Os cientistas querem desenvolver métodos de monitorização dessas mudanças nos ecossistemas de modo a acompanhar as alterações climáticas e estabelecer áreas protegidas.

Sete tons de cores do oceano

O estudo examinou sete tons de cores nos mares monitorizados pelo satélite MODIS-Aqua de 2002 a 2022. Esses tons são muito subtis para serem percebidos pelos olhos humanos, parecendo apenas azuis.

Os cientistas compararam as suas observações com modelos computacionais de alterações climáticas e concluíram que as mudanças que observaram correspondiam ao que tinha sido previsto pelos computadores.

"Faço simulações há anos e todas me dizem que essas mudanças na cor do oceano vão acontecer. Ver isso realmente acontecer não é surpreendente, mas assustador", disse a coautora do estudo Stephanie Dutkiewicz, do Departamento de Ciências da Terra, Atmosféricas e Planetárias do MIT.

Embora seja necessário mais trabalho para determinar as implicações exatas das mudanças de cor, os autores do estudo acreditam que é muito provável que a causa seja as alterações climáticas.

“Essas mudanças são consistentes com o que se sabe sobre alterações climáticas induzidas pelo homem”, garante Dutkiewicz.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA EM FRANÇA PARA ASSISTIR AS CELEBRAÇÕES DO DIA DA BASTILHA

O Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo, está em França a convite do seu homólogo Presidente Macron para assistir as celebrações de 14 de Julho “Dia da Bastilha”.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

SENEGAL: Marinha senegalesa resgata oito mortos por afogamento de barco afundado

© Seyllou/AFP via Getty Images

POR LUSA    14/07/23 

Os corpos foram recuperados pelos bombeiros e pela marinha senegalesa e foi iniciada uma busca por sobreviventes, anunciou o ministro do Interior senegalês, Felix Abdoulaye Diome, na cidade pesqueira de Saint-Louis, no norte do país, para onde os corpos foram levados.

O diretor da morgue em Saint-Louis, Mourtalla Mbaye, disse à Associated Press que cerca de 155 pessoas estavam a bordo e que muitos dos sobreviventes estavam feridos e a receber tratamento numa zona militar da cidade.

Seis corpos de homens foram levados para a morgue. Não se sabe ao certo quantas pessoas sobreviveram e quantas ainda estão desaparecidas, referiu.

O resgate dos ocupantes deste barco, na quarta-feira à noite, acontece poucos dias depois de sete outras pessoas terem sido encontradas mortas e 50 terem sido resgatadas numa outra embarcação que se encontrava também a navegar com destino à Europa, descoberta ao largo da costa de Saint-Louis. Pelo menos 90 pessoas que seguiam nesse outro barco estão ainda desaparecidas.

O anúncio foi feito pela organização não-governamental (ONG) espanhola Walking Borders, segundo a qual cerca de 300 pessoas desapareceram no final de junho, quando três embarcações partiram de duas cidades diferentes do Senegal.

A rota migratória atlântica é uma das mais mortíferas do mundo, com cerca de 800 pessoas mortas ou desaparecidas no primeiro semestre de 2023, ainda de acordo com a Walking Borders.

Nos últimos anos, as Ilhas Canárias tornaram-se um dos principais destinos das pessoas que tentam chegar a Espanha, com um pico de mais de 23.000 migrantes a chegar em 2020, de acordo com o Ministério do Interior espanhol.

Nos primeiros seis meses deste ano, mais de 7.000 migrantes e refugiados chegaram às Canárias.

As embarcações provêm maioritariamente de Marrocos, do Saara Ocidental e da Mauritânia, e em menor número do Senegal. No entanto, pelo menos 19 embarcações provenientes do Senegal chegaram às Ilhas Canárias desde junho, segundo a ONG espanhola.


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Aviso de ação forte – RPD da Coreia testa novo tipo de MBIC

Agência Central de Notícias da Coreia

Como parte dos esforços para defender de forma confiável a segurança de nosso estado e a paz regional do desastre da guerra nuclear e deter completamente movimentos militares perigosos de forças hostis, a Direção-Geral de Mísseis em 12 de julho conduziu o teste de disparo do novo tipo de balístico intercontinental Hwasongpho-18 míssil, um sistema de armas chave das forças estratégicas da República Popular Democrática da Coreia.

Os Estados Unidos, que elaborou a "Declaração de Washington" em abril, prevendo abertamente a discussão do uso de armas nucleares contra nosso Estado em uma reunião do "Nuclear Advisory Group" dos Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul, estão conduzindo a situação regional à beira de uma guerra nuclear sem precedentes, enquanto freqüentemente implantando submarinos movidos a energia nuclear e bombardeiros nucleares estratégicos ao redor da península coreana e seus arredores.

O que é mais perigoso é que os Estados Unidos recorrem a atos extremamente provocativos de espionagem aérea, mesmo quando entram no espaço aéreo soberano da RPD da Coreia e planejam trazer armas nucleares de volta à península coreana enviando um submarino nuclear dos EUA carregando armas nucleares estratégicas para a Coreia do Sul pela primeira vez em 40 anos.

O disparo de teste do novo tipo de míssil balístico intercontinental não é apenas um processo necessário para o desenvolvimento de forças estratégicas, mas também serve como um alerta por ação forte para mostrar claramente aos inimigos a vontade inabalável de combatê-los massivamente, bem como a entidade da força física, o que deixará clara a imprudência de suas opções militares.

Kim Jong Un, Secretário-geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos Estatais da RPD da Coreia, conduziu o teste de disparo do novo tipo MBIC Hwasongpho-18 no local.

Tendo em vista a segurança dos países vizinhos e a estabilidade da separação em vários estágios do MBIC em voo no espaço territorial, o teste de disparo foi realizado por voo balístico padrão de primeiro estágio e voo de alto ângulo no segundo e terceiro andares.

O disparo de teste não teve efeito negativo na segurança dos países vizinhos.

O míssil subiu a uma altitude máxima de 6.648,4 km e percorreu uma distância de 1.001,2 km por 4.491 segundos, ou 1h 14m 51s, antes de atingir com precisão a área-alvo pré-definida em águas abertas ao largo do Mar do Leste da Coreia.

Expressando grande satisfação com o tiro de teste, Kim Jong Un disse: A realidade mostra que as crescentes ameaças militares de forças hostis sempre trazem eventos contínuos no fortalecimento da capacidade de defesa nacional de nosso estado; ofensivas militares mais fortes serão lançadas sucessivamente, até que os imperialistas americanos e os fantoches sul-coreanos compreendam em desespero a vergonhosa derrota de sua fútil política hostil contra nossa República e desistam de recorrer a ela.



Leia Também: A Coreia do Norte compareceu hoje no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para defender o seu mais recente teste com mísseis balísticos, apesar da condenação por parte da maioria dos Estados-membros.

Ucrânia: Kyiv reclama ter derrubado 16 drones lançados pela Rússia

© REUTERS

POR LUSA    14/07/23 

As defesas antiaéreas ucranianas intercetaram 16 de um total de 17 aparelhos aéreos não tripulados ('drones') de fabrico iraniano lançados nas últimas horas pela Rússia contra o território da Ucrânia, disse a Força Aérea de Kyiv.

"Desde a tarde do dia 13 de julho [quinta-feira] até à madrugada de 14 [hoje], os russos atacaram a Ucrânia com 17 drones de ataque Shahed-136/131 fabricados no Irão lançados do sudeste", refere o comunicado da Força Aérea ucraniana. 

A mesma nota indica que 16 dos 17 drones foram abatidos pela Força Aérea ucraniana em várias zonas do sul e do leste da Ucrânia. 

Seis Shaed foram derrubados em Krivi Rig (sudeste), onde um dos aparelhos não tripulados lançados pela Rússia "não intercetado" destruiu um edifício administrativo tendo provocado um ferido. 

De acordo com a Força Aérea de Kyiv, a Rússia lançou também um drone de reconhecimento que foi derrubado.

As informações militares de Kyiv não foram referidas pelas forças russas.


Leia Também: Chefe de Estado agradece apoio dos parceiros e diz que respeito é "derivado de coragem", garantindo que esse respeito será conquistado a longo prazo para o povo ucraniano, com a vitória de Kyiv na guerra.

Putin: "O grupo Wagner não existe"

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Por SIC Notícias  14/07/23

O Presidente russo ofereceu aos mercenários de Wagner a oportunidade de continuar a lutar, mas afastando Prigozhin , numa reunião poucos dias após o motim fracassado.

Vladimir Putin ofereceu aos mercenários do grupo Wagner a oportunidade de entrar no exército da Rússia, mas sugeriu que Yevgeny Prigozhin fosse afastado em favor de um comandante diferente.

Em entrevista ao jornal russo Kommersant, citada pela Reuters, o Presidente da Rússia diz que fez a oferta numa reunião com Prigozhin e com os combatentes do grupo Wagner apenas cinco dias depois da rebelião, no final de junho. Reforça ainda que o grupo Wagner não existe, já que não há, no país, legislação sobre organizações militares privadas.

Acordo e destino de Wagner envoltos em mistério

Inicialmente Putin prometeu esmagar o motim de 23 e 24 de junho, comparando-o com a turbulência do tempo de guerra que deu início às revoluções de 1917, mas horas depois foi fechado um acordo para permitir que Prigozhin e alguns dos seus combatentes fossem para a Bielorrússia.

O Kremlin disse na segunda-feira que Putin conversou com os comandantes de Wagner e Prigozhin numa reunião em 29 de junho, cinco dias após o motim. Os mercenários, disse o Kremlin, reafirmaram a sua lealdade a Putin.

Mas o Kommersant, um dos principais jornais da Rússia, publicou as declarações de Putin ao seu correspondente mais experiente no Kremlin, Andrei Kolesnikov, em que deixa transparecer que o futuro de Prigozhin e de Wagner está em dúvida.

"Mas Wagner não existe", disse Putin quando questionado se o grupo seria preservado como uma unidade de combate. "Não há lei sobre organizações militares privadas. Simplesmente não existe"

Putin relata detalhes da reunião no Kremlin

Putin relatou detalhes sobre a reunião no Kremlin de 29 de junho com 35 comandantes de Wagner, em que sugeriu várias opções para eles continuarem a lutar. Uma delas era afastar Prigozhin do comando para que fosse assumido por um elementos de Wagner, conhecido pelo nome de guerra "Sedoi" - ou “cabelo grisalho”.

"Sedoi" é um veterano altamente condecorado das guerras da Rússia no Afeganistão e na Tchetchénia. É de São Petersburgo, cidade natal de Putin, e já foi fotografado ao lado do Presidente.

“Todos eles poderiam ter-se reunido num só lugar e continuar a servir. E nada teria mudado para eles. Eles teriam sido liderados pela mesma pessoa que havia sido o seu verdadeiro comandante o tempo todo”, disse Putin, segundo o Kommersant.

Putin disse que muitos dos comandantes concordaram com a sua sugestão, mas Prigozhin, que estava sentado em frente, não aceitou.

"'Não, os rapazes não vão concordar com tal decisão'", disse Putin, citando Prigozhin.

As declarações não aparecem na transcrição oficial do Kremlin dos comentários que Putin fez a Kolesnikov e a um repórter da televisão estatal na quinta-feira. Prigozhin não respondeu a um pedido de comentário.

Prigozhin não é visto em público desde que deixou a cidade de Rostov, no sul da Rússia, em 24 de junho.


A Coreia do Norte compareceu hoje no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para defender o seu mais recente teste com mísseis balísticos, apesar da condenação por parte da maioria dos Estados-membros.

© Getty Images

POR LUSA   14/07/23 

Coreia do Norte defende testes de mísseis em raro discurso na ONU

A Coreia do Norte compareceu hoje no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para defender o seu mais recente teste com mísseis balísticos, apesar da condenação por parte da maioria dos Estados-membros.

Na reunião de hoje do Conselho de Segurança, agendada de urgência após o lançamento de mais um míssil por Pyongyang, o embaixador norte-coreano junto à ONU, Kim Song, argumentou que o país apenas exerceu o direito de autodefesa "para deter movimentos militares perigosos de forças hostis e salvaguardar a segurança" do Estado.

"Rejeitamos e condenamos categoricamente a convocação do 'briefing' do Conselho de Segurança pelos Estados Unidos e seus seguidores", disse o embaixador, numa rara aparição na ONU, sendo que a última vez que o país participou numa reunião do Conselho sobre os seus próprios programas nucleares foi em 2017, segundo fontes diplomáticas.

Song aproveitou para criticar duramente as manobras militares realizadas por Washington e os seus parceiros na região, as quais classificou como "ameaças e provocações".

A Coreia do Norte disse na quinta-feira que testou com sucesso um novo míssil balístico intercontinental de combustível sólido sob a supervisão do líder, Kim Jong-un, dias após ameaçar abater aviões espiões dos Estados Unidos que violassem o seu espaço aéreo.

Esta é a segunda vez que a Coreia do Norte testa este tipo de projétil, que caiu na água após voar cerca de 75 minutos, segundo as autoridades japonesas.

A ONU disse hoje que este aterrou nas águas da zona económica exclusiva da Rússia e que aqueles 75 minutos supõem potencialmente o voo mais longo desse tipo de míssil entre todos os já testados pelo Exército norte-coreano.

Após a reunião, dez Estados-membros da ONU defenderam que o Conselho de Segurança "não pode continuar calado diante das provocações" da Coreia do Norte e deve "enviar um sinal coletivo" de desaprovação pelo lançamento de mísseis balísticos.

A Albânia, Equador, França, Japão, Malta, Coreia do Sul, Suíça, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos emitiram um comunicado conjunto no qual condenaram "nos termos mais fortes possíveis" o lançamento.

"O Conselho não pode continuar calado diante dessas provocações e devemos enviar um sinal claro e coletivo à Coreia do Norte (...) de que esse comportamento é ilegal, desestabilizador e não será normalizado", pode ler-se no comunicado, lido pelo embaixador norte-americano Jeffrey DeLaurentis.

"Apelamos a todos os Estados-membros para que enfrentem a geração ilícita de receitas da Coreia do Norte e as atividades cibernéticas maliciosas que financiam as ações ilegais e desestabilizadoras do Governo norte-coreano", acrescentou.

No comunicado, os dez países apelaram ainda a todos os Estados-membros da ONU para que implementem plena e fielmente todas as resoluções relevantes do Conselho de Segurança, incluindo impedir "que a Coreia do Norte escape das sanções para avançar com os seus programas ilegais de armas de destruição em massa e mísseis balísticos e rede de aquisição global associada".

"É hora de unir e restaurar a voz do Conselho sobre esta ameaça e agir para enfrentar a ameaça da Coreia do Norte", instaram.

De acordo com o embaixador norte-americano, a Rússia e a China - dois dos cinco membros permanentes, com poder de veto - têm impedido o Conselho de Segurança de atuar contra Pyongyang.

"Com esses lançamentos repetidos, Pyongyang está a demonstrar que se sente encorajado a continuar dessa maneira, porque a China e a Rússia têm consistentemente impedido este Conselho de tomar medidas para deter essas transgressões. Nada disso deveria ser aceitável", protestou Jeffrey DeLaurentis.


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Clima. Planeta viveu mês de junho mais quente desde que há registo

© Lusa

POR LUSA    14/07/23 

Uma Terra, cujo clima está a aquecer, registou o seu junho mais quente desde que há registo, superando a marca anterior em 0,13 graus Celsius (º.C) com os oceanos a registarem temperaturas recorde pelo terceiro mês consecutivo.

O anúncio foi feito na quinta pela agência norte-americana para a Atmosfera e os Oceanos (NOAA, na sigla em Inglês).

Os 16,55º.C de média global verificados em junho estiveram 1,05º.C acima da média do século XX. Esta foi a primeira vez que uma média mensal superou em mais de um grau centígrado a temperatura normal, apontou a NOAA.

Outros sistemas de monitorização do clima, como o da NASA, o Berkeley Earth e o europeu Copernicus, já tinham apontado que junho último tinha sido o mais quente desde que há registo, mas a NOAA é considerada o padrão dos registos, com dados que remontam a 1850.

O aumento no último mês de junho é "um considerável grande salto", porque normalmente os registos mensais globais têm uma base de recolha de informação tão alargada que permitem detetar variações de centésimos de grau, e não apenas de décimas, salientou o cientista climático do NNOAA, Ahira Sanchez-Lugo.

"O recente registo de temperaturas, bem como os incêndios extremos, a poluição e as inundações que estamos a ver este ano são os que esperamos ver em um clima quente", apontou a cientista climática Natalie Mahowald, da Universidade de Cornell. "Estamos apenas a ter uma pequena amostra do tipo de impactos que são esperados com as alterações climáticas", reforçou.


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O Tribunal de Contas da Guiné-Bissau considera falsas declarações proferidas pela Direção Cessante do Sindicato de Base dos Trabalhadores do referido Tribunal.

quinta-feira, 13 de julho de 2023

Altas patentes militares russas, incluindo o general Sergei Surovikin, ex-comandante das forças de Moscovo na Ucrânia, foram presas, no âmbito da rebelião do Grupo Wagner, informou hoje o Wall Street Journal (WSJ) citando fontes próximas do processo.

© Getty/ Mikhail METZEL

POR LUSA  13/07/23 

 Moscovo detém altas patentes, incluindo Surovikin, diz WSJ

Altas patentes militares russas, incluindo o general Sergei Surovikin, ex-comandante das forças de Moscovo na Ucrânia, foram presas, no âmbito da rebelião do Grupo Wagner, informou hoje o Wall Street Journal (WSJ) citando fontes próximas do processo.

O general, que comandou as forças russas na Síria e depois na invasão da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro do ano passado, foi detido e interrogado, segundo as mesmas fontes, juntando-se a outras altas patentes que foram presas, suspensas ou demitidas.

Surovikin, conhecido como "General Armagedão" pelas campanhas de bombardeamentos que empreendeu na Síria, não era acusado de nenhum crime, mas estava a par alegadamente dos planos de rebelião do líder do grupo mercenário Wagner.

Yevgeny Prigozhin abandonou a Ucrânia, onde as suas tropas terão sido supostamente atacadas por forças russas, e, na noite de 23 para 24 de junho, os seus soldados tomaram sem resistência a cidade estratégica de Rostov (sul da Rússia), tendo depois empreendido uma marcha para Moscovo para depor as chefias militares, iniciativa travada apenas quando as suas colunas estavam a pouco mais de 200 quilómetros da capital, num acordo mediado pelo Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.

A detenção de Surovikin, sem confirmação oficial e agora noticiada pelo WSJ, estará inserida numa campanha do Kremlin para afastar oficiais suspeitos de deslealdade.

Com o general, indicou o WSJ, pelo menos 13 altos oficiais foram detidos para interrogatório, tendo alguns deles sido libertados posteriormente, e cerca de 15 foram suspensos do serviço ou demitidos.

Nem o Kremlin nem o Ministério da Defesa da Rússia responderam aos pedidos de confirmação do jornal.

Andrei Kartapolov, líder do comité de defesa do parlamento russo, disse num vídeo que circulou nas redes sociais russas esta semana que Surovikin estava apenas a descansar e que não se encontrava "disponível".

Segundo uma das fontes do jornal, o coronel-general Andrey Yudin e o vice-chefe da secreta militar, tenente-general Vladimir Alexeyev, também foram detidos e a seguir colocados em liberdade, após terem sido suspensos e os seus movimentos restringidos e sob observação.

Entre outras figuras detidas está o ex-coronel general Mikhail Mizintsev, que foi vice-ministro da Defesa, e conhecido como "o carniceiro de Mariupol", e que ingressou no Grupo Wagner de Prigozhin.

Surovikin foi visto pela última vez num vídeo divulgado em 23 de junho, parecendo angustiado e com uma arma com na mão direita, enquanto pedia a Prigozhin e aos seus mercenários para cancelarem a sua rebelião.

Desde o final de junho, o Kremlin começou a desmantelar o Grupo Wagner, que tem tido um papel relevante na Ucrânia, responsável pela recente captura de cidade ucraniana de Bakhmut, na província de Donetsk (leste), e um instrumento de projeção de poder russo no Médio Oriente, em concreto na Síria, no continente africano.


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SENEGAL: Desembarcaram nas ilhas Canárias 41 migrantes provenientes do Senegal

© Lusa

POR LUSA   13/07/23 

Uma embarcação proveniente do Senegal chegou hoje às ilhas Canárias com 41 migrantes a bordo, que foram acolhidos pelos serviços de salvamento espanhóis, que mantêm as buscas de mais três embarcações, também senegalesas, desaparecidas desde o final de junho.

De acordo com os serviços de salvamento espanhóis, os migrantes chegaram hoje de manhã "pelos seus próprios meios" a uma praia na ilha de Tenerife, tendo três deles recebido assistência e sido hospitalizados devido a "patologias menores".

Segundo um porta-voz da Cruz Vermelha espanhola, com base nas declarações dos migrantes, a embarcação deixou a costa senegalesa há oito dias e entre os 41 migrantes a bordo havia "pelo menos um menor".

A chegada de hoje ocorre numa altura em que os serviços de salvamento espanhóis continuam a procurar três embarcações de migrantes, também provenientes do Senegal, que desapareceram ao largo das Canárias, segundo a organização não-governamental (ONG) Caminhando Fronteiras, com um total de mais de 300 migrantes a bordo.

De acordo com uma porta-voz do serviço espanhol de salvamento marítimo, um avião efetuou hoje de manhã uma nova busca, mas não encontrou nenhum sinal das embarcações.

A Caminhando Fronteiras, que obtém as suas informações através de telefonemas de migrantes ou dos seus familiares, diz que as três embarcações partiram do Senegal em 23 e 27 de junho.

Uma que partiu da cidade de Kafountine, a 1.700 quilómetros das ilhas Canárias, tinha cerca de 200 pessoas a bordo, segundo a ONG.

Em Dacar, um porta-voz do exército senegalês, anunciou hoje na rede social Twitter que a marinha senegalesa intercetou quarta-feira à noite uma embarcação com 71 pessoas a bordo, incluindo duas mulheres.

Também na capital senegalesa, o ministro do Interior, Félix Diome, revelou hoje que oito pessoas morreram quando uma piroga se virou, na quarta-feira, em Saint-Louis, no norte do Senegal, na rota migratória que liga o país ao arquipélago espanhol das Canárias.

Um primeiro balanço feito na quarta-feira pelos bombeiros e por um responsável local apontava para seis mortos e quatro sobreviventes.

Segundo a imprensa senegalesa, o número de mortos poderá ser muito superior, uma vez que as pirogas estão frequentemente cheias e podem transportar dezenas de pessoas.

"Para já, podemos lamentar o facto de haver oito mortos e quatro feridos", detalhou Félix Diome, que se deslocou a Saint-Louis.

Um responsável local disse que a embarcação provinha do sul e o acidente ocorreu nas primeiras horas do dia anterior, perto da costa, e é possível que alguns dos tripulantes tenham fugido.

O Senegal, e mais concretamente o sul do país, é um dos principais pontos de partida dos emigrantes ilegais para a Europa.

De acordo com os mais recentes dados do Ministério do Interior espanhol, 12.704 migrantes chegaram ilegalmente a Espanha no primeiro semestre do ano, a maioria dos quais (7.213) nas ilhas Canárias, um número 11,35% inferior ao período correspondente de 2022.


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Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal - COMUNICADO

  Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal 

“Putin tem um verdadeiro problema”. E para Biden a solução é simples - “Pode apenas dizer: ‘Desisto’”

O presidente norte-americano acredita que a Rússia não tem capacidade para manter o conflito na Ucrânia. Em Helsínquia, Finlândia, Joe Biden insta Vladimir Putin a desistir da guerra, defendo que é o único que pode mesmo ditar o fim da invasão.


BAD disponibiliza 10 milhões a Cabo Verde para apoio a cantinas escolares

© Lusa

POR LUSA  13/07/23 

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou uma ajuda orçamental a Cabo Verde de 10 milhões de euros para apoiar o programa de cantinas escolas e a segurança alimentar no país, informou hoje o Governo cabo-verdiano.

Em comunicado, o executivo avançou que o apoio acontece no quadro da ferramenta "Facilidade Africana de Produção Alimentar e de Emergência".

O apoio, prosseguiu, surge na sequência da solicitação feita no quadro das medidas mitigadoras dos impactos da escalada de preços dos alimentos e dos combustíveis, e visando uma maior resiliência do sistema alimentar no país.

"O Governo de Cabo Verde enaltece a rápida resposta que o BAD tem dado à crise alimentar em países africanos, na sequência da invasão da Rússia na Ucrânia, através do lançamento da 'Facilidade Africana de Produção Alimentar e de Emergência', a fim de evitar uma crise iminente no continente africano", enfatizou.

O Governo notou que Cabo Verde é um dos países que se encontra em boa posição para receber recursos dessa ferramenta de financiamento, sob a forma de apoio orçamental setorial.

O montante será canalizado para o reforço do projeto Apoio ao Programa de Cantinas Escolares e Segurança Alimentar, que também conta com o suporte do Grão-Ducado do Luxemburgo.

"E vai permitir apoiar as famílias mais vulneráveis", salientou a mesma fonte, comprometendo-se a trabalhar com o BAD e com o Luxemburgo para enfrentar a crise alimentar em África.

Há quatro meses, o Governo anunciou que o BAD, que já financiou Cabo Verde com 610 milhões de euros, vai abrir um escritório no arquipélago, onde atualmente conta com quatro projetos em execução, num pacote de cerca de 70 milhões de euros.

Em março esteve no país uma missão da instituição, que se enquadra nas visitas anuais dos administradores aos países africanos, sendo que a anterior do género a Cabo Verde aconteceu em 2004.

O BAD é um banco de desenvolvimento que conta com 54 países africanos e 27 de fora do continente.


Leia Também: Uma em cada cinco pessoas passa fome em África

"Não existe uma perspetiva real de que Putin use armas nucleares"

© Antti Aimo-Koivisto/ Lehtikuva/via REUTERS

Notícias ao Minuto   13/07/23

Declaração de Biden surgiu após ser interrogado sobre se Putin iria intensificar as suas ações na Ucrânia após a curta rebelião levada a cabo pelo Grupo Wagner na Rússia.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou, esta quinta-feira,  que não há "nenhuma perspectiva real" de que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, possa "usar armas nucleares" para intensificar as suas ações na Ucrânia. 

"Não existe uma perspetiva real de que Putin use armas nucleares", afirmou Joe Biden, em Helsínquia, durante uma conferência de imprensa conjunta com o presidente finlandês, Sauli Niinistö, ao ser questionado pelos jornalistas sobre o assunto.

Interrogado sobre se há alguma atualização sobre a situação do jornalista do Wall Street Journal Evan Gershkovich, detido na Rússia, Biden disse estar a fazer de "tudo" para libertar os norte-americanos "detidos ilegalmente" por Moscovo.

“Estou a falar a sério sobre fazer tudo o que pudermos para libertar os americanos detidos ilegalmente na Rússia ou em qualquer outro lugar. Esse processo está em andamento", garantiu.

De notar que, na mesma conferência de imprensa, o presidente dos EUA assegurou ainda: "Vamos defender cada centímetro do território da NATO, incluindo a Finlândia".

Recorde-se que a Finlândia integrou a NATO em 4 de abril, tornando-se no 31º Estado-membro da organização militar. O país partilha mais de 1.300 quilómetros de fronteira com a Rússia, a maior de todos os Estados-membros da União Europeia.

O início da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022 acelerou a adesão finlandesa à Aliança militar euro-atlântica, com quem já mantinha ampla cooperação.

Biden chegou a Helsínquia após participar na cimeira da NATO em Vilnius, capital da Lituânia, e tem na agenda o reforço da cooperação com os países nórdicos nas áreas da segurança, política climática e tecnologia.


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Blinken apela à China para restabelecer comunicação com exército dos EUA

Antony Blinken (Foto: Emmi Korhonen/Lehtikuva via AP)

Por  cnnportugal.iol.pt,  13/07/23 

A questão da ilha de Taiwan permanece um dos principais contenciosos entre Pequim e Washington

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, apelou à China para restabelecer “com urgência” a comunicação entre os exércitos dos dois países.

“É da nossa responsabilidade manter abertos os nossos canais de comunicação, incluindo entre os nossos dois exércitos, e penso ser urgente que o façamos. Ainda não foi possível concretizá-lo”, sublinhou Blinken num encontro com o seu homólogo chinês Wang Yi em Jacarta, disse à agência noticiosa AFP um responsável norte-americano sob anonimato.

A reunião decorreu à margem das discussões da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) que decorre na capital indonésia, também na presença de representantes da Rússia, Índia, Japão, Austrália e a União Europeia (UE), entre outros.

Fundada em 1967, a ASEAN integra o Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Singapura, Tailândia, Vietname e Myanmar, e estabeleceu um roteiro para a inclusão de Timor-Leste.

A questão da ilha de Taiwan permanece um dos principais contenciosos entre Pequim e Washington, com a China a considerá-la uma província rebelde e parte integrante do seu território, enquanto os Estados Unidos se comprometeram a defendê-la de um eventual ataque.

As conversações de Jacarta ocorrem cerca de um mês após a deslocação de Blinken a Pequim, a primeira visita de um chefe da diplomacia norte-americana em quase cinco anos.

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, também esteve na capital chinesa, na passada semana, com o objetivo de ultrapassar diversos diferendos comerciais.

Comunicação Social - Bastonário da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau lamenta fecho das emissões da RTP e RDP/África no país

Bissau, 13 Jul 23 (ANG) – O Bastonário da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau (OJGB),  António Nhaga  lamentou hoje o fecho das emissões da Rádio Televisão Portuguesa (RTP) e Rádio Difusão Portuguesa (RDP/África), que segundo diz,  “não abona em nada para a imagem do país”.

Em entrevista exclusiva concedida esta quinta-feira à ANG, António Nhaga sustentou que a liberdade de expressão é fundamental para o exercício democrático, acrescentando que não é benéfico para o país se os órgãos de comunicação social estão sendo fechados.

“Estou convencido de que tudo o que a Guiné-Bissau podia ganhar com a realização da Cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) está manchada. Porque, de fato, sair da realização da Cimeira da CEDEAO e Sessão Extraordinária da UEMOA digamos que ganhamos uma imagem, mas a seguir fecharmos a Rádio e a Televisão. Isso não abona para realização da democracia”, frisou.

O Governo guineense exigiu,  em comunicado, tornado público no passado dia, 09 do corrente mês, a reposição da verdade sobre  todas as injúrias, difamações e acusações, termologias que diz serem “levianamente proferidas” nos canais da RTP e RDP/África contra o Chefe de Estado  Umaro Sissoco Embaló, sob pena de tomar “medidas retificadoras”.

Na quarta-feira a noite , segundo uma fonte da RTP/Africa,  os dois serviços  de comunicação social portugueses receberam ordem de fecho das suas emissões. A fonte da RTP/Africa disse que foram-lhe dito que o fecho das duas emissões teria sido decidida   por “Ordem Superior”.

Para o Bastonário da Ordem de Jornalistas da Guiné-Bissau, a democracia exige liberdade de expressão, exige ainda ter órgãos de comunicação social onde as pessoas possam exprimir, e Nhaga salienta  que se uma pessoa exprimir num programa da RTP ou RDP isso não pode impedir o Presidente da República e nem ninguém de exercer as suas funções.

O fecho dos órgãos de comunicação social, de acordo com o Nhaga, não dignifica o Estado Democrático que se quer construir no país, e sobretudo órgãos internacionais, porque a decisão vai ter efeitos  na imagem externa do país.

António Nhaga sublinhou que nesse momento “quer queiramos ou não as pessoas vão dizer que não há democracia porque fecham rádios,  e questiona se a RDP e RTP/África não estão noutros países dos PALOP, e diz que estão, mas nunca são fechadas e que de fato, os Presidentes tomam medidas caso necessário.

Para o comunicólogo, esse tipo de decisões  pode comprometer as relações entre a Guiné-Bissau e Portugal.

 “ Portugal é um país que tem grande influência no mundo, é ouvido quendo cada vez que há problemas nos PALOP. Dizem que  é quem colonizou e conhece melhor as suas colónias. Não é por acaso que dissemos que tudo que é nosso que vai passar pelo plano internacional passa por Portugal”, salientou. 

António Nhaga adverte  que  Portugal pode ajudar o país a fazer corredores nas Nações Unidas, União Europeia, mas se houver mal-estar pode também bloquear, sustentando que o Portugal pode não fazer esse bloqueio direto, mas há tentáculos onde pode contornar e fazer o que quer.      

Lamentou ainda que no país as pessoas não têm a noção de que a imprensa é fundamental para a democracia e para a construção de boa imagem  de um país. 

ANG/DMG/ÂC//SG     

"É preciso ser-se um completo idiota para rebentar com Zaporíjia"

© Reuters

Notícias ao Minuto    13/07/23 

Diretor da agência atómica russa deixou claro que a central nuclear ucraniana é de vital importância para os russos e não há planos para minar a sua eficácia.

O diretor da agência atómica da Rússia, a Rosatom, negou esta quinta-feira todas as acusações das autoridades ucranianas de que os russos planeiam bombardear a central nuclear de Zaporíjia deixando claro que apenas um "completo idiota" faria tal coisa.

Numa entrevista a uma televisão estatal russa, citada pela Reuters, Alexei Likhachev, considerou que as acusações feitas por Volodymyr Zelensky são infundadas, após o presidente ucraniano ter dito que os russos colocaram explosivos no telhado de vários reatores da maior central nuclear da Europa.

Na quarta-feira, os inspetores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) anunciaram que não foram encontrados quaisquer explosivos na central, mas ainda faltava realizar vistorias a dois reatores.

Para Likhachev, as acusações de Kyiv são "provocações", que fazem parte de uma campanha de propaganda contra o domínio russo sobre a infraestrutura em Zaporíjia.

"Era preciso ser-se um completo idiota para rebentar com a central de energia nuclear onde trabalham 3.500 pessoas, incluindo um número muito significativo de pessoas de toda a Rússia", argumentou o diretor da Rosatom.

Alexei Likhachev alegou ainda, citando dados e informações dos serviços de inteligência russos, que eram os ucranianos que tinham desenvolvido planos para bombardear a central e responsabilizar os russos. Esta troca de acusações tem sido, aliás, uma constante desde o início da guerra, com os dois lados do conflito a responsabilizarem-se pelas várias ameaças à segurança e integridade da infraestrutura.

A central nuclear de Zaporíjia fica situada próxima da linha da frente, no leste da Europa, mas a sua dimensão gerou grandes preocupações por parte das várias entidades internacionais, que receiam um desastre semelhante ao que ocorreu em Chernobyl, em 1986.


Leia Também: ONU acusa Rússia de atacar ponto de assistência humanitária em Zaporíjia

QUÉNIA: Mais de 300 pessoas detidas em protestos no Quénia incluindo um deputado

© Lusa

POR LUSA   13/07/23 

Mais de 300 pessoas, incluindo um parlamentar, foram presas após protestos na quarta-feira, que já tinham sido proibidos pelas autoridades, contra os novos impostos no Quénia, disse hoje o ministro do Interior.

Durante essas manifestações antigovernamentais, sete pessoas foram mortas, de acordo com um novo relatório.

As manifestações de quarta-feira em várias cidades do país ficaram marcadas por confrontos ao longo do dia entre manifestantes e forças de segurança, com os primeiros a atirarem pedras e os segundos a responderem com gás lacrimogéneo e munições reais.

"As 312 pessoas que direta ou indiretamente planearam, orquestraram ou financiaram os protestos violentos e atos de ilegalidade (na quarta-feira), incluindo um parlamentar, foram presas e serão acusadas de vários crimes", afirmou Kithure Kindiki, condenando o "hooliganismo" e a "anarquia".

"A procura por outros responsáveis ??[pela violência] está em andamento", acrescentou.

Sete pessoas foram mortas durante esta nova mobilização da oposição. Na quarta-feira, duas fontes policiais disseram à agência France-Presse que seis pessoas foram mortas a tiro pela polícia durante manifestações em três cidades do Quénia, incluindo três nos subúrbios da capital do país, Nairobi.

Uma sétima pessoa foi morta durante manifestações em Sondu, cerca de 300 quilómetros a noroeste da capital, disse Geoffrey Mayek, comandante da polícia na região, na quinta-feira.

Na favela de Kangemi, em Nairobi, 53 crianças foram hospitalizadas na quarta-feira, algumas inconscientes, por causa do gás lacrimogéneo ter sido disparado perto de salas de aula.

Na origem da mobilização antigovernamental esteve o veterano da oposição queniana Raila Odinga, várias vezes candidato derrotado nas eleições presidenciais, que acusou a polícia na quarta-feira de ter "disparado, ferido e morto manifestantes", sobretudo em Nairobi.

Esses incidentes ocorrem dias depois de outros protestos mortais contra o governo do Presidente William Ruto em várias cidades do país. Pelo menos seis pessoas foram mortas na sexta-feira passada durante esses comícios, de acordo com o Ministério do Interior. As organizações não-governamentais (ONG) denunciaram a violenta repressão policial.

A Comissão de Direitos Humanos do Quénia pediu já uma investigação sobre todos os incidentes relatados envolvendo a polícia.

No início de julho, o Presidente Ruto promulgou uma lei de finanças que introduz uma série de novos impostos, apesar das críticas da oposição e da população deste país afetado pela alta inflação.

A aliança Azimio de Raila Odinga pretende organizar manifestações semanais contra a política do Governo.

Odinga foi derrotado por William Ruto nas eleições presidenciais de agosto de 2022, mas ainda contesta os resultados, acreditando que a sua vitória foi "roubada".


INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: Futuro da IA? "Não é tão mau, nem tão bom quanto pensam", diz Bill Gates

© Getty Images

Notícias ao Minuto   13/07/23 

O cofundador da Microsoft partilhou uma visão prática do que pensa que o futuro reserva.

A Inteligência Artificial (IA) assume-se como uma tecnologia transformadora para o futuro e tem o potencial de ‘moldar’ múltiplas áreas profissionais e, quem sabe, até eliminar alguns postos de trabalho de hoje em dia.

O cofundador da Microsoft e filantropo Bill Gates é uma das pessoas que acredita que a IA é o futuro da tecnologia e escreveu uma nova publicação no seu blogue GatesNotes onde partilha uma visão prática do que está por via.

“O futuro da IA não é tão mau quanto algumas pessoas pensam, nem tão bom como alguns querem fazer parecer. Os riscos são reais, mas estou otimista que podem ser geridos”, escreve Gates.

O cofundador da Microsoft comparou a chegada da IA à introdução de calculadoras nas salas de aula, notando que na altura os professores também receavam que estas novas ferramentas fossem um obstáculo à aprendizagem.

Apesar de conceder que a IA será mais uma tecnologia à disposição dos estudantes, Gates acredita que “a aprendizagem continuará a depender de excelentes relações entre alunos e professores”.


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Ucrânia: Eurodeputados aprovam aumento de produção de munições e mísseis

© Omar Marques/Getty Images

POR LUSA    13/07/23 

Os eurodeputados deram hoje o aval a uma proposta para aumentar a produção de munições e mísseis na União Europeia (UE), nomeadamente para fornecimento à Ucrânia.

A proposta, aprovada no Parlamento Europeu por 505 votos a favor, 56 contra e 21 abstenções, terá de ser ainda adotada formalmente pelo Conselho da UE.

O texto hoje votado prevê que a Ação de Apoio à Produção de Munições acelere a entrega de munições e mísseis à Ucrânia e ajude os Estados-membros a reabastecer os respetivos arsenais.

Com a introdução de medidas como a mobilização de 500 milhões de euros para financiamento, pretende-se reforçar a capacidade de produção da UE para fazer face à atual escassez de produtos de defesa, em particular de munições terra-terra e artilharia, mísseis e seus respetivos componentes, segundo referiu uma nota informativa do hemiciclo europeu.

O aumento da produção de munições surge em resposta a um pedido da Ucrânia à UE para fornecer munições de artilharia de 155 mm.

Também visa responder à decisão do Conselho da UE, de 20 de março de 2023, que previa, nomeadamente, a aquisição conjunta de um milhão de munições e o aumento da capacidade de produção da indústria europeia de defesa.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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