Emílio Iano Mendes, advogado da defesa do ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural, considerou de desnecessária e brutal o procedimento dos agentes da Polícia Judiciária de deter o ministro Niculau dos Santos.
O advogado da defesa reagia assim a imprensa esta quinta-feira, 11 de abril de 2019, a tentativa frustrada da detenção do seu constituite que é considerado pela Polícia Judiciária do suspeito no desvio de milhares de arroz oferecidos pelo governo da República Popular da China.
O titular da pasta de agricultura foi ouvido esta manhã pelos agentes daquela corporação policial da investigação criminal numa das salas da reunião do seu ministério no âmbito da “Operação Arroz de Povo”, durante duas horas e no fim foi declarada a prisão. O ministro recusou acatar a ordem da prisão e depois fugiu-se do seu gabinete.
Em declaração aos jornalistas, o advogado da defesa, Emílio Mendes, disse acreditar que a PJ o que pretende no fim de tudo é a realização da justiça através de busca da verdade material, por isso sublinhou que “não era necessário o recurso a violência para levar o ministro com a força”.
“Audição correu normal e Nicolau dos Santos, prestou as declarações que tinha e protestou juntar todos os documentos que provam os factos por ele alegado e quando preparamos para sair na sala, onde decorreu audição, os agentes da PJ chegaram de forma repentina, armados e uniformizados com uma ordem de detenção do ministro e aí indagai, porque o ministro não recebeu nenhum despacho que o declara como um suspeito e ele prestou toda a colaboração necessária que a PJ solicitou, portanto não estou a perceber razão da sua detenção, mas os agentes da PJ não querem saber e tentam ao todo custo detê-lo, recorrendo a violência desnecessária para retirar o ministro no seu gabinete do trabalho ao ponto de arrombarem a porta do gabinete”, relatou.
O advogado adiantou neste particular que o Nicolau dos Santos estava no seu gabinete e os agentes entenderam que o ministro estava a tentar subtrair a diligência o que não é verdade e pediu os agentes enquanto advogado para conversar com o ministro para ver os termos e condição em que ele poderá apresentar a PJ. Assegurou ainda que o seu constituinte está disposto como sempre demostrou em colaborar com a justiça na busca da verdade material e na realização da justiça, porque segundo disse “ninguém está acima de lei”.
Questionado se o ministro de Agricultura, Nicolau dos Santos, vai entregar a PJ de acordo com o mandado de detenção apresentado pelos agentes da Polícia judiciária, garantiu que o seu cliente irá prestar toda sua colaboração naquilo que é necessário e dentro do quadro legal.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
OdemocrataGB
quinta-feira, 11 de abril de 2019
Caso arroz da China Popular - Advogado do Inspector Geral da PJ considera acção do Ministério Público de uma “autêntica prevaricação” à justiça “
Bissau, 11 abr 19 (ANG) – O advogado de defesa do Inspector e chefe da operação “arroz de povo” da Polícia Judiciária considerou a acção do Ministério Público de “uma autêntica prevaricação à justiça” ou seja um atentado contra um processo em curso na Polícia Judiciária.
José Paulo Semedo que falava à imprensa após audição do seu constituinte pelo Ministério Público, no âmbito de uma operação de recuperação de cerca de 1000 toneladas de arroz oferecidos pela República Popular da China, e supostamente desviado, disse que o Ministério Público chamou o chefe de operação apenas para o assustar, estrangular o processo e dar a sua continuidade com a intenção de proteger alguém.
E neste caso, segundo José Paulo Semedo, o que acabou de assistir é o “não processo”, porque não existe nenhum denunciante e todos os documentos apresentados são falsos e servem apenas para estrangular a investigação em curso na PJ, abrindo um outro processo.
Acrescentou que a PJ não enviou o processo para o Ministério Público por isso exigiu ao Ministério Público a explicar a sociedade guineense como abriu o processo contra o Inspector e chefe da operação “arroz de povo”, Fernando Jorge.
José Paulo Semedo informou que Fernando Jorge saiu das instalações do Ministério Público sem nenhuma medida de coacção e nem foi declarado como suspeito.
Por sua vez, o Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto Mário da Silva considerou também de grave e incompreensível o incumprimento da ordem de detenção emitido pela PJ contra o cidadão Nicolau dos Santos.
“Como é possível num Estado de Direito Democrático, a PJ, entidade responsável pela investigação estar perante uma situação e com necessidade de deter o ministro da Agricultura, em conformidade com os factos e não consegue”, lamentou Augusto Mário, pedindo ao ministro do Interior para assumir as suas responsabilidades, ordenando a retirada imediata dos agentes que estão obstruir o cumprimento do mandato da Policia Judiciária para permitir a detenção do ministro da Agricultura.
O Presidente da Liga salientou que a obstrução à justiça é um crime Punível no Código Penal, acrescentando que para qualquer individuo que esteja a obstruir actividade judicial deve ser objecto de um processo criminal e responsabilizado pelo facto.
Em relação a audição do Inspector e chefe da operação denominada “arroz de povo” da parte do Ministério Público, Augusto Mário qualificou-a de um espectáculo deprimente, porque os documentos apresentados pelo Ministério Público são de proveniência duvidosa.
“São autos de declaração das pessoas que supostamente ouvidas na Polícia Judiciária, mas esta instituição não encaminhou nenhum dos autos para o Ministério Público e como é que a Procuradoria-Geral da República conseguiu os referidos documentos que não é da PJ para constituir um processo paralelo àquele que já está a ser conduzida pela PJ”, questionou.
Explicou que o inquérito preliminar é feito pela PJ e a partir daí é que Ministério Público dispõe de elementos que lhe permite instruir o processo criminal, frisando que não havendo a envio dos documentos da parte da PJ, onde é que Ministério Público obteve os autos que estão a ser usados para constituir um processo contra o Inspector e chefe de operação de “arroz de povo”.
Por isso, segundo Augusto Mário da Silva, a acção do Ministério Público demonstra a vontade de proteger alguém e de ocultar a verdade sobre eventuais confirmações das suspeitas de desvio do arroz doado pelo governo de República Popular da China ao da Guiné-Bissau.
O Presidente da LGDH encorajou a PJ a prosseguir com o inquérito para apurar a verdade e renovar a ordem de detenção ao Ministro da Agricultura.
Exigiu ao ministro do Interior a retirar todos os agentes que estão a dificultar o cumprimento do mandado de detenção do governante.
“Estamos num estado de direito. A sociedade guineense pugna pela justiça, pela verdade e não se pode estar a escamotear a verdade , o caso deve ser esclarecido”, concluiu.
O Inspector da Polícia Judiciária, Fernando Jorge, que leva a cabo os inquéritos para a recuperação de 1000 toneladas do chamado “Arroz do Povo”, supostamente desviados, foi hoje ouvido no Ministério Público.
ANG/LPG/ÂC//SG
José Paulo Semedo que falava à imprensa após audição do seu constituinte pelo Ministério Público, no âmbito de uma operação de recuperação de cerca de 1000 toneladas de arroz oferecidos pela República Popular da China, e supostamente desviado, disse que o Ministério Público chamou o chefe de operação apenas para o assustar, estrangular o processo e dar a sua continuidade com a intenção de proteger alguém.
E neste caso, segundo José Paulo Semedo, o que acabou de assistir é o “não processo”, porque não existe nenhum denunciante e todos os documentos apresentados são falsos e servem apenas para estrangular a investigação em curso na PJ, abrindo um outro processo.
Acrescentou que a PJ não enviou o processo para o Ministério Público por isso exigiu ao Ministério Público a explicar a sociedade guineense como abriu o processo contra o Inspector e chefe da operação “arroz de povo”, Fernando Jorge.
José Paulo Semedo informou que Fernando Jorge saiu das instalações do Ministério Público sem nenhuma medida de coacção e nem foi declarado como suspeito.
Por sua vez, o Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto Mário da Silva considerou também de grave e incompreensível o incumprimento da ordem de detenção emitido pela PJ contra o cidadão Nicolau dos Santos.
“Como é possível num Estado de Direito Democrático, a PJ, entidade responsável pela investigação estar perante uma situação e com necessidade de deter o ministro da Agricultura, em conformidade com os factos e não consegue”, lamentou Augusto Mário, pedindo ao ministro do Interior para assumir as suas responsabilidades, ordenando a retirada imediata dos agentes que estão obstruir o cumprimento do mandato da Policia Judiciária para permitir a detenção do ministro da Agricultura.
O Presidente da Liga salientou que a obstrução à justiça é um crime Punível no Código Penal, acrescentando que para qualquer individuo que esteja a obstruir actividade judicial deve ser objecto de um processo criminal e responsabilizado pelo facto.
Em relação a audição do Inspector e chefe da operação denominada “arroz de povo” da parte do Ministério Público, Augusto Mário qualificou-a de um espectáculo deprimente, porque os documentos apresentados pelo Ministério Público são de proveniência duvidosa.
“São autos de declaração das pessoas que supostamente ouvidas na Polícia Judiciária, mas esta instituição não encaminhou nenhum dos autos para o Ministério Público e como é que a Procuradoria-Geral da República conseguiu os referidos documentos que não é da PJ para constituir um processo paralelo àquele que já está a ser conduzida pela PJ”, questionou.
Explicou que o inquérito preliminar é feito pela PJ e a partir daí é que Ministério Público dispõe de elementos que lhe permite instruir o processo criminal, frisando que não havendo a envio dos documentos da parte da PJ, onde é que Ministério Público obteve os autos que estão a ser usados para constituir um processo contra o Inspector e chefe de operação de “arroz de povo”.
Por isso, segundo Augusto Mário da Silva, a acção do Ministério Público demonstra a vontade de proteger alguém e de ocultar a verdade sobre eventuais confirmações das suspeitas de desvio do arroz doado pelo governo de República Popular da China ao da Guiné-Bissau.
O Presidente da LGDH encorajou a PJ a prosseguir com o inquérito para apurar a verdade e renovar a ordem de detenção ao Ministro da Agricultura.
Exigiu ao ministro do Interior a retirar todos os agentes que estão a dificultar o cumprimento do mandado de detenção do governante.
“Estamos num estado de direito. A sociedade guineense pugna pela justiça, pela verdade e não se pode estar a escamotear a verdade , o caso deve ser esclarecido”, concluiu.
O Inspector da Polícia Judiciária, Fernando Jorge, que leva a cabo os inquéritos para a recuperação de 1000 toneladas do chamado “Arroz do Povo”, supostamente desviados, foi hoje ouvido no Ministério Público.
ANG/LPG/ÂC//SG
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quinta-feira, abril 11, 2019
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Começou no UNIOGBIS o curso de formação para gestores de empresas de media
Um grupo de 20 gestores e jornalistas, de vários órgãos de comunicação da Guiné-Bissau, vão receber 120 horas de formação em gestão e marketing para ganharem competências e ferramentas para melhorar a gestão e sustentabilidade do seu modelo de negócio. Os dois projectos mais inovadores receberão um prémio de cerca de 3,5 milhões de CFA e acompanhamento especializado.
A formação enquadra-se no projecto de Apoio ao Sector dos Media, coordenado pelo UNIOGBIS, gerido pelo PNUD e financiado pelo Fundo das Nações Unidas para a Consolidação da Paz.
ONU na Guiné-Bissau
A formação enquadra-se no projecto de Apoio ao Sector dos Media, coordenado pelo UNIOGBIS, gerido pelo PNUD e financiado pelo Fundo das Nações Unidas para a Consolidação da Paz.
ONU na Guiné-Bissau
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quinta-feira, abril 11, 2019
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PJ guineense impedida de deter ministro da Agricultura em caso de alegado desvio de arroz
A Polícia Judiciária (PJ) da Guiné-Bissau tentou hoje deter o ministro da Agricultura no âmbito do caso do arroz doado pela China, num momento marcado por alguma tensão, mas foi impedida pelos seguranças do governante.
O ministro Nicolau dos Santos foi ouvido esta manhã por elementos da PJ durante mais de duas horas, no seu gabinete no ministério, tendo a polícia dado ordem de detenção, testemunhou a Lusa no local.
Perante a ordem policial, seguranças do governante tentaram impedir a detenção e arrastaram o ministro para uma outra sala, onde se barricaram.
Nicolau dos Santos tentou resistir à iniciativa dos seus seguranças, dizendo: "Eu vou, eu vou".
Cerca das 11h30 em Bissau (12h30 em Lisboa), o ministro ainda se encontrava no interior do edifício.
A PJ reforçou entretanto a presença no local, incluindo com agentes armados, e acabou por arrombar a porta.
O momento foi marcado pela tensão, registando-se confrontos entre elementos da PJ e seguranças do ministério, e um jornalista guineense foi agredido.
Segundo fonte da PJ, a diligência está relacionada com o processo "Arroz do Povo", relativo a arroz doado pela China e que estaria a ser preparado para ser vendido no mercado.
No início desta semana, a PJ apreendeu 36 toneladas de arroz numa quinta do ministro da Agricultura.
Até agora, a operação desencadeada pela PJ guineense no início deste mês já levou à apreensão de pelo menos 136 toneladas daquele alimento, base alimentar dos guineenses.
Além da apreensão feita na segunda-feira na quinta do ministro da Agricultura, a PJ já tinha apreendido outras tantas toneladas de arroz em armazéns em Bafatá alegadamente propriedade da empresa Cuba Lda, cujo dono é Botche Candé, antigo ministro do Interior do país.
Na semana passada, foram detidas três pessoas no âmbito desta operação.
Em declarações à imprensa, o inspetor da PJ responsável pela operação, Fernando Jorge, disse que o arroz doado pela China estava a ser preparado para ser vendido no mercado.
"Só queremos mostrar a nossa determinação e dizer que esta investigação vai até ao fim. A China doou 104 contentores de arroz e agora vamos perceber a dinâmica de distribuição desse arroz", disse.
Na quinta-feira, após a primeira apreensão de arroz ter sido tornada pública, o ministro da Agricultura esclareceu que os armazéns onde se encontrava o arroz apreendido em Bafatá foram alugados pelo Governo e que o donativo doado pela China não tinha sido desviado.
Num comunicado divulgado à imprensa no mesmo dia, o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, que se encontrava em Washington, pediu à PJ para "prosseguir o inquérito visando situar as responsabilidades no descaminho verificado na distribuição do arroz doado pela República Popular da China".
rtp.pt
O ministro Nicolau dos Santos foi ouvido esta manhã por elementos da PJ durante mais de duas horas, no seu gabinete no ministério, tendo a polícia dado ordem de detenção, testemunhou a Lusa no local.
Perante a ordem policial, seguranças do governante tentaram impedir a detenção e arrastaram o ministro para uma outra sala, onde se barricaram.
Nicolau dos Santos tentou resistir à iniciativa dos seus seguranças, dizendo: "Eu vou, eu vou".
Cerca das 11h30 em Bissau (12h30 em Lisboa), o ministro ainda se encontrava no interior do edifício.
A PJ reforçou entretanto a presença no local, incluindo com agentes armados, e acabou por arrombar a porta.
O momento foi marcado pela tensão, registando-se confrontos entre elementos da PJ e seguranças do ministério, e um jornalista guineense foi agredido.
Segundo fonte da PJ, a diligência está relacionada com o processo "Arroz do Povo", relativo a arroz doado pela China e que estaria a ser preparado para ser vendido no mercado.
No início desta semana, a PJ apreendeu 36 toneladas de arroz numa quinta do ministro da Agricultura.
Até agora, a operação desencadeada pela PJ guineense no início deste mês já levou à apreensão de pelo menos 136 toneladas daquele alimento, base alimentar dos guineenses.
Além da apreensão feita na segunda-feira na quinta do ministro da Agricultura, a PJ já tinha apreendido outras tantas toneladas de arroz em armazéns em Bafatá alegadamente propriedade da empresa Cuba Lda, cujo dono é Botche Candé, antigo ministro do Interior do país.
Na semana passada, foram detidas três pessoas no âmbito desta operação.
Em declarações à imprensa, o inspetor da PJ responsável pela operação, Fernando Jorge, disse que o arroz doado pela China estava a ser preparado para ser vendido no mercado.
"Só queremos mostrar a nossa determinação e dizer que esta investigação vai até ao fim. A China doou 104 contentores de arroz e agora vamos perceber a dinâmica de distribuição desse arroz", disse.
Na quinta-feira, após a primeira apreensão de arroz ter sido tornada pública, o ministro da Agricultura esclareceu que os armazéns onde se encontrava o arroz apreendido em Bafatá foram alugados pelo Governo e que o donativo doado pela China não tinha sido desviado.
Num comunicado divulgado à imprensa no mesmo dia, o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, que se encontrava em Washington, pediu à PJ para "prosseguir o inquérito visando situar as responsabilidades no descaminho verificado na distribuição do arroz doado pela República Popular da China".
rtp.pt
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quinta-feira, abril 11, 2019
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Após audição: PJ GUINEENSE ORDENA DETENÇÃO DO MINISTRO QUE NÃO ACATA E FOGE DO SEU GABINETE
A Polícia Judiciária guineense, através da sua brigada anti corrupção, declarou esta manhã, 11 de abril de 2019, a detenção preventiva do ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Niculau dos Santos, considerado suspeito no desvio de milhares de sacos de arroz doado pelo governo da República Popular da China ao governo guineense.
O ministro recusou colaborar e saiu da sala onde estava a ser ouvido e barricou-se no seu Gabinete, de onde saiu mais tarde e fugiu numa viatura privada de vidros escuros.
A detenção do ministro foi declarada depois da sua audição pelos agentes da Polícia Judiciária, que decorreu numa das salas de reuniões do ministério e durou mais de duas horas, na sequência da qual foi declarada a prisão.
O segurança pessoal do ministro [agente da Polícia de Intervenção Rápida] impediu que o ministro fosse detido, o que que só poderia acontecer “sobre o seu cadáver”, terá declarado. Envolveu-se depois em zaragata com os agentes da Polícia Judiciária que, de seguida, decidiram arrombar a porta que dá acesso ao gabinete do ministro com o propósito de efetivar a voz de prisão.
O advogado do ministro, Emilio Iano Mendes, pediu aos agentes da Polícia Judiciária que o permitissem falar com o seu constituinte no sentido de convencê-lo a aceitar a ordem. Os agentes da Polícia Judiciária retiraram-se todos do Gabinete do ministro e voltaram para a sede nacional da PJ.
Entretanto, O Democrata soube junto de uma fonte daquela corporação policial de investigação criminal que o ministro vai ser detido ainda hoje.
Por: Assana Sambú
Foto: A.S
OdemocrataGB
O ministro recusou colaborar e saiu da sala onde estava a ser ouvido e barricou-se no seu Gabinete, de onde saiu mais tarde e fugiu numa viatura privada de vidros escuros.
A detenção do ministro foi declarada depois da sua audição pelos agentes da Polícia Judiciária, que decorreu numa das salas de reuniões do ministério e durou mais de duas horas, na sequência da qual foi declarada a prisão.
O segurança pessoal do ministro [agente da Polícia de Intervenção Rápida] impediu que o ministro fosse detido, o que que só poderia acontecer “sobre o seu cadáver”, terá declarado. Envolveu-se depois em zaragata com os agentes da Polícia Judiciária que, de seguida, decidiram arrombar a porta que dá acesso ao gabinete do ministro com o propósito de efetivar a voz de prisão.
O advogado do ministro, Emilio Iano Mendes, pediu aos agentes da Polícia Judiciária que o permitissem falar com o seu constituinte no sentido de convencê-lo a aceitar a ordem. Os agentes da Polícia Judiciária retiraram-se todos do Gabinete do ministro e voltaram para a sede nacional da PJ.
Entretanto, O Democrata soube junto de uma fonte daquela corporação policial de investigação criminal que o ministro vai ser detido ainda hoje.
Por: Assana Sambú
Foto: A.S
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quinta-feira, abril 11, 2019
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quarta-feira, 10 de abril de 2019
Foi suspensa temporariamente a distribução das duas mil e seiscentas toneladas de arroz doado pela China, até a conclusão dos inquéritos da Polícia Judiciária.
A decisão conjunta das autoridades de Bissau e da China foi anunciada pelo Embaixador da Republica da China no país.
Jin Hong Jun numa entrevista a Lusa e a RTP diz que é preciso esperar com paciencia os resultados das investigações em curso para poder clarificar a situação. Até aqui, foram distribuidas quinhentas toneladas aos Hospitais e Centros de Caridade, revela o Embaixador.
O destino do arroz, segundo Jin Hong Jun, é as pessoas carenciadas, como primeiro princípio e o segundo princípio é de não comercialização do arroz.
Entretano, o Ministro da Agricultura é ouvido amanhã pela Policia Judiciaria.
Também amanhã, o Ministério Público notificou o inspetor da PJ e coordenador da operação "ARROZ DO POVO" a fim de ser ouvido no quadro das operações de resgate do arroz, promovidas sequencialmente pela PJ por alegações de suspeitas de descaminho da doação destinada a populaçao carenciada.
Aliu Cande
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quarta-feira, abril 10, 2019
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Caso ‘Operação Arroz do Povo’: POLÍCIA JUDICIÁRIA VAI OUVIR MINISTRO DA AGRICULTURA AMANHÃ NO SEU GABINETE
A Polícia Judiciária Guineense, através dos seus agentes da brigada anticorrupção, vai ouvir amanhã, 11 de abril de 2019, o ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Niculau dos Santos, na qualidade de suspeito principal no caso do desvio de milhares de sacos de arroz doado pelo governo chinês ao governo guineense.
O Democrata apurou junto daquela polícia de investigação criminal que o ministro foi notificado para ser ouvido na sede principal da PJ, mas o advogado pediu à Polícia Judiciária que Niculau dos Santos fosse ouvido no seu gabinete, tendo em conta que é um membro do governo, isto é, desempenha a função do ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural.
A nossa fonte adianta que a PJ aceitou o pedido do advogado, razão pela qual desloca os seus peritos, amanhã de manhã, ao Palácio do Governo, para ouvir o ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural, no seu gabinete, pelas 8 horas.
O Inspetor Coordenador da Polícia Judiciária, Fernando Jorge Brito, será igualmente ouvido amanhã às 10 horas pelo Ministério Público no âmbito do processo da “Operação Arroz de Povo”.
Recorde-se que, no âmbito da “Operação arroz de Povo”, a PJ Guineense apreendeu mais de três mil sacos de arroz desviados. Grande parte desse arroz foi apreendido no armazém do cidadão Botche Candé [Conselheiro do Presidente José Mário Vaz para área da Defesa e Segurança Interna e Externa], arrendado pelo ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural na cidade de Bafatá. A última apreensão, de 36 toneladas, que correspondem a 725 sacos, foi executada numa quinta do ministro Niculau dos Santos, na povoação de Tchalana, setor de Mansoa, região de Oio no norte da Guiné-Bissau.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
O Democrata apurou junto daquela polícia de investigação criminal que o ministro foi notificado para ser ouvido na sede principal da PJ, mas o advogado pediu à Polícia Judiciária que Niculau dos Santos fosse ouvido no seu gabinete, tendo em conta que é um membro do governo, isto é, desempenha a função do ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural.
A nossa fonte adianta que a PJ aceitou o pedido do advogado, razão pela qual desloca os seus peritos, amanhã de manhã, ao Palácio do Governo, para ouvir o ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural, no seu gabinete, pelas 8 horas.
O Inspetor Coordenador da Polícia Judiciária, Fernando Jorge Brito, será igualmente ouvido amanhã às 10 horas pelo Ministério Público no âmbito do processo da “Operação Arroz de Povo”.
Recorde-se que, no âmbito da “Operação arroz de Povo”, a PJ Guineense apreendeu mais de três mil sacos de arroz desviados. Grande parte desse arroz foi apreendido no armazém do cidadão Botche Candé [Conselheiro do Presidente José Mário Vaz para área da Defesa e Segurança Interna e Externa], arrendado pelo ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural na cidade de Bafatá. A última apreensão, de 36 toneladas, que correspondem a 725 sacos, foi executada numa quinta do ministro Niculau dos Santos, na povoação de Tchalana, setor de Mansoa, região de Oio no norte da Guiné-Bissau.
Por: Assana Sambú
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quarta-feira, abril 10, 2019
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Embaixador da China em Bissau diz que arroz doado não é para fins lucrativos
Bissau, 10 abr 2019 (Lusa) - O embaixador da China na Guiné-Bissau, Jin Hong Jun, disse hoje que está a seguir "com muita atenção" a investigação da Polícia Judiciária à distribuição do arroz doado pelas autoridades chinesas, que "não é para venda".
"Estamos a seguir com muita atenção esta evolução do incidente na distribuição do arroz doado pelo Governo chinês ao Governo da Guiné-Bissau. Trata-se de um donativo que foi alvo de um acordo entre as duas partes, entre os dois governos, durante a visita do Presidente da República, José Mário Vaz, à China em setembro passado e naquele acordo foi estabelecido claramente que o arroz não é para venda, trata-se de um donativo", afirmou Jin Hong Jun.
O embaixador explicou que foi doado um total de 2.638 toneladas de arroz, no valor de três milhões de dólares, e que o donativo chegou a 26 de janeiro.
A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau apreendeu no âmbito de uma operação, denominada "Arroz do Povo", mais de 100 toneladas de arroz doado pela China, que segundo aquela força de investigação criminal, estava a ser preparado para ser vendido ao público.
"Levou bom tempo para tirar do porto para o armazém. Que eu saiba o último saco de arroz entrou no armazém no dia 09 de março", disse, salientando que depois de realizou a cerimónia de entrega, na qual participaram o primeiro-ministro, Aristides Gomes, e o ministro da Agricultura, Nicolau Santos.
O arroz apreendido estava num armazém em Bafatá, propriedade do antigo ministro do Interior Botché Candé, e numa quinta do ministro da Agricultura, Nicolau dos Santos.
O ministro da Agricultura ainda não reagiu à apreensão feita na sua quinta pela Polícia Judiciária, mas a semana passada, em conferência de imprensa, disse que o arroz apreendido em Bafatá foi lá posto pelo Ministério da Agricultura, que foi alugado pelo Governo, para posterior distribuição.
O embaixador da China sublinhou que em Pequim houve dois consensos, o "primeiro é que o arroz é para os mais carenciados a nível nacional e segundo que o arroz não é para venda, não tem fins lucrativos".
O diplomata explicou que o Governo guineense elaborou um plano de distribuição detalhado, a que a parte chinesa teve acesso, e que prevê a distribuição por todos os setores do país e divide os recetores da ajuda em três escalões.
"O primeiro escalão através das regiões será feito para as delegacias regionais de Agricultura, o segundo escalão são centros de saúde e hospitais, e o terceiro escalão são as instituições de caridade", disse.
Jin Hong Jun disse ter informação que o arroz já foi distribuído ao segundo e terceiro escalão num total de 500 toneladas.
"No que respeita às regiões ainda não foi feita a distribuição. Entretanto, surgiu este incidente de desvio de arroz a ser apreendido e eu abordei a questão com o ministro da Agricultura que me teve a explicar o que se passou e da minha parte com boa-fé aceitei a explicação do senhor ministro", salientou.
Para o embaixador, é importante aguardar pelos resultados da investigação da PJ para "apurar a verdade".
"Até agora penso que todo o processo de distribuição está no bom ritmo e agora cabe às autoridades dissipar dúvidas para que as pessoas fiquem descansadas", afirmou.
DN.PT
"Estamos a seguir com muita atenção esta evolução do incidente na distribuição do arroz doado pelo Governo chinês ao Governo da Guiné-Bissau. Trata-se de um donativo que foi alvo de um acordo entre as duas partes, entre os dois governos, durante a visita do Presidente da República, José Mário Vaz, à China em setembro passado e naquele acordo foi estabelecido claramente que o arroz não é para venda, trata-se de um donativo", afirmou Jin Hong Jun.
O embaixador explicou que foi doado um total de 2.638 toneladas de arroz, no valor de três milhões de dólares, e que o donativo chegou a 26 de janeiro.
A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau apreendeu no âmbito de uma operação, denominada "Arroz do Povo", mais de 100 toneladas de arroz doado pela China, que segundo aquela força de investigação criminal, estava a ser preparado para ser vendido ao público.
"Levou bom tempo para tirar do porto para o armazém. Que eu saiba o último saco de arroz entrou no armazém no dia 09 de março", disse, salientando que depois de realizou a cerimónia de entrega, na qual participaram o primeiro-ministro, Aristides Gomes, e o ministro da Agricultura, Nicolau Santos.
O arroz apreendido estava num armazém em Bafatá, propriedade do antigo ministro do Interior Botché Candé, e numa quinta do ministro da Agricultura, Nicolau dos Santos.
O ministro da Agricultura ainda não reagiu à apreensão feita na sua quinta pela Polícia Judiciária, mas a semana passada, em conferência de imprensa, disse que o arroz apreendido em Bafatá foi lá posto pelo Ministério da Agricultura, que foi alugado pelo Governo, para posterior distribuição.
O embaixador da China sublinhou que em Pequim houve dois consensos, o "primeiro é que o arroz é para os mais carenciados a nível nacional e segundo que o arroz não é para venda, não tem fins lucrativos".
O diplomata explicou que o Governo guineense elaborou um plano de distribuição detalhado, a que a parte chinesa teve acesso, e que prevê a distribuição por todos os setores do país e divide os recetores da ajuda em três escalões.
"O primeiro escalão através das regiões será feito para as delegacias regionais de Agricultura, o segundo escalão são centros de saúde e hospitais, e o terceiro escalão são as instituições de caridade", disse.
Jin Hong Jun disse ter informação que o arroz já foi distribuído ao segundo e terceiro escalão num total de 500 toneladas.
"No que respeita às regiões ainda não foi feita a distribuição. Entretanto, surgiu este incidente de desvio de arroz a ser apreendido e eu abordei a questão com o ministro da Agricultura que me teve a explicar o que se passou e da minha parte com boa-fé aceitei a explicação do senhor ministro", salientou.
Para o embaixador, é importante aguardar pelos resultados da investigação da PJ para "apurar a verdade".
"Até agora penso que todo o processo de distribuição está no bom ritmo e agora cabe às autoridades dissipar dúvidas para que as pessoas fiquem descansadas", afirmou.
DN.PT
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quarta-feira, abril 10, 2019
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COMUNICADO À IMPRENSA PGR
Igualmente, sobre este processo ligado ao arroz oferecido pela China, a Procuradoria Geral da República ouviu, através da comunicação social, as posições de duas organizações não estatais, onde, resumidamente questionam da intervenção do Magistrado titular do processo.
Face a estes considerandos e, demais que podiam ser feito, a Procuradoria-Geral República da Guiné Bissau vem esclarecer o seguinte:
01 - de que, desde a tomada de posse do Procurador-geral da República até a presente data, em nenhum momento, manteve encontro com o Presidente da República para discutir judicial em concreto;
02 - face a tamanha gravidade desta informação posta a circular nos meios de comunição, o Procurador-geral, no uso de seus direitos de cidadão, irá intentar uma queixa crime contra o dono do referido BLOG, para provar as referidas acusações ;
03 — às organizações não governamentais que questionaram da intervenção do Magistrado nessa fase processual, lembrar-lhes que actos do género são legais e previstos na lei processual penal em vigor na Guiné —Bissau.
Aliás, em matéria criminal, a instituição titular dos processos é o Ministério Público.
A Polícia Judiciária é apenas coadjuvador do Ministério Público na investigação criminal, razão pela qual, cabe ao Ministério Público presidir a direcção do inquérito, mesmo encontrando sob a alçada da PJ ou qualquer órgão de investigação criminal, nos termos do artigo 480/f do Código do Processo Penal;
04 — mesmo que houvesse prática de ilegalidade, por parte dum Magistrado em relação a um processo como este, a Lei reserva a todos os intervinientes processuais, a faculdade de impugnar o acto em causa perante o seu superior hierárquico, por via da reclamação;
05 - entretanto, advertir que, em nenhum momento, o Ministério Público vai ceder as chantagens de quem quer que seja ou de que instituição for. Mas sim, conformar toda a sua actuação ao princípio da legalidade e a salvaguarda do interesse público, nos termos da Constituição e demais Leis em vigor na Guiné-Bissau;
06 — exortar a população a manter-se serena e a confiar no Ministério Público e na actual direcção da Procuradoria Geral da República na luta contra qualquer tipo de crime no país, com destaque para o de corrupção, independentemente dos seus autores ou suas motivações.
Por fim, consciencializar a cada guineense, que depois de várias vicissitudes na Guiné — Bissau; o momento é de juntar-se em prol da verdadeira afirmação da justiça e não fazer o contrário.
Braima Darame
Face a estes considerandos e, demais que podiam ser feito, a Procuradoria-Geral República da Guiné Bissau vem esclarecer o seguinte:
01 - de que, desde a tomada de posse do Procurador-geral da República até a presente data, em nenhum momento, manteve encontro com o Presidente da República para discutir judicial em concreto;
02 - face a tamanha gravidade desta informação posta a circular nos meios de comunição, o Procurador-geral, no uso de seus direitos de cidadão, irá intentar uma queixa crime contra o dono do referido BLOG, para provar as referidas acusações ;
03 — às organizações não governamentais que questionaram da intervenção do Magistrado nessa fase processual, lembrar-lhes que actos do género são legais e previstos na lei processual penal em vigor na Guiné —Bissau.
Aliás, em matéria criminal, a instituição titular dos processos é o Ministério Público.
A Polícia Judiciária é apenas coadjuvador do Ministério Público na investigação criminal, razão pela qual, cabe ao Ministério Público presidir a direcção do inquérito, mesmo encontrando sob a alçada da PJ ou qualquer órgão de investigação criminal, nos termos do artigo 480/f do Código do Processo Penal;
04 — mesmo que houvesse prática de ilegalidade, por parte dum Magistrado em relação a um processo como este, a Lei reserva a todos os intervinientes processuais, a faculdade de impugnar o acto em causa perante o seu superior hierárquico, por via da reclamação;
05 - entretanto, advertir que, em nenhum momento, o Ministério Público vai ceder as chantagens de quem quer que seja ou de que instituição for. Mas sim, conformar toda a sua actuação ao princípio da legalidade e a salvaguarda do interesse público, nos termos da Constituição e demais Leis em vigor na Guiné-Bissau;
06 — exortar a população a manter-se serena e a confiar no Ministério Público e na actual direcção da Procuradoria Geral da República na luta contra qualquer tipo de crime no país, com destaque para o de corrupção, independentemente dos seus autores ou suas motivações.
Por fim, consciencializar a cada guineense, que depois de várias vicissitudes na Guiné — Bissau; o momento é de juntar-se em prol da verdadeira afirmação da justiça e não fazer o contrário.
Braima Darame
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quarta-feira, abril 10, 2019
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ECOWAS Commission urges Renewed Commitment, increased vigour in Tackling Drug Abuse and Organised Crime
L-R Sere Drissa, Dr. Olaleye, Amb Nurudeen, Commissioner Jagne, Momodu and Dr. Ugbe
Abuja, 9th April 2019. The Experts’ session of the Inter-Ministerial Drug Coordinating Committee Meeting (IMDCC) of the Economic Community of West African States (ECOWAS) got underway on the 9th of April 2019, in Abuja, Nigeria.
Among others, the experts are deliberating on the theme: “Renewal of Commitment, Ten Years after the Political Declaration on the Prevention of Drug Abuse, Illicit Drug Trafficking and Organised Crime in West Africa”.
At the opening session of the deliberations, the ECOWAS Commission’s Commissioner for Social Affairs and Gender Dr. Siga Fatima Jagne stated that ten years after a region-wide political declaration on the subject, there are “sufficient reasons and urgent need for renewal of commitment and dedication by Member States to address drug abuse and transnational organised crime with increased vigour and resources”
Confirming that illicit trafficking of drugs and other transnational organised crimes constitute the greatest threat to peace and security in the Sahel and the rest of West Africa, she disclosed that ECOWAS is currently developing a Supplementary Act which is more legally binding and demonstrative of the regional organisation’s concern and resolve to tackle the menace.
Commissioner Jagne noted that in spite of increased and more robust interventions by all stakeholders, challenges abound, which hamper national responses. These according to her, include an absence of a national plan of action or drug prevention and control strategy in most Member States, lack of national rehabilitation centres, paucity of psychiatric doctors and other medical personnel, incarceration of drug users without rehabilitation, inadequate collaboration among national law enforcement agencies as well as increase in trafficking in falsified medicines and abuse of Tramadol.
She however enthused that the positive outcome from the Monitoring Missions to ECOWAS Member States and Mauritania which is bringing about a recommitment to addressing the drug problem, greater participation of representatives from different Ministries and Department as well as sustenance of inter-agency cooperation, presents a ray of hope that there is light at the end of the tunnel.
In his welcome remarks, the Representative of the United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC), Nigeria Country Office Mr. Oliver Stolpe, represented by Dr.Abiola Olaleye, noted that since the setting up of the West African Epidemiology Network on Drug Use (WENDU), the UNODC has been helping to bring about coherence to national procedures.
In this regard, he stressed the necessity of finalising a Supplementary Act which will be “a way to build on our successes and look to brighter perspectives because, based on the lessons learnt from implementation of the Action Plan, we would be able to understand what could have been done better”
The Head, Social Welfare, Vulnerable Groups and Drug Control and Crime Prevention of the African Union (AU) Dr. Jane Ongolo, in a goodwill message, lamented that in confronting the challenge of drug trafficking at the doorsteps of the continent, it has to be noted that “trafficking has been displaced to Africa as the path of least resistance”
Speaking through Hajia Raheemat Momodu, she pointed to the growing nexus between drugs, and organised crime including complex and shifting networks of insurgency, local and regional politics, corruption and terrorism.
The Nigerian Ambassador to ECOWAS Babatunde Nurudeen reiterated that drug abuse and illicit trafficking constitute a great menace to the region, spilling a plethora of socio-economic problems that need to be urgently tackled. Noting that the government of Nigeria has taken some commendable strides in the fight against the scourge, he urged ECOWAS Member States not to relent in funding projects geared towards the eradication of the menace.
The representative of the West African regional office of the International Criminal Police Organisation (INTERPOL), Sere Drissa, noted that his organisation is totally committed to the collaboration it has with ECOWAS in the fields of training and police operations. He said the “roadblock” against the lucrative business of illicit drug dealings cannot be effective without a frank collaboration in the sharing and exchange of information.
The IMDCC processes are assisted by ECOWAS partners including the European Union (EU) whose support for the implementation of the EDOWAS drug and crime Action Plan ends in November 2019. The exercise will be rounded up on the 12th of April 2019 with the meeting of the regional ministers who are to adopt a set of recommendations emanating from the experts’ meeting.
ecowas.int
Abuja, 9th April 2019. The Experts’ session of the Inter-Ministerial Drug Coordinating Committee Meeting (IMDCC) of the Economic Community of West African States (ECOWAS) got underway on the 9th of April 2019, in Abuja, Nigeria.
Among others, the experts are deliberating on the theme: “Renewal of Commitment, Ten Years after the Political Declaration on the Prevention of Drug Abuse, Illicit Drug Trafficking and Organised Crime in West Africa”.
At the opening session of the deliberations, the ECOWAS Commission’s Commissioner for Social Affairs and Gender Dr. Siga Fatima Jagne stated that ten years after a region-wide political declaration on the subject, there are “sufficient reasons and urgent need for renewal of commitment and dedication by Member States to address drug abuse and transnational organised crime with increased vigour and resources”
Confirming that illicit trafficking of drugs and other transnational organised crimes constitute the greatest threat to peace and security in the Sahel and the rest of West Africa, she disclosed that ECOWAS is currently developing a Supplementary Act which is more legally binding and demonstrative of the regional organisation’s concern and resolve to tackle the menace.
Commissioner Jagne noted that in spite of increased and more robust interventions by all stakeholders, challenges abound, which hamper national responses. These according to her, include an absence of a national plan of action or drug prevention and control strategy in most Member States, lack of national rehabilitation centres, paucity of psychiatric doctors and other medical personnel, incarceration of drug users without rehabilitation, inadequate collaboration among national law enforcement agencies as well as increase in trafficking in falsified medicines and abuse of Tramadol.
She however enthused that the positive outcome from the Monitoring Missions to ECOWAS Member States and Mauritania which is bringing about a recommitment to addressing the drug problem, greater participation of representatives from different Ministries and Department as well as sustenance of inter-agency cooperation, presents a ray of hope that there is light at the end of the tunnel.
In his welcome remarks, the Representative of the United Nations Office on Drugs and Crime (UNODC), Nigeria Country Office Mr. Oliver Stolpe, represented by Dr.Abiola Olaleye, noted that since the setting up of the West African Epidemiology Network on Drug Use (WENDU), the UNODC has been helping to bring about coherence to national procedures.
In this regard, he stressed the necessity of finalising a Supplementary Act which will be “a way to build on our successes and look to brighter perspectives because, based on the lessons learnt from implementation of the Action Plan, we would be able to understand what could have been done better”
The Head, Social Welfare, Vulnerable Groups and Drug Control and Crime Prevention of the African Union (AU) Dr. Jane Ongolo, in a goodwill message, lamented that in confronting the challenge of drug trafficking at the doorsteps of the continent, it has to be noted that “trafficking has been displaced to Africa as the path of least resistance”
Speaking through Hajia Raheemat Momodu, she pointed to the growing nexus between drugs, and organised crime including complex and shifting networks of insurgency, local and regional politics, corruption and terrorism.
The Nigerian Ambassador to ECOWAS Babatunde Nurudeen reiterated that drug abuse and illicit trafficking constitute a great menace to the region, spilling a plethora of socio-economic problems that need to be urgently tackled. Noting that the government of Nigeria has taken some commendable strides in the fight against the scourge, he urged ECOWAS Member States not to relent in funding projects geared towards the eradication of the menace.
The representative of the West African regional office of the International Criminal Police Organisation (INTERPOL), Sere Drissa, noted that his organisation is totally committed to the collaboration it has with ECOWAS in the fields of training and police operations. He said the “roadblock” against the lucrative business of illicit drug dealings cannot be effective without a frank collaboration in the sharing and exchange of information.
The IMDCC processes are assisted by ECOWAS partners including the European Union (EU) whose support for the implementation of the EDOWAS drug and crime Action Plan ends in November 2019. The exercise will be rounded up on the 12th of April 2019 with the meeting of the regional ministers who are to adopt a set of recommendations emanating from the experts’ meeting.
ecowas.int
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quarta-feira, abril 10, 2019
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INSÓNIAS - Não consegue dormir à noite? Pode estar a sofrer destas quatro condições
Se sofre de insónias ou acha que não dorme horas suficientes, então continue a ler.
Estima-se que 35% dos adultos não durmam as sete ou oito horas recomendadas pelas diretrizes de saúde.
Entenda que condições o podem estar a manter acordado:
1. Depressão
Cerca de 60% dos indivíduos que sofrem de depressão também sofrem de insónias ou têm problemas em dormir.
Jane Bozier, enfermeira especializada em saúde mental e do sono, disse em declarações à publicação britânica The Independent: “A depressão pode provocar distúrbios no sono de variadas formas: pode ter dificuldade em levantar-se de manhã ou sentir sonolento durante todo o dia”.
“Ao invés, outros indivíduos não conseguem dormir, e podem ainda acordar várias vezes durante a noite, ou adormecer muito cedo e igualmente despertar demasiado cedo”.
2. Próstata
Quando os homens acordam diversas vezes para urinar, tal pode ser um indicador de próstata aumentada. Os indivíduos afetados deverão consultar de imediato um médico já que este sintoma pode indicar ainda a presença de um tumor – sendo este o tipo mais comum de cancro nos homens, que afeta um em cada seis.
3. Artrite
“A artrite pode dificultar o sono, já que torna mais difícil encontrar uma posição em que o corpo se sinta confortável. E assim que adormece qualquer movimento pode causar dor”, explica Bozier.
De facto, 80% dos indivíduos que sofrem de artrite tem dificuldade em adormecer. E infelizmente a falta de descanso pode agravar os sintomas da artrite durante o dia – tornando-se num ciclo vicioso.
4. Menopausa
“O maior problema relacionado com o sono para as mulheres na menopausa remete ao corpo não conseguir regular eficazmente a sua temperatura”, afirma Jane.
Afrontamentos, suores noturnos e hormonas desreguladas são os principais culpados por uma noite mal dormida.
NAOM
Estima-se que 35% dos adultos não durmam as sete ou oito horas recomendadas pelas diretrizes de saúde.
Entenda que condições o podem estar a manter acordado:
1. Depressão
Cerca de 60% dos indivíduos que sofrem de depressão também sofrem de insónias ou têm problemas em dormir.
Jane Bozier, enfermeira especializada em saúde mental e do sono, disse em declarações à publicação britânica The Independent: “A depressão pode provocar distúrbios no sono de variadas formas: pode ter dificuldade em levantar-se de manhã ou sentir sonolento durante todo o dia”.
“Ao invés, outros indivíduos não conseguem dormir, e podem ainda acordar várias vezes durante a noite, ou adormecer muito cedo e igualmente despertar demasiado cedo”.
2. Próstata
Quando os homens acordam diversas vezes para urinar, tal pode ser um indicador de próstata aumentada. Os indivíduos afetados deverão consultar de imediato um médico já que este sintoma pode indicar ainda a presença de um tumor – sendo este o tipo mais comum de cancro nos homens, que afeta um em cada seis.
3. Artrite
“A artrite pode dificultar o sono, já que torna mais difícil encontrar uma posição em que o corpo se sinta confortável. E assim que adormece qualquer movimento pode causar dor”, explica Bozier.
De facto, 80% dos indivíduos que sofrem de artrite tem dificuldade em adormecer. E infelizmente a falta de descanso pode agravar os sintomas da artrite durante o dia – tornando-se num ciclo vicioso.
4. Menopausa
“O maior problema relacionado com o sono para as mulheres na menopausa remete ao corpo não conseguir regular eficazmente a sua temperatura”, afirma Jane.
Afrontamentos, suores noturnos e hormonas desreguladas são os principais culpados por uma noite mal dormida.
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quarta-feira, abril 10, 2019
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Moçambique anuncia sétima morte causada por surto de cólera
O Ministério da Saúde de Moçambique anunciou hoje a sétima morte causada pelo surto de cólera que irrompeu após a passagem do ciclone Idai no centro do país.
A sétima vítima mortal foi registada no distrito de Nhamatanda, onde já foram contabilizados 535 casos de cólera notificados pelas autoridades. Os casos mortais foram registados três no distrito da Beira, dois em Nhamatanda e dois em Dondo.
A quase totalidade dos 4.072 doentes têm tido alta após tratamento (98%), permanecendo 76 casos por resolver, segundo a atualização de hoje do ministério moçambicano.
Destes 76 casos de cólera ainda sem cura, 42 estão no distrito de Beira, 23 no de Nhamatanda, nove no distrito de Dondo e dois no de Buzi.
Uma campanha de vacinação contra a cólera arrancou na quarta-feira com o objetivo de travar a propagação da doença.
A vacina já chegou a 745.609 pessoas, com o distrito de Buzi a ultrapassar a meta prevista de vacinação.
A vacina cria imunidade aproximadamente uma semana após ter sido tomada e bloqueia ainda a transmissão ao nível do trato gastrointestinal.
A cólera é uma doença que provoca fortes diarreias, que é tratável, mas que pode provocar a morte por desidratação se não for prontamente combatida - sendo causada, em grande parte, pela ingestão de alimentos e água contaminados.
NAOM
A sétima vítima mortal foi registada no distrito de Nhamatanda, onde já foram contabilizados 535 casos de cólera notificados pelas autoridades. Os casos mortais foram registados três no distrito da Beira, dois em Nhamatanda e dois em Dondo.
A quase totalidade dos 4.072 doentes têm tido alta após tratamento (98%), permanecendo 76 casos por resolver, segundo a atualização de hoje do ministério moçambicano.
Destes 76 casos de cólera ainda sem cura, 42 estão no distrito de Beira, 23 no de Nhamatanda, nove no distrito de Dondo e dois no de Buzi.
Uma campanha de vacinação contra a cólera arrancou na quarta-feira com o objetivo de travar a propagação da doença.
A vacina já chegou a 745.609 pessoas, com o distrito de Buzi a ultrapassar a meta prevista de vacinação.
A vacina cria imunidade aproximadamente uma semana após ter sido tomada e bloqueia ainda a transmissão ao nível do trato gastrointestinal.
A cólera é uma doença que provoca fortes diarreias, que é tratável, mas que pode provocar a morte por desidratação se não for prontamente combatida - sendo causada, em grande parte, pela ingestão de alimentos e água contaminados.
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quarta-feira, abril 10, 2019
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terça-feira, 9 de abril de 2019
PJ invade armazém em Bissau, e recupera mil sacos de arroz
A Polícia Judiciária invadiu hoje um armazém na zona industrial de Brá em Bissau e conseguiu resgatar mil sacos de arroz doado pela China e que veio parar nos circuitos comerciais.
Fontes da Polícia Judiciária disseram que o armazém é propriedade de um mauritaniano que se encontra em fuga.
A fonte da PJ adianta que o Ministro da Agricultura será ouvido na direção nacional da Policia Judiciária.
Ontem, os agentes da PJ deslocaram se a localidade de Tchalana, quinta do Ministro Nicolau dos Santos, hà 70 kms de Bissau para resgatar 750 sacos de arroz.
Aliu Cande
Fontes da Polícia Judiciária disseram que o armazém é propriedade de um mauritaniano que se encontra em fuga.
A fonte da PJ adianta que o Ministro da Agricultura será ouvido na direção nacional da Policia Judiciária.
Ontem, os agentes da PJ deslocaram se a localidade de Tchalana, quinta do Ministro Nicolau dos Santos, hà 70 kms de Bissau para resgatar 750 sacos de arroz.
Aliu Cande
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terça-feira, abril 09, 2019
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segunda-feira, 8 de abril de 2019
Saúde - Governo e parceiros celebram Dia Mundial de Saúde
Bissau, 08 abr 19 (ANG) – O governo através do Ministério de Saúde, Família e Coesão Social e os seus parceiros, nomeadamente a ONU Habitat e a Organização Mundial de Saúde (OMS), celebraram no fim-de-semana o Dia Mundial de Saúde sob o lema «Cobertura Universal de Saúde é possível, vamos fazer acontecer».
O acto começou com uma marcha desportiva com itinerário Palácio Colinas de Boé - Praça Ché Guevara - Rotunda de Amura - Praça dos Mártires de Pindjiquiti.
Na ocasião, a ministra de Saúde, Família e Coesão Social, Maria Inácia Có Sanhá disse que o principal objectivo da data é consciencializar as pessoas sobre a importância da preservação da saúde para se ter uma melhor qualidade de vida.
Acrescentou que a saúde para todos não significa tratar a doença mas sim prevenir, sublinhando que o problema de saúde não é a responsabilidade só do Ministério da Saúde mas sim de todas as instituições.
Apelou aos guineenses para darem importância a prevenção de saúde, o que , segundo ela, não significa tomar medicamentos mas sim se prevenir perante todos outros condicionalismos que provocam doença, o que passa por ter uma boa alimentação, boa habitação e saneamento básico adequado.
Segundo o representante da Organização Mundial de Saúde (OMS), Jean Marie Kipela a cobertura universal de saúde significa pretender um acesso aos serviços de saúde de qualidade à todos quantos precisarem, sem que isso constitua um fardo económico para eles.
Disse que isso só pode tornar-se realidade quando os governos investissem nos cuidados de saúde primários, onde a componente prevenção é capital para a preservação da saúde, salientando que um dos aspectos da prevenção que está ao alcance de todos é a actividade física.
Afirmou que a prática regular de actividade física contribui para a prevenção e tratamento das doenças crónicas não transmissíveis como a cardíaca, acidente vascular cerebral, diabetes, cancro de mama e de colo e ajuda a prevenir a hipertensão, excesso de peso e obesidade e contribui na saúde mental, na melhoria de qualidade de vida e bem-estar.
Segundo aquele responsável, a Guiné-Bissau é um dos países precursores da iniciativa «Saúde para Todos», lançada na Conferência de Astana.
Sublinhou que os governos, sobretudo dos países africanos, são interpelados a procederem a uma mudança de paradigma em relação as suas políticas públicas de saúde, de modo a tornar mais robustos os Sistemas Nacionais de Saúde rumo ao alcance de Cobertura Universal e aos Objectivos Sustentáveis do Milénio para o Desenvolvimento na área da saúde.
Jean Marie disse que a OMS manifesta a disponibilidade de trabalhar em parceria e investir em acções públicas que incentivem as pessoas a praticarem mais actividades físicas e apoiará os países a ampliar e fortalecer a sua resposta com soluções políticas baseadas nas evidências, directrizes e ferramentas de implementação que irá monitorizar o progresso e o impacto globais.
Ednilson Augusto da Silva, em representação da ONU Habitat defendeu na ocasião a criação de condições para que as cidades desenvolvam a função social para permitir que haja maior convivência e exercício do desporto para uma boa condição de vida.
Salientou que a sua organização perspectiva investir nas cidades para criar condições para que as pessoas sejam mais saudáveis para que o sistema de saúde funcione melhor e para que o hospital seja o último ponto e não o primeiro.
O dia 7 de Abril é celebrado como Dia Mundial de Saúde e igualmente Dia Internacional para Desporto ao Serviço do Desenvolvimento e da Paz.
ANG/DMG/AC//SG
O acto começou com uma marcha desportiva com itinerário Palácio Colinas de Boé - Praça Ché Guevara - Rotunda de Amura - Praça dos Mártires de Pindjiquiti.
Na ocasião, a ministra de Saúde, Família e Coesão Social, Maria Inácia Có Sanhá disse que o principal objectivo da data é consciencializar as pessoas sobre a importância da preservação da saúde para se ter uma melhor qualidade de vida.
Acrescentou que a saúde para todos não significa tratar a doença mas sim prevenir, sublinhando que o problema de saúde não é a responsabilidade só do Ministério da Saúde mas sim de todas as instituições.
Apelou aos guineenses para darem importância a prevenção de saúde, o que , segundo ela, não significa tomar medicamentos mas sim se prevenir perante todos outros condicionalismos que provocam doença, o que passa por ter uma boa alimentação, boa habitação e saneamento básico adequado.
Segundo o representante da Organização Mundial de Saúde (OMS), Jean Marie Kipela a cobertura universal de saúde significa pretender um acesso aos serviços de saúde de qualidade à todos quantos precisarem, sem que isso constitua um fardo económico para eles.
Disse que isso só pode tornar-se realidade quando os governos investissem nos cuidados de saúde primários, onde a componente prevenção é capital para a preservação da saúde, salientando que um dos aspectos da prevenção que está ao alcance de todos é a actividade física.
Afirmou que a prática regular de actividade física contribui para a prevenção e tratamento das doenças crónicas não transmissíveis como a cardíaca, acidente vascular cerebral, diabetes, cancro de mama e de colo e ajuda a prevenir a hipertensão, excesso de peso e obesidade e contribui na saúde mental, na melhoria de qualidade de vida e bem-estar.
Segundo aquele responsável, a Guiné-Bissau é um dos países precursores da iniciativa «Saúde para Todos», lançada na Conferência de Astana.
Sublinhou que os governos, sobretudo dos países africanos, são interpelados a procederem a uma mudança de paradigma em relação as suas políticas públicas de saúde, de modo a tornar mais robustos os Sistemas Nacionais de Saúde rumo ao alcance de Cobertura Universal e aos Objectivos Sustentáveis do Milénio para o Desenvolvimento na área da saúde.
Jean Marie disse que a OMS manifesta a disponibilidade de trabalhar em parceria e investir em acções públicas que incentivem as pessoas a praticarem mais actividades físicas e apoiará os países a ampliar e fortalecer a sua resposta com soluções políticas baseadas nas evidências, directrizes e ferramentas de implementação que irá monitorizar o progresso e o impacto globais.
Ednilson Augusto da Silva, em representação da ONU Habitat defendeu na ocasião a criação de condições para que as cidades desenvolvam a função social para permitir que haja maior convivência e exercício do desporto para uma boa condição de vida.
Salientou que a sua organização perspectiva investir nas cidades para criar condições para que as pessoas sejam mais saudáveis para que o sistema de saúde funcione melhor e para que o hospital seja o último ponto e não o primeiro.
O dia 7 de Abril é celebrado como Dia Mundial de Saúde e igualmente Dia Internacional para Desporto ao Serviço do Desenvolvimento e da Paz.
ANG/DMG/AC//SG
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segunda-feira, abril 08, 2019
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BOMBA RELÓGIO - Tic-tac. Os quatro sintomas que vai sentir antes de um ataque cardíaco
Presta atenção aos sinais que o seu corpo lhe dá? Eis o que deve ter em atenção antes de sofrer com um ataque cardíaco potencialmente fatal.
Uma equipa de investigadores da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, afirma que é comum os sinais de um ataque cardíaco iminente não sejam detetados pelo indivíduos, principalmente quando falamos do ‘ataque silencioso’ – ou enfarte do miocárdio –, que tem sérios riscos de morte. E, quando o assunto é sobreviver a um ataque cardíaco, há uma forte relação com o tempo que se leva para socorrer a vítima.
O que tem de saber
A boa notícia é que o médico cardiologista Chauncey Crandall elaborou algumas dicas para fazer com que, caso venha a passar por um enfarte iminente, consiga reconhecer os sinais e pedir ajuda a tempo.
Crandall explica que o corpo humano manda avisos a respeito desse tipo de ataque dias, semanas e até meses antes de o episódio acontecer de facto. O problema é que esses sinais são vagos, silenciosos e podem, inclusive, ser completamente indolores; muitas pessoas nem percebem que esses sintomas estão relacionados com o coração.
De acordo com o cardiologista, é preciso manter-se atento à presença de quatro sinais específicos – e não têm nada a ver com aquilo que costuma ver nos filmes, quando alguém coloca a mão no peito, passa mal e cai no chão; embora esse tipo de ataque exista, ele é o menos comum.
O médico refere que a diferença entre um ataque cardíaco e um acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é qual artéria é bloqueada: a que irriga o cérebro ou a que irriga o coração.
Por isso, é necessário que esteja atento a estes quatro sintomas:
- Dor no peito: Existem dois tipos preocupantes de dores no peito: a primeira é aquela que sente por todo o corpo; a segunda, que ocorre apenas nas regiões esquerda e central, podendo percorrer o braço esquerdo. Essa dor pode ocorrer de maneiras diferentes: ir e vir várias vezes, com dor breve; mais dor e maiores intervalos. O desconforto, menos ou mais intenso, vai existir de qualquer forma.
- Falta de ar: Mesmo se não tiver dores do peito, a falta de ar pode ser um forte indicador de ataque cardíaco. Um estudo publicado no Reino Unido indica que, entre as pessoas que sofreram ataques cardíacos, três em cada cinco tinham falta de ar – o que inclui pacientes que não apresentaram dor alguma no peito. A falta de ar pode aparecer antes ou durante um ataque cardíaco. Na presença desse sintoma, não deixe de procurar um médico.
- Indigestão ou azia: As células nervosas do estômago estão localizadas perto do coração, o que faz com que essas duas situações – azia e ataque cardíaco – possam ser confundidas.
- Náusea e vómito: Essas duas características são geralmente classificadas como atípicas quando o assunto é ataque cardíaco, mas Crandall explica que já percebeu a ocorrência desses sintomas em muitos dos seus pacientes. É importante entender que, nesse caso, os sinais ocorrem junto com outros, quase nunca sozinhos.
Na dúvida, consulte um médico médico e procure saber como vai o seu coração – não se esqueça, só tem um!
NAOM
Uma equipa de investigadores da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, afirma que é comum os sinais de um ataque cardíaco iminente não sejam detetados pelo indivíduos, principalmente quando falamos do ‘ataque silencioso’ – ou enfarte do miocárdio –, que tem sérios riscos de morte. E, quando o assunto é sobreviver a um ataque cardíaco, há uma forte relação com o tempo que se leva para socorrer a vítima.
O que tem de saber
A boa notícia é que o médico cardiologista Chauncey Crandall elaborou algumas dicas para fazer com que, caso venha a passar por um enfarte iminente, consiga reconhecer os sinais e pedir ajuda a tempo.
Crandall explica que o corpo humano manda avisos a respeito desse tipo de ataque dias, semanas e até meses antes de o episódio acontecer de facto. O problema é que esses sinais são vagos, silenciosos e podem, inclusive, ser completamente indolores; muitas pessoas nem percebem que esses sintomas estão relacionados com o coração.
De acordo com o cardiologista, é preciso manter-se atento à presença de quatro sinais específicos – e não têm nada a ver com aquilo que costuma ver nos filmes, quando alguém coloca a mão no peito, passa mal e cai no chão; embora esse tipo de ataque exista, ele é o menos comum.
O médico refere que a diferença entre um ataque cardíaco e um acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é qual artéria é bloqueada: a que irriga o cérebro ou a que irriga o coração.
Por isso, é necessário que esteja atento a estes quatro sintomas:
- Dor no peito: Existem dois tipos preocupantes de dores no peito: a primeira é aquela que sente por todo o corpo; a segunda, que ocorre apenas nas regiões esquerda e central, podendo percorrer o braço esquerdo. Essa dor pode ocorrer de maneiras diferentes: ir e vir várias vezes, com dor breve; mais dor e maiores intervalos. O desconforto, menos ou mais intenso, vai existir de qualquer forma.
- Falta de ar: Mesmo se não tiver dores do peito, a falta de ar pode ser um forte indicador de ataque cardíaco. Um estudo publicado no Reino Unido indica que, entre as pessoas que sofreram ataques cardíacos, três em cada cinco tinham falta de ar – o que inclui pacientes que não apresentaram dor alguma no peito. A falta de ar pode aparecer antes ou durante um ataque cardíaco. Na presença desse sintoma, não deixe de procurar um médico.
- Indigestão ou azia: As células nervosas do estômago estão localizadas perto do coração, o que faz com que essas duas situações – azia e ataque cardíaco – possam ser confundidas.
- Náusea e vómito: Essas duas características são geralmente classificadas como atípicas quando o assunto é ataque cardíaco, mas Crandall explica que já percebeu a ocorrência desses sintomas em muitos dos seus pacientes. É importante entender que, nesse caso, os sinais ocorrem junto com outros, quase nunca sozinhos.
Na dúvida, consulte um médico médico e procure saber como vai o seu coração – não se esqueça, só tem um!
NAOM
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segunda-feira, abril 08, 2019
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REVOLUÇÃO DA CIÊNCIA - Médicos criam spray nasal contra gripe, meningite e pneumonia
O professor Robert Read da Universidade Hospital Southampton, no Reino Unido, afirma “que as novas gotas podem ser uma forma tremendamente eficaz de proteger o organismo contra várias doenças contraídas através das vias nasais”.
Uma equipa de médicos britânicos desenvolveu em laboratório um tipo único e revolucionário de gotas para o nariz capazes de protegerem contra a contração de gripe.
Apenas algumas gotas em cada narina têm o potencial de prevenir a infeção por doenças como a meningite, pneumonia e otites.
Neste momento os investigadores estão já a realizar testes num grupo de voluntários humanos, e espera-se a realização de experiências posteriores ainda neste ano de 2019 e no próximo.
Até ao momento foi validade a capacidade do spray nasal de prevenir todas as patologias referidas.
Para efeitos daquela pesquisa, o professor Robert Read alterou geneticamente um tipo de bactéria ‘amigável’ de forma a ser ingerida pelo nariz e pela garganta.
Modificando as bactérias de várias formas altera por sua vez o tipo de infeções que estas conseguem combater.
Revolução
O novo tratamento tem como objetivo prevenir que a bactéria consiga entrar na corrente sanguínea.
As vacinas atuais contra a gripe não são sempre eficazes já que a estirpe do vírus pode não ser idêntico ao que foi incluído na vacina original.
Já o novo spray nasal promete proteger contra todas as estirpes possíveis desse vírus.
Os cientistas estimam que as gotas terão que ser administradas sempre entre seis a 18 meses de modo a garantir que as bactérias continuam a proteger o organismo.
O professor Read disse: Estas gotas podem realmente ser uma forma eficaz de proteger contra inúmeras doenças que podem ser contraídas através da respiração”.
Mais detalhes sobre as experiências e testes que estão a ser realizados atualmente podem ser consultados no site do hospital.
NAOM
Uma equipa de médicos britânicos desenvolveu em laboratório um tipo único e revolucionário de gotas para o nariz capazes de protegerem contra a contração de gripe.
Apenas algumas gotas em cada narina têm o potencial de prevenir a infeção por doenças como a meningite, pneumonia e otites.
Neste momento os investigadores estão já a realizar testes num grupo de voluntários humanos, e espera-se a realização de experiências posteriores ainda neste ano de 2019 e no próximo.
Até ao momento foi validade a capacidade do spray nasal de prevenir todas as patologias referidas.
Para efeitos daquela pesquisa, o professor Robert Read alterou geneticamente um tipo de bactéria ‘amigável’ de forma a ser ingerida pelo nariz e pela garganta.
Modificando as bactérias de várias formas altera por sua vez o tipo de infeções que estas conseguem combater.
Revolução
O novo tratamento tem como objetivo prevenir que a bactéria consiga entrar na corrente sanguínea.
As vacinas atuais contra a gripe não são sempre eficazes já que a estirpe do vírus pode não ser idêntico ao que foi incluído na vacina original.
Já o novo spray nasal promete proteger contra todas as estirpes possíveis desse vírus.
Os cientistas estimam que as gotas terão que ser administradas sempre entre seis a 18 meses de modo a garantir que as bactérias continuam a proteger o organismo.
O professor Read disse: Estas gotas podem realmente ser uma forma eficaz de proteger contra inúmeras doenças que podem ser contraídas através da respiração”.
Mais detalhes sobre as experiências e testes que estão a ser realizados atualmente podem ser consultados no site do hospital.
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segunda-feira, abril 08, 2019
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Demitiu-se a secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos
A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kirstjen Nielsen, demitiu-se do cargo, anunciou, no domingo, o presidente norte-americano.
Donald Trump revelou, no Twitter, que Kirstjen Nielsen será substituída por Kevin McAleenan, até aqui comissário responsável pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras do país.
Segundo a Associated Press, o pedido de demissão de Kirstjen Nielsen surge na sequência de uma viagem com o presidente dos Estados Unidos à fronteira sul do país e da constatação da presença massiva de estrangeiros que tentam entrar nos EUA.
Em março, numa audição no congresso norte-americano, a secretária de Segurança Interna insistiu que a crise na fronteira com o México é real e não é fabricada.
“Não se enganem: Esta corrente de miséria humana está a piorar. (…) “Vi as populações vulneráveis. Esta é uma verdadeira crise humanitária que o sistema está a permitir. Temos de mudar as leis”, disse a representante da administração norte-americana.
Dezenas de milhares de famílias estão a atravessar de forma irregular a fronteira todos os meses, o que implica uma sobrecarga dos recursos. Em fevereiro passado, mais de 76 mil migrantes foram detidos, mais do dobro do que no mesmo período do ano passado.
A construção de um muro na fronteira com o México, como solução para travar a imigração ilegal, foi uma das mais simbólicas promessas da campanha presidencial de Trump nas eleições de 2016.
interlusofona.info
Donald Trump revelou, no Twitter, que Kirstjen Nielsen será substituída por Kevin McAleenan, até aqui comissário responsável pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras do país.
....I am pleased to announce that Kevin McAleenan, the current U.S. Customs and Border Protection Commissioner, will become Acting Secretary for @DHSgov. I have confidence that Kevin will do a great job!
Segundo a Associated Press, o pedido de demissão de Kirstjen Nielsen surge na sequência de uma viagem com o presidente dos Estados Unidos à fronteira sul do país e da constatação da presença massiva de estrangeiros que tentam entrar nos EUA.
Em março, numa audição no congresso norte-americano, a secretária de Segurança Interna insistiu que a crise na fronteira com o México é real e não é fabricada.
“Não se enganem: Esta corrente de miséria humana está a piorar. (…) “Vi as populações vulneráveis. Esta é uma verdadeira crise humanitária que o sistema está a permitir. Temos de mudar as leis”, disse a representante da administração norte-americana.
Dezenas de milhares de famílias estão a atravessar de forma irregular a fronteira todos os meses, o que implica uma sobrecarga dos recursos. Em fevereiro passado, mais de 76 mil migrantes foram detidos, mais do dobro do que no mesmo período do ano passado.
A construção de um muro na fronteira com o México, como solução para travar a imigração ilegal, foi uma das mais simbólicas promessas da campanha presidencial de Trump nas eleições de 2016.
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segunda-feira, abril 08, 2019
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Em Angola “tenho mais medo dos polícias do que dos ladrões” – José Eduardo Agualusa
O escritor angolano José Eduardo Agualusa assumiu hoje ter "mais medo dos polícias [angolanos] do que dos ladrões", frase que considerou "sintomática" e que reflete o passado e ainda o presente em Angola.
Agualusa falava momentos após ter apresentado em Luanda, pela segunda vez em menos de quatro dias, o livro “A Sociedade dos Sonhadores Involuntários”, lançado em Portugal em maio de 2017, mas que só agora foi possível fazer na capital angolana, assumindo que a frase pertence a um personagem da obra, publicada numa altura em que José Eduardo dos Santos ainda era Presidente de Angola.
“Acho que essa é uma característica de qualquer pessoa que venha de um país do terceiro mundo. Sabemos que vimos de um país de terceiro mundo quando temos mais medo dos polícias do que dos ladrões, ou seja, da autoridade. Em países desenvolvidos, realmente desenvolvidos, como os países do norte da Europa, por exemplo, as pessoas não têm medo da autoridade. A autoridade é alguém em que se tem de confiar”, sustentou.
Sobre a “evolução” política e social em Angola, Agualusa afirmou-se com sentimentos contraditórios, salientando que a governação do Presidente João Lourenço, que chegou ao poder em setembro de 2017, “abriu, de facto, uma janela de esperança”, embora haja ainda muito a fazer.
“De um ponto de vista de pacificação da sociedade, acho que a situação melhorou muito, as pessoas realmente perderam o medo, está todo o mundo muito mais à vontade, mas ainda há muito a fazer no sentido de democratizar completamente o país”, sustentou.
Instado a exemplificar, Agualusa, que regressa hoje a Moçambique – vive atualmente na ilha homónima -, avançou com alterações à Constituição de 2010, que dá poderes absolutos ao chefe de Estado, disse, “foi criada à medida, aos desejos, do anterior Presidente [José Eduardo dos Santos]”, bem como a questão do poder local – “que me parece muito importante”, tendo como pano de fundo as eleições autárquicas previstas para 2020.
“João Lourenço deveria começar por alterar a Constituição para demonstrar o seu empenho numa maior democratização do país”, observou, defendendo que se o Presidente angolano quer dar um sinal de que, “de facto”, não está disposto apenas a combater a corrupção, mas democratizar por completo a sociedade angolana, terá de dar esse passo.
Sobre se as mudanças protagonizadas pela nova governação de João Lourenço podem ser postas em causa “pelos inimigos que estão dentro do partido” no poder, o Movimento popular de Libertação de Angola (MPLA), Agualusa admitiu que existem “perigos reais”, mas sublinhou que a sociedade civil não permitirá ousadias.
“Acho que existem perigos reais, mas acho também que João Lourenço, até ao momento, conta, sobretudo nesse combate à corrupção, com largo apoio da sociedade civil e, por isso, espero que não haja ninguém tentado a fazer um golpe de Estado ou algo parecido contra a política do Presidente João Lourenço”, afirmou.
José Eduardo Agualusa, que tem vivido entre Portugal, Alemanha e Brasil, residindo atualmente na ilha de Moçambique, nasceu na cidade do Huambo, a 13 de dezembro de 1960 (58 anos), tendo estudado Agronomia e Silvicultura.
Romancista, contista, cronista e autor de literatura infantil, vários dos seus livros têm sido distinguidos com prestigiados prémios nacionais e estrangeiros, como, por exemplo, o Grande Prémio de Literatura RTP (atribuído a “Nação Crioula”, 1998), e o Independent Foreign Fiction Prize (“O Vendedor de Passados”, 2004) e, mais recentemente, foi finalista do Man Booker Prize e do International Dublin Literary Award com “Teoria Geral do Esquecimento” (2012).
Os seus contos e livros infantis foram igualmente distinguidos com o Grande Prémio do Conto da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e o Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação Calouste Gulbenkian.
interlusofona.info
Agualusa falava momentos após ter apresentado em Luanda, pela segunda vez em menos de quatro dias, o livro “A Sociedade dos Sonhadores Involuntários”, lançado em Portugal em maio de 2017, mas que só agora foi possível fazer na capital angolana, assumindo que a frase pertence a um personagem da obra, publicada numa altura em que José Eduardo dos Santos ainda era Presidente de Angola.
“Acho que essa é uma característica de qualquer pessoa que venha de um país do terceiro mundo. Sabemos que vimos de um país de terceiro mundo quando temos mais medo dos polícias do que dos ladrões, ou seja, da autoridade. Em países desenvolvidos, realmente desenvolvidos, como os países do norte da Europa, por exemplo, as pessoas não têm medo da autoridade. A autoridade é alguém em que se tem de confiar”, sustentou.
Sobre a “evolução” política e social em Angola, Agualusa afirmou-se com sentimentos contraditórios, salientando que a governação do Presidente João Lourenço, que chegou ao poder em setembro de 2017, “abriu, de facto, uma janela de esperança”, embora haja ainda muito a fazer.
“De um ponto de vista de pacificação da sociedade, acho que a situação melhorou muito, as pessoas realmente perderam o medo, está todo o mundo muito mais à vontade, mas ainda há muito a fazer no sentido de democratizar completamente o país”, sustentou.
Instado a exemplificar, Agualusa, que regressa hoje a Moçambique – vive atualmente na ilha homónima -, avançou com alterações à Constituição de 2010, que dá poderes absolutos ao chefe de Estado, disse, “foi criada à medida, aos desejos, do anterior Presidente [José Eduardo dos Santos]”, bem como a questão do poder local – “que me parece muito importante”, tendo como pano de fundo as eleições autárquicas previstas para 2020.
“João Lourenço deveria começar por alterar a Constituição para demonstrar o seu empenho numa maior democratização do país”, observou, defendendo que se o Presidente angolano quer dar um sinal de que, “de facto”, não está disposto apenas a combater a corrupção, mas democratizar por completo a sociedade angolana, terá de dar esse passo.
Sobre se as mudanças protagonizadas pela nova governação de João Lourenço podem ser postas em causa “pelos inimigos que estão dentro do partido” no poder, o Movimento popular de Libertação de Angola (MPLA), Agualusa admitiu que existem “perigos reais”, mas sublinhou que a sociedade civil não permitirá ousadias.
“Acho que existem perigos reais, mas acho também que João Lourenço, até ao momento, conta, sobretudo nesse combate à corrupção, com largo apoio da sociedade civil e, por isso, espero que não haja ninguém tentado a fazer um golpe de Estado ou algo parecido contra a política do Presidente João Lourenço”, afirmou.
José Eduardo Agualusa, que tem vivido entre Portugal, Alemanha e Brasil, residindo atualmente na ilha de Moçambique, nasceu na cidade do Huambo, a 13 de dezembro de 1960 (58 anos), tendo estudado Agronomia e Silvicultura.
Romancista, contista, cronista e autor de literatura infantil, vários dos seus livros têm sido distinguidos com prestigiados prémios nacionais e estrangeiros, como, por exemplo, o Grande Prémio de Literatura RTP (atribuído a “Nação Crioula”, 1998), e o Independent Foreign Fiction Prize (“O Vendedor de Passados”, 2004) e, mais recentemente, foi finalista do Man Booker Prize e do International Dublin Literary Award com “Teoria Geral do Esquecimento” (2012).
Os seus contos e livros infantis foram igualmente distinguidos com o Grande Prémio do Conto da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e o Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação Calouste Gulbenkian.
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segunda-feira, abril 08, 2019
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7 de Abril dia Mundial da Saúde!
Por : LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos
Como é óbvio, o sistema de saúde guineense é dos piores no mundo se nao vejamos:
A taxa de mortalidade infantil é dos mais elevados com 88 mortes em cada 1000 crianças nascidas;
A taxa de mortalidade materna é de 900 mortes em cada 100.000 partos.
As condições de higiene nos hospitais são péssimas;
Os recursos humanos sao manifestamente insuficientes e em alguns casos mal preparados para lidar com as complicações complicações clínicas;
Os materiais laboratoriais sao insuficientes e obsoletos;
As infraestruturas sanitárias estão em ruina;
As condições de higiene sao um caos autentico;
Os hospitais públicos sao quase unidades de paliativos, devido ao elevado índice de óbitos diários;
Os sucessivos governos lidam com o sistema com medidas cosméticas, desajustadas e ineficazes;
O investimento público no sector é quase nulo ( menos de 10% do OGE);
Enfim, o sistema nao tem condições de proporcionar saúde de qualidade para as populações, e por conseguinte, constitui não só uma ameaça a vida dos utentes mas também dos próprios profissionais que nele labutam diariamente.
A LGDH vai apresentar brevemente, um relatório temático critico sobre o direito à saúde na Guiné-Bissau, com a finalidade de contribuir para a sua melhoria.
Como é óbvio, o sistema de saúde guineense é dos piores no mundo se nao vejamos:
A taxa de mortalidade infantil é dos mais elevados com 88 mortes em cada 1000 crianças nascidas;
A taxa de mortalidade materna é de 900 mortes em cada 100.000 partos.
As condições de higiene nos hospitais são péssimas;
Os recursos humanos sao manifestamente insuficientes e em alguns casos mal preparados para lidar com as complicações complicações clínicas;
Os materiais laboratoriais sao insuficientes e obsoletos;
As infraestruturas sanitárias estão em ruina;
As condições de higiene sao um caos autentico;
Os hospitais públicos sao quase unidades de paliativos, devido ao elevado índice de óbitos diários;
Os sucessivos governos lidam com o sistema com medidas cosméticas, desajustadas e ineficazes;
O investimento público no sector é quase nulo ( menos de 10% do OGE);
Enfim, o sistema nao tem condições de proporcionar saúde de qualidade para as populações, e por conseguinte, constitui não só uma ameaça a vida dos utentes mas também dos próprios profissionais que nele labutam diariamente.
A LGDH vai apresentar brevemente, um relatório temático critico sobre o direito à saúde na Guiné-Bissau, com a finalidade de contribuir para a sua melhoria.
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