Ussumane Grifom Camará
Tinha dito à quando da assinatura do (des)acordo de Conacry de que se tratava apenas da 'vergonha duma nação que se deixou banalizar' e hoje os eventos, infelizmente, me deram razão. O mais estranho é o fato de nenhuma instituição política signatária do (des)acordo foi sancionada pelo incumprimento do mesmo, mas sim apenas individualidades e outras até não signatárias.
Ora, as questões que essas incongruências ressaltam são:
- O que têm feitas essas individualidades para obstrução do (des)acordado?
- Porque saíram ilesas as partes signatárias, principalmente a ANP, O PAIGC e o Presidente da República que embora não foi assinante mas não deixou de ser figura importante no cumprimento do ponto número um?
Outrossim, fala-se de que as sanções são extensivas aos familiares e uns julgam que foi nisto que o Herson Vaz, filho do PR, foi à reboque e outros ainda acham que ele tem sido a testa de ferro do pai na obstrução do (des)acordo. Devo dizer que qualquer um desses argumentos traduz-se, grosseiramente, na falta de credibilidade e razão plausível para a referida sanção.
Se a CEDEAO tivesse a noção da crise que está a mediar com certeza entenderia que sem a reintegração dos 15 era impossível chegar à um governo consensual e muito menos a reabertura da ANP e é de tudo utópico a resolução desta crise.
É doloroso assistir a profanação duma nação inteira!
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