quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Quando a dura realidade ultrapassa qualquer sanção.


Crise que dura há quase três anos afecta fundamentalmente o Povo, Nós os verdadeiros sancionados.

Posto isto, lamento
A forma como a comunidade internacional trata dos assuntos da Guiné -Bissau, mas entendo que seja também reflexo da nossa desorganização.

Não menos importante a postura de respeito ou falta dele de alguns dos nossos políticos.

O Povo da Guiné Bissau obviamente merece um tratamento que não é o que se tem verificado. Mas os Estados também actuam conforme os políticos desses mesmo países.

Infelizmente nós é que ficamos revoltados, sentimos nosso orgulho ferido enquanto um País Soberano, mesmo que discutível mas é Soberano!!

Agora o assunto:

1) como a lista vem parar às mãos da comunicação social sem que antes estivesse nas páginas oficiais da CEDEAO?
A lista percorre o mundo no dia 6, datado dia 5 e só está nas páginas Oficiais a data de hoje, dia 7, e só, e após várias pressões da opinião pública responsável na necessidade da confirmação Oficial, até para evitar desinformação, e brincadeiras de mau gosto como se veio a verificar.
2) Será que os Lesados foram notificados antes de ser do conhecimento público?
Mas como já tinham a informação que apartir do dia 1 entrava em vigor, apenas se desconhecia os nomes, talvez esteja aqui salvaguarda da notificação prévia.
3) Não é caso para dizer e hoje a confirmar a lista que a CEDEAO não esteve bem na forma como divulgou a lista?
4) Em relação aos sancionados penso que só a CEDEAO pode fundamentar o porquê de pessoas que não são subscritores do Acordo de Conacri constarem na lista.

Aqui, os sancionados podem e devem pedir esclarecimentos. Se é que o vão obter. 

Mas não custa tentar.

E última pergunta- perante o Universo dos subscritores do Acordo, ao ver a lista com alguns sancionados que não subscreveram, acreditam mesmo que vamos verificar o Cumprimento do Acordo ou de alguma forma o agudizar da Crise?

Eu pretendia mesmo que não!!

Mas cabe aos actores políticos fazerem a devida leitura da situação.
E termino a insistir se não formos nós os guineenses a entender que devemos abrir espaço para a resolução dos diferendos e encontrar espaço para diálogo e procurar consensos não será a Comunidade Internacional.

Infelizmente memórias de golpes, guerras, deveriam servir de incentivo para a necessidade de encontrarmos soluções justas para todos! 
Penso.
Atitude
ACI

Amelia Costa Injai

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