segunda-feira, 29 de abril de 2019

Quinze civis mortos em ataque no centro do Mali

Pelo menos 15 civis do Mali foram mortos num ataque de homens armados não identificados, alegadamente "caçadores tradicionais", na região de Mopti (centro), disseram hoje fontes locais e da segurança à agência noticiosa espanhola EFE.


Oje fontes locais e da segurança à agência noticiosa espanhola EFE.

O ataque ocorreu na quinta-feira na localidade de Mondoro, quando um grupo de pessoas vestidas como os caçadores tradicionais começaram a disparar contra os habitantes, da etnia fulas, incendiaram casas e levaram gado.

As comunidades fulas suspeitam que o ataque foi realizado pelos dozos da etnia dos Dogon da milícia Dan Nan Amassagou, dissolvida pelo governo há quase um mês, explicaram à EFE fontes locais.

A agência noticiosa maliana AMAP informou que as forças militares e de segurança enviaram reforços para Mondoro para investigar as circunstâncias do ataque.

O ministro da Segurança do Mali, Salif Traoré, disse recentemente que a violência no país matou 440 civis e 150 militares (nacionais e estrangeiros) no primeiro trimestre de 2019, um dos períodos mais sangrentos dos últimos anos.

Aos conflitos tradicionais entre agricultores, pastores e caçadores, une-se agora a suspeita que recai sobre os fulas de conivência com os grupos 'jihadistas', segundo a EFE.

NAOM

CICLONE KENNETH - Cheias submergem estrada que liga capital do Norte ao resto de Moçambique

A principal estrada de ligação de Pemba ao resto de Moçambique está cortada depois de as cheias na região, após o ciclone Kenneth, terem criado uma corrente que cobre quase um quilómetro da via.


A chuva forte da madrugada e manhã de hoje na região da capital provincial de Cabo Delgado, Norte do país, encheu rapidamente uma zona baixa de três hectares de pastagens ao lado da Estrada Nacional 1 (EN1), a cerca de 15 quilómetros da cidade.

O lago que ali se criou transbordou por cima da via para um campo mais baixo que se situa do outro lado do asfalto.

O pavimento da estrada permanece intacto, apesar de sinais de erosão do talude que o sustenta.

A corrente que cobriu a estrada formou-se pela manhã e tem estado a abrandar durante a tarde.

Do lado a leste, à saída de Pemba, a polícia impede que, por prevenção, os carros se aproximem da zona coberta pela água, mas do lado oeste os veículos que querem entrar na capital provincial tentam a sua sorte.

À vez, cada qual tem atravessado a corrente, lado a lado com pessoas que, carregadas com bagagens ou com bebés de colo, fazem a travessia a pé.

"Foi difícil, mas não tem outro jeito", referiu Belinha Cipriano, depois de enfrentar a corrente com bagagens e a filha, Luísa, enrolada numa capulana (tecido) entre os braços.

"Já tinha visto isso assim antes, em 2002", recorda Armando Amade, que se desloca para Pemba porque um filho tem a casa inundada, no bairro de Natite.

A cidade também foi palco de cheias repentinas nas zonas ciclicamente mais afetadas após a chuva da manhã de hoje.

As previsões apontam para um abrandamento da precipitação em Pemba e fonte ligada às autoridades disse à Lusa que se espera que a corrente que está a submergir a EN1 desapareça nas próximas horas, assim que os níveis pluviométricos foram reestabelecidos.

O ciclone Kenneth dissipou-se no sábado, mas semeou chuva com intensidade em diversas zonas das províncias de Cabo Delgado e Nampula que ainda deverão prolongar-se pelos próximos dias e com alertas para as bacias de vários rios da região.

Pemba tinha escapado à entrada do ciclone em terra, na quarta-feira, mas o pior por acabou por chegar hoje.

O ciclone Kenneth foi o primeiro, desde que há registos, a atingir o Norte de Moçambique, onde provocou cinco mortos, segundo número oficiais e numa altura em que ainda decorrem levantamentos em zonas mais remotas.

Quase 3.500 casas foram parcial ou totalmente destruídas, pelo menos 16 mil pessoas foram afetadas pelo ciclone e há mais de 18 mil pessoas em 22 centros de acomodação.

NAOM

domingo, 28 de abril de 2019

Destruídos em Cabo Verde 30 mil litros de solução para grogue falso que pode matar

As autoridades cabo-verdianas anunciaram hoje a apreensão e destruição de 30 mil litros de solução para a falsificação da bebida alcoólica grogue na ilha de Santiago, produto que põe em risco a saúde pública e pode provocar a morte.


Segundo um comunicado da Inspeção Geral das Atividades Económicas de Cabo Verde (IGAE-CV), os 30 mil litros de solução para a falsificação do grogue foram apreendidos e destruídos esta semana no interior de Santiago.

Destes, mais de 21 mil litros foram encontrados em Santa Cruz, onde se regista uma “resistência” ao cumprimento da lei do grogue.

A solução encontrada é composta de recalda e açúcar refinado e água, que não fermenta naturalmente. Por esta razão, explica a IGAE-CV, “são introduzidos produtos com carga biológica para provocar a fermentação”.

“Esta prática tem afetado gravemente a saúde pública, levando muitas vezes à morte dos jovens e deixando outros completamente doentes e dependentes”, lê-se no comunicado.

Atualmente decorre a época de produção do grogue em Cabo Verde (01 de janeiro a 31 de maio), altura em que a IGAE e os seus parceiros – Polícia Nacional e Fiscalização Municipal — têm intensificado a fiscalização, o que continuará a acontecer “até à selagem dos alambiques”.

Para estancar estas produções ilegais, a IGAE anunciou que vai iniciar o fecho da produção no próximo dia 01 de junho e solicitar à Direção Nacional da Indústria a não prorrogação do período de produção para aqueles que não comprovarem a existência de cana-de-açúcar ou aos prevaricadores.

No passado dia 16, a IGAE-CV anunciou a descoberta, num sótão de uma casa antiga, no município de Ribeira Grande de Santiago, de “30 mil litros de preparo de recalda e açúcar em estado precário de fermentação para falsificação do grogue, pondo em causa a saúde pública e a valorização do grogue”.

“Para desviar as autoridades de fiscalização, o esquema de fermentação para desviar as autoridades de fiscalização contava com uma canalização que conduzia a matéria fermentada para o alambique para, de seguida, ser destilada”, explicou a IGAE-CV.

Na altura, este organismo referiu que, desde o início do período de produção do grogue, tinha sido encontrado e destruído em Ribeira Grande de Santiago quase 60 mil litros de solução para falsificação do grogue, tornando-o no município onde ocorreu o maior volume de apreensão.

interlusofona.info

PlayStation 5 só vai chegar às lojas depois de abril de 2020

Consola já está em desenvolvimento, mas não deverá ser apresentada este ano. Compatibilidade com jogos antigos está garantida.


A Sony Interactive Entertainment (SIE) disse, num encontro com jornalistas, que a próxima geração da PlayStation não vai ser lançada nos próximos 12 meses. Lido de outra forma, a PlayStation 5 só vai chegar na segunda metade de 2020, muito provavelmente no último trimestre de ano.

A novidade foi partilhada no Twitter por um jornalista do The Wall Street Journal que participou no encontro. A Sony afasta assim possíveis rumores sobre a data de lançamento da consola, isto depois de ter sido a própria empresa a revelar as especificações do próximo sistema de jogo.

Como revelou recentemente a publicação Wired, a PlayStation 5 vai ser capaz de executar gráficos em resolução 8K, vai suportar som 3D, vai ter armazenamento em discos SSD e uma placa gráfica que suporta a tecnologia de ray-tracing, que dá muito mais realismo aos videojogos.

Outra novidade já adiantada é que a PlayStation 5 terá compatibilidade com todos os jogos disponíveis para PlayStation 4, uma funcionalidade que faltou no arranque daquela que é a consola mais vendida da geração atual com 96 milhões de unidades comercializadas.

interlusofona.info

CASO ARROZ - Despacho do Ministério público

Analisando e, por se enquadrar a conduta dos agentes da PJ no crime de violação do domicílio a luz do art. 139*/1, 124*/1 e 2 e 153* e 154( crime de sequestro e dano qualificado) , todos do código penal, ordenar abertura do processo crime contra os seus autores, nomeadamente.
1- Fernando Jorge Barreto Costa
2- Mamadi Cambará
3- Inácio Correia
4- Venceslau C Cumara
5- João Tito Indique


Prs Bissau

THE QUEEN OF WORSHIP

PRESERVER - OMMOH GE 

Be blessed as you Listen, Download Here and Share!


Ommoh Ge is an anointed Music Minister with an outstanding vocal, her talent is exceptionally seasoned. She is a creative force and an inspirational vocalist in gospel music. When she sings you can hear that her voice comes from a place within that is creative, joyful and grounded. Just few months after her last singles titled ORIGINAL MEDICINE with extremely success, comes this extraordinary gospel track titled PRESERVER.

Her new single “PRESERVER” attests to her consistency in giving us creative inspired classical music. While listening to the 4 mins, 39 secs long tune, you can’t overlook the commendable work production. She literally gives this fiddle tune skilful blending into a seamless flow with a world class instrumentation.

Oh! The instrumentation? Impressive. I personally believe the strength of songs like these are in the instrumentation and backline vocals, which both come in top notch on this song, complimented by Ommoh Ge’s passionate lead vocals.  Her unique style and distinct voice sets her apart!

In this song, she features one of the finest gospel singer and a combophonist aka IYKE DE COMBOPHONIST; wow what a combination of talents. He is bless with a unique talent that set him apart.

PRESERVER gives you an assurance of the protective hand of God over His children. The inspiration of the song came just after ponding on the goodness of God after counting her testimonies and breakthrough through the years of God’s faithfulness.

Be blessed as you Listen, Download and Share!

LYRICS

Preserver Jesus 6x

My life is in your hands you can't be taking unaware 
My life is in your hands you can't be taking by surprise 
I am not afraid 
Of the terror by night 
Preserver Jesus Christ dey always watch over my back

Who is he that Sayeth a thing and it comment to pass when my God has ordered it not 

You no dey wear night gown
You no dey sleep for night oh
See how you covered me under the shadow of your wings 
You no dey wear night gown
No security pass your own 
You are always on duty
Duty duty for your children

Chorus
Your eyes are to and fro
Watching over me
Morning noon and night watching over me
Your eyes are to and fro
Watching over me preserver Jesus Christ You no dey wear night gown

Lyke De Combophonist

You no dey wear night gown
You no dey sleep for night oh
See how you covered me under the shadow of your wings 
Jehovah nissi 
My life preserver 
His eyes are on the sparo and I know he watches me
Onye ne me nma
Onye na gwo ria le
Onye ne  ye ndu Biko  bia  le Otito  baba mi oooo Eze

Ommoh Ge 

No be my power eh
No be my might 
You no get weakness nor tiredness for body
You no dey pause to refresh 
You no dey crash nor slumber 
You no get nap for dairy 
Twenty four seven you're always on duty
His eyes is on the sparo
I know he watches me

Repeat chorus


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Omni

Original Medicine


Digam-me onde está o Estado e o Pluralismo Político, quando o Hino Nacional da República da Guiné-Bissau é o hino de um partido político, bem assim, a bandeira nacional e os demais símbolos da República?

Por Fernando Casimiro

Até ao surgimento da crise política e institucional na Guiné-Bissau, iniciada em 2015, as razões de todas as demais crises ocorridas no país eram atribuídas, exclusivamente, aos golpes de Estado, quiçá, aos militares. Hoje, já se atribui, ainda que, numa denominação vaga, as crises guineenses como sendo, por um lado, "um problema de instituições fracas" e, por outro, "de uma Constituição que permite fazer muitas interpretações diferentes".

Falta atribuir responsabilidades das causas e das consequências: políticas, administrativas, económicas e sociais, da Guiné-Bissau, aos políticos e governantes, sem rodeios, sem medo, com isenção/imparcialidade, em suma, com responsabilidade!

A Guiné-Bissau continuará a ter Instituições fracas, obviamente, como referiu alguém, por estes dias, mas é preciso ir mais longe, ser mais explícito, deixar de ter medo, de ser tendencioso e passar a ser Livre na sustentação das teses sobre as fragilidades institucionais do nosso país e, se possível, numa vertente científica e não como mera opinião, para que não se confunda o Conhecimento e o Senso Comum.

Quem tem uma visão sustentada e ampla, das causas estruturais e conjunturais do passado e do presente da Guiné-Bissau, desde a transição do poder colonial para a soberania nacional aos dias de hoje, não deve continuar a encapotar as diversas realidades políticas, sociais, culturais e históricas, entre outras, das quais derivam as "múltiplas identidades políticas guineenses contemporâneas".

Como não ter Instituições fracas, quando o Estado foi sempre refém de um partido político e consequentemente, das sementes que dele continuam a brotar?

Há ou não coragem para falar disso, numa perspectiva científica, ou mesmo, numa mera opinião pessoal?

Que a nossa Constituição da República também merece questionamentos, sim, há muito que merece, mas por que só depois da crise política e institucional iniciada em 2015 alguns começaram a questionar partes constantes na Constituição, senão por via dos seus interesses, das suas conveniências?

Digam-me se acham normal que um Partido Político faça prevalecer os seus Estatutos sobre a Constituição da República, que foi imposta aos Guineenses por esse mesmo partido, através de um seu todo poderoso Presidente de então?

Digam-me onde está o Estado e o Pluralismo Político, quando o Hino Nacional da República da Guiné-Bissau é o hino de um partido político, bem assim, a bandeira nacional e os demais símbolos da República?

Terá isso a ver com lacunas constitucionais e a consequente ambiguidade e vaguidade interpretativas, ou é a continuidade do Partido-Estado nos dias de hoje, quase 46 anos desde a proclamação da Independência Nacional?

Como não ter Instituições fracas se a Administração Pública foi sempre partidarizada?

Vamos perder o medo e dizer o que sabemos, pensamos e achamos por bem partilhar, a fim de ajudar a melhorar o que tem estado mal no nosso país, ou continuaremos a promover igualmente a ambiguidade nos nossos posicionamentos, quando devemos ser explícitos e concretos nas nossas abordagens?

Positiva e construtivamente.

Didinho 27.04.2019


ANALISTA POLÍTICO ADVERTE QUE X LEGISLATURA NÃO SERÁ FÁCIL SE VIGORAR PRINCÍPIO DE SOMA ZERO

[ENTREVISTA_Abril_2019] O analista político Timóteo Saba M’bunde advertiu na terça-feira, 23 de abril de 2019, que a X legislatura não será fácil de gerir se continuar a vigorar “o princípio de soma zero”, a partir do qual os atores políticos buscam ganhar tudo e os adversários perdem tudo. Todavia, admite que as dificuldades podem ser reduzidas em função de diálogo e concessões entre os protagonistas ou partidos políticos.

Timóteo Saba M’bunde falava numa entrevista exclusiva ao semanário O Democrata para analisar atual situação de impasse no parlamento guineense. Na ocasião, Saba M’bunde disse que sistema “soma zero” não é um princípio razoável na política e no caso da Guiné-Bissau não se deve aplicar ainda mais, sendo um país com roturas, fragmentações, mas sim fazer cedências para assim criar condições de estabilidade política e governativa rumo ao desenvolvimento almejado.

Na observação do docente universitário, seria de esperar sempre que o país tivesse um período pós-eleitoral complicado, sobretudo pela falta de diálogo, cooperação e criação de mecanismos para conversar no momento da crise que assolou o país, sendo fundamental na política. Insiste ainda, assinalando que “dito e feito logo na primeira sessão parlamentar reservada a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular, tivemos um senário de muito embate, conflitos e enfrentamento como cartão de visita de que não teremos uma legislatura fácil”.

ESPECIALISTA AFIRMA QUE NÍVEL DE CONFIANÇA É MUITO BAIXO NO SEIO DA CLASSE POLÍTICA

“Tivemos uma campanha eleitoral para eleição dos deputados muito renhida, ouvimos discursos dos candidatos de diferentes partidos muito combativo de enfrentamento e a eleição decorreu em função de grandes roturas, primeiro no Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e depois o próprio PAIGC e o seu aliado Partido da Renovação Social (PRS) no primeiro momento do governo da nona legislatura, uma crise que acabou, abalando todas as instituições do país”, referiu.

O analista político afirmou que a crise vivida durante a nona legislatura descambou para esta parte, justamente porque fez desgastar muito o nível da confiança. Contudo, encara a confiança política como uma coisa fundamental, porque, conforme disse, na política quando o nível da confiança é muito baixo, gera situações de imprevisibilidade, sendo que os atores vão-se comportando e desconfiando um de outro, e a situação acaba por ser complicada.

Tendo adiantado, no entanto, que a crise que abalou os libertadores e que produziu a dissidência de um grupo de parlamentares deu-se a partir de uma perspectiva de ressentimentos, ódio e conflito muitos profundos que acabou, caracterizando os atores, deixando marcas profundas, sobretudo nos dissidentes, onde culminou com a criação do Movimento para a Alternância Democrática MADEM-G15 que acabou de ter um resultado surpreendente de ponto de vista do MADEM-G15 e com isso abriu-se uma guerra contra adversário.

“Acho que a institucionalização do conflito deu-se justamente porque os dissidentes ao criarem MADEM-G15 que conseguiu número bom dos deputados, ou seja, uma bancada parlamentar pode-se dizer sem correr nenhum risco que realmente estamos perante um conflito institucionalizado entre MADEM-G15 e o PAIGC ou se quisermos dizer a bancada do partido que vai formar próximo governo e a bancada da oposição, porque MADEM conta com a solidariedade política do PRS. Se antes nós tínhamos um conflito entre o PAIGC e os dissidentes, grupo dos 15 deputados, e hoje temos um conflito institucionalizado a partir de duas organizações políticas partidárias, o que demostra claramente que conflito ganhou uma dimensão maior ao ponto de estruturar e único mecanismo para sair nessa situação é dialogo e tendências”, aconselhou.

Questionado sobre se é possível ter um parlamento estável nessa X legislatura com essa troca de mimos entre deputados agrupados na coligação e da oposição, Timóteo Saba M’bunde informou que “é muito difícil ter um parlamento estável” na medida em que se abriu um conflito com a não votação do nome de Braima Camará para o cargo de segundo vice-presidente da ANP.

E foi um indicativo, na concepção do MADEM-G15 de provocação, de que realmente o PAIGC não está pronto para fazer cedências para com aquele que os libertadores identificam como o seu principal adversário do ponto de vista individual aquele que combateu o partido, então foi justamente a partir dessa lógica que o nome dele foi chumbado.

“É normal não se escandalizar o facto do nome dele não foi votado, não constitui escândalo porque pelo facto do MADEM-G15 e o PRS votarem Cipriano Cassamá e Nuno Gomes Nabian como presidente e primeiro vice-presidente, respectivamente não é garantia que a coligação votasse o nome do Braima Camará, portanto podemos dizer que talvez tenha faltado bom censo e um espírito muito mais desarmado das questões que já vinham sendo desenhadas desde passado e faltou também ao PAIGC a capacidade de se desarmar disso, mas na política tudo pode acontecer. Não estamos perante o descumprimento de qualquer instrumento regimental da ANP, aliás, os nomes são votados e na votação há duas possibilidades, serem aprovados ou reprovados”, sublinhou.

Timóteo Saba M’bunde admite que nestas situações as implicações políticas são evidentes na medida em que se abriu um precedente a fim de criar mais dificuldades em construir consensos e relações mais solidas, normais e efetivas para que realmente o parlamento possa funcionar naturalmente.

Adiantando que o comportamento do PAIGC em chumbar o nome indicado pelo MADEM-G15 decorreu em função de uma concepção, ou seja, uma certeza de que mesmo votando ou não o Braima Camará o MADEM-G15 constituiria uma enorme pedra nos pés do sapato do PAIGC, porque, adianta analista político, “se tivesse pensado que votar o nome indicado pelo segundo partido mais votado teria uma condição melhor de governação acho que o faria”, mas partindo do pressuposto que é melhor enfrentar logo o Braima Camará, impondo uma derrota simbólica do que votar o seu nome para depois passar por uma situação de enfrentamento, não ajuda em nada. 

No entendimento de Timóteo Saba M’bunde, o PAIGC tenta noutra perspectiva evitar o nome do Braima Camará na mesa de Assembleia Nacional Popular, porque seria a mesma forma ter o nome de Braima ou outro nome, uma vez que todas as decisões a volta da figura do MADEM-G15 foram direcionadas à mesa e o lugar que este partido reclama em função de uma concertação prévia da bancada parlamentar do mesmo partido, mas por outro lado faz muita diferença o PAIGC ter como o seu interlocutor Braima Camará na concepção do PAIGC, ou seja, da coligação.

“É melhor ter outro nome. Por isso, o PAIGC tentou evitar o nome do líder do MADEM-G15”, enfatizou Timóteo Saba M’bunde.

Por: Aguinaldo Ampa

OdemocrataGB

General Umaro Sissoko a 30 anos atras ao lado do tenente Celestino Carvalho na altura e hoje General.


Fonte:dokainternacionaldenunciante 

sábado, 27 de abril de 2019

Domingos Simões Pereira - Ouvir todas as franjas da sociedade que estejam dispostas a respeitar a democracia. Assim pode ser resumido o encontro com os Imames neste sábado.






PAIGC – I Força di Povo!

Fonte: PAIGC 2019

MADEM-G15 - Visita de Cherifs, descentes de linhagem do Profeta Mohamed, da Sub-região (Guiné-Bissau, Gâmbia, Senegal, Mauritânia e Guinê Conacry).

                         Assistir Vídeo Aqui

Os Cherifs que se encontram na Guiné-Bissau para a Ziara que anualmente realizam no pais, foram recebidos pelo Coordenador Nacional de MADEM-G15, BRAIMA CAMARA, na sede do Partido no Coqueiro.

Vieram lhe agradecer a hospitalidade, a generosidade e a consideração com que o Braima Camara sempre os tratou.

Frizaram que nas três vezes em que estiveram no país, foram os agora dirigentes de MADEM-G15 que sempre os receberam, hospedaram e trataram com muito respeito

Por isso, a dor de MADEM-G15 é também a dor deles.

Em relação à conjuntura politica atual da Guiné-Bissau, foram unânimes em defender que, na divisão de qualquer coisa que seja, a coisa deve ser repartida de igual modo para todos.

Os Cherifs foram também portadores de um convite especial ao General Umaro Sissoco Embalo, como convidado de honra do Ziara deste ano, como forma de agradecimento ao General pela forma amável e generosa com que foram sempre tratados durante o tempo em que exerceu o cargo de Primeiro Ministro.



Fonte: Sarathou Nabian

CASO ARROZ - Ministério Público ordena a devolução no prazo de 5 dias os 725 sacos de arroz e todos os materiais agrícolas apreendidos na ponta do engenheiro Nicolau dos Santos, para o ministério da agricultura e as despesas do transporte serão asseguradas pela polícia judiciária.











Prs Bissau 

Quadros e técnicos de Madem-G15 , reiteram o total apoio ao coordenador nacional Braima Camara ( Ba di Povo ) , através duma conferência de imprensa realizada hoje , na sede nacional


Juventude Madem-G15


EXCLUSIVO DC - CASO ARROZ: Ministério Público ordena a devolução do arroz e acusa a PJ do crime de "violação de domicílio", "sequestro"



A PJ, apurou o DC, reagirá através de uma conferência de imprensa na próxima segunda-feira. 

Fonte: ditaduraeconsenso

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Sr. Presidente do PAIGC será que o seu doutoramento em Ciências Políticas tem ajudado na sua aprendizagem sobre vivência e convivência, políticas, numa realidade, sui generis e, quiçá, imprevisível, como a da Guiné-Bissau?

Por Fernando Casimiro

Qual é o sentido de Estado, do Presidente de um partido político que venceu, com maioria relativa, as eleições legislativas de 10 de Março passado, na Guiné-Bissau, ao catalogar a oposição política como sendo "(...) Os partidos rejeitados pelo povo e que hoje formam a oposição de minoria..."?

Em democracia, há espaço para rejeição, quando a própria democracia, na validação da organização do poder político de um Estado, por via do suporte do Pluralismo Político, permite que na Casa do Povo, quiçá, no Parlamento, estejam representadas todas as vontades do Povo eleitor, na medida dos votos atribuídos às listas dos partidos políticos concorrentes às eleições legislativas?

Desde quando ser oposição no parlamento é sinónimo de rejeição do Povo, quando a oposição é parte da promoção da estabilidade política, da fiscalização e da transparência política e governativa, visando a boa governação e o cumprimento das promessas eleitorais dos partidos políticos?

Haverá no Parlamento, deputados de primeira, segunda, terceira etc., etc., porque uns foram eleitos e outros foram rejeitados?

Sr. Presidente do PAIGC será que o seu doutoramento em Ciências Políticas tem ajudado na sua aprendizagem sobre vivência e convivência, políticas, numa realidade, sui generis e, quiçá, imprevisível, como a da Guiné-Bissau?

Positiva e construtivamente.

Didinho 26.04.2019

Nasceu primeiro rinoceronte com recurso a inseminação artificial nos EUA

O recém-nascido está a fazer história por ser o primeiro nascimento da espécie com origem em inseminação artificial.


O jardim zoológico de Miami, nos Estados Unidos, está a celebrar o nascimento de uma nova cria. Mas não se trata de uma cria qualquer, é o primeiro bebé rinoceronte proveniente de inseminação artificial.

Segundo o parque de animais, não se sabe ainda o sexo do bebé, mas este nasceu na passada terça-feira e é o primeiro filho de Akuti, uma rinoceronte indiana de sete anos.

Tanto a mãe como o bebé, que ainda não tem nome, se encontram bem, mas só haverá certezas depois de os veterinários fazerem exames completos a ambos. 

"Isso só será feito quando a equipa sentir que é seguro separar o pequeno da sua mãe protetora pelos minutos que o exame dura", explicou o zoo à CNN. "É crítico que mãe e filho consigam estabelecer um laço que por vezes é um desafio para as mães sem experiência", refere o zoo.

Mas este nascimento é uma grande vitória para a conservação, porque esta espécie é altamente perseguida pelo seu corno. Há apenas cerca de 3.500 rinocerontes desta espécie no mundo, refere a CNN.

Tanto a mãe como o pai, Suru, de 18 anos, nasceram no San Diego Safari Park e chegaram ao jardim zoológico de Miami em 2016. Depois de várias tentativas de acasalamento natural sem sucesso, uma equipa de especialistas começou o processo de inseminação artificial em janeiro de 2018. O período de gestação de um rinoceronte é entre 15 e 16 meses.

"Este nascimento raro não é só significativo para o Zoo de Miami, como é incrivelmente importante para os esforços internacionais de manter uma população saudável desta espécie vulnerável, sob cuidado humano, pelo mundo fora", destaca o zoo em comunicado.

Daqui a umas semanas, assim que o bebé e a mãe se habituarem à nova realidade vão poder ser vistos ao vivo. Até lá, pode deliciar-se com as imagens partilhadas nas redes sociais. Veja acima um dos vídeos.

NAOM

GUINÉ-BISSAU LIVRE DA POLIOMIELITE


A Organização Mundial de Saúde (OMS), anunciou formalmente esta sexta-feira, 26 de abril de 2019, através de uma nota que o país foi, desde o dia 12 do mês em curso, certificado livre da poliomielite, doença altamente infeciosa causada por um vírus que afecta.

De acordo com a mesma nota entregue a redação da Rádio Jovem, OMS revela que a decisão foi tomada depois da análise minuciosa de toda a documentação submetida a Comissao Regional de Cerificação de Erradicação da Poliomielite para Africa (CRCA) reunida em Dakar, Senegal de 08 a 12 de abril.

A nota refere que a Guiné-Bissau, fruto das inúmeras carências de ordem material e financeiro bem como os seus constantes instabilidades político-institucionais, trabalhou com os seus parceiros, na criação das condições necessárias para a conquista do estatuto supracitado.

Perante estes esforços, a representação da OMS no país, felicita o governo pelo feito histórico alcançado na área da saúde e alerta ao mesmo tempo pela responsabilidade que doravante a Guiné-Bissau assume, em manter este estatuto.

Nesta óptica, a organização chama atenção ao Ministério da Saúde Publica guineense que é necessário continuar a vigilância ativa das paralisias flácidas agudas, mantendo assim o sistema nacional de vigilância tao sensível ao ponto de não deixar escapar nenhum caso de pólio.

Por fim, a OMS alerta o governo guineense que o Sistema Nacional de Saúde deve estar munido de condições e de meios necessários para continuar as atividades inerentes para evitar uma eventual perda do referido estatuto no futuro.

Os dados disponíveis indicam que atualmente, com a exceção da Nigéria na sub-região, a Africa de Sul, os Camarões, a Guiné-Equatorial, o Sudão do sul e a Republica Centro Africano, 41 dos países da região africana incluindo a Guiné-Bissau adquiriram este estatuto.

A poliomielite, também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é uma doença altamente contagiosa que afecta particularmente as crianças menores de cinco anos e provoca paralisia dos membros, principalmente os inferiores.

Na maioria dos casos, os doentes não apresentam sintomas, mas quando aparecem são graves e incluem a atrofia dos membros. Em alguns casos mais raros, a doença pode chegar a paralisia dos músculos respiratórios e levar a morte das pessoas não tratadas.

Por: Alison Cabral

Rádio Jovem Bissau

Sobre os que têm propalado a possibilidade da dissolução da ANP...


ARTIGO 94° da Constituição da República diz o seguinte:

1 — A Assembleia Nacional Popular não pode ser dissolvida nos 12 meses posteriores à eleição, no último semestre do mandato do Presidente da República ou durante a vigência do estado de sítio ou de emergência.

PORTANTO, de acordo com a nossa Constituição, até 10 de Março de 2020 não seria possível dissolver a ANP;
Também não é possível dissolvê-la nos últimos seis meses do mandato do Presidente da República. De recordar que o mandato de JMV termina dentro de dois meses.

PORTANTO, aos partidos representados na ANP recomenda-se o cumprimento das leis, o diálogo, a ponderação e o patriotismo.

--Umaro Djau
26 de Abril de 2019

Umaro Djau

Os membros do Movimento das Organizações da Sociedade Civil guineense, apelaram hoje ao bom senso dos atores políticos da Guiné-Bissau, para evitar uma nova crise política institucional no país.


O apelo foi transmitida à imprensa pela porta-voz das organizações, Elisa Pinto, no final do encontro com Chefe de Estado guineense, José Mário Vaz.

De recordar que os parlamentares Dan Yalá e Gabriel Fernandes foram eleitas esta quarta-feira, para os cargos da primeira e segunda Secretária da Mesa da Assembleia Nacional Popular, com 54 votos a favor, zero contra e zero abstenção, no universo de 54 deputados presentes na sala da sessão plenária.

A eleição aconteceu depois de o Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) e o Partido da Renovação Social (PRS) terem abandonado a sessão desta.

Dois dos seis partidos com assento no novo parlamento guineense abandonaram os trabalhos por discordarem dos procedimentos para a escolha dos titulares do órgão legislativo e prometeram avançar com queixas judiciais.

Alison Cabral

Exportadores da Guiné-Bissau dizem que campanha de caju não está a correr bem

© LUSA / ANDRE KOSTERS ANDRE KOSTERS/LUSA

Bissau, 26 abr 2019 (Lusa) - O presidente da Associação de Exportadores da Guiné-Bissau, Mamadu Iero Djamanca, disse hoje que a campanha de comercialização e exportação de caju não está a correr bem.

"A campanha não está a correr bem, desde o mato até aos armazéns, e há razões para isso", afirmou Mamadu Iero Djamanca, depois de um encontro com o primeiro-ministro para analisar a campanha e durante a qual foi pedido a todos para darem uma contribuição para que as coisas corram melhor.

Segundo Mamadu Iero Djamanca, o Governo tem de contar à população à verdade e dizer que o problema não é só da Guiné-Bissau, está a acontecer em todos os países da sub-região, embora considere que é necessário melhorar o preço que está a ser feito pelo produtor.

A campanha de comercialização e de exportação de castanha de caju na Guiné-Bissau teve início a 30 de março com um preço de referência de 500 francos cfa (cerca de 0,75 cêntimos de euro) por quilogramas, mas os agricultores, que se têm queixado de falta de compradores, têm estado a vender a castanha a cerca de 300 francos cfa (cerca de 0,45 cêntimos de euro).

Mamadu Iero Djamanca admitiu que seria possível comprar a castanha de caju ao produtor a 500 francos cfa, desde que o preço de mercado o permitisse.

"Mas há muitos países a produzir caju e que não produziam no passado e os países que tradicionalmente produzem caju têm este ano problemas muito graves e ainda não conseguiram vender este ano o seu caju", explicou.

Para Mamadu Iero Djamanca, um outro problema é que naqueles países não pagam as taxas e impostos para exportar e os exportadores guineenses não conseguem concorrer, salientando que os custos portuários também são bastante elevados.

"Viemos discutir um meio-termo, um ponto de equilíbrio e vamos fazer o nosso trabalho de casa", disse.

MSE // VM

Exportações de Caju - Governo baixa base tributária relacionada as taxas alfandegárias de 1.225 fcfa para 1.050 fcfa

Bissau, 26 abr 19 (ANG) - O Primeiro -ministro guineense anunciou hoje  uma redução da base tributária aplicada as taxas alfandegárias no processo de exportação de  caju   de 1.225 f cfa  para 1.050 fcfa.

Aristides Gomes disse que a medida se deve as iscilações de preços  que se verificam no processo da compra e venda de caju, e com tendencia para baixar, no mercado internacional.

Gomes que falava hoje à imprensa após o encontro com os técnicos da Agência Nacional de Caju, membros da Associação dos Importadores/exportadores, Intermediários e da Associação dos Produtores acrescentou  que decidiu reduzir a base tributária para permitir que os deferentes parceiros mantenham  os seus benefícios.

Referiu  que o encontro realizou-se em cumprimento  à promessa que fez na abertura da campanha de rever posições em relação ao sistema que conduz ao estabelecimento   da base tributária em função do mercado.

"Por isso,  pedi que os cálculos fossem refeitos conjuntamente entre Agência Nacional de Caju, Associação dos Importadores/exportadores, Intermediários e a Associação dos Produtores, privilegiando o interesse geral que passa pela criação de condições em benefício de toda a gente. Mas também para que Estado possa exercer a sua actividade fiscal, condições fundamentais para o desempenho do seu papel, não só de regulador, bem como de protector do ambiente do mercado”, afirmou.

Perguntado  se a empresa Vietnamita, que assinou recentemente o acordo com o governo através do Ministério de Comercio, já esta a comprar a castanha no país, Aristides Gomes disse que sim, mas de forma tímida porque ainda estão no processo de instalação.

Em relação ao crescimento para ano económico 2019 estimada em cinco por cento disse que é bom, mas que é preciso que a campanha de caju seja razoável, porque, conforme o governante, “essa previsão de crescimento baseia-se numa campanha plausível”.

“No ano passado a previsão foi de 3,8 por cento, mas mesmo assim conseguimos equilibrar a situação que permitiu nos aumentar o salário na Função Pública, assegurar o fornecimento regular da energia eléctrica em Bissau, o pagamento de retroactivos de longos anos aos professores. Com uma boa gestão é possível dar mais esperança à população guineense ainda este ano”, afirmou o Primeiro-ministro.

Relativamente a fuga da castanha para o Senegal onde se compra a castanha por 600 fcfa, o quilo, disse que estão a trabalhar para favorecer os empresários, mas sem deixar de cobrar o imposto numa base tributária razoável, porque, caso contrário, o estado não terá capacidade de controlar as linhas fronteiriças para evitar essa fuga.

Aristides Gomes reconheceu que existe uma forte ameaça neste aspecto, bastando para o efeito que os países vizinhos construam fábricas nas fronteiras para a captação do produto e impedir que o estado  tenha  capacidade de arrecadação de receitas e pôr em causa  a própria existência de um estado em termos de produção. 

Segundo o presidente de Associação de Importadores e exportadores, Mamadu Jamanca  o encontro tem a ver com o mau começo da campanha de caju.

Disse que o processo de venda da castanha se depara com problemas, não só no país, mas também na sub-região, por isso apela ao bom senso entre o governo e os empresários. 

Mesmo assim, Mamadu Jamanca admitiu a possibilidade da compra de castanha no valor de 500 francos por cada quilo, mas avisa que é bom saber que muitos países aumentaram a produção e que os parceiros tradicionais da Guiné-Bissau na fileira de caju, nomeadamente o Gana, Tanzânia e outros estão com problemas graves, porque alguns dos seus comerciantes ainda não venderem a sua castanha, e estão a procura de mercado.

O Presidente da Associação de Importadores e exportadores afirmou  que nestes países os empresários não pagam nenhum taxa ou imposto de exportação da castanha de caju, o que não é o caso guineense, em que os empresarios do sector  enfrentam  dificuldades devido as taxas que são obrigados a pagar, para além de altos custos  do Porto de Bissau, o que não permite um operador nacional concorrer com os da sub-região.

A castanha de caju é o principal produto de exportação da Guiné-Bissau e a sua produção envolve mais de 90 por cento da população camponesa.

ANG/LPG//SG

JORNALISTAS ECONÓMICOS INSTA PAÍSES DE ÁFRICA OCIDENTAL A RATIFICAÇÃO DE ACORDO DE LIVRE COMÉRCIO CONTINENTAL AFRICANA


A Rede dos jornalistas económicos na África Ocidental insta países da CEDEAO atrasados na assinatura do protocolo de ratificação tão logo quanto possível antes do lançamento oficial do ZLECA em Julho de 2019 em Niamey (Níger), à margem da Cimeira de chefes de estado e governo da União Africana.

A solicitação da rede vem na sequência de criação da área de livre comércio o maior do mundo, neste caso a área de livre comércio continental africana, conhecido sob a sigla ZLECA. Esta área é um sinal e a ambição é que 90% das trocas de mercadorias mediante tarifas e sua implementação é esperada que atinja os 16%.

Um ano após a sua assinatura, as 22 ratificações necessárias para sua implementação foram seladas pela Gâmbia em 04 de abri último.

Entretanto, a rede dos jornalistas económicos na África Ocidental congratula-se com esta vontade e manifesta o seu apreço para os chefes de estado e de governo de África.

A implementação do ZLECA foi projectada para aumentar o volume de exportação de 35 bilhões de dólares americanos por ano 52% até 2022 e reduzir a importação de 10 bilhões de dólares. As exportações agrícolas e industriais aumentar para US $ 4 bilhões de dólares. Desse modo, vai permitir a criação de emprego e riqueza no continente Africano. Com a média das taxas de 6,1%, as empresas actualmente enfrentam direitos aduaneiros quando eles exportam em África, em vez de fora do continente, constata os países africanos.

O ZLECA, este projecto emblemático para os objectivos de desenvolvimento sustentável (ímpar) prevista para 2022 e registrado especialmente na Agenda de 2063, da União Africana, apresenta benefícios potenciais e enormes: aumentar significativamente o comércio entre países signatários, mas também estimular e incentivar o investimento, inovação, a transformação das economias africanas, a fim de melhorar a segurança alimentar, crescimento económico, diversificação das exportações e a racionalização dos regimes comerciais das comunidades.

Por esta razão, a rede de jornalistas económicos para a África Ocidental convida agora os países signatários a considerarem negociar, designadamente, os aspectos e modalidades da aplicação do presente acordo, em especial as regras de origem, acordos de pagamento, concessões relacionais para o comércio de mercadorias e liquidação e barreiras não pautais.

Recorde-se que o ZLECA daria origem a um grande mercado continental único e comum, à integração económica de 1.200.000.000 pessoas, representando um produto interno bruto (PIB) de 2 500.001.000.000 em todos os 55 Estados Membros da União Africana.

A rede de jornalistas económicos para a África Ocidental agradece ao gabinete sub-regional para a África ocidental da Comissão Económica para a África das Nações Unidas (BSR-AO/ECA) pela organização em Fevereiro de 2019 em Monróvia (Libéria), em colaboração com o governo da Libéria e a Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), um seminário sobre a ZLECA para profissionais da média na África Ocidental.

Um seminário que permitiu à rede não só compreender as inovações e oportunidades da ZLECA, mas também, através das diversas produções de comunicação, sensibilizar as populações da CEDEAO e pedir aos países que ratifiquem.

A rede de jornalistas económicos para a África Ocidental, compromete-se a acompanhar todas as iniciativas do ZLECA para que a integração regional nos cinco sectores, nomeadamente, a integração do comércio, as infra-estruturas regionais, a integração produtiva, livre circulação de pessoas e integração macroeconómica, torna-se uma realidade para a transformação estrutural e socioeconómica do continente.

Por: Nautaran Marcos Có/ Rede de Jornalistas Económicos da África Ocidental

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