sexta-feira, 26 de abril de 2019

GUINÉ-BISSAU LIVRE DA POLIOMIELITE


A Organização Mundial de Saúde (OMS), anunciou formalmente esta sexta-feira, 26 de abril de 2019, através de uma nota que o país foi, desde o dia 12 do mês em curso, certificado livre da poliomielite, doença altamente infeciosa causada por um vírus que afecta.

De acordo com a mesma nota entregue a redação da Rádio Jovem, OMS revela que a decisão foi tomada depois da análise minuciosa de toda a documentação submetida a Comissao Regional de Cerificação de Erradicação da Poliomielite para Africa (CRCA) reunida em Dakar, Senegal de 08 a 12 de abril.

A nota refere que a Guiné-Bissau, fruto das inúmeras carências de ordem material e financeiro bem como os seus constantes instabilidades político-institucionais, trabalhou com os seus parceiros, na criação das condições necessárias para a conquista do estatuto supracitado.

Perante estes esforços, a representação da OMS no país, felicita o governo pelo feito histórico alcançado na área da saúde e alerta ao mesmo tempo pela responsabilidade que doravante a Guiné-Bissau assume, em manter este estatuto.

Nesta óptica, a organização chama atenção ao Ministério da Saúde Publica guineense que é necessário continuar a vigilância ativa das paralisias flácidas agudas, mantendo assim o sistema nacional de vigilância tao sensível ao ponto de não deixar escapar nenhum caso de pólio.

Por fim, a OMS alerta o governo guineense que o Sistema Nacional de Saúde deve estar munido de condições e de meios necessários para continuar as atividades inerentes para evitar uma eventual perda do referido estatuto no futuro.

Os dados disponíveis indicam que atualmente, com a exceção da Nigéria na sub-região, a Africa de Sul, os Camarões, a Guiné-Equatorial, o Sudão do sul e a Republica Centro Africano, 41 dos países da região africana incluindo a Guiné-Bissau adquiriram este estatuto.

A poliomielite, também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é uma doença altamente contagiosa que afecta particularmente as crianças menores de cinco anos e provoca paralisia dos membros, principalmente os inferiores.

Na maioria dos casos, os doentes não apresentam sintomas, mas quando aparecem são graves e incluem a atrofia dos membros. Em alguns casos mais raros, a doença pode chegar a paralisia dos músculos respiratórios e levar a morte das pessoas não tratadas.

Por: Alison Cabral

Rádio Jovem Bissau

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