quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

NASA reveals stunning photo of Earth from four billion miles away: 'That's home. That's us


It's the 30th anniversary of the "Pale Blue Dot" image, and NASA commemorated the incredible feat with a release of the remastered, iconic image.

Taken by NASA's Voyager probe, the rest of the planets can't really be seen, but Earth appears as a tiny blue pixel in the universe, suspended in a sunbeam.




Two of the imaging scientists who had been working on the Voyager mission, Carl Sagan and Carolyn Porco, were behind the Voyager taking this photo before it shut down its cameras to conserve power.


“Look again at that dot. That's here. That's home. That's us.” — Carl Sagan

A newly processed version of the iconic ‘Pale Blue Dot’ image shows Earth 4 billion miles away from @NASAVoyager.

Learn more: https://go.nasa.gov/2vpNzHa 
Print the poster: https://go.nasa.gov/38xOYKF 

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The Voyager took 60 pictures that were intended to produce a "solar system family portrait," says the NASA website.

Apparently, Sagan really pushed for the photo while other members of the Voyager team said it wouldn't be providing any scientific data, so there was no point.

But Sagan, along with other members of the team felt it was necessary to have visuals to show Earth's vulnerability in the grand scheme of things. They wanted people back home to understand that their world is just a tiny speck in a much larger space.

Luckily Sagan succeeded, and now we have the "Pale Blue Dot."

Fonte: news.yahoo.com

DSP vs PAULO Sanhá

Fonte: Estamos a Trabalhar

Domingos Simões Pereira e Paulo Sanhá não se entendem.
Um fala Português outro fala Grego ou Chinês.
Um fala no Apuramento Nacional outro fala em Recontagem.

Afinal de contas quem tem razão?
Aonde está o segredo?

Porque razão o Paulo Sanhá continua a insistir em todos os acórdãos do STJ no apuramento Nacional que é uma mera formalidade qua não afecta a integtidade eleitoral?

Porque razão Domingos Simões Pereira continua sonhar com as urnas quando sabe que a nossa Lei não permite o regresso as urnas na CNE?

O Domingos Simões Pereira e o Paulo Sanhá têm que vir a terreiro explicar ao Povo o que combinaram através do Tchitchi e Ndinho e que não está a resultar.

Alguém tem que salvar esta gente para sairem dos compromissos inglórias assumidos contra o nosso Povo.

Não pode haver meios que possam desafiar a vontade popular.

O Domingos tem que saber que o STJ não pode ordenar a abertura das urnas contra a Lei Eleitoral e muito menos a anular as eleições na medida em que as irregularidades que estão em apreciação nunca foram discutidas nas mesas de voto, nem nas CREs o que afasta a possibilidade de CNE saber delas e nem tão pouco falar de Contencioso Eleitoral.

Por favor DSP e Paulo Sanhá. Ponham a mão na consciência e evitem aprofundar mais este impasse, senão um dia serão castigados porque este Povo está cada vez mais atento e vai levantar-as porque já está a ficar cansado.

O Assessor de Imprensa do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Salimo Vieira, esclareceu esta terça-feira, 21 de janeiro de 2020, que em nenhum momento o Supremo Tribunal de Justiça pediu à Comissão Nacional de Eleições a recontagem dos votos tanto no primeiro Acordão 01/2020 como também no Acórdão N°. 01-A/2020 (Aclaração) como está a ser 

Ainda estou a espera da lista dos sancionados dos que obstaculizam a conclusão das eleições presidenciais!

Por Jorge Herbert

Esta foi a vergonhosa lista emitida pela CEDEAO, sem ouvir-nos contraditório dos acusados, por considerar (não sei porque critérios e informações!) de que esses indivíduos obstaculizavam a implementação do Acordo de Conakry!

Ainda estou a espera da lista dos sancionados dos que obstaculizam a conclusão das eleições presidenciais! Ou o Acordo de Conakry é mais importante que as eleições presidenciais que seria, pela CEDEAO e a vergonhosa Comunidade Internacional, muito importante para a estabilização e o desenvolvimento da Guiné-Bissau!

Porque carga de água terá de se abrir as urnas, porque um candidato derrotado assim quer e desconfia, sem ter reclamado nas mesas e sem ter demonstrado provas irrefutáveis de qualquer irregularidade do processo!


Jorge Herbert

Princípio da legalidade: "aquilo que não é permitido, é proibido". Conforme a lei eleitoral guineense, a fábula da recontagem dos votos é proibido. // Dr. Quintino Na N'duk

ENGENHEIRO POLÍTICO ?

Não sei se é a frustração por causa de derrota eleitoral ou se é a ignorância da lei eleitoral do nosso país!? Só pode ser a frustração.

Enfim, este é quem falava ou fala frequentemente em "império da lei", no entanto, quer que se viole a lei eleitoral em nome da "verdade eleitoral" pretenddida por ele. Quer que se faça o que a lei eleitoral guineense não permite. Só podia ser um engenheiro político!

Obs: Princípio da legalidade: "aquilo que não é permitido, é proibido". Conforme a lei eleitoral guineense, a fábula da recontagem dos votos é proibido. //  Dr. Quintino Na N'duk

Fonte: Wilrane Fernandes

Guiné-Bissau: MADEM-G15 anuncia comissão parlamentar para investidura de Sissoco

Enquanto se aguarda pelo Supremo Tribunal de Justiça, os advogados de Sissoco anunciam a criação de comissão para a sua investidura como Presidente da Guiné-Bissau. 27 de fevereiro continua a ser a data apontada.

Umaro Sissoco Embaló, candidato dado como vencedor das presidenciais pela CNE

A Guiné-Bissau está em modo suspense, enquanto prossegue o debate jurídico sobre a segunda volta das eleições presidenciais realizada a 29 de dezembro do ano passado. Uma corrente da sociedade entende que com o pronunciamento do Supremo Tribunal da Justiça (STJ), não há um Presidente eleito, até que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) cumpra com o Acórdão da instância máxima da justiça do país.

A outra corrente, defende que com a insistência da CNE de que já fez tudo o que tinha para fazer e que o processo eleitoral chegou ao fim, tendo declarado Umaro Sissoco Presidente eleito, só há uma saída: a investidura de Umaro Sissoco Embaló como Presidente República.

O país está mais DO que nunca divido e com o extremar de posições há receios de que a situação venha a descambar. Na Carta data de 17 de fevereiro, enviada à representação da CEDEAO, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, em Bissau, a CNE reafirmou ao representante da organização sub-regional residente na capital guineenses, Blaise Diplo, de que já tinha "esgotado as suas competências no processo eleitoral e que nada mais pode fazer”, perante a insistência do Supremo Tribunal de Justiça, para que se faça o apuramento nacional dos resultados, um procedimento que a CNE disse ter cumprido.

A situação torna-se insustentável

Sede Nacional da CNE em Bissau

O editor do Semanário Guineense "Última Hora" prevê que a situação possa ganhar outros contornos. Para Sabino Santos, o processo político atual está a escapar a CEDEAO:

"A situação, neste momento, acredito que já esteja a escapar o controlo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e se eventualmente escapar a CEDEAO, de certeza que a União Africana também não terá controlo e acredito igualmente, que por mais tarde que seja as Nações Unidas vão ter alguma intervenção direta neste processo. Eu não sei quais são os motivos que nos levaram a chegar ao ponto em que chegamos, mas a meu ver não havia nenhuma necessidade de chegarmos onde chegamos”, disse.

Na quarta-feira (18.02), o coletivo de advogados do Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15), que suportou a candidatura de Umaro Sissoco Embaló, pediu a intervenção da CEDEAO para que Embaló seja investido no dia 27 de fevereiro. Pela voz de Florentino Fernando Dias, um dos advogados de defesa de Sissoco, os apoiantes consideram que o último acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, que ordena a realização do apuramento nacional dos resultados, é ilegal.

Supremo Tribunal "age fora da lei"

"O acórdão é extemporâneo. No acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, de 14 de fevereiro, foram notificadas as partes 72 horas após o término do prazo das contra alegações sobre o recurso apresentado, quando nos termos da lei eleitoral, o STJ tinha que decidir e comunicar a decisão no prazo máximo de 48 horas, a contar do término do prazo para apresentação das contra alegações, artigo 147 nº 1 da lei eleitoral. Tendo em conta o que ficou acima exposto, pode concluir-se que o acordão número 03 de 2020 é ilegal”, esclareceu Florentino Dias.

Para Sabino Santos, o atual braço de ferro entre o Supremo Tribunal de Justiça e a Comissão Nacional de Eleições prejudica a democracia guineense e a aplicação das leis no país.

"A Comissão Nacional de Eleições, independentemente de não querer aqui imputar a maior responsabilidade à CNE, acho que não geriu bem este processo. Da forma como fez o braço de ferro com o Supremo Tribunal de Justiça, ao ponto de chegarmos a este bloqueio total, um bloqueio que prejudica ambas as partes, a meu ver prejudica a democracia e a aplicação das leis no nosso país”, entende o jornalista.

Povo exige solução

E nas ruas de Bissau, os guineenses pedem a rápida resolução do impasse político. "Acho que já é o momento desses órgãos se entenderem para permitir o país sair desta situação”, disse um cidadão.

Para outro entrevistado, as leis devem ser respeitadas. "Chegou a hora de cada qual assumir as suas responsabilidades, porque o Supremo Tribunal é um órgão que todos nós devemos respeitar. Por isso, a CNE deve acatar [a sua decisão] para resolvermos este problema, porque não podemos ficar nesta puxa-puxa”.

A DW África tentou sem sucesso obter a reação do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), sobre os últimos desenvolvimentos políticos. 

DW

Guiné-Bissau: O candidato derrotado continua em paranóia...

Como é que um indivíduo que é tido pelos seus apoiantes como o Guineense mais inteligente e melhor preparado, para não sei o quê, vem publicamente demonstrar, uma vez mais, a sua ignorância em matéria política e jurídica.


Se para cada eleição, seja presidencial ou legislativa, é preciso, depois do anúncio dos resultados, pela única autoridade competente para o efeito, abrir as urnas e fazer uma nova contagem, para satisfação de quem foi dado como derrotado, então, para que serve a Lei-eleitoral, que estabelece mecanismos de reclamação e recurso contencioso, devidamente detalhados e disponibilizados a todos os guineenses, partidos políticos, candidatos etc., etc.?

Para que serve a Lei-Eleitoral e a Comissão Nacional de Eleições, se um partido ou um candidato apoiado por um partido, predispõem-se a usurpar as competências da Comissão Nacional de Eleições?

Para que servem as Comissões Regionais Eleitorais e as Actas produzidas e assinadas por todos os intervenientes directos no processo eleitoral e no acto de votação?

Porquê a assinatura de um código de ética por parte dos candidatos, visando respeitar a Lei-eleitoral, e consequentemente, aceitar os resultados eleitorais?

Para quê a presença de Observadores Eleitorais Internacionais, que afirmaram que a segunda volta da eleição presidencial tinha sido livre e transparente, quando depois de tudo, e não ao longo do processo eleitoral ou do Acto eleitoral, ninguém ter reclamado nada, em sede própria, para só depois do anúncio dos resultados, fomentar uma inexistente crise eleitoral?

Sr. Domingos Simões Pereira, deixe de prejudicar a Guiné-Bissau. CHEGA!

Acha que esta sua iniciativa descabida, de abrir as urnas, poderá dar-lhe vitória eleitoral, ignorando que as Actas Síntese espelham precisamente, os votos apurados em cada mesa, círculo, região, até ao apuramento nacional?

Onde estão as actas dos seus delegados, para demonstrar que são diferentes das Actas das Comissões Regionais Eleitorais, da COMISSÃO NACIONAL DE ELEIÇÕES e da outra candidatura, por exemplo?

Quer que a partir da sua derrota se passe a abrir as urnas após o anúncio dos resultados pela entidade competente?

Ou quer que isso aconteça só desta vez, por via dos seus interesses?

Sr. Domingos Simões Pereira, não continue a insultar a inteligência dos Guineenses e a prejudicar todo um Povo por via da sua ambição desmedida.

Assuma a derrota, e deixe de criar casos a cada-dia.

Positiva e construtivamente.

Didinho 19.02.2020

Por Fernando Casimiro

Simões Pereira diz que nenhuma força vai impor Presidente

O candidato declarado derrotado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, defendeu hoje que não existe nenhuma força que irá impor um Presidente da República ao país.



Numa mensagem em vídeo publicada nas redes sociais, Domingos Simões Pereira pediu calma aos seus apoiantes e ao povo guineense em geral, dizendo-lhes para se manterem serenos.

"Que se mantenham serenos, que continuemos calmos, porque ninguém há de vir de qualquer parte do mundo para nos impor um Presidente da República que não foi o escolhido pelo povo, que não corresponde ao que realmente está nas urnas", afirma Simões Pereira.

Na terça-feira, em conferência de imprensa, a equipa de advogados de Umaro Sissoco Embaló, dado pela CNE como o vencedor das presidenciais de 29 de dezembro passado, instou a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a dar posse a Embaló.

Para os advogados de Umaro Sissoco Embaló, a CEDEAO, "se quiser ser consequente com as decisões que tem tomado" no processo político guineense, "só deve ordenar que o Presidente eleito seja investido no cargo, sem delongas".

Os causídicos apontam o dia 27 para a tomada de posse, como também defende Umaro Embaló, e consideram que o contencioso eleitoral suscitado por Domingos Simões Pereira no Supremo Tribunal de Justiça é "extemporâneo e ilegal" e que não terá qualquer efeito jurídico.

Domingos Simões Pereira afasta qualquer possibilidade de a CEDEAO dar posse "a quem não for eleito pelo povo guineense".

"Nenhuma força, nem outra entidade o vai fazer", observa Simões Pereira.

O também líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no Governo) afirma-se triste ao constatar mensagens de divisão, de ódio, a serem espalhadas entre os guineenses, lamentando que, mês e meio após as eleições, ainda se mantenha a dúvida sobre "o verdadeiro vencedor" do sufrágio.

"De facto, a verdade está nas urnas. Ao abrirmos as urnas saberemos quem foi o escolhido pelo povo guineense. Abrir as urnas pode levar-nos 48 horas para contar e sabermos quem é o Presidente escolhido pelo povo", nota Simões Pereira.

O Supremo Tribunal, que na Guiné-Bissau também tem as competências de tribunal eleitoral, mantém um braço de ferro com a CNE a quem exige que faça o apuramento nacional dos resultados eleitorais, conforme a lei.

A CNE, que já publicou os resultados eleitorais, dando vitória a Embaló, com 53,55% de votos, e atribuindo a Simões Pereira 46,45%, refere ter esgotado a sua intervenção no processo eleitoral.

MB // SR

Lusa/Fim


SALAMÃO CRIMA: “GUINEENSES REGRESSADOS DA CHINA NÃO ESTÃO A RESPEITAR AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO AO CORONAVIRUS”

O diretor-geral de Epidemiologia e Segurança Sanitária da Guiné-Bissau, Salomão Crima, anunciou que a maioria dos guineenses que regressaram da China não estão a respeitar as medidas de prevenção adotado pelo Ministério da Saúde Pública contra “Coronavirus” no país.


“Aos instrumentos imanados pelo Ministério da Saúde Pública muitos dos viajantes não estão a cumprir, embora alguns já cumpriram e até os profissionais louvaram a disponibilidade e a postura dos familiares”, explicou Crima.

Convidado pela Rádio Jovem e RDP África esta quarta-feira, 19 de fevereiro, para fazer um ponto da situação de prevenção do “Coronavirus” no país, Crima diz que apesar da falta de vontade demonstrado por muitos, a equipa de monitorização vai continuar o seu trabalho nos diferentes domicílios onde residem estes cidadãos guineenses.

Embora já foi confirmado o prirmeiro caso da nova epidemia no continente africano, concretamente no Egito, a Guiné-Bissau por enquanto não apresenta nenhum caso ou suspeito de “Coronavirus” segundo a indicação do responsável sanitária.

Questionado pela imprensa porque o país não adotou regras para quarentema como medida prevenção aos cidadãos que regressaram da China, Crima diz que juridicamente a lei da Guiné-Bissau não permite esta situação.

De acordo com o responsável de Epidemiologia e Segurança Sanitária, os serviços sanitários continuam a monitorar os passageiros com destino ao país a apartir do Aeroporto Osvaldo Vieira, em Bissau, nos portos e nas zonas fronteiriças terrestres a nível do país.

Munidos de termómetros a laser, os técnicos submetem os passageiros à este meio para tentar diagnosticar se o passageiro está com a temperatura corporal acima dos 37,7 graus celsius , se tem tosse frequente e se apresenta dificuldades respiratórias.

O passageiro que apresentar esse quadro é ainda submetido à um inquérito para determinar se, nos últimos 14 dias, esteve em viagem para uma das regiões do mundo onde foi declarada a existência do coronavirus ou se esteve num espaço físico com alguém infetado com a doença.

O Coronavirus, que apareceu no final de 2019, em Wuhan, capital da província chinesa de Hubei(centro) causou 2.004 mortos na China continental e mais de 74 mil infectados em todo o mundo.

Por: Alison Cabral

radiojovem.info

YOU ARE SUCH AN EXCEPTIONAL DAUGHTER, AND I HOPE YOUR BIRTHDAY BRINGS YOU EVERYTHING YOU COULD EVER WISH FOR


My Daughter, I want you to feel invincible on your birthday because you are. 
There is no barrier you cannot break and no hurdle you cannot jump.
As you’ve grown, you have taught me so many things in life. 
Over the years you’ve taught me to have endless patience, unlimited affection, and eternal love. 
Every day you continue to amaze me. You are such a confident, cute, and caring daughter. 
I wish you unlimited happiness and joy in your life.

HAPPY BIRTHDAY MY BELOVED DAUGHTER!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Guinée-Bissau : Le trésor public obtient 11 milliards de FCFA sur le marché financier de l’UMOA


La Direction générale du trésor et de la comptabilité publique de la Guinée-Bissau a obtenu le 18 février 2020 sur le marché financier de l’Union monétaire ouest africaine (UMOA) un montant de 11 milliards de FCFA (16,500 millions d’euros)  à l’issue de son émission simultanée d’obligations assimilables du trésor (OAT) à 3 mois et  un an,  ont annoncé les responsables de l’agence UMOA-Titres basée à Dakar.

Le montant global mis en adjudication s’élevait à 10 milliards de FCFA. Le trésor public Bissau-Guinéen a reçu 18,683 milliards de FCFA de soumissions globales provenant des investisseurs, soit un taux de couverture du montant mis en adjudication de 186,83%.

Tous les pays de l’UMOA ont participé à l’opération à l’exception du Mali et du Niger.

Sur le montant des soumissions globales, l’émetteur en a retenu les 11 milliards de FCFA (choisis exclusivement sur les OAT à 364 jours) et rejeté les 7,683 milliards de FCFA restants, soit un taux d’absorption de 58,88%. Les meilleures soumissions retenues proviennent du Burkina (6,800 milliards) et du Bénin (3 milliards).

Le prix moyen pondéré s’est établi à 4998 et le prix marginal à 5500. Le rendement moyen s’est situé à 5,26%.

Les titres émis sont remboursables le premier jour ouvré suivant la date d’échéance fixée au 16 février 2021.

Les intérêts sont payables d’avance et précomptés sur la valeur nominale des bons qui est d’un million de FCFA.

financialafrik.com

A Questão Cofre Geral da Justiça (CGJ)


Por Estamos a Trabalhar

O Governo de Umaro Sissoco Embaló, com o Rui Sanhá enquanto Ministro da Justiça, resolveu a questão do CGJ, através do Decreto n.º 1/2018, de 20 de Março. Este diploma tem por objecto o estabelecimento do regime jurídico aplicável ao funcionamento do CGJ e gestão dos recursos financeiros provenientes dos tribunais, das conservatórias e notariado, serviço criminal e arquivo de identificação civil, bem como os demais recursos financeiros afectos ao Ministério da Justiça.

Compete o CGJ, designadamente arrecadar e administrar receitas próprias e as provenientes dos tribunais, das conservatórias e notariado, serviço criminal e arquivo de identificação civil, bem como os demais recursos financeiros afectos ao Ministério da Justiça, elaborar anualmente e submeter à aprovação superior o relatório anual de contas, colaborar na preparação e acompanhar a execução dos planos financeiros, anual e plurianual, e planear, em articulação com os serviços do Ministério da Justiça, as necessidades no domínio das instalações e promover a respectiva aquisição e atribuições.

Conforme o diploma legal, o CGJ é um fundo autónomo do Ministério da Justiça, dotado de autonomia administrativa e financeira. O CGJ é dirigido por órgãos próprios de direcção e gestão (o Conselho de Administração e Direcção Executiva) e coadjuvado por uma secretaria. Compõem o Conselho de administração: (a) o Presidente; (b) o Director-Geral da Identificação Civil, dos Registos e Notariado; (c) Director Executivo do CGJ; (d) um representante da Magistratura Judicial (Tribunais); (e) um representante da Magistratura do Ministério Público (Procuradoria-Geral da República); (f) um representante do Ministério das Finanças; e (g) um representante dos Oficiais de Justiça.

No que tange ao controle das contas o CGJ está sujeita a fiscalização do Tribunal de Contas e a Inspecção financeira interna anual da Inspecção-Geral do Ministério das Finanças. No entanto, o Ministro da Justiça pode ordenar auditorias ou inspecções financeiras internas ao CGJ a todo o tempo, por iniciativa própria ou sob proposta de qualquer dos seus órgãos de administração.

Esta súmula do diploma, que cria o CGJ sob alçada do Ministério da Justiça, mas com a garantia do princípio da representatividade do Ministério das Finanças, dos Tribunais, do Ministério Público, dos serviços do Ministério da Justiça e dos Oficiais da Justiça, demonstra o esforço do Estado em em tornar transparente e gestão do CGJ. Todos sabem que actualmente reina a corrupção na gestão do cofre dos tribunais ("propriedade privada" do Paulo Sanhá).

Contudo, não obstante a existência, há dois anos, desde 2018, desta disposição legal que retira a gestão do cofre dos tribunais do Supremo Tribunal da Justiça de Paulo Sanhá, transferindo-o para o domínio mais justo e transparente do Ministério da Justiça, o Paulo Sanhá continua a fazer finca pé em violar a lei, o já é seu timbre, única e exclusivamente para continuar a na senda da corrupção.

O maior esquema do Paulo Sanhá e Rui Nené com os fundos do cofre é subtraírem o dinheiro dos preparos e outros não reclamados pelas partes em litígio que saíram vencedores. Como é de lei, qualquer cidadão tem direito ´de reaver toda a soma monetária que despender num processo judicial sempre que sair vencedor. Ou seja, no âmbito de um processo judicial, o Tribunal (STJ) deve devolver a parte que sair vencedor toda a quantia monetária que despendeu. Porém, essa devolução requer da parte vencedora a preparação de requerimento nesse sentido e aguardar pela "aprovação" - são muitas os espinhos encontrados no caminho da devolução, todos criados pelo Paulo Sanhá para o interessado desistir do pedido de devolução. Acontece que a maior das pessoas quando ganham um processo esquecem de pedir ao tribunal a devolução dos preparos e demais quantias despendidas durante o processo. Estas somas remanescentes são para os caprichos do Paulo Sanhá e demais.

Portanto, não será difícil perceber porque o Paulo Sanhá não quer auditoria às contas do cofre da justiça e muito menos permite a execução Decreto n.º 1/2018, de 20 de Março, que o cofre da justiça da alçada do Presidente do STJ, transferindo-o para o Ministério da Justiça. É urgente a instalação do CGJ, nos termos do enunciado diploma.

Bida di mama tacu na STJ pertu dja caba.

19.02.2020




APRENDIZAGEM - Bebés sabem contar antes mesmo de saberem os números. Estudo explica

Um novo estudo aponta que crianças de apenas 1 ano já são capazes de associar palavras relacionadas a números às quantidades correspondentes.


Conforme foi avançado pela revista Galileu, uma equipa de investigadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, apurou que os bebés aprendem a contar antes mesmo de perceberem o que são os números.

Na pesquisa, publicada no periódico científico Development Science, os investigadores detetaram que crianças de 14 meses já relacionam as palavras associadas a números às respetivas quantidades. Surpreendentemente, os investigadores sublinham que tal acontece mesmo sem que os bebés consigam entender o significado total dessas palavras. Fenómeno que por sua vez tende a ocorrer, mais tardiamente, por volta dos 4 anos anos de idade.

Durante a realização da experiência, bebés entre os 14 e os 18 meses observavam enquanto brinquedos eram guardados em caixas. Por vezes, o cientista armazenava os brinquedos e dizia ‘um’, ‘dois’, ‘três’, ‘quatro’, sendo que simultaneamente ía escondendo os objetos. Já noutras ocasiões, o cientista não contava, afirmando somente ‘este’ cada vez que guardava um dos brinquedos. 

Segundo a revista Galileu, os cientistas notaram que quando contavam em voz alta os bebés mostravam um interesse mais prolongado pela a ação que estava a decorrer. Identificaram ainda que dizer os números, ao invés de só indicar os objetos tornava o processo de memorização das crianças acerca da quantidade de brinquedos mais preciso.

“Os resultados foram realmente surpreendentes porque pesquisas anteriores, da década passada, mostraram como é difícil para as crianças dominar o significado das palavras utilizadas na contagem”, afirmou Jenny Wang, coautora da pesquisa, num comunicado emitido à imprensa. Destacando que se trata do primeiro estudo a provar que bebés muito pequenos são realmente capazes de associar a contagem numérica à ideia de quantidade. 

NAOM

UNICEF - Quase três milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária no Níger

Quase três milhões de pessoas no Níger, mais de metade crianças, necessitam de assistência humanitária devido à insegurança, subnutrição, ocorrência de epidemias e surtos e desastres naturais, alertou hoje o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).


Num comunicado hoje divulgado, a Unicef apontou que há 2,9 milhões de pessoas - das quais 1,9 milhões são crianças - que enfrentam várias emergências no Níger, que obrigam "a esticar as capacidades dos parceiros para responderem adequadamente".

"A situação está a ser exacerbada pela instabilidade na região, incluindo em países vizinhos, resultando num fluxo de milhares de refugiados, retornados e deslocados internos e migrantes, todos a necessitarem de serviços sociais básicos e de proteção para a sobrevivência", acrescentou a agência da ONU.

Após uma visita à região nigerina de Diffa, alvo de conflitos, a representante da Unicef Félicité Tchibindat considerou que "as populações hospedeiras estão a mostrar uma resiliência extraordinária e a partilhar o pouco que têm".

"É realmente um grande exemplo que os nigerinos estão a dar ao mundo", acrescentou a responsável.

A Unicef refere que a insegurança na região, em particular perto do Lago Chade, limita 263.000 pessoas naturais de Diffa de regressarem a suas casas, considerando que a crescente violência junto às fronteiras com Burkina Faso e Mali tem agravado as necessidades nas regiões de Tillabéri e Tahoua.

"A insegurança está a espalhar-se com um ritmo rápido na região centro do Sahel. Mulheres e crianças estão a suportar o fardo da violência", referiu Tchibindat, condição que disse afetar "a sua saúde, proteção, nutrição e educação".

No comunicado, a Unicef lançou um "apelo à solidariedade" para apoiar o Governo do Níger e os seus parceiros na satisfação das necessidades das populações afetadas.

"Com o piorar da situação, a atenção tem sido orientada para a segurança. Cortes no investimento dos serviços sociais têm um impacto direto no acesso a serviços básicos, como educação, saúde, nutrição e água e saneamento, que constitui a base da sobrevivência das pessoas", disse a responsável.

Tchibindat acrescentou que "os parceiros nacionais e internacionais são chamados a proteger e a promover investimentos sociais que podem transformar as vidas de crianças".

Segundo a ONU, o Níger acolhe cerca de 450 mil refugiados - a maioria da Nigéria, Mali e Burkina Faso - e deslocados internos, vítimas de violência perpetrada por milícias locais ou por grupos 'jihadistas'.

A Unicef estima precisar, a par dos seus parceiros, de 59,4 milhões de dólares (cerca de 55 milhões de euros) "para fornecer ajuda vital" a crianças durante este ano.

NAOM

Cidade indiana ergue muro para esconder os pobres da vista de Trump

O Presidente dos EUA vai passar pela cidade indiana de Ahmedabad na próxima semana mas ali está a ser construído um muro para esconder um bairro de lata de 2 mil pessoas



A uma semana da visita de Donald Trump à Índia, nos próximos dias 24 e 25, o muro de 400 metros está a ser erguido na cidade indiana de Ahmedabad por motivos de "segurança, embelezamento e limpeza". Mas para os dois mil residentes de um gigante bairro de lata que ficarão por detrás do muro a sensação é a de que as autoridades querem esconder os pobres.

"Porque estão a esconder os pobres? Porque não utilizar o dinheiro para melhorar as condições da nossa favela e providenciar-nos melhores instalações?", questiona, à cadeia britânica Sky News, o residente Keshi Saraniya.

Foram enviadas notificações de despejo para 45 famílias que vivem numa outra favela perto do Estádio Motera, que será inaugurado por Trump na próxima segunda-feira e que tem capacidade para albergar 110.000 espectadores.



Segundo adiantaram os residentes vizinhos do estádio, as pessoas estão a ser notificadas para deixar as casas por causa do evento oficial com a presença do Chefe de Estado norte-americano, o que as autoridades locais negam. "É uma injustiça", desabafa Sanjay Patani, morador na zona. "Vivemos aqui nos últimos 20 anos e agora subitamente estão a despejar-nos porque um qualquer líder importante vem visitar a nossa cidade por um dia".

O porta-voz do governo local, Kishore Varna, disse à Sky News que a terra pertence à autarquia e que os despejos são legais mas não conseguiu justificar porque estão a acontecer tão perto da visita oficial do Presidente dos EUA à Índia.



As autoridades locais gastaram cerca de 10 milhões de euros na visita de Trump à cidade, que deverá durar apenas três horas. Dezoito estradas do aeroporto de Ahmedabad até ao estádio foram ampliadas.

A visita do Presidente dos EUA destina-se a aliviar as tensões entre os dois países depois de a administração Trump ter imposto novas tarifas ao aço e alumínio importados da Índia. A Índia respondeu então com tarifas mais elevadas sobre produtos agrícolas dos Estados Unidos e restrições a equipamentos médicos norte-americanos.



plataformamedia.com/pt-pt

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ALUNOS AMEAÇAM SAIR ÀS RUAS PARA EXIGIR INÍCIO DAS AULAS

A Confederação das Associações Estudantis das Escolas Públicas e Privadas do país, CAEPP, projecta realizar uma marcha pacífica, amanhã, para exigir o início das aulas nas escolas públicas do país.


Os estudantes projectam manifestar pacificamente nos dias nos dias 20 e 21 de Fevereiro de 2020. Estas ameaças da classe estudantil foram tornadas públicas, esta manhã (19 de Fevereiro), numa conferência de imprensa, em Bissau que visa mostrar o descontentamento face a actual situação do ensino público.

O Presidente da Confederação das Associações Estudantis das Escolas Públicas e Privadas do país, CAEPP, Alfa Umaro Sow, exige abertura das portas das escolas públicas urgentemente.

“Para fazer as pessoas saberem que estamos com ânsia de ir à escola, vamos fazer uma marcha pacífica nos dias 20 a 21 de Fevereiro de 2020, e esta marcha começa da retunda da Assembleia Nacional Popular a Palácio de Governo, onde vamos exigir direito a escola”, ameaçou Presidente de CAEPP.

Alfa Umaro adverte que com ou sem consentimento do Ministério do Interior, a classe estudantil vai sair às ruas para exigir o direito à escola.

“Aproveitamos desde já, exortar o Ministro do Interior de que é bom que tenha controlo do Ministério do Interior, que tenha o controlo da situação, e que esteja disponível para defender a causa justa. Nós vamos sair às ruas com ou sem consentimento do Ministério do Interior. Estamos preparados, porque reunimos todos os requisitos possíveis para manifestação”, avisou o Presidente.

Por outro lado, Alfa Umaro Sow sustenta que a educação não é departamento de um partido político e que os guineenses devem colocar o país no primeiro plano.

“A educação não é o departamento de um partido político, mas educação é uma questão nacional, pelo que temos colocar a Guiné-Bissau logo em primeiro lugar”, mostrou Alfa Umaro Sow.

Até ao momento, não há data definida para o início das aulas nas escolas públicas do país, para o ano lectivo 2019/2020, numa altura em que os sindicatos de Professores reivindicam o cumprimento de alguns pontos acordados com o governo, incluindo a implementação integral do estatuto da carreira docente.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Quina Nhaté

Radiosolmansi.net

MÁ CONDIÇÃO DAS ESTRADAS PODE PROVOCAR MORTES

Os motoristas dos transportes mistos, que circulam diariamente nas estradas que ligam a capital Bissau ao interior do país, queixam-se do de má condição das estradas que está a deteriorar-se a cada dia. Segundo o médico especialista, a situação pode provocar perda de vidas.


A Rádio Sol Mansi (RSM) deslocou, hoje (19 de Fevereiro de 2020), nas diferentes zonas do país e na pagarem central de Bissau para inteirar, junto dos condutores, os principais constrangimentos nas estradas devido a falta de condição e de alcatroamento.

Na nossa reportagem espacial os condutores ouvidos foram unanimes em criticar as condições das estradas que segundo eles, são obrigados a frequentar sempre a oficina para manutenção depois da viagem.

“Cada corrida de Bissau-Gabú é uma dor de cabeça. Corremos risco de dormir na estrada porque as rótulas da viatura e estraga e as vezes voltamos sem as luzes da viatura”, afirmam os condutores da linha Bissau-Gabú.

“Não se pode correr de Bissau à São-Domingos sem ir às oficinas. Sofremos muito com esta situação e mesmo assim os policiais nos multar porque não temos luzes ou viatura em condição”, lamentam os condutores de São Domingos.

“Viajando de Bissau ao interior tem que ser com medo, porque as vezes não sabemos se chegaremos ao destino ou se seremos obrigados a dormir na estrada”, lamentam outros condutores ouvidos pela reportagem da RSM.

Em relação a algumas cobranças que outrora são alvos por parte dos fiscalizadores das vias rodoviárias, os motoristas entrevistados pela RSM não descartam a possibilidade de pagar desde que a situação seja melhorada, por isso, pedem a intervenção das autoridades competentes no sentido de melhorar a situação das estradas de todo o país.

Entretanto, na semana passada, numa entrevista à RSM, o director-geral das Infra-estruturas e Transporte, Ismael Marcolino Soares da Gama, reconheceu que a situação em que se encontram algumas vias rodoviárias é muito caótica e prometeu, para breve, retoma dos trabalhos das reabilitações das vias que ligam Bissau ao interior do país.

O Fundo Rodoviário tinha anunciado na semana passada e depois cancelou, uma operação de pagamento obrigatória das taxas aos condutores das vias públicas do país. O anunciou provocou alarme por parte da Federação Nacional das Associações dos Motoristas e Transportadores da Guiné-Bissau, ameaçando avançar com a paralisação do sector, para protestar contra a operação de cobrança obrigatório do Fundo Rodoviário.

Ainda hoje (19), através de uma nota entregue a nossa redacção, a Federação Nacional das Associações dos Motoristas e Transportadores da Guiné-Bissau ameaça paralisar o sector nos próximos dias 26, 27 e 28 do mês corrente, para exigir o cumprimento do memorando de entendimento assinado entre o sindicato e o governo em Novembro de 2018.

IMPACTO NA VIDA DAS GRAVIDAS

Entretanto, o médico guineense, Palácio Cardoso, alerta que a má condição das estradas de todo o país pode ter impacto negativo na vida da mulher e pode provocar aborto espontâneo ou parto precoce nas gravidas

Numa entrevista à Rádio Sol Mansi (RSM), hoje (19 de Fevereiro de 2020), sobre as más condições das vias públicas e principalmente do interior do país, Plácido Cardoso disse que constantes balanços e traumas nas estradas podem causar predisposição que poderão ter impacto de acordo com o risco e o tempo de gravidez.

“Com isso podemos falar de abordo e do parto prematuro dependendo da idade gestacional mas acaba por ter impacto negativo depois de muitos balanços e traumas se as estradas não estejam em boas condições e sobretudo se for uma viagem longa e em função da disposição da gravidez e assim poderá ser a complicação de maior ou menos magnitude para a saúde da mulher e criança”, explica.

Para evitar as consequências, dr. Plácido, que é também antigo director-geral da INASA, disse que as autoridades competentes devem trabalhar na melhoria das estradas do país.

Plácido Cardoso lembra que a melhoria das estradas e o acesso aos transportes são importantes na melhoria de estado de saúde da população e principalmente na redução da morte materno-infantil.

“O acesso aos transportes é muito importante na melhoria do estado de saúde da população e em particular às mulheres e crianças”

Para fazer face a esta situação, Plácido disse que deve existir uma colaboração entre a associação dos transportes públicos e as direcções regionais da saúde pública porque, segundo ele, as dificuldades na evacuação poderão ser dirimidas e as pessoas poderão ter acesso mais rápido ao centro de saúde.

As estradas do país estão em péssimas condições de circulação, depois de tantas promessas de reabilitação e de alcatroação as estradas continuam na mesma situação. As gravidas e crianças correm risco de vida devido aos balanços e má qualidade das viaturas públicas.

Para o médico com mais de 27 anos de experiencia, Plácido Cardoso, as autoridades nacionais devem criar estratégias urgentes para fazer face a situação.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá

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Guiné-Bissau: "Não há escola, não há justiça, não há saúde, não há nada"

71 anos após a promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, ainda há muito por fazer neste capítulo na Guiné-Bissau. Faltam hospitais, as aulas são interrompidas e a Justiça é morosa e "corrupta".


A situação dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau é preocupante, queixam-se vários cidadãos ouvidos pela DW África, sobretudo porque tem havido recuos nos últimos tempos.

"Não há escola, não há justiça, não há saúde, não há nada", resume uma enfermeira de Bissau. "Estamos no zero".

As aulas nas escolas públicas guineenses têm sido constantemente interrompidas por causa das greves dos professores, há falta de hospitais, centros de saúde, técnicos e material sanitário, e a Justiça é vista como morosa e "corrupta".

Um professor lamenta que a Justiça, ao nível da Guiné-Bissau, seja "um pouco coxa, porque a corrupção fala mais alto".

Dificuldades para ir à escola

A inacessibilidade aos serviços básicos é ainda mais evidente no interior do país.

Bubacar Djaló, secretário executivo da Estrutura Comunitária de Animação e Sensibilização para o Desenvolvimento (ECASD), explica que nem todas as aldeias têm escola e isso faz com que muitas crianças tenham dificuldades em ir às aulas.

A organização não-governamental tem atuado nas regiões de Bafatá e Gabú, no leste do país, onde, muitas vezes, o acesso às escolas é "difícil", não só pela distância "grande", como também devido às "péssimas condições das estradas".

Há aldeias sem ambulâncias 

No interior, o acesso aos serviços de saúde também é complicado, segundo Formosinho da Costa, ativista dos direitos humanos na região de Quinará, no sul do país.

"Não é fácil para a pessoa que tiver uma doença grave, porque todas as povoações estão longe dos centros de saúde. Ainda há aldeias onde a ambulância do hospital não pode chegar devido à má condição da estrada e as pessoas transportam os doentes em motorizadas".

"Isso é grave", continua o ativista. "Imagine uma pessoa que não se pode mexer, porque está doente, como é que pode sentar na motorizada?"

Em julho, a Liga Guineense dos Direitos Humanos publicou um relatório, em que pintou um quadro negro do sistema nacional de saúde da Guiné-Bissau, considerando-o de "ineficiente e corrupto". Segundo o documento, a corrupção deve-se sobretudo a má gestão nos hospitais, falta de transparência nos centros de saúde e à fraca fiscalização.

Em junho, o bastonário da Ordem dos Advogados, Basílio Sanca, denunciou casos de corrupção no próprio aparelho judicial do país, falando numa alegada "venda de despachos" por parte de magistrados.

"Temos que lutar"

Perante os vários obstáculos ao acesso dos cidadãos a serviços básicos, o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), Augusto Mário da Silva, defende a adoção de políticas claras, por parte do Governo, para fazer face aos problemas, oferecendo-se para ajudar: "Por exemplo, vamos poder colocar à disposição do Parlamento dados estatísticos específicos, que possam justificar a adoção de determinados diplomas legais para efetivamente fazer face à situação com que nos deparamos".

Uma estudante de Direito ouvida pela DW nas ruas de Bissau também dizia que não é só o Executivo guineense que tem a responsabilidade de resolver os problemas no país - a população também tem de colaborar. 

"Temos que lutar para que isso seja possível, mudar a situação", afirmou.

A Guiné-Bissau está na lista dos países com baixo desenvolvimento humano, segundo um relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divulgado na segunda-feira (09.12). Entre os motivos apontados para a classificação estão as persistentes "desigualdades e falta de acesso aos serviços de saúde e educação".

DW

INCÊNDIO DE UMA VIATURA. NA CHAPA DE BISSAU. MARCA RAV4






Junior Gagigo

CASO DO DR. PAULO SANHA DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ). 19 DE FEVEREIRO DE 2020 NA RÁDIO ÁFRICA FM