O diretor-geral de Epidemiologia e Segurança Sanitária da Guiné-Bissau, Salomão Crima, anunciou que a maioria dos guineenses que regressaram da China não estão a respeitar as medidas de prevenção adotado pelo Ministério da Saúde Pública contra “Coronavirus” no país.
“Aos instrumentos imanados pelo Ministério da Saúde Pública muitos dos viajantes não estão a cumprir, embora alguns já cumpriram e até os profissionais louvaram a disponibilidade e a postura dos familiares”, explicou Crima.
Convidado pela Rádio Jovem e RDP África esta quarta-feira, 19 de fevereiro, para fazer um ponto da situação de prevenção do “Coronavirus” no país, Crima diz que apesar da falta de vontade demonstrado por muitos, a equipa de monitorização vai continuar o seu trabalho nos diferentes domicílios onde residem estes cidadãos guineenses.
Embora já foi confirmado o prirmeiro caso da nova epidemia no continente africano, concretamente no Egito, a Guiné-Bissau por enquanto não apresenta nenhum caso ou suspeito de “Coronavirus” segundo a indicação do responsável sanitária.
Questionado pela imprensa porque o país não adotou regras para quarentema como medida prevenção aos cidadãos que regressaram da China, Crima diz que juridicamente a lei da Guiné-Bissau não permite esta situação.
De acordo com o responsável de Epidemiologia e Segurança Sanitária, os serviços sanitários continuam a monitorar os passageiros com destino ao país a apartir do Aeroporto Osvaldo Vieira, em Bissau, nos portos e nas zonas fronteiriças terrestres a nível do país.
Munidos de termómetros a laser, os técnicos submetem os passageiros à este meio para tentar diagnosticar se o passageiro está com a temperatura corporal acima dos 37,7 graus celsius , se tem tosse frequente e se apresenta dificuldades respiratórias.
O passageiro que apresentar esse quadro é ainda submetido à um inquérito para determinar se, nos últimos 14 dias, esteve em viagem para uma das regiões do mundo onde foi declarada a existência do coronavirus ou se esteve num espaço físico com alguém infetado com a doença.
O Coronavirus, que apareceu no final de 2019, em Wuhan, capital da província chinesa de Hubei(centro) causou 2.004 mortos na China continental e mais de 74 mil infectados em todo o mundo.
Por: Alison Cabral
radiojovem.info
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