quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

ALUNOS AMEAÇAM SAIR ÀS RUAS PARA EXIGIR INÍCIO DAS AULAS

A Confederação das Associações Estudantis das Escolas Públicas e Privadas do país, CAEPP, projecta realizar uma marcha pacífica, amanhã, para exigir o início das aulas nas escolas públicas do país.


Os estudantes projectam manifestar pacificamente nos dias nos dias 20 e 21 de Fevereiro de 2020. Estas ameaças da classe estudantil foram tornadas públicas, esta manhã (19 de Fevereiro), numa conferência de imprensa, em Bissau que visa mostrar o descontentamento face a actual situação do ensino público.

O Presidente da Confederação das Associações Estudantis das Escolas Públicas e Privadas do país, CAEPP, Alfa Umaro Sow, exige abertura das portas das escolas públicas urgentemente.

“Para fazer as pessoas saberem que estamos com ânsia de ir à escola, vamos fazer uma marcha pacífica nos dias 20 a 21 de Fevereiro de 2020, e esta marcha começa da retunda da Assembleia Nacional Popular a Palácio de Governo, onde vamos exigir direito a escola”, ameaçou Presidente de CAEPP.

Alfa Umaro adverte que com ou sem consentimento do Ministério do Interior, a classe estudantil vai sair às ruas para exigir o direito à escola.

“Aproveitamos desde já, exortar o Ministro do Interior de que é bom que tenha controlo do Ministério do Interior, que tenha o controlo da situação, e que esteja disponível para defender a causa justa. Nós vamos sair às ruas com ou sem consentimento do Ministério do Interior. Estamos preparados, porque reunimos todos os requisitos possíveis para manifestação”, avisou o Presidente.

Por outro lado, Alfa Umaro Sow sustenta que a educação não é departamento de um partido político e que os guineenses devem colocar o país no primeiro plano.

“A educação não é o departamento de um partido político, mas educação é uma questão nacional, pelo que temos colocar a Guiné-Bissau logo em primeiro lugar”, mostrou Alfa Umaro Sow.

Até ao momento, não há data definida para o início das aulas nas escolas públicas do país, para o ano lectivo 2019/2020, numa altura em que os sindicatos de Professores reivindicam o cumprimento de alguns pontos acordados com o governo, incluindo a implementação integral do estatuto da carreira docente.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Quina Nhaté

Radiosolmansi.net

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