segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

domingo, 22 de janeiro de 2023

O líder da bancada parlamentar do MADEM-G15, camarada Abdu Mané fez uma visita hoje à tabanca de Faradjantó (Bigene). No momento de confraternização o deputado para além de deixar alguns produtos alimentícios e equipamentos desportivos para os jovens da Tabanca de Faradjantó, aproveitou o momento para sensibilizar a população para se recensearem e estarem aptos para fazer a sua escolha livre nas urnas.

Recordando a utilidade das vias publicas serem reabilitadas na perspetiva de melhorar a mobilidade de bens e serviços, o que já tem vindo a acontecer, por conseguinte o deputado não poupou elogios ao Ministro de Obras Públicas, que é por sua vez também vice-coordenador do MADEM-G15.

Hora TCHIGA!

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

Ucrânia. Alemanha deixará Polónia entregar blindados Leopard a Kyiv

© Getty Images

POR LUSA  22/01/23 

A Alemanha vai deixar a Polónia entregar blindados Leopard à Ucrânia, que tem feito pressões para os receber, se Varsóvia pedir essa autorização, anunciou este domingo a chefe da diplomacia alemã Annalena Baerbock.

"Se nos pedirem, não nos oporemos", disse a ministra do partido Aliança 90/Os Verdes, que governa em coligação com os sociais-democratas de Olaf Scholz, referindo-se à entrega dos blindados de fabrico alemão a Kyiv.

"Por enquanto, o pedido não foi feito" pela Polónia, que tem de o fazer oficialmente a Berlim, disse a ministra, entrevistada em Paris pelo canal francês LCI.

O Governo alemão está sob pressão crescente para fornecer à Ucrânia blindados pesados Leopard, o que poderá ter um impacto significativo no campo de batalha contra as tropas russas.

"Compreendo a importância destes blindados, estamos plenamente conscientes disso", disse Baerbock.

A Polónia e a Finlândia ofereceram-se para entregar blindados Leopard que possuem, mas necessitam da aprovação oficial de Berlim para essa reexportação.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, recusou-se até agora a comentar a hipótese de entregas indiretas, bem como a questão do fornecimento direto de blindados Leopard pertencentes aos 'stocks' alemães.

Questionado hoje em Paris sobre a questão, numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler foi evasivo, repetindo a necessidade de agir em consulta com os aliados da Ucrânia sobre questões de entrega de armas.

Também Emmanuel Macron admitiu hoje o envio de blindados franceses Leclerc para a Ucrânia, exigindo, porém, que sejam satisfeitas três condições: que o mesmo não conduza a uma escalada do conflito, que haja soldados ucranianos em condições de os utilizar e que não afete as capacidades de defesa francesas.

O líder francês disse que o trabalho de coordenação para decidir o que fazer sobre os pedidos ucranianos ao Ocidente de tanques de batalha pesados continuará "nos próximos dias e semanas" com outros aliados, incluindo a Alemanha.

Já o chanceler alemão expressou o total acordo entre o seu país e a França na vontade de fornecer à Ucrânia "todo o apoio necessário", desde que "seja necessário" e "com os meios que forem necessários", sejam eles financeiros, humanitários ou de armamento.

"O objetivo comum é que a Rússia retire as suas tropas da Ucrânia", disse o líder alemão em declarações proferidas ao lado do Presidente francês após o Conselho de Ministros, e no contexto de pressões da Ucrânia sobre Berlim para enviar blindados alemães "Leopard2".

Não é a primeira vez que ministros do governo verde, particularmente Baerbock, adotam uma linha mais proactiva do que o chanceler sobre a questão do apoio militar à Ucrânia.

Nas últimas semanas, várias figuras verdes instaram Olaf Scholz a aprovar a entrega de blindados a Kyiv.

Numa reunião na passada sexta-feira na base militar norte-americana em Ramstein, Alemanha, os aliados ocidentais da Ucrânia adiaram qualquer decisão sobre o assunto, enfurecendo Kyiv, que criticou a "indecisão".

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Notícias Redetv 

GUERRA NA UCRÂNIA: Conflito prolongado pode levar a uma aliança militar de países "chateados com os EUA", alerta o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, criticando a reunião de Ramstein, na Alemanha.

© Getty Images

Notícias ao Minuto   22/01/23 

Medvedev prevê aliança de países "chateados com os EUA"

Conflito prolongado pode levar a uma aliança militar de países "chateados com os EUA", alerta o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, criticando a reunião de Ramstein, na Alemanha.

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, deixou numa publicação do Telegram os seus pensamentos e críticas à reunião de países do Ocidente que ocorreu na sexta-feira, em Ramstein, na Alemanha, para decidir futuros apoios à Ucrânia na luta contra a invasão russa.

"A reunião de Ramstein e o fornecimento de armas pesadas a Kyiv não deixam dúvidas de que os nossos inimigos vão tentar atacar-nos, ou mesmo destruir-nos, indefinidamente. E têm armas suficientes para isso. Também podem começar a produzir novas, se necessário", começou por dizer, alcançando duas conclusões:

Primeiro, "isso será muito difícil" e, depois, "no caso de um conflito prolongado, uma nova aliança militar pode surgir em determinado momento, compreendendo aqueles países que vão ficar chateados com os americanos" e os seus aliados, alertou Medvedev, que diz que o mundo só será estável novamente quando os EUA deixarem a Europa "e o que sobrar dos pobres ucranianos, a não ser que seja tarde de mais".

O Grupo de Contacto para a Ucrânia, reuniu, pela oitava vez, em Ramstein, na Alemanha, juntando representantes de 54 países do Ocidente para discutir os próximos passos a tomar em relação à invasão russa da Ucrânia.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da ONU. A entidade confirmou ainda que já morreram, pelo menos, 7.031 civis, tendo 11.327 ficado feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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CORONAVÍRUS: As autoridades de saúde chinesas confirmaram pelo menos 13.000 mortes relacionadas com a covid-19, segundo o último balanço oficial relativo ao período de 13 e 19 de janeiro.

© Lusa

POR LUSA  22/01/23

Covid-19. Pelo menos 13 mil pessoas morreram na China na última semana

As autoridades de saúde chinesas confirmaram pelo menos 13.000 mortes relacionadas com a covid-19, segundo o último balanço oficial relativo ao período de 13 e 19 de janeiro.

Os dados dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) do país indicam que 681 doentes morreram no hospital devido a insuficiência respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a covid-19, enquanto 11.977 morreram devido ao agravamento de patologias prévias devido à covid-19.

Desde 19 de janeiro, 472.000 doentes foram hospitalizados com covid-19 na China, dos quais cerca de 51.700 em estado grave, segundo o balanço dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças divulgado pela agência oficial China News Service.

O balanço é divulgado depois do Ministério da Cultura e Turismo da China ter anunciado no sábado que as viagens de grupo para fins turísticos serão retomadas em 06 de fevereiro para 20 países.

As viagens de grupo de cidadãos chineses, organizadas por agências de viagens e operadores turísticos em linha, serão novamente autorizadas como parte da política da China de aliviar as suas restrições contra a pandemia de covid-19.


Leia Também: Covid-19. Epidemiologista diz que 80% dos chineses já foram infetados

Ministro das Finanças: “NÃO TENHO MEDO DE AMEAÇAS DE NINGUÉM SOBRE A RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO DE ESTADO”

JORNAL ODEMOCRATA  22/01/2023  

O ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, afirmou este sábado, 21 de janeiro de 2023, que não tem medo de ameaças de ninguém relativas à iniciativa do governo de recuperar as casas do Estado, que está a ser executada pelo seu ministério.

O governante falava na cerimônia oficial do lançamento do Banco de Crédito Agrícola em Quinhamel, região de Biombo, norte do país.

Vieira Té disse que o Estado coloca imóveis à disposição de pessoas no exercício das suas funções e no fim da missão, devem devolver esse património ao proprietário que é o Estado.

Sobre a abertura do banco agrícola, assegurou que é preciso apostar seriamente na agricultura enquanto setor chave para o desenvolvimento da Guiné-Bissau, acrescentando neste particular, que “é necessário um banco agrícola para melhor desenvolver o setor”.

“Existem vários filhos da Guiné-Bissau que não contribuíram para o país avançar, mas as atuais autoridades no poder jamais permitirão  a desordem no país”, alertou.

Presente na cerimónia, o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Botche Candé, disse que o Estado deve trabalhar arduamente para ajudar o povo que está sofrer com a fome.

Informou que, como responsável máximo do pelouro, deu orientações para que 80 por cento dos técnicos do ministério de agricultura  trabalhem no terreno para orientar a população nas técnicas de cultivo e que os restantes 20 por cento fiquem no gabinete para tratar da administração.

O presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG), Jaime Boles Gomes, afirmou que não é possível desenvolver um país sem um banco do investimento e de crédito, por isso agradeceu o grupo canadiano “JD Euroway”  pela confiança que tiveram para investir na Guiné-Bissau.

Explicou que o novo banco tem como objetivo financiar apenas projetos ligados à agricultura no país.

Em representação do Grupo Canadiano JD Euroway, Paulo Godou, informou que a sua instituição bancária está determinada em realizar investimentos na Guiné-Bissau, tendo em conta as potencialidades agrícolas que o país dispõe.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A

Aliado de Putin: Armas ocidentais em Kyiv levarão a "catástrofe global"

© Getty Images

Notícias ao Minuto  22/01/23 

O apoio dos Estados Unidos e da NATO ao país invadido está a conduzir todo o planeta para uma "guerra terrível", considerou o presidente da Duma, Vyacheslav Volodin.

A eventual doação de armas ocidentais mais poderosas às forças militares ucranianas conduzirão a uma "catástrofe global", pelo facto de constituírem uma ameaça para o território russo, avisou este domingo um aliado próximo do presidente russo, Vladimir Putin, aqui citado pela Reuters.

Segundo explicou o presidente da Duma (a câmara baixa do Parlamento da Rússia), Vyacheslav Volodin, numa publicação na rede social Telegram, o apoio dos Estados Unidos e da NATO ao país invadido está a conduzir todo o planeta para uma "guerra terrível". E acrescentou: "A entrega de armas ofensivas ao regime de Kyiv conduzirá a uma catástrofe global".

As declarações do principal responsável da Duma surgem na sequência de uma outra ameaça semelhante, proferida na semana passada por Dmitry Medvedev, antigo primeiro-ministro e presidente da Rússia.

Vyacheslav Volodin argumentou ainda: "Se Washington e os países da NATO fornecerem armas que serão utilizadas para atacar cidades civis e tentarem confiscar os nossos territórios, tal como ameaçam, isso conduzirá a medidas de retaliação utilizando armas mais poderosas".

Estas declarações surgem depois de, na semana passada, os parceiros ocidentais da Ucrânia terem prometido milhares de milhões de euros adicionais em armamento ao país invadido - ainda que não tenham conseguido persuadir a Alemanha a concordar com o fornecimento dos tanques de combate Leopard, detidos por um conjunto de países da NATO e de fabrico alemão. A disponibilização destes veículos depende, ainda assim, da aprovação de Berlim.

Ainda na perspetiva deste aliado do chefe de Estado russo, os "argumentos de que as potências nucleares não utilizaram anteriormente armas de destruição maciça em conflitos locais são insustentáveis".

Isto porque, acrescentou, "esses Estados não enfrentaram uma situação em que houvesse uma ameaça à segurança dos seus cidadãos e à integridade territorial dos seus países".

Vyacheslav Volodin é presidente da Duma já desde 2016, tendo anteriormente desempenhado um papel de alto nível na administração presidencial russa. Conta com um acesso privilegiado a Vladimir Putin, por ser ainda membro do Conselho de Segurança da Rússia.

De recordar que, desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro, a Rússia conseguiu assumir o controlo de algumas partes do território ucraniano, argumentando que nunca os irá devolver ao país invadido. Mas, por outro lado, Kyiv refere que a restauração da sua integridade territorial não está aberta a negociações.

Segundo os mais recentes cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU), o conflito deixou já mais de 11 mil civis feridos, com outros sete mil a terem perdido a vida.


Leia Também: Tanques para Kyiv? Polónia diz que recusa de Berlim é "inaceitável"

O Presidente da República da Guiné-Bissau, General Umaro Sissoco Embaló a tocar o seu instrumento preferido, uma guitarra com o músico Sambala Kanuté...


Burkina Faso dá prazo de um mês para saída das tropas francesas do país

©  Lassana Bary/Twitter

POR LUSA   22/01/23 

O Burkina Faso pediu esta semana a saída das tropas francesas do seu território no prazo de um mês, disse hoje à Agência de Informação do Burkina (AIB) uma fonte próxima do Governo não identificada.

"O Governo burquinabê denunciou na quarta-feira passada o acordo que tem regido a presença das forças armadas francesas no seu território desde 2018", anunciou a AIB.

"Esta denúncia, feita em 18 de janeiro de 2023, dá, nos termos do acordo de 17 de dezembro de 2018, um mês às forças armadas francesas para deixarem o território do Burkina Faso", prosseguiu a agência nacional burquinabê.

Segundo a fonte próxima do governo, as autoridades de Ouagadougou solicitaram "a partida dos soldados franceses num curto espaço de tempo".

"Isto não é uma rutura das relações com a França. A notificação apenas diz respeito aos acordos de cooperação militar", sublinhou a mesma fonte.

A França, antiga potência colonial do país, tem vindo a ser contestada no Burkina Faso há vários meses.

Várias manifestações, a última na sexta-feira, foram recentemente realizadas em Ouagadougou para exigir a retirada da França daquele país do Sahel, que acolhe um contingente de cerca de 400 operacionais das forças especiais francesas.

Na semana passada, Paris enviou ao país a secretária de Estado francesa para o Desenvolvimento, Francofonia e Acordos Internacionais, Chrysoula Zacharopoulou, que se reuniu com o Presidente para o período de transição, Ibrahim Traoré.

"A França não impõe nada, está disponível para criar um futuro em conjunto", afirmou a governante francesa durante a sua passagem por Ouagadougou, assegurando que não queria "influenciar qualquer escolha ou decisão, [porque] ninguém pode ditar as suas escolhas ao Burkina".

As atuais autoridades do Burkina Faso, que chegaram ao poder através de um golpe de Estado em setembro último, o segundo em oito meses, expressaram o desejo de diversificar as suas parcerias, particularmente na luta contra o extremismo islâmico, que se expande no país desde 2015.

Entre os novos parceiros previstos, é frequentemente apontada a aproximação da Rússia.

"A Rússia é uma escolha razoável nesta dinâmica, e "pensamos que a nossa parceria deve ser reforçada", disse hoje o primeiro-ministro para a transição, Apollinaire Kyelem de Tembela, no final de uma reunião com o embaixador russo no país, Alexey Saltykov.

Tembela fez uma visita discreta a Moscovo no início de dezembro.

Também as autoridades de transição no Mali, vizinho do Burkina Faso, fizeram as forças francesas abandonar o país, depois de nove anos de presença.

De acordo com múltiplas fontes, o Mali substituiu o contingente francês por operacionais do grupo paramilitar russo Wagner, que agora o apoiam na luta contra o extremismo islâmico.


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sábado, 21 de janeiro de 2023

Canal russo RT France vai fechar transmissão após congelamento de fundos

© LUDOVIC MARIN/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto   21/01/23 

A filial francesa do canal russo RT vai fechar no âmbito de mais um pacote de sanções europeias à Rússia, que obrigou ao congelamento das contas bancárias do canal.

A RT France, filial francesa da emissora estatal russa, vai fechar a transmissão após o congelamento das suas contas bancárias, fruto das mais recentes sanções da União Europeia contra Moscovo por causa da invasão da Ucrânia, informou a AFP.

"Após cinco anos de assédio, as autoridades no poder alcançaram o seu objetivo: o fecho da RT France", disse a diretora do canal, Xenia Fedorova.

Fedorova explicou à agência de notícias que o canal poderá não ter como pagar os salários dos seus 123 empregados, que enfrentam a possibilidade de perder o emprego.

O Ministério das Finanças francês disse à AFP que os ativos da cadeia televisiva foram congelados no âmbito das mais recentes sanções da UE, e não por iniciativa do governo francês.

Como consequência praticamente imediata da invasão russa da Ucrânia, a UE decretou a proibição de transmissão do meio de comunicação russo no seu território.

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PASSEATA...


Mustafa Cassamá

AUSTRÁLIA: Encontrado sapo gigante na Austrália. Tem quase o mesmo peso de um bebé... O anfíbio, que pesa cerca de 2,7 quilogramas, foi apelidado de Sapozilla.

© Queensland Environment/Facebook

Notícias ao Minuto    21/01/23 

Um sapo gigante foi encontrado por guardas-florestais no Norte de Queensland, na Austrália. Pesa 2,7 quilogramas e poderá ser o maior sapo do mundo.

Segundo o Departamento de Ambiente e Ciência de Queensland, citado pela agência de notícias Al Jazeera, o anfíbio - que já foi apelidado de ‘Sapozilla’ - foi encontrado por guardas no Parque Nacional Conway de Queensland. 

A guarda Kylee Gray explicou que estava a fazer a patrulha do parque na semana passada, quando teve de desviar o seu caminho de carro ao ser surpreendida por uma cobra. Quando saiu do veículo, viu algo ainda mais surpreendente: um sapo-boi de um tamanho que nunca tinha visto.

“Eu desci, agarrei no sapo-boi e não conseguia acreditar no tamanho e peso que tinha”, afirmou a guarda. “Chamámos-lhe Sapozilla e pusemo-lo rapidamente num recipiente para o podermos retirar da natureza”, disse ainda, acrescentando que “um sapo daquele tamanho comerá tudo o que lhe caiba na boca, incluindo insetos, répteis e pequenos mamíferos”.

De acordo com o ABC News Australia, o anfíbio foi "eutanasiado" e deverá ser entregue ao Museu de Queensland. 

Esta espécie de sapo, recorda a Al Jazeera, foi introduzida na Austrália em 1935, como forma de controlar os escaravelhos da indústria da cana de açúcar de Queensland antes da utilização de produtos químicos agrícolas.


"Os custos vão disparar se a Rússia vencer a guerra da Ucrânia", avisa presidente do Comité Militar da NATO

O neerlandês Rob Bauer alerta para um cenário preocupante caso a Rússia vença a guerra e fique à porta da União Europeia e da Aliança Atlântica. 

O líder do Comité Militar da Aliança Atlântica esteve durante a tarde de sexta-feira numa reunião entre a NATO e as Forças Armadas portugueses e sublinhou a necessidade de o Ocidente fornecer aquilo que puder à Ucrânia.

Cnnportugal.iol.pt


Ex-astronauta Buzz Aldrin casa, pela quarta vez, aos 93 anos de idade... O segundo homem a pisar a lua anunciou o casamento com a sua parceira de longa data, de 63 anos.

© Twitter - Reprodução @TheRealBuzz

Notícias ao Minuto    21/01/23 

No dia em que celebrou 93 anos de idade, o antigo astronauta norte-americano Buzz Aldrin, o segundo homem a pisar alguma vez a lua, casou com a sua parceira de longa data, Anca Faur, de 63 anos.

Conforme o próprio anunciou no Twitter, o enlace decorreu na sexta-feira, numa pequena cerimónia em Los Angeles, nos Estados Unidos. "Animados como adolescentes", o casal partilhou fotografias do evento na rede social.

“No meu 93.º aniversário e no dia em que também serei homenageado pelas Lendas Vivas da Aviação, tenho o prazer de anunciar que o meu amor de longa data, Dr. Anca Faur, e eu, casamos. Unimo-nos em sagrado matrimónio numa pequena cerimónia privada em Los Angeles e estamos tão empolgados quanto adolescentes”, pode-se ler na mensagem.

Faur é vice-presidente executiva da Buzz Aldrin Ventures desde 2019, conforme se pode verificar na sua página na rede social LinkedIn. Esta é a quarta vez que o astronauta retirado casa. Em 1954, casou com Joan Ann Archer, com quem viveu em matrimónio durante 20 anos, antes de se divorciar. Depois, esteve casado com Beverly Van Zile, entre 1975 e 1978, e com Lois Driggs Cannon entre 1988 e 2012.

Buzz Aldrin ficou conhecido mundialmente após acompanhar Neil Armstrong e Michael Collins na missão lunar Apollo 11, em julho de 1969, tornando-se no segundo homem a pisar a lua.


Angola: Petróleo já não serve de colateral no financiamento com a China

© Reuters

POR LUSA  21/01/23 

O Governo angolano considerou que a relação financeira com a China, principal credor de Angola, mudou e o petróleo deixou de ser usado como garantia dos empréstimos, que vão passar a ser realizados em condições "mais vantajosas".

Em entrevista à agência Lusa, o secretário de Estado para as Finanças e Tesouro angolano, Ottoniel dos Santos, falou sobre a necessidade de continuar a fazer uma "gestão criteriosa" da dívida face às incertezas do mercado.

"Será necessário que todos os agentes do mercado estejam muito atentos para perceber quais as oportunidades que haverá para fazer uma emissão (...). O ideal será fazer uma gestão tão criteriosa como possível, para não ser necessário recorrer ao mercado em condições tão agrestes", afirmou.

Para financiar o Orçamento Geral do Estado (OGE) "e todos os projetos importantes que o Estado angolano tem", Angola está a falar com todos os seus parceiros, incluindo a China, para "poderem apoiar os esforços de diversificação da economia e a construção e implementação de projetos que estão associados à estratégia de crescimento da economia".

Sobre a relação financeira com a China -- com quem foi firmado um novo empréstimo de 231 milhões de euros na semana passada, sob a forma concessional, para financiar projetos de banda larga -- considerou que os dois países, que celebram, em 2023, 40 anos de relações diplomáticas, estão numa nova fase.

"Este empréstimo com a China, podemos dizer que é o inaugurar de uma avenida que nós pensamos que pode ser de sucesso, tanto para a China, como para Angola", disse à Lusa Ottoniel dos Santos, salientando que se trata de um crédito concessional.

O secretário de Estado disse que "as condições de um crédito com esta tipologia são extremamente vantajosas" para Angola, sendo a primeira vez que a China vai fazer com o país africano um crédito nestas condições "que preveem prazos até 20 anos e taxas de juro abaixo das praticadas no mercado".

O governante não revelou, no entanto, o juro que será aplicado e que será ainda alvo de negociação.

"É um crédito que não está associado à produção de petróleo, não tem o petróleo como colateral, vamos virar de facto uma página para que possamos ter nas relações Angola-China mecanismos que estejam, do ponto de vista financeiro, alinhados com a estratégia dos dois países", acrescentou.

Ottoniel dos Santos abordou ainda o tema da dívida verde, "um caminho novo" que Angola quer trilhar.

"Queremos focar-nos no bem-estar das pessoas. Estas dívidas que estão associadas aos compromissos de sustentabilidade e governança ajudam-nos a definir estratégias para captar financiamento para projetos associados a esta tipologia de despesa. Queremos terminar todo o trabalho preliminar para, findo este processo, começar a fazer as emissões", indicou, sem se comprometer com prazos.

O Orçamento Geral do Estado (OGE) prevê uma despesa de 45% para o serviço da dívida - inferior aos 55% previstos no orçamento de 2022 - tendo em conta a melhoria das condições e a "gestão criteriosa" da dívida pública, destacou.

"No seguimento da estratégia de endividamento o foco é na estabilidade e em encontrar financiamento com prazos mais longos", prosseguiu.

Sobre o endividamento autorizado pelo Presidente da República, João Lourenço, para financiar obras públicas e outros projetos, Ottoniel dos Santos afirmou que tudo é feito de acordo com as regras definidas pelo Estado angolano.

"Estes atos (decretos presidenciais) são públicos e todos os projetos são financiados com base no limite que existe no OGE para executar essas obras, por exemplo, as que estão inscritas no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) e quando necessário é pedida intervenção do titular do poder executivo para que possa autorizar o financiamento", sublinhou.

O secretário de Estado disse que os processos de dívida "são engajados num exercício económico e levam dois a três anos para serem desembolsados", já que um projeto normalmente não é executado no mesmo exercício económico, justificando desta forma que surjam várias vezes nos OGE ao longo da sua execução.

Quanto à necessidade de limites ao endividamento, o governante lembrou que a lei das finanças públicas já prevê um rácio da dívida que limita a dívida a 60% do PIB, pelo que o gestor que avaliar "os projetos por financiar deve fazer essa análise".

Em 2020, a dívida angolana estava nos 130% do PIB, mas reduziu-se em 2021 para 86% e deve ficar abaixo dos 57% em 2022.

"Há espaço e há condições para que, continuando com rigor e disciplina, possamos começar a passar para a economia real o bem-estar que os indicadores apresentam", frisou o responsável.


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BUBA: "Academia Escolar" recebe apoio do Secretário dos assuntos politicos de relações públicas_JUADEM, Umaro Balde

Radio Voz Do Povo

Lançamento em Quinhamel projetos de restruturação do setor agrícola.

 Radio Voz Do Povo 

Pôr dentro do avião do Juízo Final dos Estados Unidos



The ‘Doomsday Plane’ that protects the US President from nuclear attack  @Forces News ☝

Dia 19 de janeiro cerca de 50 pessoas engrossaram as fileiras do MADEM-G15.

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

Desta vez o círculo 24 (Pilum) foi o palco escolhido para festejar a democracia. 

Durante o ato, o vice-coordenador do MADEM-G15, Ministro de Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, Sr. Fidélis Forbs para além de entregar os cartões aos militantes, teve oportunidade de esclarecer temas da atualidade como as questões à volta CNE, a sua suposta caducidade e, as anotações solicitadas pelo partido libertador ao Supremo Tribunal de Justiça, sobre as deliberações do respetivo congresso.

O ministro entendeu por bem desde já esclarecer as falácias e o que se pode chamar de má-fé na divulgação dos fatos. Afirmou que não há nenhuma solução por mais consensual que seja entre os partidos políticos que possa substituir a lei no sentido de proceder à eleição dos membros da CNE. "A lei é clara e cristalina nesta matéria, por isso

não acolhe nenhuma engenharia ou malabarismo jurídico com o fito de burlar a mesma e satisfazer a vontade revanchista dos negacionistas de resultados eleitorais, quando estes não lhes são favoráveis. Só a nova assembleia resultante da próxima eleição legislativa tem o poder de eleger os novos membros da CNE."

A Rússia advertiu hoje que irá retaliar contra os meios de comunicação franceses em resposta ao bloqueio em França das contas bancárias do canal de televisão russo RT France.

© Shutterstock

POR LUSA   21/01/23 

Bloqueio à RT? Rússia promete retaliação contra media franceses

A Rússia advertiu hoje que irá retaliar contra os meios de comunicação franceses em resposta ao bloqueio em França das contas bancárias do canal de televisão russo RT France.

"O bloqueio das contas do RT France conduzirá a medidas de resposta contra os meios de informação franceses na Rússia", declarou um porta-voz do Ministério dos Assuntos Exteriores russo, citado pela agência oficial RIA Nóvosti.

O porta-voz salientou que "se as autoridades de França não deixarem de aterrorizar os jornalistas russos, [as medidas] serão tais que as recordarão muito tempo".

A diretora do RT France, Ksenia Fiódorova, informou na sexta-feira no Telegram que as contas bancárias do canal tinham sido congeladas pelas autoridades francesas, que justificaram a decisão com o novo pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia pela campanha militar na Ucrânia, adotado em dezembro de 2022.

Fiódorova indicou no Telegram que a medida "praticamente paralisa" as atividades do RT France, que, acrescentou, "não está em nenhuma lista e tem o direito de trabalhar em França".

Acusados de serem instrumentos de desinformação e propaganda do Kremlin, os meios de comunicação Sputnik e RT, incluindo a sua versão francesa RT France, estão proibidos, desde 02 de março, de transmitir na UE, quer na televisão, quer na Internet, tendo o RT France decidido contestar a suspensão das emissões junto do Tribunal de Justiça, argumentando que violava a liberdade de expressão, contrariando a legislação comunitária.

Em 27 de julho de 2022, o Tribunal Geral da União Europeia rejeitou um recurso apresentado pelo canal de informação RT France (ex-Russia Today), controlado pelo Kremlin, contra a suspensão de difusão decidida no quadro das sanções europeias contra Moscovo.

Num acórdão divulgado, o tribunal considera que a "interdição temporária e reversível" de emissões do RT France, a filial francesa do canal noticioso internacional russo, não coloca em causa a liberdade de expressão, como alegava a estação, e é "proporcional", na medida em que é "adequada e necessária" com vista ao cumprimento do objetivo das medidas restritivas impostas pela UE contra a Rússia pela sua agressão militar à Ucrânia.


Violou e matou 78 mulheres na Rússia. Agora, quer combater na Ucrânia... Mikhail Popkov é conhecido como o maior assassino em série da história recente da Rússia.

© ANTON KLIMOV/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto  21/01/23 

Mikhail Popkov, um ex-polícia russo condenado a duas penas de prisão perpétua pela morte de quase 80 mulheres na Sibéria, voluntariou-se para combater na Ucrânia, em troca de um possível perdão. 

Conhecido como “Lobisomem” ou “O maníaco de Angarsk”, o homem, de 58 anos, foi condenado, em 2015, a prisão perpétua por ter violado e matado pelo menos 22 mulheres na cidade de Angarsk. Já em 2018, foi condenado a uma nova pena de prisão perpétua pela morte de 56 mulheres, tornando-se então o maior assassino em série da história recente da Rússia.

Apesar do seu estatuto, as autoridades permitiram que fosse entrevistado por uma estação estatal russa na prisão. Questionado pelo canal de notícias Vesti sobre qual era o seu sonho, Popkov não hesitou: “Entrar para o Exército”.

Reconhecendo que combater na Ucrânia não seria um “jogo de computador” ou uma história de “um livro de ficção sobre super-heróis”, o condenado afirmou ainda que “não hesitaria” em unir as forças russas no país invadido.

“Tendo em consideração a minha especialização militar, penso que está agora em grande procura”, disse. “Mesmo estando eu na prisão há 10 anos, não creio que fosse tão difícil aprender novas competências”, reconheceu. 

Sublinhe-se que, após a invasão russa da Ucrânia, iniciada a 24 de fevereiro de 2022, o Grupo Wagner esteve a recrutar milhares de homens nas prisões russas para combater na Ucrânia durante um período de seis meses, oferecendo-lhes em troca a promessa de liberdade.

Mikhail Popkov, que deixou a polícia em 1998, abandonava as suas vítimas em florestas, em cemitérios ou na beira de estradas. Duas mulheres sobreviveram aos ataques de Mikhail Popkov, apesar de terem ficado com ferimentos graves.

O ex-polícia atraia mulheres que estavam alcoolizadas ou ainda aquelas que considerava que levavam uma "vida imoral", matando-as com a ajuda de um machado e um martelo. Todos os crimes ocorreram entre 1992 e 2010.

Os investigadores identificaram o assassino em 2012, depois de realizarem análises de ADN a habitantes da região que possuíam um carro que combinava com os traços dos pneus deixados nos locais dos crimes.


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GUERRA NA UCRÂNIA: Tanques de combustível ardem na Sibéria. Seriam enviados para as tropas... Os tanques seriam enviados para as tropas russas a combater na Ucrânia.

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Notícias ao Minuto  21/01/23 

Vários tanques de combustível estão a arder, na manhã deste sábado, na cidade de Angarsk, distrito de Irkutsk, na Sibéria, Rússia. Segundo revela o meio de comunicação social bielorrusso Nexta, os tanques seriam enviados para as tropas russas a combater na Ucrânia.

“Tanques de combustível estão a arder em Angarsk, que estavam planeados para serem enviados para os ocupantes na Ucrânia”, lê-se numa nota, publicada na rede social Twitter, junto a um vídeo do incêndio - que poderá ver na galeria acima.

Segundo a Nexta, que cita o Ministério das Situações de Emergência russo, a área do incêndio é de 400 m2.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de sete mil civis morreram e mais de 11 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou atualmente sob intensos combates.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

CONVIDADA 20/01/23 • Viúva de Amílcar Cabral relata a morte de dirigente do PAIGC há 50 anos

@RFI Português 

GUERRA NA UCRÂNIA: Países Baixos confirmam envio do sistema de mísseis Patriot a Kyiv

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POR LUSA   20/01/23 

O governo neerlandês confirmou hoje que vai entregar à Ucrânia peças do sistema de defesa antiaérea Patriot, numa altura em que os países ocidentais estão a aumentar a entrega de armas a Kyiv.

"Trata-se de dois lançadores e de mísseis", realçou o Ministério da Defesa neerlandês em comunicado, confirmando a intenção manifestada pelo primeiro-ministro Mark Rutte, durante uma conferência de imprensa com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em Washington, na terça-feira.

O apoio resulta de um "projeto de colaboração com os Estados Unidos e a Alemanha", que diz respeito à "entrega conjunta de sistemas de defesa antiaérea Patriot à Ucrânia", especificou o governo neerlandês.

"Esta cooperação resulta do apelo urgente do Presidente ucraniano [Volodymyr] Zelensky" que "deseja meios de defesa aérea para que o seu país se possa defender dos contínuos ataques com mísseis e drones às cidades ucranianas", segundo a mesma fonte.

Os Países Baixos também vão assumir o treino de soldados ucranianos e fornecer 100 veículos com armas antiaéreas compradas à República Checa.

Os Estados Unidos anunciaram no final de dezembro o fornecimento de um sistema de defesa antiaérea Patriot para a Ucrânia, durante a visita de Zelensky a Washington. Berlim também se comprometeu a fornecer um desses sistemas em 05 de janeiro.

Os neerlandeses também anunciaram que se juntaram a um "grupo de países, incluindo a Alemanha", que estudam as possibilidades de fornecer tanques pesados a Kiev, incluindo treino.

Os aliados de Kyiv não chegaram hoje a acordo sobre a entrega de tanques pesados, durante a reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia em Ramstein, na Alemanha, apesar das pressões sobre o governo do chanceler Olaf Scholz, para que Berlim dê 'luz verde' para a cedência dos tanques de guerra Leopard 2, de fabrico alemão.

O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, não descartou o envio, mas indicou que não existe um parecer unânime sobre o destacamento de tanques Leopard 2, de fabrico alemão, que Kiev afirma precisar para combater as forças russas na região de Donbass (leste da Ucrânia), confirmaram fontes diplomáticas à agência noticiosa espanhola Europa Press.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e quase oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.031 civis mortos e 11.327 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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Dia dos heróis nacionais: SISSOCO CONSIDERA “BAGUNÇA” A DEPOSIÇÃO DE COROAS DE FLORES POR PARTE DE PARTIDOS POLÍTICOS

Com JORNAL ODEMOCRATA  20/01/2023  

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, considerou uma “bagunça” as iniciativas de diferentes formações políticas que depositaram coroas de flores em homenagem aos heróis nacionais no Mausoléu Amílcar Cabral, tendo afirmado que doravante “nenhum partido político depositará coroas de flores na Fortaleza São João de Amura, enquanto estiver em funções como Chefe de Estado da Guiné-Bissau”.

Embaló fez estas ccrítica esta sexta-feira, 20 de janeiro de 2023, em declarações aos jornalistas depois da tradicional cerimónia de deposição de coroas de flores no mausoléu Amílcar Cabral e nas campas de outros combatentes da liberdade da pátria, nas instalações da fortaleza de São João de Amura, assinalando o dia dos heróis nacionais.

O chefe de Estado fez-se acompanhar pelo ministro da defesa e dos combatentes, Marciano Silva Barbeiro, pelosmembros do seu gabinete, tendo sido recebidos pelo chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biague Na N’Tan, e pelos chefes de diferentes ramos do exército guineense.

Embaló assegurou que o ato de deposição de coroa de flores nesta data é exclusivamente do Estado. Acrescentou que depois da independência, o PAIGC nunca confundiu o Estado com o partido, razão pela qual entregou a arma e bandeira à nação guineense.

“Este é o último ano da desordem e bagunça. Será  colocado um ponto final no Mausoléu Amílcar Cabral. A partir de hoje, enquanto Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, o ato da deposição de coroas de flores é reservado unicamente ao Estado. Todos os partidos vêm depositar coroa de flores, porque viram o PAIGC, o MADEM G-15 e o PRS fazer esse ato. 

Para evitar essa bagunçada, doravante o ato será reservado apenas ao Estado que é a entidade exclusiva para homenagear os heróis nacionais da Guiné-Bissau. Os partidos políticos podem fazer essas homenagens nas suas sedes”, advertiu.

O chefe de Estado revelou que há um projeto de transformar o aquartelamento de São José de Amura em Museu Nacional, que permitirá aos cidadãos e partidos políticos depositarem coroas de flores nas campas dos heróis nacionais. Frisou que, enquanto o espaço continuar a albergar o Estado-Maior General das Forças Armadas, será reservado para a dignidade de Estado.

Questionado sobre o que deve ser feito para acabar com males que ocorreram no país nos últimos 50 anos, respondeu que a Guiné-Bissau é um país que passou por uma luta de libertação, razão pela qual a cultura de violência reinou durante algum tempo devido amomentos políticos conturbados e menos felizes vividos. 

Acrescentou que os males vieram dos partidos políticos, sublinhando que “os tais males foram protagonizados por pessoas que diziam ser democratas, o que o leva, por vezes, a questionar, se vale a pena continuar a fazer eleições no país”.

“Desde 1994, José Mário Vaz é o único Presidente da República que terminou o mandato no país, graças aos homens das forças armada. Quero contar-vos um segredo que nunca tiveram a oportunidade de ouvir. Existem algumas pessoas na esfera pública guineense pertencentes aos partidos políticos, que nem podem imaginar, que foram à casa de Biaguê Na N’Tan, pedindo-lhe para promover um golpe de estado contra o José Mário Vaz. Vejam a gravidade da situação do país que temos”, revelou.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A


EUA vão definir grupo Wagner como "organização criminosa transnacional"... Novas sanções serão ainda anunciadas na próxima semana, disse John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

© Reuters

Notícias ao Minuto    20/01/23 

Os Estados Unidos vão aumentar a parada nas sanções ao grupo paramilitar Wagner, que passará a considerar, oficialmente, uma "organização criminosa transnacional".

O anúncio foi feito pelo porta-voz do conselho de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby. Novas sanções serão ainda anunciadas na próxima semana, disse.

Declarar o grupo Wagner uma organização criminosa transnacional significa o congelamento dos ativos que o grupo tem nos Estados Unidos, banindo também os cidadãos norte-americanos de fornecer fundos, bens ou serviços ao grupo.

Trata-se de uma medida que "reconhecerá a ameaça transcontinental que o grupo Wagner representa, inclusive por meio do seu padrão contínuo de atividade criminosa grave", disse a Reuters, citando um alto funcionário dos EUA.

"Com estas medidas, e mais por vir, a nossa mensagem para qualquer empresa que esteja a pensar fornecer apoio ao grupo Wagner é esta: trata-se de uma organização criminosa que está a cometer atrocidades generalizadas e abusos dos direitos humanos, e trabalharemos incansavelmente para identificar, interromper, expor e colocar na mira aqueles que o auxiliam", terá dito o mesmo.

No mês passado, a Casa Branca acusou o Grupo Wagner de receber um carregamento de armas da Coreia do Norte, para ajudar a fortalecer as forças russas na Ucrânia.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 17 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da ONU. A entidade confirmou ainda que já morreram, pelo menos, 7.031 civis, tendo 11.327 ficado feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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EUA: Rússia abrandou crescimento da economia africana e aumentar fome

© Reuters

 POR LUSA  20/01/23 

A secretária norte-americana do Tesouro, Janet Yellen acusou hoje em Dacar a invasão russa da Ucrânia de abrandar o crescimento em África e de empurrar milhões de africanos para a pobreza e fome.

"A agressão bárbara da Rússia contra o seu vizinho está a ser sentida especialmente em África e pelo seu povo", afirmou Yellen, que iniciou na capital senegalesa uma visita de 10 dias a três países africanos -- Senegal, Zâmbia e África do Sul.

"A guerra da Rússia e a militarização dos alimentos exacerbaram a insegurança alimentar e causaram sofrimentos incalculáveis", disse a secretária do Tesouro, num discurso proferido na Delegação Geral para o Empreendedorismo Rápido de Mulheres e Jovens (DER/FJ) no Senegal.

Para Yellen, "os ventos contrários da economia mundial causados pelas ações de um homem - Presidente [Vladimir] Putin - estão a criar um lastro desnecessário na economia africana".

A secretária do Tesouro recordou a colaboração entre os Estados Unidos da América e os líderes africanos para "mitigar os danos causados pela Rússia", que fez com que Washington destinasse cerca de 13 mil milhões de dólares (cerca de 12 mil milhões de euros) em 2022 para ajuda de emergência e assistência alimentar.

A norte-americana destacou ainda o trabalho do seu país para desbloquear as exportações de alimentos ucranianos na Iniciativa Cereais do Mar Negro, nomeadamente destinadas ao continente africano.

Entretanto, afirmou que se está "a estabelecer uma parceria estratégica entre os Estados Unidos e África em matéria de segurança alimentar".

"Esta parceria irá responder às necessidades a curto prazo de mais de 300 milhões de africanos afetados pela crise alimentar e também ajudará a construir sistemas alimentares resilientes e sustentáveis a longo prazo", sublinhou.

Yellen aludiu igualmente à forma como a guerra na Ucrânia ameaçou a segurança energética em todo o mundo, e salientou a importância da estratégia de limitar o preço do petróleo bruto russo para estabilizar os preços da energia nos mercados internacionais e reduzir as receitas da Rússia.

"Embora esta política esteja na fase inicial de implementação, o Tesouro [norte-americano] estima que pode poupar aos 17 maiores países importadores líquidos de petróleo em África cerca de 6 mil milhões de dólares anuais", estimou, encorajando mais países a utilizarem o limite de preços para negociar descontos mais significativos com a Rússia.

A secretária do Tesouro anunciou em Dacar a intenção dos EUA de expandirem o comércio e o investimento em África, de forma "mutuamente benéfica".

"Estamos a procurar uma maior integração económica com África, porque acreditamos que é do nosso interesse económico", disse.

"A nossa liderança nas indústrias do futuro depende da nossa parceria com África", acrescentou, referindo-se a setores como o das "energias limpas, veículos elétricos e tecnologia de ponta".

Nos últimos dois anos, os EUA ajudaram a facilitar mais de 800 acordos comerciais e de investimento em 47 países africanos, sublinhou Yellen, numa alusão aos programas desenvolvidos no âmbito da U.S. Development Finance Corp. e da Millennium Challenge Corp, destinados à promoção da integração económica, ajudando empresas e investidores americanos e africanos a identificar novos parceiros e oportunidades de crescimento.

Janet Yellen recordou ainda que os Estados Unidos têm vindo a proporcionar há mais de duas décadas ao Senegal e a outros países da África subsaariana o acesso ao mercado norte-americano com isenção de direitos aduaneiros para milhares de produtos.

"Mas sabemos que a expansão do comércio para fora do continente não é suficiente, os produtos e inovações africanos devem ser tornados mais acessíveis aos próprios africanos", defendeu a governante, sublinhando o apoio de Washington à Área de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA, na sigla em inglês), que entrou em vigor em maio de 2019, e visa criar um mercado único de bens e serviços para 55 países num processo que decorrerá em várias fases.

Antes de viajar para África, Yellen reuniu-se na quarta-feira com o seu homólogo chinês, Liu He, na Suíça, como parte de um esforço para aliviar as tensões entre os EUA e a superpotência asiática, mas a estratégia da Casa Branca para a África subsaariana tem passado por expressar preocupações sobre o envolvimento da China no continente.

África detém 30% dos minerais mais importantes à satisfação das necessidades do mundo moderno, incluindo 40% da produção de ouro à escala mundial, até 90% de crómio e platina, e tem as maiores reservas de cobalto, diamantes, platina e urânio do mundo, de acordo com Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

A agenda da secretária de Estado para hoje inclui uma reunião com a ministra senegalesa da Economia, Oulimata Sarr, conversações com jovens empresárias, e termina o dia num jantar na residência do Presidente senegalês, Macky Sall.

Yellen é o primeiro funcionário do governo norte-americano a visitar o continente desde que o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou durante a Cimeira de Líderes EUA-África, realizada em dezembro, que planeia visitar África ainda este ano, assim como a vice-presidente, Kamala Harris, a primeira-dama, Jill Biden, e vários secretários da Administração em Washington.


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