Alison Cabral
terça-feira, 26 de novembro de 2019
O executivo timorense acaba de entregar ao governo da Guiné-Bissau 300 mil dólares americanos como apoio orçamental, no âmbito da cooperação técnica entre dois países lusófonas
A cerimônia decorreu nas instalações da Agência do Timor-Leste na capital guineense Bissau, na presença do ministro das Finanças da Guiné-Bissau, Geraldo Martins.
Alison Cabral
Alison Cabral
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terça-feira, novembro 26, 2019
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Lesmes Monteiro Torres Gemeos - Situação política - Provável segunda volta
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terça-feira, novembro 26, 2019
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ÓLEO DE COCO - "Veneno puro". Cientista contradiz benefícios do óleo de coco
“O óleo de coco é uma das piores coisas que pode comer”, afirma Karin Michels, da prestigiada Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
Michels é epidemiologista da Escola de Saúde Pública da faculdade e criticou o movimento da sobrevalorização do produto. De acordo com o jornal britânico The Guardian, para a professora, os benefícios do óleo de coco são simplesmente falsos.
Mas, mesmo sendo tão taxativa na sua afirmação, Michels não trouxe nada de novo em relação a uma já antiga polémica no meio académico. Se, por um lado, especialistas e muitos leigos das redes sociais idolatram o óleo de coco, por outro, muitos nutricionistas olham para o produto com desdém.
Entenda porque muitos cientistas acham que os tais benefícios são duvidosos
Quem defende o óleo afirma que o tipo de gordura presente neste (TCM) é imediatamente convertida em energia. E, adicionalmente, não se acumula no corpo em forma de gordura e acelera o metabolismo.
Já uma outra linha de especialistas afirma que o liquído não acelera o metabolismo. Dessa forma, pode engordar se ingerido em excesso por ser altamente calórico.
Michels faz parte do segundo grupo e alerta que a alta proporção de gordura saturada da substância pode elevar os níveis do chamado colesterol LDL (o colesterol mau). E assim, o risco de doenças cardiovasculares.
Isso porque o óleo de coco contém mais de 80% de gordura saturada. Mais do que o dobro da quantidade encontrada na gordura do porco, e 60% a mais do que é encontrado na gordura da carne bovina.
Os comentários foram feitos numa palestra intitulada 'Óleo de coco e outros erros nutricionais', na Universidade de Freiburg, na Alemanha. O seu discurso já foi visualizado quase um milhão de vezes no YouTube e está a contribuir para aumentar o atual terrorismo nutricional já existente nas redes sociais.
Os benefícios do óleo de coco realmente são falsos?
O óleo é rico em gorduras saturadas e, em excesso, estas podem aumentar os níveis de LDL. Mas estamos a falar do excesso de consumo de algo. Por isso, comparar um alimento a veneno pode ser uma irresponsabilidade.
“Jamais digo que um alimento é veneno. E nenhum alimento é um milagre. Depende muito da dose e da pessoa que consome”, opina a nutricionista desportiva Livia Hasegawa.
Benefícios do óleo de coco
Apesar da gordura saturada, o óleo de coco é uma excelente fonte de energia. Então, para quem está a fazer uma dieta de restrição calórica e necessita de energia, mas não quer ingerir hidratos de carbono, é uma boa opção.
Além disso, a substância ainda tem outro benefício: é antifúngica. Ajuda a combater a candidíase, por exemplo.
“Só que na realidade, esses benefícios já surgem com doses pequenas. Não necessita de consumir em grandes quantidades. Então a questão é o excesso desse óleo, e como todo o excesso de qualquer coisa no organismo pode causar algum problema”, explica Livia.
E é o que aponta a Fundação Britânica de Nutrição: “Como é rico em gorduras saturadas só deve ser incluído em pequenas quantidades. Além disso, tem que fazer parte de uma dieta saudável e equilibrada”.
A organização também reforçou que ainda não há evidências científicas fortes que corroborem os supostos benefícios do óleo do coco.
“O que sabemos é que a substituição de gorduras saturadas por gorduras insaturadas como a do azeite extra-virgem pode ser um meio eficaz de reduzir os níveis de colesterol LDL. Por isso, talvez, possa ser uma escolha mais saudável”, explicou a nutricionista Victoria Taylor, da Fundação.
NAOM
Michels é epidemiologista da Escola de Saúde Pública da faculdade e criticou o movimento da sobrevalorização do produto. De acordo com o jornal britânico The Guardian, para a professora, os benefícios do óleo de coco são simplesmente falsos.
Mas, mesmo sendo tão taxativa na sua afirmação, Michels não trouxe nada de novo em relação a uma já antiga polémica no meio académico. Se, por um lado, especialistas e muitos leigos das redes sociais idolatram o óleo de coco, por outro, muitos nutricionistas olham para o produto com desdém.
Entenda porque muitos cientistas acham que os tais benefícios são duvidosos
Quem defende o óleo afirma que o tipo de gordura presente neste (TCM) é imediatamente convertida em energia. E, adicionalmente, não se acumula no corpo em forma de gordura e acelera o metabolismo.
Já uma outra linha de especialistas afirma que o liquído não acelera o metabolismo. Dessa forma, pode engordar se ingerido em excesso por ser altamente calórico.
Michels faz parte do segundo grupo e alerta que a alta proporção de gordura saturada da substância pode elevar os níveis do chamado colesterol LDL (o colesterol mau). E assim, o risco de doenças cardiovasculares.
Isso porque o óleo de coco contém mais de 80% de gordura saturada. Mais do que o dobro da quantidade encontrada na gordura do porco, e 60% a mais do que é encontrado na gordura da carne bovina.
Os comentários foram feitos numa palestra intitulada 'Óleo de coco e outros erros nutricionais', na Universidade de Freiburg, na Alemanha. O seu discurso já foi visualizado quase um milhão de vezes no YouTube e está a contribuir para aumentar o atual terrorismo nutricional já existente nas redes sociais.
Os benefícios do óleo de coco realmente são falsos?
O óleo é rico em gorduras saturadas e, em excesso, estas podem aumentar os níveis de LDL. Mas estamos a falar do excesso de consumo de algo. Por isso, comparar um alimento a veneno pode ser uma irresponsabilidade.
“Jamais digo que um alimento é veneno. E nenhum alimento é um milagre. Depende muito da dose e da pessoa que consome”, opina a nutricionista desportiva Livia Hasegawa.
Benefícios do óleo de coco
Apesar da gordura saturada, o óleo de coco é uma excelente fonte de energia. Então, para quem está a fazer uma dieta de restrição calórica e necessita de energia, mas não quer ingerir hidratos de carbono, é uma boa opção.
Além disso, a substância ainda tem outro benefício: é antifúngica. Ajuda a combater a candidíase, por exemplo.
“Só que na realidade, esses benefícios já surgem com doses pequenas. Não necessita de consumir em grandes quantidades. Então a questão é o excesso desse óleo, e como todo o excesso de qualquer coisa no organismo pode causar algum problema”, explica Livia.
E é o que aponta a Fundação Britânica de Nutrição: “Como é rico em gorduras saturadas só deve ser incluído em pequenas quantidades. Além disso, tem que fazer parte de uma dieta saudável e equilibrada”.
A organização também reforçou que ainda não há evidências científicas fortes que corroborem os supostos benefícios do óleo do coco.
“O que sabemos é que a substituição de gorduras saturadas por gorduras insaturadas como a do azeite extra-virgem pode ser um meio eficaz de reduzir os níveis de colesterol LDL. Por isso, talvez, possa ser uma escolha mais saudável”, explicou a nutricionista Victoria Taylor, da Fundação.
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terça-feira, novembro 26, 2019
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Nações Unidas alertam que temperatura do planeta vai aumentar
A temperatura do planeta vai aumentar 3,2 graus mesmo que venham a ser cumpridos os compromissos sobre a redução propostos pelo Acordo de Paris, alertaram hoje as Nações Unidas.
O relatório anual do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente sobre as emissões de carbono compara as reduções reais com aquelas que são necessárias na "luta" contra o aquecimento global.
Os dados vão ser analisados na Cimeira do Clima que se vai realizar em Madrid entre os dias 2 e 13 de dezembro.
O estudo conclui que as emissões globais devem reduzir-se 7,6% cada ano, entre 2020 e 2030, para que seja cumprido o objetivo necessário para que seja evitada a subida de 1,5 graus durante o século XXI.
O relatório indica também que as promessas de diminuição, manifestadas pela "comunidade internacional", devem ser cinco vezes mais ambiciosas do que as garantias atuais.
Para as Nações Unidas, na última década as emissões de dióxido de carbono (CO2) e outros gases com efeito de estufa aumentaram 1,5% anualmente, sendo que em 2018 alcançaram um recorde histórico de 55,3 giga toneladas.
Mais de 13 giga toneladas provêm da República Popular da China, o maior emissor, mas que não está ainda obrigada a uma redução em termos absolutos das emissões devido à condição de país em vias de desenvolvimento.
Em segundo lugar, com mais de seis giga toneladas, encontram-se os Estados Unidos, que abandonaram o Acordo de Paris em 2017.
Seguindo a tendência atual, a temperatura média poderia subir este século até aos "intoleráveis" 3,9 graus.
Apesar das promessas de redução de emissões da União Europeia que garantiu uma redução de 40% até 2030, o aumento pode fixar-se nos 3,2 graus, um valor que também não é suficiente.
As Nações Unidas sublinham que 2020 vai ser um ano "crucial para a ação climática", esperando-se que vários países aumentem as promessas de redução da Cimeira do Clima de Glasgow.
"O nosso fracasso coletivo no momento de atuar de forma enérgica em relação às alterações climáticas significa que devemos conseguir fortes reduções de emissões", disse Ingre Andersson, diretora executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
"Cada cidade, cada região, cada negócio, cada indivíduo, deve atuar agora", acrescentou.
O Acordo de Paris determinou o objetivo de manter a subida da temperatura média do planeta, abaixo dos dois graus este século, em comparação com épocas pré-industriais.
Mesmo assim, o Grupo Intergovernamental de Especialistas sobre Alterações Climáticas (IPCC, sigla em inglês) considerou que a meta limite deveria ser os 1,5 graus.
Ultrapassar essa subida de temperatura, de acordo com o IPCC, pode aumentar a frequência e intensidade de fenómenos adversos como as ondas de calor, secas, inundações e tempestades nos próximos anos.
NAOM
O relatório anual do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente sobre as emissões de carbono compara as reduções reais com aquelas que são necessárias na "luta" contra o aquecimento global.
Os dados vão ser analisados na Cimeira do Clima que se vai realizar em Madrid entre os dias 2 e 13 de dezembro.
O estudo conclui que as emissões globais devem reduzir-se 7,6% cada ano, entre 2020 e 2030, para que seja cumprido o objetivo necessário para que seja evitada a subida de 1,5 graus durante o século XXI.
O relatório indica também que as promessas de diminuição, manifestadas pela "comunidade internacional", devem ser cinco vezes mais ambiciosas do que as garantias atuais.
Para as Nações Unidas, na última década as emissões de dióxido de carbono (CO2) e outros gases com efeito de estufa aumentaram 1,5% anualmente, sendo que em 2018 alcançaram um recorde histórico de 55,3 giga toneladas.
Mais de 13 giga toneladas provêm da República Popular da China, o maior emissor, mas que não está ainda obrigada a uma redução em termos absolutos das emissões devido à condição de país em vias de desenvolvimento.
Em segundo lugar, com mais de seis giga toneladas, encontram-se os Estados Unidos, que abandonaram o Acordo de Paris em 2017.
Seguindo a tendência atual, a temperatura média poderia subir este século até aos "intoleráveis" 3,9 graus.
Apesar das promessas de redução de emissões da União Europeia que garantiu uma redução de 40% até 2030, o aumento pode fixar-se nos 3,2 graus, um valor que também não é suficiente.
As Nações Unidas sublinham que 2020 vai ser um ano "crucial para a ação climática", esperando-se que vários países aumentem as promessas de redução da Cimeira do Clima de Glasgow.
"O nosso fracasso coletivo no momento de atuar de forma enérgica em relação às alterações climáticas significa que devemos conseguir fortes reduções de emissões", disse Ingre Andersson, diretora executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
"Cada cidade, cada região, cada negócio, cada indivíduo, deve atuar agora", acrescentou.
O Acordo de Paris determinou o objetivo de manter a subida da temperatura média do planeta, abaixo dos dois graus este século, em comparação com épocas pré-industriais.
Mesmo assim, o Grupo Intergovernamental de Especialistas sobre Alterações Climáticas (IPCC, sigla em inglês) considerou que a meta limite deveria ser os 1,5 graus.
Ultrapassar essa subida de temperatura, de acordo com o IPCC, pode aumentar a frequência e intensidade de fenómenos adversos como as ondas de calor, secas, inundações e tempestades nos próximos anos.
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terça-feira, novembro 26, 2019
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Morreu último rinoceronte de Sumatra da Malásia. Espécie extinta no país
Iman, uma fêmea de 25 anos, morreu no passado dia 23 de novembro, vítima de cancro.
Morreu o último rinoceronte de Sumatra em território da Malásia, tornado a espécie oficialmente extinta naquele país do Sudeste Asiático, noticia o jornal The Star. Iman tinha 25 anos e morreu vítima de cancro, no passado sábado, dia 23 de novembro.
"Ninguém podia ter feito mais por ela", indicou Datuk Christina Liew, ministra malaia do ambiente, que cita o Departamento de Vida Selvagem de Sabah. A fêmea já tinha corrido risco de vida antes, por causa de perdas de sangue.
A file picture of Iman using a mineral lick in her stall when she was healthier.
"Sabíamos que ela estava a começar a sofrer com dores significativas por causa da pressão dos tumores na bexiga", indicou Augustine Tuuga, diretor do Departamento de Vida Selvagem de Sabah.
O último exemplar macho da Malásia tinha morrido em maio.
De acordo com a publicação, estima-se que existam ainda entre 30 a 80 exemplares selvagens na ilha de Sumatra e na parte indonésia do Borneo.
NAOM
Morreu o último rinoceronte de Sumatra em território da Malásia, tornado a espécie oficialmente extinta naquele país do Sudeste Asiático, noticia o jornal The Star. Iman tinha 25 anos e morreu vítima de cancro, no passado sábado, dia 23 de novembro.
"Ninguém podia ter feito mais por ela", indicou Datuk Christina Liew, ministra malaia do ambiente, que cita o Departamento de Vida Selvagem de Sabah. A fêmea já tinha corrido risco de vida antes, por causa de perdas de sangue.
A file picture of Iman using a mineral lick in her stall when she was healthier.
"Sabíamos que ela estava a começar a sofrer com dores significativas por causa da pressão dos tumores na bexiga", indicou Augustine Tuuga, diretor do Departamento de Vida Selvagem de Sabah.
O último exemplar macho da Malásia tinha morrido em maio.
De acordo com a publicação, estima-se que existam ainda entre 30 a 80 exemplares selvagens na ilha de Sumatra e na parte indonésia do Borneo.
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terça-feira, novembro 26, 2019
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Missão da ONU na RD Congo "não pode permanecer interminável"
A missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo "não pode permanecer interminável", disse hoje a presidente do parlamento congolês, numa altura em que a população de Beni acusa as instituições de inação perante os massacres de civis.
"Há um mal-estar entre a presença, o custo da MONUSCO na República Democrática do Congo [RD Congo], e os resultados obtidos", referiu Jeanine Mabunda, em declarações à agência France-Presse, que considerou que "é legítimo que as populações questionem porque é que esta força persiste na RD Congo".
"Faz 20 anos que a MONUSCO está na RD Congo, deve ser uma das missões mais longas e mais antigas do mundo, são gastos quase mil milhões de dólares por ano", apontou Mabunda, em visita a Paris.
Mas, "são uma força de manutenção de paz e as características do seu mandato são limitadas na sua capacidade de resposta", acrescentou.
Manifestantes em cólera incendiaram hoje a prefeitura de Beni e depois atacaram dois campos das Nações Unidas para denunciar a inação após um novo massacre de oito civis durante a noite. No protesto pelo menos quatro civis morreram, segundo as autoridades congolesas.
Um total de 77 civis foram mortos desde 5 de novembro em Beni e arredores (Kivu do Norte), de acordo com as últimas estatísticas do barómetro de segurança de Kivu, o Grupo de Estudo do Congo (GEC).
Estes massacres são atribuídos ao grupo armado das Forças Democráticas Aliadas (ADF, na sigla inglesa), originalmente rebeldes ugandenses muçulmanos hostis ao presidente Yoweri Museveni, retirado no leste da RD Congo desde 1995. Nos últimos cinco anos, este grupo matou centenas de pessoas na região.
NAOM
Leia Também: Igreja denuncia morte de mais de 80 civis desde início do mês no Congo
"Há um mal-estar entre a presença, o custo da MONUSCO na República Democrática do Congo [RD Congo], e os resultados obtidos", referiu Jeanine Mabunda, em declarações à agência France-Presse, que considerou que "é legítimo que as populações questionem porque é que esta força persiste na RD Congo".
"Faz 20 anos que a MONUSCO está na RD Congo, deve ser uma das missões mais longas e mais antigas do mundo, são gastos quase mil milhões de dólares por ano", apontou Mabunda, em visita a Paris.
Mas, "são uma força de manutenção de paz e as características do seu mandato são limitadas na sua capacidade de resposta", acrescentou.
Manifestantes em cólera incendiaram hoje a prefeitura de Beni e depois atacaram dois campos das Nações Unidas para denunciar a inação após um novo massacre de oito civis durante a noite. No protesto pelo menos quatro civis morreram, segundo as autoridades congolesas.
Um total de 77 civis foram mortos desde 5 de novembro em Beni e arredores (Kivu do Norte), de acordo com as últimas estatísticas do barómetro de segurança de Kivu, o Grupo de Estudo do Congo (GEC).
Estes massacres são atribuídos ao grupo armado das Forças Democráticas Aliadas (ADF, na sigla inglesa), originalmente rebeldes ugandenses muçulmanos hostis ao presidente Yoweri Museveni, retirado no leste da RD Congo desde 1995. Nos últimos cinco anos, este grupo matou centenas de pessoas na região.
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Leia Também: Igreja denuncia morte de mais de 80 civis desde início do mês no Congo
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terça-feira, novembro 26, 2019
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O COMPLEXO DO CIVILIZADO COLONIZADO
O Estado de Direito democrático, os direitos humanos e a laicidade, são valores que se deseja que andem juntos e de mãos dadas, de forma indissociável.
Num país como a Guiné-Bissau, onde se pretende amadurecer uma democracia jovem e frágil, num país caraterizado pela sua multietnicidade, não podemos nem devemos tolerar discursos de divisão étnica, nem tão pouco discursos que associam uma etnia ou religião a radicalismos, atos terroristas e tráfico de drogas! Só mentes tacanhas conseguem fazer um raciocínio tão rudimentar e torná-lo público!
Porque razão um candidato pode utilizar, durante a campanha, um chapéu conotado com uma determinada classe de países ocidentais e outro não pode utilizar um outro adereço relacionado com a sua etnia e religião?! Porque Amilcar Cabral usava “Sumbia”? Justamente como símbolo de união africana, ou se quiserem, como a símbolo da africanidade, da rejeição dos valores e símbolos coloniais. Tenho pena que essa tradição não se tenha perpetrado no seio do PAIGC, cujos militantes, ainda imbuídos de forte complexo do colonizado, preferem adoptar e importar símbolos elitistas de outras culturas, que consideram eles superiores ou mais civilizadas, renegando vários símbolos que podiam ser retirados da nossa riqueza multi-étnica.
Apesar de levar mais tempo de vida em Portugal, que na Guiné-Bissau, sou um produto da miscegenação genética e tive o privilégio de ter nascido e crescido até os meus dezoito anos nesse mosaico étnico, que me permitiu, por ex, brincar com os meninos de uma pequena tabanca balanta, do outro lado da minha rua, no mesmo dia acompanhar a minha mãe à missa católica ao fim da tarde, sair da missa e ir ao “corta-djundjun” dos muçulmanos do meu bairro, durante o período de Ramadão, apenas para comer o delicioso “Moni”... Tinha tios que me recebiam nas minhas férias escolares, de Nhacra, passando por Mansoa, Bula, Cantchungo, Bafatá e Gabú... Tive o privilégio de contactar e conhecer alguma coisa das culturas Balanta, Mancanhe, Manjaco, Fula e Mandinga. Desde muito pequeno, aprendi a gostar da música tradicional mandinga. Talvez por isso, apesar de ter sido criado num meio de Assimilados, tenho a liberdade de espírito para aceitar que qualquer político, pertencente à qualquer etnia, praticante de qualquer religião, desde que não seja corrupto e coloque os interesses da Guiné-Bissau a frente dos interesses étnicos, religiosos e de outros povos, seja Presidente da República da Guiné-Bissau, e desde que conquiste o cargo por mérito próprio e não através de meios fraudulentos..
É um discurso perigoso, tentar associar, sem provas, um candidato ao extremismo islâmico, ao terrorismo e ao tráfico de drogas, apenas por usar um símbolo islâmico na sua campanha! É um candidato, cuja a candidatura foi aprovada pelo Supremo Tribunal de Justiça, que decerto avaliou o seu cadastro!
É um discurso demasiado perigoso, falar em islamização da sociedade guineense, apenas porque existe a possibilidade de um candidato que pratica uma religião islâmica vir a ser Presidente da República! A Guiné-Bissau é um Estado laico, independentemente da religião que o seu Presidente vir a professar!
O meu candidato é e continuará a ser Jomav. Não apoio e nem apoiarei nenhum outro candidato que perfilham nestas eleições...
A minha luta é para a libertação da Guiné-Bissau das garras do PAIGC, por isso aceito que, caso o meu candidato não passe à segunda volta, apoie outro candidato qualquer, desde que não seja o candidato que também ainda é líder do PAIGC... Caso o meu candidato não passar para a segunda volta e optar por apoiar o candidato do PAIGC, é evidente que deixará de poder contar com o meu apoio, se continuar na política...
Aguardemos que a CNE anuncie aquilo que traduz a vontade popular, que seja ele Balanta, Fula, Mandinga, Felupe, Mancanhe, Papel, Padjadinca ou mestiço. Que seja Ateu, Agnóstico, Deísta, Católico, Muçulmano, Budista, etc, mas que coloque os interesses da Guiné-Bissau e dos guineenses acima da sua etnia e da sua religião.
Considero muito mais perigoso que o PAIGC reconquiste o poder absoluto na Guiné-Bissau, do que ter um muçulmano na Presidência da República, o que vem demonstrar justamente a mudança da mentalidade da sociedade guineense, abandonando o complexo do colonizado e da temática de Civilizados vs Djintius, já que esse candidato, se ganhar, será com os votos de guineenses de todas as etnias e religiões...
Que ganhe o melhor, menos o candidato que também é líder do PAIGC.
Jorge Herbert
Num país como a Guiné-Bissau, onde se pretende amadurecer uma democracia jovem e frágil, num país caraterizado pela sua multietnicidade, não podemos nem devemos tolerar discursos de divisão étnica, nem tão pouco discursos que associam uma etnia ou religião a radicalismos, atos terroristas e tráfico de drogas! Só mentes tacanhas conseguem fazer um raciocínio tão rudimentar e torná-lo público!
Porque razão um candidato pode utilizar, durante a campanha, um chapéu conotado com uma determinada classe de países ocidentais e outro não pode utilizar um outro adereço relacionado com a sua etnia e religião?! Porque Amilcar Cabral usava “Sumbia”? Justamente como símbolo de união africana, ou se quiserem, como a símbolo da africanidade, da rejeição dos valores e símbolos coloniais. Tenho pena que essa tradição não se tenha perpetrado no seio do PAIGC, cujos militantes, ainda imbuídos de forte complexo do colonizado, preferem adoptar e importar símbolos elitistas de outras culturas, que consideram eles superiores ou mais civilizadas, renegando vários símbolos que podiam ser retirados da nossa riqueza multi-étnica.
Apesar de levar mais tempo de vida em Portugal, que na Guiné-Bissau, sou um produto da miscegenação genética e tive o privilégio de ter nascido e crescido até os meus dezoito anos nesse mosaico étnico, que me permitiu, por ex, brincar com os meninos de uma pequena tabanca balanta, do outro lado da minha rua, no mesmo dia acompanhar a minha mãe à missa católica ao fim da tarde, sair da missa e ir ao “corta-djundjun” dos muçulmanos do meu bairro, durante o período de Ramadão, apenas para comer o delicioso “Moni”... Tinha tios que me recebiam nas minhas férias escolares, de Nhacra, passando por Mansoa, Bula, Cantchungo, Bafatá e Gabú... Tive o privilégio de contactar e conhecer alguma coisa das culturas Balanta, Mancanhe, Manjaco, Fula e Mandinga. Desde muito pequeno, aprendi a gostar da música tradicional mandinga. Talvez por isso, apesar de ter sido criado num meio de Assimilados, tenho a liberdade de espírito para aceitar que qualquer político, pertencente à qualquer etnia, praticante de qualquer religião, desde que não seja corrupto e coloque os interesses da Guiné-Bissau a frente dos interesses étnicos, religiosos e de outros povos, seja Presidente da República da Guiné-Bissau, e desde que conquiste o cargo por mérito próprio e não através de meios fraudulentos..
É um discurso perigoso, tentar associar, sem provas, um candidato ao extremismo islâmico, ao terrorismo e ao tráfico de drogas, apenas por usar um símbolo islâmico na sua campanha! É um candidato, cuja a candidatura foi aprovada pelo Supremo Tribunal de Justiça, que decerto avaliou o seu cadastro!
É um discurso demasiado perigoso, falar em islamização da sociedade guineense, apenas porque existe a possibilidade de um candidato que pratica uma religião islâmica vir a ser Presidente da República! A Guiné-Bissau é um Estado laico, independentemente da religião que o seu Presidente vir a professar!
O meu candidato é e continuará a ser Jomav. Não apoio e nem apoiarei nenhum outro candidato que perfilham nestas eleições...
A minha luta é para a libertação da Guiné-Bissau das garras do PAIGC, por isso aceito que, caso o meu candidato não passe à segunda volta, apoie outro candidato qualquer, desde que não seja o candidato que também ainda é líder do PAIGC... Caso o meu candidato não passar para a segunda volta e optar por apoiar o candidato do PAIGC, é evidente que deixará de poder contar com o meu apoio, se continuar na política...
Aguardemos que a CNE anuncie aquilo que traduz a vontade popular, que seja ele Balanta, Fula, Mandinga, Felupe, Mancanhe, Papel, Padjadinca ou mestiço. Que seja Ateu, Agnóstico, Deísta, Católico, Muçulmano, Budista, etc, mas que coloque os interesses da Guiné-Bissau e dos guineenses acima da sua etnia e da sua religião.
Considero muito mais perigoso que o PAIGC reconquiste o poder absoluto na Guiné-Bissau, do que ter um muçulmano na Presidência da República, o que vem demonstrar justamente a mudança da mentalidade da sociedade guineense, abandonando o complexo do colonizado e da temática de Civilizados vs Djintius, já que esse candidato, se ganhar, será com os votos de guineenses de todas as etnias e religiões...
Que ganhe o melhor, menos o candidato que também é líder do PAIGC.
Jorge Herbert
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terça-feira, novembro 26, 2019
1 comentário:
O Democrata Osvaldo Osvaldo - Essa é a pura verdade, um período a onde devemos ter os nossos olhos bem abertos!
O PAIGC, neste momento, irá jogar tudo por tudo para não perder essas eleições mesmo para se aliar com o SATANÁS fará essa aliança, desconhecido sem Identidade e de mais a mais ademôniado e acanalhado em relâmpago e altamente perigoso, mesmo que custe a vida dos Cidadãos.
Irmão Guineense presta bem atenção:
Guiné-Bissau se encontra numa seção transversal entre barras que estão a indicar um lerta máxima e mínima, estado de sítio o País em perigo iminente, significa alerta máxima vidas em risco, e a Nação pode cair no brejo fero e fogo, "a qualquer momento" –
o PAIGC não tem como ir a segunda volta das eleições presidenciais do País, e como vai ficar todos os seus compromissos com a CEDEAO, milhões de euros em jogo, frustração pânico indignação susto e DESESPERO, o povo Soberano já não ama os ladrões criminosos traficantes e #PEDÓFULOS dai o povo explicou isso nas urnas não tolerou a incompetência,
é uma vergonha e PRAGA, para partido de Amílcar Lopes Cabral, lamento muito dizer isso irmãos, não falo isso com prazer mas sim com muita dor no peito.
O Democrata Osvaldo Osvaldo
Irmão Guineense presta bem atenção:
Guiné-Bissau se encontra numa seção transversal entre barras que estão a indicar um lerta máxima e mínima, estado de sítio o País em perigo iminente, significa alerta máxima vidas em risco, e a Nação pode cair no brejo fero e fogo, "a qualquer momento" –
o PAIGC não tem como ir a segunda volta das eleições presidenciais do País, e como vai ficar todos os seus compromissos com a CEDEAO, milhões de euros em jogo, frustração pânico indignação susto e DESESPERO, o povo Soberano já não ama os ladrões criminosos traficantes e #PEDÓFULOS dai o povo explicou isso nas urnas não tolerou a incompetência,
é uma vergonha e PRAGA, para partido de Amílcar Lopes Cabral, lamento muito dizer isso irmãos, não falo isso com prazer mas sim com muita dor no peito.
O Democrata Osvaldo Osvaldo
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terça-feira, novembro 26, 2019
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Mário Dias Sami confirma a imprensa senegalesa a segunda volta das presidenciais.
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terça-feira, novembro 26, 2019
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RIP: Faleceu o Pai do Nuno Nabiam. Condolências à família
NOTA DE FALECIMENTO
Nuno Gomes Nabiam, Victor Gomes Nabiam, Milton e Suzete, familiares e amigos, vêm por este meio informar do falecimento do pai,
Sr° PEDRO GOMES NABIAM, em Lisboa.
Mais se informa que o corpo do falecido chega a Bissau na próxima sexta-feira, e que o funeral será realizado no mesmo dia, portanto, sexta-feira, as 16h00.
A família em luto antecipa os agradecimentos.
ditaduraeconsenso
Nuno Gomes Nabiam, Victor Gomes Nabiam, Milton e Suzete, familiares e amigos, vêm por este meio informar do falecimento do pai,
Sr° PEDRO GOMES NABIAM, em Lisboa.
Mais se informa que o corpo do falecido chega a Bissau na próxima sexta-feira, e que o funeral será realizado no mesmo dia, portanto, sexta-feira, as 16h00.
A família em luto antecipa os agradecimentos.
ditaduraeconsenso
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terça-feira, novembro 26, 2019
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segunda-feira, 25 de novembro de 2019
PAIGC/CONFERÊNCIA DE IMPRENSA: O PAIGC promove amanhã, no Salão AMÍLCAR CABRAL da Sede Nacional, a partir das 11h00 de terça-feira, dia 26 de novembro uma conferência de imprensa centralizada nas eleições presidenciais de 24 de novembro. Por este motivo o PAIGC convida os MIDIA nacionais e internacionais para o efeito. PAIGC
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segunda-feira, novembro 25, 2019
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Maçarico. A ave que voa da Islândia à Guiné-Bissau sem comer, nem beber
Uma equipa de investigadores descobriu que o maçarico voa da Islândia à Guiné-Bissau, sem qualquer pausa e sem comer nem beber água.
Uma equipa de investigadores descobriu um novo herói no mundo das aves: Chama-se maçarico e abriu “uma autoestrada entre o Ártico e os trópicos” com um voo sem paragens entre a Islândia e a Guiné-Bissau.
José Alves é um dos coautores do artigo científico que explica a descoberta (numa parceria da UA com a Islândia) e que foi publicado na quarta-feira na internet, pela revista Nature. O ciclo é repetido todos os anos pela ave cujo peso ronda as 350 gramas “relativamente pequena para estes voos intercontinentais”.
O Maçarico, também conhecido em Portugal como Maçarico Galego (e com o nome científico Numenius phaeopus) “reproduz-se na Islândia, onde passa três meses por ano” e faz depois o voo direto para as ilhas Bijagós, na Guiné-Bissau, “onde passa sete a oito meses” — quando na Europa é inverno. As ilhas Bijagós servem para o pássaro se alimentar, antes de voltar a viajar para norte, desta vez com paragem na Irlanda e daí para a Islândia.
A descoberta foi feita graças ao seguimento da espécie com um geolocalizador, um aparelho que pesa uma grama, que se fixa numa das patas do pássaro e que regista o percurso e tempo das deslocações. Conhecer o Maçarico é importante “para perceber quais são os elos” de uma longa cadeia que se estende por milhares de quilómetros.
“É conhecimento fundamental que está sempre à frente do conhecimento aplicado e que nos permite compreender que conservar só aqui [na Guiné-Bissau] não faz sentido sem conservar na Islândia”, exemplificou José Alves.
Os cientistas procuram as razões para este declínio que se verifica noutros pontos do globo: Ainda não se percebeu se há problemas “nos sítios onde as aves se reproduzem, se nos locais onde param para se alimentar”, sublinhou. Com a realização de estudos mais detalhados ao longo dos próximos anos nas ilhas Bijagós, os investigadores vão tentar perceber “encontrar a chave para este declínio”, referiu José Pedro Granadeiro.
Com o projeto “vai haver investigação, mas também capacitação dos técnicos locais”, realçou Aissa Regalla de Barros, dirigente do Instituto de Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP) do país. “Já é tempo de haver investigadores locais que possam acompanhar os técnicos externos”, realçou a coordenadora da área de biodiversidade do IBAP.
observador.pt
Uma equipa de investigadores descobriu um novo herói no mundo das aves: Chama-se maçarico e abriu “uma autoestrada entre o Ártico e os trópicos” com um voo sem paragens entre a Islândia e a Guiné-Bissau.
Esta ave faz 6.000 quilómetros sobre o oceano sem consumir qualquer alimento e sem beber água, em esforço contínuo, durante cinco dias”, explicou à Lusa, José Alves, investigador do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro (UA), que lhe chama um “voo incrível”.Trata-se de uma “ponte muito estreita a que chamamos quase uma autoestrada entre o Ártico e as zonas tropicais, nos Bijagós”, arquipélago da Guiné-Bissau, detalhou.
José Alves é um dos coautores do artigo científico que explica a descoberta (numa parceria da UA com a Islândia) e que foi publicado na quarta-feira na internet, pela revista Nature. O ciclo é repetido todos os anos pela ave cujo peso ronda as 350 gramas “relativamente pequena para estes voos intercontinentais”.
O Maçarico, também conhecido em Portugal como Maçarico Galego (e com o nome científico Numenius phaeopus) “reproduz-se na Islândia, onde passa três meses por ano” e faz depois o voo direto para as ilhas Bijagós, na Guiné-Bissau, “onde passa sete a oito meses” — quando na Europa é inverno. As ilhas Bijagós servem para o pássaro se alimentar, antes de voltar a viajar para norte, desta vez com paragem na Irlanda e daí para a Islândia.
A descoberta foi feita graças ao seguimento da espécie com um geolocalizador, um aparelho que pesa uma grama, que se fixa numa das patas do pássaro e que regista o percurso e tempo das deslocações. Conhecer o Maçarico é importante “para perceber quais são os elos” de uma longa cadeia que se estende por milhares de quilómetros.
“É conhecimento fundamental que está sempre à frente do conhecimento aplicado e que nos permite compreender que conservar só aqui [na Guiné-Bissau] não faz sentido sem conservar na Islândia”, exemplificou José Alves.
Viemos agora até à Guiné-Bissau para perceber como estas aves conseguem adquirir estas reservas de energia” para fazer voos tão longos, acrescentou.O investigador integra a equipa internacional que está a preparar um novo projeto de estudo e preservação de aves no arquipélago dos Bijagós. Estima-se que as 80 ilhas e ilhéus da Guiné-Bissau no Oceano Atlântico sirvam de abrigo a mais de um milhão de aves que durante o inverno saem de vários países da Europa, um número que tem vindo a baixar.”Há um espetro de espécies que está a ser afetado”, referiu à Lusa, José Pedro Granadeiro, docente e investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que integra a equipa.
Os cientistas procuram as razões para este declínio que se verifica noutros pontos do globo: Ainda não se percebeu se há problemas “nos sítios onde as aves se reproduzem, se nos locais onde param para se alimentar”, sublinhou. Com a realização de estudos mais detalhados ao longo dos próximos anos nas ilhas Bijagós, os investigadores vão tentar perceber “encontrar a chave para este declínio”, referiu José Pedro Granadeiro.
Com o projeto “vai haver investigação, mas também capacitação dos técnicos locais”, realçou Aissa Regalla de Barros, dirigente do Instituto de Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP) do país. “Já é tempo de haver investigadores locais que possam acompanhar os técnicos externos”, realçou a coordenadora da área de biodiversidade do IBAP.
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segunda-feira, novembro 25, 2019
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ALIMENTOS - Comer uma maçã dá (mais) fome?
A dica para obter saciedade por mais tempo é consumir a maçã acompanhada de algum alimento fonte de proteína, gordura ou fibra.
Já reparou que quando come uma maçã, em vez de ficar saciada, a vontade de comer logo após a ingestão aumenta?
Este fenómeno está relacionado com o facto de a maçã ter uma digestão muito fácil e rápida, e isso faz com que a sensação de fome apareça logo de seguida.
Isto acontece porque quando o corpo recebe um alimento liberta insulina, auxiliando a entrada de glicose nas células para que estas produzam energia. A maçã liberta um excesso de insulina, o que faz as células exigirem mais glicose. O corpo, ao detetar a baixa glicemia, vai mostrar sinais em forma de fome.
Assim, de forma a obter saciedade por mais tempo, acompanhe a maçã com algum alimento fonte de proteína, gordura ou fibra, pois esses nutrientes são digeridos mais lentamente pelo nosso organismo e irão retardar o vazio gástrico dessa refeição.
NAOM
Já reparou que quando come uma maçã, em vez de ficar saciada, a vontade de comer logo após a ingestão aumenta?
Este fenómeno está relacionado com o facto de a maçã ter uma digestão muito fácil e rápida, e isso faz com que a sensação de fome apareça logo de seguida.
Isto acontece porque quando o corpo recebe um alimento liberta insulina, auxiliando a entrada de glicose nas células para que estas produzam energia. A maçã liberta um excesso de insulina, o que faz as células exigirem mais glicose. O corpo, ao detetar a baixa glicemia, vai mostrar sinais em forma de fome.
Assim, de forma a obter saciedade por mais tempo, acompanhe a maçã com algum alimento fonte de proteína, gordura ou fibra, pois esses nutrientes são digeridos mais lentamente pelo nosso organismo e irão retardar o vazio gástrico dessa refeição.
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segunda-feira, novembro 25, 2019
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Solicitação - GUINÉ-BISSAU: DSP SOLICITA APOIO DA APU-PDGB PARA REALIZAÇÃO DO 2º TURNO
O Partido Africana da Independência da Guiné e Cabo-Verde(PAIGC), que suporta a candidatura de Domingo Simões Pereira, solicitou esta segunda-feira, 25 novembro, o apoio da Assembleia do Povo Unido- Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), para realização do segundo turno das eleições presidenciais, antes da divulgação dos resultados eleitorais pela Comissão Nacional de Eleições(CNE).
Numa massiva enviada a direção da APU-PDGB, PAIGC diz que em decorrência das eleições presidenciais deste domingo, 24 novembro, está em curso o apuramento nacional das mesmas, podendo ocorrer a necessidade de uma segunda volta, em que provavelmente o candidato do PAIGC poderá apurar-se.
Nesta senda, o PAIGC e o seu candidato, Simões Pereira, gostaria de contar com o apoio da APU-PDGB durante a campanha eleitoral para segundo turno no processo.
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segunda-feira, novembro 25, 2019
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Ao povo da Guine-Bissau! - Representação da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau
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segunda-feira, novembro 25, 2019
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MADEM--G15, ATRAVÉS DA DIRECTORIA NACIONAL DA CAMPANHA DO GENERAL DI POVO, TEM TODOS OS DADOS DA ELEIÇÃO DE 24 DE NOVEMBRO; DEPOIS DE CONTROLAR OS CERCA DE 4000 ACTAS SINTESES, EIS QUE EMITE UM COMUNICADO SERENO E TRANQUILIZADOR, DANDO MOSTRAS DA SUA CONDIÇÃO DO LIDER DA OPOSIÇÃO; DE FACTO O MADEM-G15, TEM TODOS OS DADOS, SOB CONTROLO E AGUARDA CONFIANTE E TRANQUILAMENTE PELA DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS PELA CNE. VEJAM O COMUNICADO:
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segunda-feira, novembro 25, 2019
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DIVULGAÇÃO DO COMUNICADO SOBRE O FECHO DAS ASSEMBLEIAS DE VOTO PELA CÂMARA DE DECISORES
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segunda-feira, novembro 25, 2019
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