sábado, 5 de março de 2022
Chegada de Primeiro ministro Português Antônio Costa na Guiné Bissau por visita de dois dias.
- - EDUCAÇÃO - construção de raiz de escola Portuguesa em Bissau, financiado a 100 % pela cooperação Portuguesa
- - TRANSPORTES MARÍTIMOS - oferta de uma embarcação para o transportes de pessoas e cargas
- - PROJECTO DE BIODIVERSIDADE - implementação de uma reserva da biosfera no Arquipélago dos Bijagos
- - TREINO E FORMAÇÃO MILITAR
Ucrânia: Companhia russa Aeroflot suspende voos internacionais
© Getty Images
Notícias ao Minuto 05/03/22
A companhia aérea russa Aeroflot vai suspender temporariamente todos os voos internacionais a partir de 08 de março "devido a circunstâncias imprevistas que impedem os voos", anunciou hoje a empresa.
De acordo com o anúncio publicado no seu 'website' para passageiros de voos internacionais, apenas os voos de e para Minsk, a capital da Bielorrússia, continuarão a operar a partir dessa data.
A Aeroflot já tinha suspendido há dias todos os voos para a Europa e América Latina devido ao encerramento do espaço aéreo a aviões russos decretado pela UE e outros países europeus e pelo Canadá, a que mais tarde se juntaram os Estados Unidos, em retaliação pela invasão russa da Ucrânia.
A companhia aérea diz que os passageiros de voos internacionais cancelados podem solicitar um reembolso total do preço do bilhete.
"Para os passageiros que ainda estão no estrangeiro no momento em que os voos terminam, a companhia aérea fará todos os esforços para organizar o seu regresso à Rússia", diz-se no comunicado.
Esta semana, a Aeroflot organizou três voos para Cancun (México) e Punta Cana (República Dominicana) para repatriar cidadãos russos que se encontravam nesses destinos turísticos.
Na sexta-feira, a companhia aérea russa S7 Airlines anunciou também o cancelamento de todos os seus voos internacionais a partir de hoje, na sequência do encerramento do espaço aéreo de muitos países às aeronaves russas devido à invasão da Ucrânia.
A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar à Ucrânia e as autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças. Segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 1,2 milhões de refugiados.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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As estações de televisão públicas alemãs ARD e ZDF suspenderam temporariamente as suas emissões na Rússia, depois de ter sido aprovada uma lei que prevê 15 anos de prisão por difundir o que Moscovo considera "informação falsa".
Fontes daquelas entidades públicas comunicaram esta decisão e garantiram que vão continuar a dar "a máxima informação possível" sobre a situação na Rússia e na Ucrânia, enquanto examinam a situação criada pela nova lei...
A Rússia é um dos cofundadores do CEMB e a Bielorrússia é um Estado observador.
A Rússia e a Bielorrússia foram suspensas do Conselho dos Estados do Mar Báltico (CEMB) em resposta à invasão russa à Ucrânia e ao envolvimento de Minsk no conflito, segundo a União Europeia (UE)...
Chega hoje à Bissau o Senhor António Costa, Primeiro-Ministro de Portugal, para uma visita de reforço de cooperação e de amizade.
Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
É com muito agrado que olhamos para esta deslocação à Bissau do Chefe do Governo Português, que acontece num momento em que as nossas relações de amizade e de cooperação atingiram níveis altíssimos de satisfação de parte à parte.
Portugal é um país irmão, e é, sempre com muita honra que acolhemos figuras de proa do Estado Português no nosso país.
Seja muito bem-vindo a Guiné-Bissau!
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Presidium do PRS: NAMBEIA NOMEIA MÁRIO SIANO FAMBÉ UM DOS VICE-PRESIDENTES
Jornal Odemocrata 05/03/2022
O presidente do Partido da Renovação Social, Alberto Mbunhe Nambeia, nomeou oito vice-presidentes com competência para atuação.
É a primeira vez que os vice-presidentes foram nomeados com competência para atuação no partido de milho e arroz, a terceira maior força política com assento no Parlamento.
O presidium do partido vai contar com duas mulheres, nomeadamente Edineusa L. J. da Cruz Figueiredo, vice-presidente para Saúde, assuntos sociais, educação, cultura, desportos e comunicação social e Fatumata Rachid Nhaga, vice-presidente para Obras Públicas, Habitação, Transportes, Energia, Ciência e Tecnologia.
Nambeia nomeou também o segundo candidato mais votado, no último congresso do partido, Mário Siano Fambé, vice-presidente para Defesa Nacional, Administração Interna, Poder Local e Ordenamento do Território.
Mbunhe Nambeia nomeou, por despacho n°01/2022, datado de 17 de janeiro, o atual ministro do Comércio e Indústria, Tcherno Djaló, vice-presidente para Políticas Externas, Cooperação Internacional e Emigração; Fernando Dias, ministro da Administração Territorial, vice-presidente para assuntos Constitucionais e Direitos Humanos; e o ministro dos Recursos Naturais e Energia, Orlando Mendes Veigas, para Assuntos Económicos, Financeiros, Plano, Comércio e Indústria.
Também foram nomeados Lassana Fati vice-presidente para Administração Pública e Segurança Social e Nicolau dos Santos vice-presidente para Agricultura, Pesca, Recursos Naturais, Ambiente e Turismo.
O antigo diretor da campanha da candidatura de Mbunhe Nambeia, Carlitos Barai, foi nomeado Secretário-geral do partido e Félix B. Nandungue, atual diretor de Administração dos Portos de Bissau, como Secretário-geral Adjunto.
Uma fonte junto do PRS duvida que essas nomeações estejam em conformidade com o Estatuto revisto no último congresso. Contudo, admitiu que o instrumento foi aprovado com emendas, cabendo ao Conselho de Jurisdição e Fiscalização introduzir alterações sugeridas pelos congressistas.
A fonte de O Democrata adiantou ainda que a maioria dos nomeados esteve, na semana passada, em Portugal, onde se reuniu com Nambeia, que se encontra em tratamento médico naquele país.
Refira-se que Alberto Nambeia foi reeleito presidente do PRS com 405 votos, no sexto congresso que decorreu em Gardete, sob o lema: “Legado Político de Kumba Yalá face aos desafios de desenvolvimento”.
Depois da sua reeleição, Nambeia voltou para Portugal para continuar o tratamento médico.
Por: Tiago Seide
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3 jovens que saíram do seu juventude figuram na lista dos vices presidentes e secretário geral, respectivamente
1. Fernando Dias da costa
2. Fatumata Rachid Nhaga
3. Felix Nandungue 👇
Costa chega hoje à Guiné-Bissau para consolidar relações políticas
UCRÂNIA - Zelensky critica NATO por recusar zona de exclusão aérea na Ucrânia
© Lusa
Por LUSA 05/03/22
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou hoje a NATO por se recusar a impor uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia, dizendo que quem morrer agora "morrerá pela fraqueza e falta de unidade" da Aliança Atlântica.
"A Aliança [Atlântica] deu luz verde ao bombardeio de cidades e vilas ucranianas ao se recusar a criar uma zona de exclusão aérea", acusou Volodymyr Zelensky num discurso emitido hoje durante a noite nas plataformas digitais do Governo da Ucrânia.
Hoje, a NATO recusou-se a impor uma zona de exclusão aérea, alertando que isso poderia provocar uma guerra generalizada na Europa com Rússia e com armas nucleares.
"Tudo o que a Aliança [Atlântica] conseguiu fazer hoje foi passar pelo seu sistema de compras 50 toneladas de diesel para a Ucrânia. Talvez para podermos queimar o Memorando de Budapeste", disse o chefe de Estado, referindo-se às garantias de segurança de 1994 dadas à Ucrânia em troca da retirada das suas armas nucleares da era soviética.
"Vocês não nos poderão pagar com litros de combustível os litros do nosso sangue derramado pela Europa comum", realçou.
Volodymyr Zelensky lembrou que os ucranianos vão continuar a resistir e já destruíram os planos da Rússia para uma invasão relâmpago, "tendo suportado nove dias de escuridão e maldade".
"Somos guerreiros da luz. A história da Europa vai lembrar-se disto para sempre", concluiu.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje que os Aliados rejeitaram a exigência feita pela Ucrânia de criação de uma zona de exclusão aérea no país após a invasão russa, para evitar ser envolvidos no conflito.
"A questão foi discutida e os Aliados concordaram que não deveríamos ter aviões da NATO a operar no espaço aéreo ucraniano ou tropas da NATO no solo porque poderíamos acabar com uma guerra total na Europa", declarou Jens Stoltenberg.
Falando em conferência de imprensa na sede da NATO, em Bruxelas, após uma reunião extraordinária do Conselho do Atlântico Norte, o principal organismo de decisão política da organização e no qual cada país-membro tem assento ao nível dos chefes de diplomacia, o líder da Aliança Atlântica explicou que "a única forma de implementar uma zona de interdição de voo seria enviando caças da NATO para o espaço aéreo da Ucrânia e, em seguida, abater aviões russos para o fazer cumprir".
Porém, "temos a responsabilidade de evitar que esta guerra se agrave para além da Ucrânia porque isso seria ainda mais perigoso, mais devastador e causaria ainda mais sofrimento humano", referiu Jens Stoltenberg.
E assegurou: "A NATO é uma aliança defensiva. Não queremos fazer parte do conflito na Ucrânia".
A NATO reforçou as suas defesas no leste com o destacamento, pela primeira vez, da sua força de reação rápida, enviando milhares de tropas da Aliança para os países da zona oriental, colocando mais de 130 aviões de combate em alerta e mais de 200 navios no mar.
Na quinta-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu um reforço do apoio dos países ocidentais, insistindo que a Rússia, se derrotar o seu país, atacará depois o resto da Europa de leste para chegar "ao Muro de Berlim".
"Se desaparecermos, que Deus nos proteja, então será a Letónia, a Lituânia, a Estónia, etc... Até ao Muro de Berlim, acreditem em mim", afirmou Zelensky, acrescentando que o Kremlin pode ter como objetivo reconstruir toda a esfera de influência europeia da URSS.
Pedindo aos ocidentais que imponham uma zona de exclusão aérea no seu país desafiou-os, exclamando: "Se não têm força para fechar o céu, então deem-nos aviões".
Bruxelas acolhe ainda hoje uma outra reunião extraordinária, dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, tal como a da NATO em formato alargado, e igualmente para discutir a guerra em curso na Ucrânia, ao nono dia da ofensiva militar russa.
Na reunião de hoje do Conselho do Atlântico Norte, participou por videoconferência o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kouleba.
A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar à Ucrânia e as autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças. Segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 1,2 milhões de refugiados.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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Como a sua bebida alcoólica favorita diminui o risco de doença assassina
© Shutterstock
Um copo de vinho ao jantar reduz o risco de desenvolver diabetes e doenças cardiovasculares, de acordo com um novo estudo.
Pessoas que bebem um copo de vinho ao jantar estão 14% menos predispostas a desenvolver diabetes tipo 2, isto porque os antioxidantes presentes nas uvas ajudam o corpo a digerir o açúcar.
O estudo utilizou 11 anos de dados de 300 mil britânicos, revela o jornal The Sun.
No decorrer da pesquisa, os investigadores descobriram que comer ao mesmo tempo é fundamental e beber sem ser à refeição provavelmente faz mais mal do que bem.
O Dr. Hao Ma, da Universidade de Tulane, em Nova Orleães, nos Estados Unidos, disse: "a mensagem deste estudo é que beber quantidades moderadas de vinho às refeições pode prevenir a diabetes tipo 2".
"Isso se não sofrer de outra condição de saúde que pode ser afetada negativamente pelo consumo de álcool".
"Os efeitos do álcool na saúde são uma espada de dois gumes devido à sua capacidade de cortar profundamente em qualquer direção - prejudicial ou útil, dependendo de como é consumido", explicou Ma.
Milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de diabetes tipo 2, sendo que a doença pode levar ao desenvolvimento de doenças cardíacas, incidência de AVC, infeções de pele e problemas sexuais nos homens.
A maioria dos casos de diabetes são causados por excesso de peso ou sedentarismo, o que faz com que o corpo não pode consiga absorver açúcar corretamente.
Hao Ma revelou que vários estudos anteriores já haviam demonstrado como os antioxidantes presentes no vinho melhoram a digestão do açúcar, mas não haviam detetado uma queda no risco de diabetes - até agora.
Segundo o especialista, as pessoas estão menos propensas a padecerem da condição se beberem até um copo por dia às refeições para as mulheres ou dois para os homens.
De registar que o mesmo efeito não se verificou com a ingestão de cerveja ou bebidas brancas, ou ao beber vinho a outras alturas do dia, mencionou Ma na conferência da American Heart Association.
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Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional de Portugal chegou esta tarde à Bissau, para preparar a visita oficial do Primeiro-ministro, António Costa.
sexta-feira, 4 de março de 2022
Cne Guiné Bissau - Balanço do processo de recenseamento das eleições passadas e definir novas estratégias com vista ao desafio da atualização de Base de Dados dos eleitores que se avizinha...
Realizou-se os trabalhos iniciados na semana passada, 24 de fevereiro e 03 de Março, a reunião do Secretariado Executivo da Comissão Nacional de Eleições (CNE), alargada aos Diretores dos Departamentos e aos Presidentes das Comissões Regionais de Eleições (CREs) para proceder balanço do processo de recenseamento das eleições passadas e definir novas estratégias com vista ao desafio da atualização de Base de Dados dos eleitores que se avizinha.
A equipa técnica da CNE, presidida pelo Presidente em exercício, Juiz Conselheiro Dr. N'pabi Cabi, reuniu-se com os técnicos do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) para, em conjunto, adotar estratégias tendo em conta ao desafio da atualização do recenseamento eleitoral deste ano.
Da reunião, saíram decisões importantes sobre situações de incerteza ou de conflito das forças adversas conspirando para que não se atinge os objetivos.
Foram analisadas as forças, fraquezas, as oportunidades e ameaças. Pois, as orientações vão permitir a redução das ameaças ou mantê-las sobre controlo e aproveitar as oportunidades com vista organizar uma Base de Dados dos eleitores atualizada, inclusiva, abrangente e credível.
Cne Guiné BissauElon Musk provoca Rússia depois que eles param de vender motores de foguete para os EUA
Por g7.news/tecnologia
O chefe da SpaceX, Elon Musk, zombou da Rússia quando o país disse que deixaria de fornecer motores de foguete para os Estados Unidos em retaliação às sanções impostas por invadir a Ucrânia.
O chefe da agência espacial estatal, Dmiitry Rogozin, foi ridicularizado por Musk depois de sugerir que os EUA teriam que entrar em órbita em “suas vassouras”.
“vassouras americanas”, provocou Musk no Twitter ao postar um vídeo do foguete Falcon 9 da SpaceX lançando outro 47 satélite Starlink em órbita.
Musk parece ter irritado o governo russo depois de ativar o sistema de internet por satélite SpaceX sobre a Ucrânia em resposta a um pedido da liderança do país em apuros.
O empresário também ofereceu publicamente à Ucrânia conselhos sobre a melhor forma de se manter conectado à internet durante a invasão russa.
Rogozin disse à televisão estatal russa: “Numa situação como essa, não podemos fornecer aos Estados Unidos os melhores motores de foguete do mundo. Deixe-os voar em outra coisa, em suas vassouras, não sei o quê.”
Ele disse que a Rússia entregou 122 motores RD-180 para os EUA desde a década de 1990, dos quais 98 foram usados para alimentar os veículos lançadores Atlas.
Além de provocar a Rússia, Musk também anunciou na quinta-feira que a SpaceX atualizou seu software Starlink “para reduzir o pico de consumo de energia, para que o Starlink possa ser alimentado pelo isqueiro do carro”.
E ele acrescentou: “Roaming móvel habilitado, para que a antena phased array possa manter o sinal enquanto estiver no veículo em movimento”.
Na quarta-feira, Musk ridicularizou Rogozin, que é o ex-vice-primeiro-ministro russo, depois que ele questionou por que o empresário havia disponibilizado o Starlink após a invasão russa.
“A Internet civil ucraniana estava passando por estranhas interrupções – mau tempo, talvez? – então a SpaceX está ajudando a consertá-lo”, tuitou Musk para o político.
Também veio depois que Mykhailo Fedorov, ministro da transformação digital da Ucrânia, postou uma foto de um terminal Starlink em um telhado na Ucrânia.
“Com os ataques russos à nossa infra, precisamos de geradores para manter os Starlinks e serviços que salvam vidas online – ideias?”, tuitou Fedorov para Musk.
Ele respondeu que painéis solares e baterias seriam melhores do que geradores para alimentar os terminais durante o conflito.
O CEO da SpaceX também acrescentou que a energia solar não tem uma “assinatura de calor ou fumaça e não fica sem combustível”.
“(Elon Musk) ótimas sugestões! Temos azar com nuvens de tempo + fumaça de cidades em chamas e com danos de infra não podemos carregar baterias na rede”, respondeu o ministro.
“Última vez para combustíveis fósseis agora? então você ajuda a reconstruir a Ucrânia com armazenamento solar+completo?”
Musk respondeu que, apesar do “obscurecimento”, a energia solar “funciona melhor do que se imagina”.
“Bom ponto – deve funcionar mesmo com invernos ucranianos! Manteremos você informado à medida que lançarmos mais Starlinks em todo o país. OBRIGADO novamente por nos ajudar com (Starlink) – isso salvará muitas vidas”, tuitou Fedorov.
Diálogo de paz? Só se Kyiv aceitar "todas as exigências russas"
© Lusa
Notícias ao Minuto 04/03/22
A Rússia só aceita um diálogo de paz com a Ucrânia se Kyiv aceitar "todas as exigências russas", disse hoje o Presidente russo ao chanceler alemão, segundo o relato da conversa telefónica divulgado em Moscovo.
"A Rússia está aberta ao diálogo com o lado ucraniano, bem como com todos aqueles que querem a paz na Ucrânia. Mas na condição de todas as exigências russas serem satisfeitas", disse o Kremlin (Presidência) sobre a declaração de Vladimir Putin a Olaf Scholz, citado pela agência francesa AFP.
Durante a conversa, Putin repetiu a Scholz as suas exigências: um estatuto "neutro e não nuclear" para a Ucrânia, a "desmilitarização obrigatória" e "desnazificação" do país, o reconhecimento da anexação russa da Crimeia e a soberania das regiões separatistas pró-russas de Donetsk e Lugansk, no leste ucraniano.
O líder russo disse que "espera que os representantes de Kyiv adotem uma posição razoável e construtiva na terceira ronda de negociações", que as autoridades ucranianas admitiram que se realizará este fim de semana.
Putin assegurou também que as forças russas não estão a bombardear Kyiv ou as principais cidades ucranianas, qualificando como "uma fabricação grosseira de propaganda" os relatos sobre a destruição causada na Ucrânia.
O Presidente da Rússia disse ainda que as "metas e objetivos" de Moscovo na sua guerra com a Ucrânia "serão sem dúvida implementados".
No respetivo relato da conversa, o Governo alemão disse que Scholz pediu a Putin que coloque imediatamente um fim aos combates na Ucrânia e abra corredores de ajuda humanitária.
Na conversa, "o chanceler disse que estava muito preocupado", invocando "as imagens e informações terríveis vindas da Ucrânia", de acordo com um comunicado divulgado em Berlim.
Scholz e Putin concordaram em voltar a falar, em breve, acrescentou o gabinete do chefe do Governo alemão.
A Rússia invadiu novamente a Ucrânia em 24 de fevereiro, depois de ter anexado a Crimeia em 2014.
Na mesma altura, eclodiu uma guerra separatista nas regiões ucranianas de Donetsk e Lugansk, com apoio de Moscovo, que provocou mais de 14.000 mortos em oito anos.
A atual ofensiva militar, que entrou hoje no nono dia, provocou milhares de mortos, entre civis e militares, mas o número preciso está por contabilizar.
A invasão também levou mais de 1,2 milhões de pessoas, maioritariamente mulheres e crianças, a fugir da Ucrânia para os países vizinhos, sobretudo Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O avanço das tropas russas provocou também a destruição de muitas infraestruturas civis na Ucrânia, apesar de a Rússia reclamar que só está a atacar alvos militares.
Este é considerado o ataque militar mais grave de um país contra outro na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Mali: Pelo menos 46 militares mortos e 24 feridos em ataque
Por LUSA 04/03/22
Pelo menos 46 militares morreram e 24 ficaram feridos num ataque hoje no Mali de um grupo armado ainda não identificado na cidade de Mondoro, a nordeste da capital do país, Bamako, e na fronteira com o Burkina Faso.
No ataque, que visava uma guarnição das Forças Armadas do Mali (FAMA), também foram destruídos 21 veículos militares, incluindo cinco blindados, disseram fontes militares e locais à agência de notícias espanhola Efe.
As fontes acrescentaram que os responsáveis do exército do Mali tinham convocado uma reunião urgente para avaliar a situação.
Até agora, o governo central não comentou o ataque, e nenhum grupo terrorista reivindicou a responsabilidade pelo mesmo, embora o 'modus operandi' dos atacantes corresponda ao dos grupos rebeldes.
Em meados do mês passado, mais de 40 civis malianos foram mortos em três dias em ataques às suas aldeias na região de Gao, no norte do país, mas os ataques não foram reclamados.
Contudo, fontes de segurança consultadas pela Efe atribuíram a responsabilidade por estes ataques ao Grupo de Apoio ao Islão e Muçulmanos (leal à Al-Qaida) e ao Estado Islâmico, que multiplicaram as suas ações deste tipo com o objetivo de se posicionarem na área, após a anunciada retirada das tropas francesas.
A 17 de fevereiro, a França e os seus parceiros europeus que intervêm no Mali, para além do Canadá, anunciaram uma retirada militar coordenada daquele país, onde a operação francesa Barkhane e as forças especiais europeias Takuba estão presentes.
O Mali, um país pobre e sem litoral, no coração do Sahel, assistiu a dois golpes militares, em agosto de 2020 e maio de 2021, e está mergulhado numa grave crise de segurança desde 2012, associado a insurreições 'jihadistas' no norte.
Leia Também: Mali. Suécia retira militares da Minusma em 2023, um ano antes
GUERRA NA UCRÂNIA - BBC suspende "temporariamente" trabalho dos jornalistas na Rússia
© Reuters
Notícias ao Minuto 04/03/22
Em causa está uma iniciativa legislativa, aprovada esta sexta-feira pelo parlamento da Rússia, que pune quem espalhar informações “falsas” sobre o exército do país.
A BBC anunciou, esta sexta-feira, que irá “suspender temporariamente” o trabalho de todos os seus jornalistas na Rússia, enquanto “avalia todas as implicações” de uma nova lei aprovada hoje pelo parlamento russo.
A iniciativa legislativa pretende punir quem espalhar informações “falsas” sobre o exército do país e será o governo russo a decidir quais são as notícias verdadeiras ou falsas. As penas podem ir até aos 15 anos de prisão.
Para Tim Davie, diretor-geral da BBC, a “legislação parece criminalizar o processo de jornalismo independente” e “não há outra opção a não ser suspender temporariamente o trabalho de todos os jornalistas da BBC News e das respetivas equipas de apoio, enquanto se avalia as implicações desde desenvolvimento indesejado”.
Em comunicado, o responsável frisou que o serviço da BBC News em russo continuará operacional fora da Rússia, mas “a segurança dos funcionários é primordial”. “Não estamos preparados para expô-los ao risco de processos criminais simplesmente por fazerem o seu trabalho. Gostaria de prestar uma homenagem a todos, pela sua coragem, determinação e profissionalismo”, afirmou.
Segundo um comunicado do Kremlin, a nova lei condena com multas ou pena de prisão de até três anos quem, intencionalmente, propagar informações “falsas” sobre a atuação das forças armadas. No caso de se tratar de um grupo organizado esta pena pode ir até aos 10 anos, e caso haja agravante, esta pena pode ir até aos 15 anos de prisão.
Este é o nono dia desde a invasão da Ucrânia por ofensivas russas. Segundo os últimos dados, mais de dois mil civis ucranianos morreram desde então e mais de um milhão de pessoas abandonaram o país, metade das quais são crianças.
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O Guia Michelin, considerado a bíblia gastronómica mundial, anunciou hoje a suspensão das suas atividades na Rússia devido à guerra na Ucrânia.
Adecisão de se retirar ocorre após o guia ter atribuído, pela primeira vez, estrelas a nove restaurantes de Moscovo, em outubro passado, o que foi considerado como um elogio internacional à gastronomia russa, frequentemente desdenhada.
O exército russo usou em Kharkiv, cidade no leste da Ucrânia, armas de fragmentação, indiscriminadamente letais para a população civil e cuja utilização pode constituir um crime de guerra, disse hoje a ONG Human Rights Watch (HRW).
As forças russas fizeram uso dessas armas "em pelo menos três bairros residenciais de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, a 28 de fevereiro", afirmou a organização internacional de defesa de direitos humanos, citada pela agência francesa AFP.
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Entire Staff Of Russian TV Resigns Live On-Air
Ucrânia - Rússia atribui ataque a central nuclear a sabotadores ucranianos
Por LUSA 04/03/22
A Rússia negou hoje ter atacado a central nuclear de Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia, a maior da Europa, e alegou que o incidente foi uma provocação de um grupo de sabotagem ucraniano.
"O objetivo da provocação do regime de Kiev a esta instalação nuclear foi uma tentativa de acusar a Rússia de criar uma fonte de contaminação radioativa", disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, citado pela agência espanhola EFE.
O porta-voz disse que as tropas russas controlam a central e a cidade de Enerhodar, onde se situa, e que a infraestrutura nuclear está a funcionar normalmente desde 28 de fevereiro, quatro dias depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia.
"No dia 04 de março, por volta das 02:00 (...), uma patrulha russa foi atacada por um grupo de sabotagem ucraniano. Com o objetivo de atear fogo ao edifício, as tropas foram atacadas de várias janelas do centro de treino da fábrica", disse o militar russo.
Konashenkov disse que os militares russos responderam ao ataque dos "sabotadores ucranianos", que acusou de terem iniciado o incêndio ao fugirem, o que descreveu como "uma monstruosa provocação".
"A reação imediata do Presidente [ucraniano Volodymyr] Zelensky sobre a alegada ameaça à central nuclear e as suas conversações com Washington e Londres não deixam margem para dúvidas", disse, observando que o objetivo era culpar a Rússia por uma fuga radioativa.
O porta-voz do Ministério da Defesa disse que o incidente era um indicador de um "plano criminoso do regime de Kiev" ou um sinal de que Zelensky perdeu o "controlo de grupos de sabotagem com a participação de mercenários estrangeiros".
"Neste momento, o pessoal da central nuclear de Zaporizhzhia continua a trabalhar normalmente, a prestar assistência às instalações da central e a controlar a situação radioativa", disse.
O incêndio no centro de formação da central nuclear cobriu uma área de 2.000 metros quadrados e foi extinto por bombeiros ucranianos nas primeiras horas da manhã.
A companhia nuclear estatal da Ucrânia disse que três soldados ucranianos foram mortos e dois ficaram feridas no ataque russo.
A central situa-se a cerca de 450 quilómetros a sudeste da capital ucraniana, Kiev.
Ao denunciar o ataque, o Presidente da Ucrânia acusou a Rússia de "terrorismo nuclear" e de "querer repetir" a catástrofe de Chernobyl, a central ucraniana onde ocorreu o pior desastre nuclear da história, em 26 de abril de 1986.
"Alertamos todo o mundo para o facto de que nenhum outro país além da Rússia alguma vez disparou contra centrais nucleares. Esta é a primeira vez na nossa história, a primeira vez na história da Humanidade. Este Estado terrorista recorreu agora ao terror nuclear", disse Zelensky, num vídeo difundido pela presidência ucraniana.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
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O presidente russo, Vladimir Putin, recomendou aos países vizinhos que "não agravem a situação, não imponham limitações", garantindo que "não tem más intenções", enquanto o Kremlin apelou à união do povo da Rússia.
"Quero sublinhar novamente -- sempre o dissemos - que não temos más intenções em relação aos nossos vizinhos", disse Putin, durante uma conversa com o governador do enclave de Kaliningrado, Anton Alikhanov, no momento em que tropas russas invadem a Ucrânia.
O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) declarou hoje que a invasão russa na Ucrânia é um "castigo divino" para o Ocidente pela sua "infidelidade", bem como pelo seu "apoio" e participação em guerras em países islâmicos.
No editorial da revista semanal 'Al Naba', difundido pelo EI através dos seus meios de comunicação, a organização 'jihadista' estimou que a guerra na Ucrânia "terá consequências significativas que mudarão muitas das leis de paz e guerra entre os países" ocidentais.
O grupo terrorista também sublinhou que o conflito "irá espalhar-se para outras capitais europeias".
Cerimónia de promoção de patentes às Chefias Militares recém nomeadas e empossadas pelo Presidente da República.
- - Promover o Capitão-de-mar-e-Guerra, Hélder Nhanque, à Contra-Almirante;
- - Promover o Coronel, Horta Inta-a, à Brigadeiro General;
- - Promover o Coronel, Baute Yamta Na Mam, à Brigadeiro General.