quarta-feira, 5 de julho de 2023

❗️🇬🇼 Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo Inaugura centro de Saúde Biagué Nantam em finet.

Presidência da República da Guiné-Bissau 

NATO: Aliança pode mobilizar rapidamente seis milhões de efetivos militares

© Getty Images

POR LUSA   05/07/23 

A NATO tem cerca de 3,5 milhões de militares no ativo, a maioria oriundos dos EUA (cerca de 1,4 milhões), mas é capaz de mobilizar cerca de seis milhões de efetivos, numa aliança de 31 países.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte foi fundada em 1949 (com 12 membros), tornando-se o principal pilar da estratégia de defesa do Ocidente contra a ameaça soviética durante a Guerra Fria.

Com a queda do muro de Berlim, em 1989, a NATO aumentou substancialmente o número de membros, passando a incluir vários países que tinham estado sob controlo de Moscovo após a Segunda Guerra Mundial, com a adesão da República Checa, da Polónia e da Hungria, em 1999, e de mais sete países em 2004.

O membro mais recente é a Finlândia, que apresentou o seu processo de adesão em 2022 e passou a ser elemento de pleno direito da Aliança desde 04 de abril do corrente ano.

A Suécia apresentou pedido de integração na mesma altura da Finlândia, mas ainda aguarda luz verde dos parlamentos da Turquia e da Hungria para ser integrada.

Para o efetivo de 3,5 milhões da organização, os Estados Unidos participam com cerca de 1,4 milhões de militares no ativo, sendo o país que mais contribui para as forças da NATO, seguidos da Turquia, que tem cerca de 450.000 soldados a participar no funcionamento da organização.

Contudo, os 31 países membros são capazes de mobilizar, a qualquer momento, quase seis milhões de efetivos militares, que, por exemplo, comparam com os cerca de 1,500 milhões de efetivos militares da Rússia.

A Força Aérea é um dos pontos fortes da Aliança, com um total de cerca de 20.000 veículos, incluindo 3.400 aviões de caça, 8.500 helicópteros e 1.500 aviões de transporte de militares.

Deste total, 13.500 veículos aéreos pertencem aos Estados Unidos, com a Turquia e a França, ambos com cerca de 1.000 dispositivos aéreos cada um, nos segundo e terceiro lugares, respetivamente.

Nos últimos anos, a NATO tem também apostado no seu reforço marítimo, possuindo neste momento 143 submarinos disponíveis para as ações da Aliança, bem como 295 barcos patrulha e 135 fragatas.

Apesar de, nos últimos anos, os Estados Unidos terem diversificado as suas frentes de colocação de Forças Armadas (nomeadamente reforçando a sua posição na Ásia-Pacífico), o efetivo de militares norte-americanos estacionados na Europa é significativo.

Os EUA possuem cerca de 35.000 soldados colocados na Alemanha, 12.500 em Itália e 10.000 no Reino Unido, num total de cerca de 50.000 militares na Europa.

Em 2022, os EUA tinham 259 soldados estacionados em Portugal.

Os estatutos da Aliança Atlântica determinam que cada país invista pelo menos 2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em defesa, mas essa meta nem sempre tem sido cumprida e, em termos absolutos, os Estados Unidos gastam mais do dobro em defesa do que todos os outros países da NATO juntos.

Numa altura em que celebra os 70 anos de existência, a NATO tem mobilizados cerca de 20.000 efetivos em operações ativas em vários pontos do globo, incluindo Afeganistão, Kosovo, Iraque e Mediterrâneo.

Com o aumento do receio da presença militar da Rússia na frente Leste da NATO -- que se tornou mais premente após a anexação da região ucraniana da Crimeia, em 2014 -- a Aliança começou a reforçar a sua presença nesta zona.

Em 2017, a NATO criou quatro batalhões multinacionais na Estónia, Letónia, Lituânia e Polónia.

Após o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, a NATO expandiu este reforço a Leste, com quatro novos batalhões na Bulgária, Hungria, Roménia e Eslováquia.

Para além destes batalhões, a NATO mantém ativos nove corporações de Ação Rápida, cada uma envolvendo cerca de 60.000 soldados.


Jornalista russa espancada foi transferida para hospital de Moscovo... Elena Milachina ficou com os dedos partidos, o seu cabelo foi rapado e ficou tingida de tinta verde.

© Twitter/ Nexta

Notícias ao Minuto   05/07/23 

A jornalista russa Elena Milachina, do jornal independente Novaya Gazeta, foi transferida para um hospital de Moscovo, avançou a agência Reuters, depois de ter sido violentamente espancada na Chechénia, quando a viatura onde viajava juntamente com o advogado do jornal, Alexander Nemov, foi atacado por homens armados no trajeto entre o aeroporto e a capital, Grozny.

Ambos foram espancados e ameaçados com recurso a armas de fogo.

Elena Milachina ficou com os dedos partidos, o seu cabelo foi rapado e ficou tingida de tinta verde. Segundo a organização não governamental russa de defesa dos direitos humanos Memorial, a mulher "perde ocasionalmente a consciência" e "tem o corpo coberto de nódoas negras".

Recorde-se que as autoridades chechenas já tinham demonstrado animosidade contra a jornalista Elena Milachina que, entre outras notícias, documentou execuções extrajudiciais na república russa do Cáucaso. 

Em fevereiro de 2022, foi forçada a abandonar a Rússia depois de o líder checheno Ramzan Kadyrov ter ameaçado acusar a jornalista como "terrorista".

Na terça-feira, a jornalista e o advogado deslocaram-se a Grozni para assistir à leitura da sentença de Zarema Moussaieva, a mulher de um antigo juiz federal russo de origem chechena, Saidi Iangoulbaiev, opositor de Kadyrov.

Zarema Moussaieva foi presa em janeiro de 2022 no norte da Rússia pelas forças de segurança chechenas e forçada a regressar ao Cáucaso.


Leia Também: Jornalista russa do Novaya Gazeta gravemente agredida na Chechénia



O Presidente do Senegal, Macky Sall, anunciou ontem à noite a decisão de não concorrer a um terceiro mandato nas Presidenciais de 2024, depois de meses de dúvidas e tensão.

© VOA Português 

Taiwan deteta 26 caças e 4 navios de guerra chineses perto da ilha

© Reuters

POR LUSA   05/07/23

O Ministério da Defesa de Taiwan detetou hoje 26 caças e quatro navios de guerra do exército chinês nas imediações da ilha.

Nove aparelhos atravessaram o espaço aéreo a sudoeste, pelo que as Forças Armadas de Taiwan monitorizaram a situação e responderam com o destacamento de aviões, navios e sistemas de mísseis terrestres, informou o Ministério da Defesa taiwanês na rede social Twitter.

A escalada das tensões na região começou com a viagem à ilha da ex-presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos Nancy Pelosi, em agosto do ano passado, e a situação agravou-se depois de a visita da líder de Taiwan, Tsai Ing-wen, aos EUA, onde se reuniu com vários congressistas norte-americanos, apesar dos avisos de Pequim.

Taiwan tem um Governo autónomo desde 1949, mas a China considera o território sob a sua soberania. A política de Pequim em relação a Taipé tem sido, até à data, a de uma reunificação pacífica, ao abrigo do princípio "Um país, dois sistemas".


Leia Também: EUA vendem material militar no valor de 405 milhões de euros a Taiwan

🇲🇿"Não temos escolas, estamos a ficar pobres em cima de ouro, é a nossa maior riqueza daqui na nossa zona", comenta um dos entrevistados da Voz da América, lamentando que o ouro da região em que vive não beneficia a sua comunidade

© VOA Português 

Israel lança ataques aéreos na Faixa de Gaza em resposta a foguetes

© Reuters

POR LUSA   05/07/23 

As Forças de Defesa de Israel realizaram hoje ataques aéreos na Faixa de Gaza em resposta a foguetes disparados do enclave palestiniano, anunciou o exército.

"Em resposta aos foguetes lançados no início da noite, as forças de defesa estão a realizar ataques na Faixa de Gaza", contra duas instalações militares do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), disse.

"Caças israelitas atacaram uma fábrica de armas subterrânea usada pelo departamento químico da organização terrorista Hamas, bem como uma fábrica de matéria-prima para foguetes do Hamas na Faixa de Gaza", indicou um porta-voz militar.

Uma fonte das forças de segurança palestinianas disse que os ataques aéreos israelitas atingiram um local militar do Hamas no norte da Faixa de Gaza, mas garantiu que não causaram feridos.


O exército israelita disse que cinco foguetes foram disparados contra Israel a partir da Faixa de Gaza, sendo que todos foram intercetados. Até ao momento, nenhuma organização palestiniana reivindicou os disparos.

A troca de ataques surgiu numa altura em que o exército israelita se está a retirar do campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada, onde lançou na segunda-feira a maior operação militar dos últimos anos.

As forças de defesa israelitas mobilizaram centenas de soldados, além de 'drones' [veículos aéreos não tripulados] e escavadoras, que devastaram ruas do campo de refugiados.

A operação originou confrontos com milícias em quem morreram 12 palestinianos, um soldado israelita e mais de 100 palestinianos ficaram feridos, 20 dos quais em estado grave, disse o Ministério da Saúde palestiniano.

O Hamas, no poder na Faixa de Gaza e é considerado um grupo terrorista por Israel e pelos Estados Unidos, tinha ameaçado retaliar.

Na terça-feira, um palestiniano foi morto a tiro, depois de atropelar e esfaquear pessoas em Telavive. Sete pessoas ficaram feridas, num ataque que o Hamas elogiou e classificou como uma "vingança heroica".

"O campo de refugiados enfrenta uma situação desastrosa", disse à agência de notícias France-Presse o autarca de Jenin, Nidal Abu Saleh, referindo-se aos cortes no fornecimento de energia e água.

O ministro da Saúde palestiniano, Mai al-Kaila, chamou a operação israelita de "uma agressão que desafia a lei internacional" numa conferência de imprensa na terça-feira à noite.

Os combates levaram "cerca de três mil" pessoas a abandonar o campo de refugiados, onde viviam cerca de 18 mil palestinianos, disse o vice-governador de Jenin, Kamal Abu al-Roub.

A Liga Árabe anunciou na terça-feira que ia convocar uma reunião de emergência, enquanto a Jordânia e os Emirados Árabes Unidos, países árabes com relações diplomáticas com Israel, denunciaram a operação.

O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, denunciou na terça-feira a violência em Israel e na Cisjordânia ocupada e disse que "deve parar".


Leia Também: Israel termina operação militar em Jenin. "Soldados deixaram a região"

Nigéria adverte cidadãos contra consumo de peles de animais na sequência de um surto de antraz

 Após um surto de antraz no Gana, as autoridades nigerianas instaram os seus cidadãos a interromperem o consumo de peles de animais cozidas, uma iguaria também conhecida como “pomo” no país.

© voaportugues.com

Serviços Secretos dos EUA investigam presença de cocaína na Casa Branca

© Reuters

Notícias ao Minuto   04/07/23 

O presidente Joe Biden e sua família estavam na residência de Camp David quando a substância foi encontrada.

Uma substância branca que provocou um alerta de segurança elevado na Casa Branca, na noite de domingo, testou positivo para cocaína.

A substância foi encontrada numa área de trabalho durante uma inspeção de rotina, disse o Serviço Secreto dos EUA, citado pela BBC.

O teste positivo preliminar foi relatado pelo Washington Post e pela Associated Press, citando fontes policiais.

O presidente Joe Biden e sua família estavam na residência de Camp David quando a substância foi encontrada e o complexo da Casa Branca foi encerrado por precaução por volta das 20h45, hora local.

Anthony Guglielmi, porta-voz dos Serviços Secretos, revelou que as autoridades estão a realizar mais testes.


Segunda-feira foi o dia mais quente de sempre no mundo inteiro

© Lusa

POR LUSA   05/07/23 

O dia de segunda-feira foi o mais quente alguma vez medido em termos mundiais, superando pela primeira vez a barra da média dos 17 graus centígrados (ºC), segundo as primeiras medidas feitas na terça-feira por uma agência norte-americana.

A temperatura média diária do ar na superfície do planeta em 03 de julho foi medida em 17,01°C por um serviço dependente da Agência dos EUA para a Atmosfera e os Oceanos (NOAA, na sigla em Inglês).

Este valor supera o recorde diário precedente (16,92°C) estabelecido em 24 de julho de 2022, segundo os dados dos centros nacionais de previsão ambiental da NOAA, que remontam a 1979.

A temperatura do ar, que oscila entre cerca de 12ºC e 17ºC em termos de média diária ao longo do ano, foi de 16,20ºC no início de julho entre 1979 e 2000.

Este recorde, que ainda tem de ser corroborado por outras medidas, pode ser rapidamente superado, quando o Hemisfério Norte começa a estação estival e a temperatura média mundial continua a subir por regra até ao fim de julho, início de agosto.

Já no início de junho, as temperaturas médias mundiais foram as mais quentes algumas vez registadas no período pelo serviço europeu Copernicus, batendo os anteriores recordes com uma "margem substancial".

Estas observações são provavelmente uma antecipação do que aí vem com o fenómeno designado El Niño (O Menino) em Castelhano -- geralmente associado a um aumento das temperaturas à escala mundial -, complementado com os efeitos do aquecimento climático causado pela atividade humana.

Em 08 de junho, a NOAA tinha anunciado a chegada oficial de O Menino, garantindo que "poderia conduzir a novos recordes de temperatura" em algumas regiões.

Em junho, vários recordes foram batidos na Ásia e o Reino Unido conheceu o seu mês de Juno mais quente alguma vez registado, enquanto o México foi atravessado por uma vaga de calor extremo.

Segundo a Organização Meteorológica Mundial, uma agência especializada da Organização das Nações Unidas, há uma probabilidade de 66% de a temperatura média mundial perto da superfície superar temporariamente em 1,5ºC os níveis pré-industriais durante um mês entre 2023 e 2027.

O ano 2022 foi o oitavo consecutivo onde as temperaturas médias mundiais foram superiores em pelo menos um grau aos níveis observados entre 1850 e 1900.


Leia Também: Água do mar está (mesmo) mais quente e dados de junho comprovam-no

terça-feira, 4 de julho de 2023

Rússia acusa Kyiv, EUA e NATO após abater cinco 'drones' sobre Moscovo

© Reuters

POR LUSA   04/07/23 

A Rússia anunciou hoje ter abatido cinco 'drones' que sobrevoavam a região de Moscovo, um ataque que atribuiu a Kiev e que, segundo afirmou, só poderá ter ocorrido com a ajuda dos Estados Unidos e da NATO.

Por sua vez, a Ucrânia referiu-se hoje a diversos ataques russos, em particular o efetuado na região de Kharkiv, nordeste do país, que terá provocado 38 feridos, incluindo 12 crianças.

O ataque na Rússia visou locais na região de Moscovo e arredores, que desde o início da ofensiva na Ucrânia já foram selecionados algumas vezes mas sem graves consequências, segundo indicam as agências internacionais.

De acordo com o Ministério da Defesa russo, quatro 'drones' (aparelhos aéreos não tripulados) foram destruídos pela defesa antiaérea perto da capital e um quinto foi neutralizado por "meios de guerra eletrónicos", antes de se despenhar na região de Moscovo.

O ataque não provocou vítimas nem estragos, sublinhou o ministério.

"Todos os ataques foram repelidos pela defesa antiaérea, todos os 'drones' detetados foram neutralizados", indicou o presidente da Câmara Municipal de Moscovo, Serguei Sobianine, numa mensagem publicada na plataforma Telegram.

No entanto, o ataque perturbou durante três horas o funcionamento do aeroporto Vnoukovo, um dos três grandes aeroportos internacionais de Moscovo.

Um dos 'drones' foi neutralizado perto de Koubinka, localidade situada a 40 quilómetros do aeroporto.

"Estes ataques não seriam possíveis sem a ajuda fornecida ao regime de Kyiv pelos Estados Unidos e seus aliados da NATO", assegurou, por sua vez, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

Os ocidentais "dão formação aos operadores de 'drones' e fornecem as informações necessárias para cometer semelhantes crimes", acrescentou.

Após o ataque, a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, denunciou no Telegram um "ato terrorista" que tentava atingir uma zona onde se situam "infraestruturas civis".

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


Leia Também: Rússia diz ter evitado "ato terrorista" ucraniano em aeroporto de Moscovo

Presidente de Instituto Nacional de Estatística Roberto Vieira reage sobre a notícia que se circula nas redes sociais sobre o concurso lançado.

©  Radio Voz Do Povo

Embaixador de república do Senegal fez uma visita de cortesia esta manhã ao presidente da ANP Cipriano Cassama.

 Radio TV Bantaba

"As praias mais brancas da Crimeia" ou "Relaxe e desfrute do verão em grande estilo". Russos tentam atrair turistas para o mar de Azov (onde ninguém tem medo da guerra)

Por Cnnportugal.iol.pt  04/07/23

Autoridades lutam para manter o turismo em alta na região. Guia turístico garante que os turistas continuam a visitar a região e que o vão fazer "sempre"

A Crimeia, península do Mar Negro que a Rússia anexou em 2014, tem vindo a ser alvo de repetidos ataques nas últimas semanas de guerra na Ucrânia. Depois de Moscovo ter acusado Kiev de ter disparado mísseis britânicos Storm Shadow contra uma ponte que liga Chonhar à Crimeia, a Ucrânia mostra que quer intensificar a sua contraofensiva para tentar recuperar a península.

Mas nem isso parece demover as autoridades russas de que passar o verão junto ao mar de Azov é uma ideia e os anúncios para pacotes de férias e casas para arrendar multiplicam-se nas redes sociais.

De acordo com o Washington Post, aquele que é um dos destinos favoritos quer das elites russas como dos cidadãos comuns tem vindo a ser anunciado sem parar para tentar evitar que a guerra destrua aquela que é uma das fontes de rendimento da Crimeia: o turismo.

"As praias mais brancas da Crimeia!", "Relaxe e desfrute do seu verão em grande estilo", "Praias extensas, mares límpidos e uma infraestrutura hoteleira em desenvolvimento não o deixarão indiferente!", são alguns dos anúncios que podem ser encontrados online, segundo o jornal norte-americano.

Depois de no verão passado a Crimeia ter sido afetada pelo bombardeamento da base aérea e pela explosão da ponte Kerch, a Rússia garante agora que a situação na península é calma e propícia ao turismo e que nem o rebentamento da barragem Kakhovka vai afetar o fornecimento de água da região.

Em declarações ao jornal, um guia turístico da Crimeia garante que os turistas continuam a visitar a região e que o vão fazer "sempre". 

"Aqui não temos medo de nada. Aqui é o lugar mais seguro do país em termos de defesa e armas. Isto não é propaganda. Não fariam tais perguntas se passassem um único dia em Lugansk, Donetsk e na Crimeia e falassem com os residentes locais", afirmou Moryachok, identificado apenas pelo nome que usa nas redes sociais. 

Elena, uma professora de 55 anos de Moscovo, garante que está nos planos da família tirar férias na Crimeia este ano, como é habitual, e garante que "não está nada preocupada". 

"Quanto a eventuais problemas com alimentos, água e eletricidade, não estou nada preocupada. Já houve alturas diferentes e até piores. Costumava ir à Crimeia no tempo da União Soviética, antes de 2014 e depois. É claro que este ano a situação geral é preocupante, mas há fé na prudência, na humanidade e em Deus", garantiu.

Avião militar cai no leste da Rússia. Tripulantes estão desaparecidos

© Mikhail Svetlov/Getty Images

Notícias ao Minuto   04/07/23 

As equipas de resgate procuram agora os tripulantes. De notar que a aeronave não transportava armas e que ainda não há detalhes sobre as causas do acidente. 

Um caça MIG-31 russo caiu durante uma missão de treino na costa do Pacífico do país, sendo que o paradeiro dos seus dois tripulantes é atualmente desconhecido. 

Os militares russos disseram que o avião caiu na Baía de Avacha, na costa sudeste da Península de Kamchatka, revela a Sky News. As equipas de resgate procuram agora os tripulantes.

De notar que a aeronave não transportava armas e ainda não há detalhes sobre as causas do acidente. 

O MiG-31 é um caça supersónico bimotor de dois lugares projetado para intercetar aviões inimigos e mísseis de cruzeiro a longas distâncias. Está em serviço com as forças aéreas soviéticas e russas desde 1980.

A guerra na Ucrânia já fez mais de nove mil mortos entre a população civil, além de 15 mil feridos, segundo os dados atualizados no domingo pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a agência alerta que o número real de baixas civis deverá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar os mortos em zonas ocupadas pelos russos, como em Mariupol, onde se estima que tenham morrido milhares de pessoas durante o longo cerco à cidade.


Leia Também: Putin admite encaminhar turistas para a Crimeia por regiões ocupadas

EUA aplaudem decisão de Macky Sall de não concorrer às presidenciais

© Getty Images

POR LUSA  04/07/23 

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos da América, Antony Blinken, considerou hoje que a decisão do Presidente do Senegal, Macky Sall, de não concorrer a um terceiro mandato presidencial é "um exemplo para a região".

"O anúncio claro do Presidente Sall constitui um exemplo para a região, em contraste com aqueles que procuram corroer o respeito pelos princípios democráticos, incluindo os limites de mandatos", afirmou Blinken, citado pela agência France-Presse.

"Acreditamos que eleições livres e justas e transições de poder constroem instituições mais fortes e países mais estáveis e prósperos", acrescentou o secretário de Estado norte-americano, que disse que o seu país está "orgulhoso de apoiar as instituições eleitorais do Senegal" e prometeu "continuar a trabalhar com o Senegal para apoiar o compromisso tenaz do povo senegalês com a democracia".

O Senegal é considerado um parceiro fundamental para os Estados Unidos, que manifestou recentemente a sua vontade de reforçar os seus laços com os países africanos.

Em dezembro de 2022, Joe Biden organizou em Washington uma cimeira que reuniu cerca de 50 dirigentes do continente, entre os quais o Presidente Macky Sall.

A oposição no Senegal considerou que foi a pressão popular, marcada por frequentes protestos, que obrigou o Presidente da República, Macky Sall, a recuar na decisão de concorrer a um terceiro mandato nas eleições de 2024.

"Todos sabemos o que queria, infelizmente para ele a pressão foi tal que não tinha outra opção que não respeitar a Constituição, que citou muitas vezes e que votou em 2016", disse o coordenador do partido Patriotas Africanos do Senegal para o Trabalho, Ética e Fraternidade, Abbas Fall, liderado por Ousmane Sonko.

A ex-primeira-ministra e atual opositora Aminata Touré afirmou que a rejeição de uma nova candidatura "não é um favor que Sall faz ao Senegal, mas sim um recuo perante a vontade popular" e acrescentou: "Creio que podia ter-nos poupado a estes momentos difíceis para o país e especialmente a morte de 16 manifestantes".

As manifestações de concordância com a decisão de Macky Sall de não concorrer às eleições de fevereiro de 2024 foram generalizadas em toda a sociedade senegalesa, noticia a agência Efe, citando, entre outros, o coordenador da plataforma de organizações civis F24, Mamadou Mbodj, que se junta a várias vozes internacionais.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, o presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, saudaram a decisão do Presidente senegalês, Macky Sall, de não tentar um terceiro mandato.

"Gostaria de manifestar o meu profundo apreço pelo Presidente Macky Sall e pelo sentido de Estado que demonstrou. A sua decisão é um exemplo muito importante para o seu país e para o resto do mundo", declarou Guterres, na segunda-feira, na sua conta na rede social Twitter, pouco depois de Sall ter anunciado a sua decisão num discurso à nação.

Também através do Twitter, Mahamat saudou a "sábia decisão" do chefe de Estado senegalês, a quem chamou "irmão", de "não se candidatar às eleições presidenciais de 2024".

"Expresso a minha admiração pelo grande estadista que ele é por ter colocado os interesses superiores do Senegal em primeiro lugar e assim ter preservado o modelo democrático senegalês, que é o orgulho de África", acrescentou o chefe da Comissão (secretariado) da UA.

Na mesma linha, Michel também disse "congratular-se" com o anúncio de Sall.

Também o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, enquanto presidente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), saudou a "decisão corajosa" do seu homólogo senegalês, de não se recandidatar a um terceiro mandato, considerando-o um "grande estadista".


Leia Também: Senegal. Oposição aplaude decisão de Macky Sall de não se recandidatar

Funcionário do Parlamento em Cabo Verde faz greve de fome

Em Cabo Verde, o cidadão Adelino Tavares Moreira entrou nesta segunda-feira, 3, no sexto dia de uma greve de fome, em protesto contra o que considera ser perseguição política por ser simpatizante de uma força política da oposição.

AFEGANISTÃO: Governo talibã extingue salões de beleza para mulheres no Afeganistão

© Getty/Majid Saeedi

POR LUSA    04/07/23 

O Governo talibã no poder no Afeganistão vai proibir os salões de beleza para mulheres em todo o país, aos quais deu o prazo de um mês para encerrarem.

"O ministério enviou uma carta aos municípios para o cancelamento dos salões de beleza" a partir do dia 23 de julho, disse hoje à agência de notícias espanhola EFE o porta-voz do Ministério para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício, Mohammad Sadiuq Akig Mahajir. 

Na mesma missiva enviada para as localidades de todo o país, o Governo talibã alerta que os centros de beleza para mulheres devem terminar todas as atividades ao longo do mês de julho e que, "uma vez ultrapassado o prazo", os espaços passam a ser ilegais. 

A medida foi adotada após uma ordem do líder supremo dos talibã, mullah Mawlawi Haibatullah Akhundzad.

Esta proibição, que se junta à lista de restrições impostas às mulheres afegãs desde a chegada ao poder dos talibãs em agosto de 2021, afeta também uma das poucas oportunidades de negócio no país. 

"Milhares de famílias encabeçadas por mulheres vão perder rendimentos. Isto é realmente difícil para nós, para podermos sobreviver. É uma espécie de tortura para nós (mulheres)", disse à EFE uma maquilhadora de um centro de estética em Cabul. 

Desde que os fundamentalistas islâmicos tomaram o poder, as mulheres têm-se visto privadas de direitos e sujeitas a restrições como a segregação sexual em locais públicos, a imposição do véu islâmico ou a obrigação de viajarem com familiares do sexo masculino. 

À lista que suprime os direitos das mulheres incluiu-se desde o passado mês de dezembro a proibição de trabalho para organizações não-governamentais ou frequência universitária, ordem que sucedeu à proibição de mulheres no ensino secundário. 

A realidade das mulheres no Afeganistão assemelha-se cada vez mais à época do primeiro regime talibã, que se manteve no poder entre 1996 e 2001, e que tem como base uma intrepretação fundamentalista do Islão.  

O Ministério para a Promoção da Virtude e Prevenção contra o Vício esteve em funções até 2001 tendo sido extinto após a intervenção militar internacional que se prolongou durante vinte anos e que voltou a fazer parte do novo governo fundamentalista após a retirada das forças da NATO, incluindo Portugal, lideradas pelos Estados Unidos.  


Leia Também: Afeganistão foi o país que viveu as piores emoções do mundo em 2022

"A Rússia vai continuar a resistir às pressões exteriores", garante Putin

© GAVRIIL GRIGOROV/SPUTNIK/AFP via Getty Images

POR LUSA    04/07/23 

A Rússia "vai continuar a resistir" às pressões "exteriores e às sanções", garantiu hoje o Presidente, Vladimir Putin, durante uma cimeira da Organização de Cooperação de Xangai que se realizou de forma virtual. 

"A Rússia vai seguramente resistir e vai continuar a resistir às pressões exteriores, às sanções e às provocações", disse Putin, agradecendo aos países que pertencem à Organização de Cooperação de Xangai que exprimiram apoio a Moscovo durante a rebelião do grupo paramilitar Wagner, no final de junho. 

"O povo russo está unido como nunca esteve", disse o chefe de Estado, acrescentando que "toda a sociedade russa" esteve unida numa frente contra a tentativa de rebelião armada" do grupo de mercenários Wagner.

Putin agradeceu aos "colegas da Organização de Cooperação de Xangai que exprimiram o apoio às ações das autoridades russas que visaram defender a ordem constitucional, a vida e a segurança dos cidadãos". 

"Agradecemos muito", disse.

O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, liderou uma sublevação em 23 e 24 de junho, tendo os mercenários contratados pelo oligarca ocupado posições em bases militares no sul da Rússia, antes de terminar com o motim após a mediação do Presidente bielorrusso Alexander Lukashenko.

O grupo Wagner participou na última ofensiva militar de Moscovo contra a Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022. 

A Organização para a Cooperação de Xangai foi fundada em 2001 pela República Popular da China, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão e Uzbequistão.

Desde 2017 que a Índia e o Paquistão também integram o organismo destinado à cooperação política, económica, militar, assim como partilha de informações e contactos relativos a áreas de segurança, sobretudo no combate ao "terrorismo, separatismo e extremismo". 


Leia Também: "Para mostrar a sua liderança militar, Putin vai endurecer a guerra"

Conferência de Imprensa do Instituto Nacional de Fiscalização e Controlo das actividades das Pescas, em resposta ao Sindicato de base da sua instituição. ...Coordenador Vladimir Lenine Djomel.

Radio TV Bantaba 

SENEGAL: ONU, UA e UE saúdam decisão do Presidente do Senegal não se recandidatar

© Getty Images

POR LUSA   04/07/23 

O secretário-geral da ONU, António Guterres, o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, saudaram a decisão do presidente senegalês, Macky Sall, de não tentar um terceiro mandato.

"Gostaria de manifestar o meu profundo apreço pelo Presidente Macky Sall e pelo sentido de Estado que demonstrou. A sua decisão é um exemplo muito importante para o seu país e para o resto do mundo", declarou Guterres na segunda-feira na sua conta na rede social Twitter, pouco depois de Sall ter anunciado a sua decisão num discurso à nação.

Também através do Twitter, Mahamat saudou a "sábia decisão" do chefe de Estado senegalês, a quem chamou "irmão", de "não se candidatar às eleições presidenciais de 2024".

"Expresso a minha admiração pelo grande estadista que ele é por ter colocado os interesses superiores do Senegal em primeiro lugar e assim ter preservado o modelo democrático senegalês, que é o orgulho de África", acrescentou o chefe da Comissão (secretariado) da União Africana (UA).

Na mesma linha, Michel também disse "congratular-se" com o anúncio de Sall.

"Está a trabalhar para o Senegal e a defender uma África forte e respeitada. Obrigado pela excelente cooperação. A UA no G20 (grupo de países com as economias mais desenvolvidas e emergentes), uma transição climática justa e a reforma do financiamento do desenvolvimento: são muitos os desafios que estamos a enfrentar juntos", acrescentou Charles Michel.

Sall anunciou na segunda-feira que não vai concorrer às próximas eleições presidenciais do Senegal, previstas para fevereiro de 2024, após meses de controvérsia, incerteza e tensão política no país, com protestos em larga escala, fortemente reprimidos pelas forças de segurança.

O Presidente, que governa o Senegal desde 2012 e se aproxima do fim de dois mandatos de sete e cinco anos, considera que a sua terceira candidatura não seria ilegal, apesar de a Constituição do país africano proibir mais de dois mandatos consecutivos.

Segundo Sall e os seus apoiantes, como a Constituição foi alterada em 2016 e o Presidente só cumpriu um mandato de cinco anos, o primeiro mandato de sete anos não deveria contar e ele teria o direito a candidatar-se novamente.

Tanto a oposição como a sociedade civil do Senegal, país vizinho da Guiné-Bissau, rejeitam esta tese.

A incerteza provocou um aumento da tensão política no país, agravada pela acusação paralela do líder da oposição Ousmane Sonko, que foi condenado a dois anos de prisão no passado dia 1 de junho.

Sonko denunciou a "instrumentalização" da justiça pelo "poder de Macky Sall" para o excluir da candidatura presidencial.


Leia Também: A consultora Eurasia considerou hoje que a decisão do Presidente do Senegal, Macky Sall, de não concorrer a um terceiro mandato vai acalmar as tensões políticas e permitir o fim da violência que tem marcado as últimas semanas.

NATO. Jens Stoltenberg continuará como secretário-geral por mais um ano

© Omar Havana/Getty Images

POR LUSA   04/07/23 

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou hoje a extensão do seu mandato até 1 de outubro de 2024, na sequência de uma decisão concertada entre os 31 Estados-membros da Aliança Atlântica.

"Estou honrado pela decisão dos aliados da Organização do Tratado do Atlântica Norte [NATO] de prolongarem o meu mandato como secretário-geral até 01 de outubro de 2024", escreveu Jens Stoltenberg na rede social Twitter.

O secretário-geral da NATO acrescentou que "a ligação transatlântica entre a Europa e a América do Norte tem assegurado a liberdade e segurança durante quase 75 anos".

"Num mundo ainda mais perigoso, a nossa aliança é mais importante do que nunca", completou.

O anúncio de Stoltenberg coloca um ponto final na especulação quanto à sua continuação ou não como o secretário-geral da Aliança Atlântica.

O mandato tem habitualmente uma duração de quatro anos. O de Jens Stoltenberg devia ter terminado em setembro de 2022, no entanto, por causa da invasão da Rússia à Ucrânia, em fevereiro desse ano, os aliados optaram por prolongá-lo.

A questão da sucessão surgiu no início deste ano, mas Stoltenberg manteve o 'tabu', enquanto vários órgãos de comunicação social internacionais antecipavam possíveis sucessores.

Na semana passada fontes da Aliança Atlântica confirmaram a vários órgãos de comunicação social, incluindo a Lusa, que estaria em cima da mesa uma segunda extensão do mandato de Jens Stoltenberg, antigo primeiro-ministro norueguês.

A precisamente uma semana do início da Cimeira da NATO, em Vílnius, na Lituânia, o secretário-geral anunciou que os 31 Estados-membros concordaram em manter a liderança, pelo menos mais um ano.

São Estados-membros da NATO Portugal, os Estados Unidos, Espanha, França, Alemanha, Albânia, Bélgica, Bulgária, Canadá, República Checa, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Finlândia (aderiu em abril deste ano), Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Montenegro, Noruega, Países Baixos, Polónia, Reino Unido, Roménia e Turquia.


Leia Também: A Ucrânia saudou hoje a "forte liderança" de Jens Stoltenberg, um dos principais apoiantes de Kiev face à invasão russa, após o político e diplomata norueguês ter sido reconduzido para a chefia da NATO por mais um ano.

Rússia diz ter evitado "ato terrorista" ucraniano em aeroporto de Moscovo

© Reuters

POR LUSA  04/07/23 

O ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse hoje ter evitado um "ato terrorista" da Ucrânia, depois de vários 'drones' terem obrigado à interrupção dos voos no aeroporto de Vnukovo, nos arredores de Moscovo.

Foi "uma tentativa do regime de Kiev de atacar uma área onde estão localizadas infraestruturas civis, incluindo um aeroporto que, aliás, recebe voos internacionais", disse, na plataforma Telegram, a porta-voz do Ministério Maria Zakharova.

O Presidente da Ucrânia "está a cometer esses atos terroristas usando armas entregues pelo Ocidente ou compradas com financiamento ocidental, isso é terrorismo internacional", disse Zakharova.

"A comunidade internacional deve perceber que os Estados Unidos, Reino Unido e França, membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, estão a financiar um regime terrorista", acrescentou.

A presença dos 'drones' [veículos aéreos não tripulados] interrompeu brevemente o funcionamento do aeroporto de Vnukovo e obrigou a redirecionar vários voos para outros aeroportos, indicou a Agência de Transporte Aéreo da Rússia.

A partir das 07:00 (05:00 em Lisboa), todas as restrições foram suspensas no aeroporto de Vnukovo, que "retomou a atividade", disse a agência, num comunicado.

O Ministério da Defesa da Rússia disse que o exército neutralizou cinco 'drones' ucranianos perto da região de Moscovo, num ataque que não causou vítimas ou danos.

"Esta manhã, foi impedida uma tentativa do regime de Kiev de realizar um ato terrorista com cinco 'drones'", que tinham como alvos locais em Moscovo e nos arredores da capital russa, disse o Ministério, em comunicado.

As defesas antiaéreas russas destruíram quatro 'drones' perto de Moscovo e um quinto foi neutralizado através de "meios de guerra eletrónica", perto da capital, referiu.

De acorco com os serviços de emergência, citados pela agência de notícias estatal russa RIA Novosti, dois 'drones' foram abatidos perto da aldeia de Valouïevo, nos arredores de Moscovo, enquanto outro foi neutralizado perto de Kubinka, a 40 quilómetros do aeroporto de Vnukovo.

A defesa antiaérea russa também abateu um 'drone' na região de Kaluga, a sudoeste de Moscovo, informou a agência de notícias oficial russa TASS.

A Ucrânia lançou uma contraofensiva em 04 de junho e, de acordo com o Ministério da Defesa ucraniano, o exército de Kiev recuperou na última semana mais de 158 quilómetros quadrados na zona sul do país, conquistados pelas forças russas, na sequência da operação militar lançada em fevereiro do ano passado.


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segunda-feira, 3 de julho de 2023

Macky Sall anuncia que não será candidato presidencial

© Radio TV Bantaba  Julho 3, 2023

É OFICIAL: MACKY SALL ACABA DE ANUNCIAR QUE NÃO SERÁ CANDIDATO ÀS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2024.

O bservadores informados já haviam planejado esse anúncio, eliminando todo suspense, ao anunciar sua candidatura. O presidente pegou boa parte do povo senegalês com o pé esquerdo. Macky Sall não é candidato às eleições presidenciais de fevereiro de 2024. O presidente fez este anúncio durante seu discurso à Nação na noite de segunda-feira. Ele não se candidatará novamente à reeleição, como fez em 2019.

Este anúncio de Macky Sall inevitavelmente levará a um novo padrão dentro da classe política. A oposição senegalesa, como Ousmane Sonko na noite de domingo, já havia anunciado sua oposição categórica à participação do atual presidente nas eleições presidenciais, opondo-se firmemente a um terceiro mandato. É, portanto, uma primeira vitória antes do prazo de fevereiro de 2024.

SNEWS

O Presidente da ANP, Cipriano Cassamá recebeu esta segunda-feira (03.07) em audiência o Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, José Rui Caroço

©Radio Voz Do Povo

PR recebe em audiência Presidente da Comissão de CEDEAO.

 Presidência da República da Guiné-Bissau 


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"Haverá novas vitórias". Prigozhin apela a apoio ao Grupo Wagner

© Press service of "Concord"/Handout via REUTERS

POR LUSA   03/07/23 

O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, apelou hoje a partir da Bielorrússia, onde se encontra desde que deixou a Rússia após a revolta de junho, ao apoio à organização de mercenários, garantindo que "haverá novas vitórias na frente".

"Hoje, mais do que nunca, o vosso apoio é necessário", disse Prigozhin, na primeira mensagem áudio desde que abandonou o território russo após ter chegado a um acordo com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin.

"Obrigado por isso. Quero que compreendam que a nossa marcha pela justiça procurou pôr fim aos traidores e mobilizar a sociedade, e penso que o conseguimos em grande parte", afirmou, segundo a mensagem publicada num canal da rede social Telegram ligado ao Grupo Wagner e citada pelo portal de notícias Meduza.

Na mesma mensagem, o líder da organização de mercenários manifestou "confiança" na ideia de que, "num futuro próximo, todos poderão ver as novas vitórias do grupo na linha da frente"

Prigozhin, contudo, não adiantou pormenores sobre os planos que tem, nem indicou o local onde se encontra.

Após a revolta dos membros do Grupo Wagner no passado mês de junho, Prigozhin fez uma única declaração na qual deu a sua versão dos factos e garantiu que a sua intenção não era "derrubar o regime".

O Kremlin (Presidência russa) admitiu que, como parte de um acordo para acabar com a rebelião, Prigozhin poderia mudar-se para a Bielorrússia, algo que foi confirmado pelo próprio Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko.

Nos últimos meses, os duros e frequentes comentários de Prigozhin suscitaram polémica em várias ocasiões, especialmente quando acusou a oligarquia russa e a liderança militar de "enganar" Putin para invadir a Ucrânia.


POSSE ANP - Coligação PAI TERRA RANKA protesta junto da CNE

Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com


Zelensky admite dias difíceis, mas afirma estar "a conseguir progressos"

© Lusa

POR LUSA   03/07/23 

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reconheceu hoje que a passada semana foi difícil na frente de combate, mas reclamou a recuperação à Rússia de mais de 37 quilómetros quadrados de território nas zonas oriental e do sul.

"Estamos a conseguir progressos", disse Zelensky, numa mensagem nas redes sociais em que agradeceu os esforços da população e das Forças Armadas.

"Obrigado a todos aqueles que estão a defender a Ucrânia, a todos aqueles que estão a liderar esta guerra até a vitória da Ucrânia", afirmou o Presidente ucraniano.

A vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Maliar, estimou que serão já nove os quilómetros quadrados de território recuperado aos russos na região de Bakhmut, a que devem ser adicionados quase 30 noutras regiões do sul.

Kyiv ambiciona reconquistar parte do território perdido para a Rússia com uma contraofensiva que o Ministério da Defesa admite ter já permitido avançar mais de 158 quilómetros quadrados na zona sul desde o início de junho.

Estima-se que a Rússia ainda tenha sob seu controlo mais de 45 mil quilómetros quadrados, sem contar a península da Crimeia (anexada em 2014) e as áreas de Donetsk (também controladas desde 2014).

Zelensky pediu aos seus aliados ocidentais mais armas para tornar esta contraofensiva mais eficaz.


Leia Também: Kyiv afirma reconquista de territórios no sul e leste. "37km quadrados"

INSEGURANÇA: África do Sul. Recomendadas apenas viagens "extremamente prioritárias"

© Shutterstock

POR LUSA    03/07/23 

O Consulado moçambicano em Nelspruit recomendou aos moçambicanos para efetuarem viagens à África do Sul, através do posto fronteiriço de Ressano Garcia, só em casos "extremamente prioritários" devido à insegurança que se instalou com caos de camiões na fronteira.

"Os cidadãos nacionais deveriam efetuar deslocações para África do Sul somente para tratar de questões extremamente prioritárias, isto até haver garantias de segurança por parte das autoridades sul-africanas, não só nas proximidades da fronteira de Lebombo, mas também na cidade de Mbombela (Nelspruit), onde também se verifica um aumento considerável do número de assaltos aos moçambicanos", refere-se numa nota distribuída pelo Consulado de Moçambique em Nelspruit, a pouco mais de 200 quilómetros de Maputo.

Em causa estão falhas de serviços fronteiriços na África do Sul que têm provocado quilómetros de filas de camiões pesados na fronteira de Komatipoort-Ressano Garcia para entrar em Moçambique, uma situação que aumentou casos de assaltos na região, segundo as autoridades moçambicanas.

"O tempo médio de espera, que era no máximo de 5 horas no início de 2023, é atualmente de 60 horas do lado sul-africano da fronteira, numa travessia simples que não é suposto levar-se tantas horas de espera [...] Tanto as autoridades sul-africanas, como moçambicanas, alertam para que as pessoas tomem atenção às medidas de segurança quando estiverem no território sul-africano e realçam principalmente que se evitem as viagens noturnas", refere-se na nota.

As autoridades sul-africanas têm anunciado intervenções no sistema de registo na principal travessia entre os dois países, a 100 quilómetros de Maputo e a 450 de Joanesburgo, o que tem provocado paralisações por várias vezes nas últimas semanas.

Segundo o Consulado de Moçambique em Nelspruit, a situação deve-se a um aumento extremo do fluxo de camiões registado nos últimos dois anos, sendo atualmente de cerca de dois mil por dia, contra a média de 600 camiões nos anos anteriores.

"Por outro lado, o sistema de gestão aduaneira de Moçambique não se encontra conectado com o sul-africano, o que torna ainda mais lento o processo do desalfandegamento dos camiões, situação que também poderia ser resolvida com a operacionalização da paragem única", acrescenta-se na nota.

O congestionamento chega a estender-se por mais de cinco quilómetros, com os veículos pesados a ocuparem, por vezes, duas faixas da estrada, dificultando o tráfego também para os ligeiros.


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