sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Nota de agradecimento de Faladepapagaio ao Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS)

Faladepapagaio deseja expressar gratidão ao UNIOGBIS pelo seminário de gestão dedicado aos gestores de mídia, realizado nos dias 6 e 7 de agosto de 2018 em Bissau.

As ideias coletivas no seminário são muito valiosas. E adquiri certo conhecimento, pois saber nunca é demais.

Faladepapagaio continuamente vai adotar os Código Deontológico das Jornalistas da Guiné-Bissau.






Florença Mariama Iyere

http://faladepapagaio.blogspot.com/

Mortes violentas no Brasil batem recorde em 2017 e chegam a 63.880 casos

O Brasil registou 63.880 assassínios violentos em 2017, um recorde para o país, segundo um relatório divulgado esta quinta-feira pela organização não-governamental Fórum Brasileiro de Segurança Pública.


Em média, sete pessoas foram mortas no país por hora no ano passado, elevando a taxa de homicídios em 2,9% entre 2016 e 2017. No total, o país registou pela primeira vez uma taxa de 30,8 assassínios por cada 100 mil habitantes.

O Brasil teve 55.900 casos de homicídios dolosos (crimes cometidos com intenção prévia de matar), que cresceram 2,1%, 2.460 registos de roubos seguidos de morte, houve uma redução de 8,2%, e 955 registos de lesões corporais seguidas de morte, uma subida de 12% em 2017 na comparação com 2016.

A organização destacou que a maioria do país conseguiu reduzir o número de homicídios em 2017, mas em 12 estados houve um crescimento tão intenso que fez aumentar a percentagem.

Entre os estados mais violentos do Brasil, segundo o relatório, estão Ceará, Acre, Pernambuco e Rio Grande do Norte, todos no norte e nordeste do país.

Os estados com menor taxa de assassínios violentos foram São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal.

O estudo mostrou que 5.144 ocorreram no âmbito de operações da polícia, um crescimento de 20% em relação a 2016. Isso significa que 14 pessoas foram mortas por dia por agentes da polícia no Brasil.

Já o número de polícias mortos violentamente caiu 4,9%, somando 367 casos. Embora o índice tenha recuado, um agente da polícia civil ou militar foi assassinado por dia no Brasil em 2017.

Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o número registado de violações subiu 8,4% em relação a 2016, totalizando 60.018 casos.

Houve 221.238 registos de violência doméstica e 1.133 casos de crime de ódio baseado no género em 2017.

O estudo também apontou que 82.684 pessoas desapareceram no país apenas em 2017.

Embora a violência que resultou em morte tenha crescido no Brasil, o estudo indicou que os gastos governamentais com o financiamento da política de segurança pública no país subiram 0,8%, totalizando 84,7 mil milhões de reais (19,2 mil milhões de euros).

O levantamento divulgado hoje levou em consideração apenas informações oficiais compiladas de registos das polícias sobre criminalidade, sistema prisional e gastos com segurança pública.

interlusofona.info

IDRISSA DJALO CONSIDERA DE CRIME A POSIÇÃO DE JOSE MARIO VAZ, EM ANUNCIAR PREÇO DE CASTANHA DE CAJU NO VALOR DE MIL FCFA

Idrissa Djalo, lider do Partido da Unidade Nacional (PUN) considerou hoje de crime a posição do Presidente da Republica da Guiné-Bissau, José Mario Vaz em anunciar o preço de castanha de caju no valor de mil FCFA por cada kilograma, logo no início da campanha de caju.


"Criminosamente José Mario Vaz falou à população pra não vender castanhas de caju a menos de mil francos CFA, e hoje as castanhas de caju restaram nas mão dos agricultores e não ha compradores. Os agricultores devem trazer suas castanhas de caju e entregar ao presidente da Republica, para que José Mario Vaz possa lhes reembolsar o dinheiro" diz Idrissa Djalo.

Por outro lado Djalo acusou José Mario Vaz de trair confiança da população: - " José Mario Vaz sabia muito bem o que queria, quando anunciava o preço de castanha de caju no valor de 1000 FCFA; ele usou a confiança que o povo tinha na instituição presidencial.

Idrissa Djalo encoraja os agricultores para dirigirem-se junto ao presidente da Republica, para pedir lhe contas das suas promessas.

Bissau On-line

É certo ou errado beijar seus filhos na boca? Terapeutas mostram como isso afeta seu filho

Há alguns dias, Victoria Beckham publicou uma foto dela beijando sua filha na boca com uma mensagem amorosa que dizia “Feliz aniversariante … Nós todos amamos você tanto … Beijos da múmia X”, e ela jogou mundo em uma enorme conversa controversa.


Tanto as pessoas em geral quanto os especialistas concordaram com os estudos ou com suas experiências pessoais. Embora não haja consenso sobre essa prática, essas descobertas lançam alguma luz sobre o dilema.

ISSO É RUIM

A Dra. Charlotte Reznick, psicóloga da Universidade da Califórnia, disse que um “beijo” nos lábios dos pais pode causar confusão.
“Se você começa a beijar seus filhos na boca quando eles são jovens, quando você para? É extremamente confuso”, disse Reznick.

As crianças crescem e deixam de ser bebês. Quando atingem 5 ou 6 anos, eles se tornam conscientes de seus corpos e sexualidade. Reznick disse que eles podem realmente ser estimulados por um beijo nos lábios.

Para uma criança, esse beijo é extremamente confuso. Eles vêem o pai e a mãe se beijando na boca, e então mamãe e papai vêm e fazem o mesmo com eles. É o suficiente para confundir qualquer mente jovem sobre papéis, emoções e sentimentos.

Parar no momento apropriado parece ser a solução; mas nem todas as crianças se desenvolvem e amadurecem ao mesmo tempo, o que dificulta a identificação de uma idade específica.

Minha filha acha absurdo que pais beijando seus filhos nos lábios possam ser considerados sexuais. “É normal e saudável demonstrar afeição por seus filhos. Você está comunicando aos seus filhos que os ama”, explicou Martin a um jornal local da Austrália.

Ela também afirma que não há documentação para provar que beijar seus filhos na boca cria problemas mais tarde.

Da mesma forma, o Dr. Heather Irvine-Rundle, sugere que a conclusão do Dr. Reznick é ultrajante. “Não leva em conta os relacionamentos que são seguros e confiáveis. Não há nada sexual em beijar um bebê na boca.”

E AI QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE O ASSUNTO?

As pessoas em geral e os especialistas concordaram com os estudos ou com suas experiências pessoais. Embora não haja consenso sobre essa prática, essas descobertas lançam alguma luz sobre o dilema. 

segundoevangelho.com

CAF SUSPENDE ÁRBITRO GUINEENSE ADÉRITO DA SILVA POR ALEGADA CORRUPÇÃO

O árbitro assistente da Guiné-Bissau, Adérito Maria da Silva foi suspenso, provisoriamente, de toda actividade ligada ao futebol pela Confederação Africana de Futebol (CAF) por alegado envolvimento em actos de corrupção.


A Confederação Africana de Futebol, CAF, divulgou na última quarta-feira, uma lista de vários árbitros sancionados por alegada corrupção.

Na lista divulgada pela CAF que O Golo GB teve acesso, figura nome do árbitro assistente guineense, Adérito Maria da Silva, suspenso provisoriamente de todas as actividades ligadas ao futebol da CAF, até a análise do seu caso pelo Júri disciplinar da entidade que rege o desporto-rei africano, na mesma situação se encontram os seguintes juízes

– Bello Aboudou, árbitro (Benin)
– Baba Leno, árbitro (Guiné-Conakry)
– Aderito Maria Silva, árbitro assistente (Guiné-Bissau)
– Daouda Gueye, árbitro (Senegal)
– Nkounkou Messie, árbitro (Congo)
– Yamba Armand Gildas, árbitro assistente (Congo)
– Blaise Boutamba, árbitro assistente (Congo)
– Hamada Nampiandraza, árbitro (Madagáscar).

Ainda o Júri Disciplinar da Confederação Africana de Futebol (CAF) anunciou ter sancionado vários árbitros por questões ligadas à corrupção dos quais um árbitro assistente ganês foi excluído vitaliciamente de todas as actividades ligadas ao futebol da CAF.

Outros árbitros ganeses foram punidos com 10 anos de suspensão de todas as actividades ligadas ao futebol da CAF.

Trata-se de David Laryea, árbitro assistente (Gana), Lathbrige Reginald, árbitro (Gana), Nantierre Eric, árbitro assistente (Gana), Fleischer Cecil, árbitro (Gana), Ouédraogo Dawood, árbitro (Gana), Salifu Malik, árbitro assistente (Gana), Akongyam Theresa, árbitro assistente (Gana) e Joseph Wellington, instrutor técnico (Gana).

//ogologb

radiojovem.info

DIRIGENTES CRITICAM FIFA POR PASSIVIDADE NA “GESTÃO DANOSA” DA FEDERAÇÃO GUINEENSE

Um grupo de dirigentes de futebol da Guiné-Bissau questionou hoje o que considera ser a passividade da FIFA perante aquilo que dizem ser uma “gestão danosa” dos fundos que o organismo deu à federação do país.

Serifo Sow disse à agência Lusa que o grupo se encontrou hoje com o secretário de Estado do Desporto, Florentino Dias, para lhe explicar “as inúmeras irregularidades com as contas da Federação” e ainda pedir uma intervenção das autoridades.

O grupo pretende que o Governo retire estatuto de utilidade pública à federação de futebol, tal como fez com a federação do atletismo.

Em relação à FIFA, um dos principais financiadores do futebol guineense, o grupo de dirigentes “estranha a passividade” e ainda questiona como é que é possível que o organismo valide as contas “sem, ao mínimo mandar uma inspeção”, verificar a execução no terreno.

O porta-voz do grupo acusou a federação guineense de futebol de ter funcionado durante três anos sem orçamento e plano anual, “com duodécimos” e ainda de estar a contrair dívidas com pessoas singulares com uma taxa de juro de 35%, o que disse ser “muito grave”.

Sow explicou que este grupo quer que a FIFA mande uma inspeção ao terreno e que fale com o Governo e entidades ligadas ao futebol, para saber se os fundos enviados para o país são bem utilizados ou não.

“Estamos preocupados com o silêncio da FIFA que tem enviado tantos fundos para Guiné-Bissau”, observou Serifo Sow, que foi diretor-geral do Benfica de Bissau, até se demitir em desacordo pelo facto de o clube ter apoiado a federação num congresso.

O dirigente acrescentou que a FIFA “deve abrir os olhos” em relação à Guiné-Bissau, lembrando que o organismo dá o mesmo dinheiro a Cabo Verde, Gâmbia, Senegal e outros países vizinhos e estes têm construído infraestruturas o que, diz, não acontecer no caso guineense.

“Até hoje só temos um único campo com relva sintética, quando outros países têm muitos, tudo construído com verbas da FIFA”, sublinhou Serifo Sow.

O dirigente não sabe se a “FIFA tem informações credíveis ou se está a negligenciar as suas responsabilidades” em relação aos fundos que entrega à Guiné-Bissau.

Serifo Sow disse que fala em nome dos 14 clubes – entre os da primeira e segunda divisão – que não participaram no último campeonato de futebol, devido às divergências com a federação, da qual a agência Lusa tentou obter uma reação da federação, mas sem sucesso. 

In lusa

OdemocrataGB

FUNPI???

Dito por DSP, pela sua própria boca.
E agora???  A equipa do Doka Internacional nunca mente.   
EXISTE ALGUÉM QUE NOS QUEIRA DESAFIAR PARA FALARMOS DO FUNPI???


Fonte: dokainternacionaldenunciante

Exclusivo/ Confirmadissimo

Botche Cande re- integrado no PAIGC.

O dito Leão do Leste regressou ao PAIGC e o que muitos desconfiavam, agora sim esta mais do que confirmado.

O Titanic..., foi confirmado o naufrágio, o Titanic afundou, um dos gigantes dos mares esta no fundo dos oceanos

Fonte: dokainternacionaldenunciante.blogspot.com

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

PRESIDENTE DO MADEM G-15 ACUSA O PAIGC DE NÃO ESTAR PREPARADO PARA ÀS ELEIÇÕES

Acusações mútuas entre o PAIGC e o MADEM G-15 marca atualidade política na Guiné-Bissau.

Líder do Movimento Alternativo Democrático “Madem-G15”, acusa o PAIGC de não estar interessado e aprontado para às eleições legislativas de 18 de novembro deste ano.

Falando num encontro com os militantes e simpatizantes do movimento no círculo eleitoral-24 no bairro de Tchada, em Bissau, Braima Camará afirmou que o PAIGC está com medo de próximos embates eleitorais, por isso, orquestra manobras para desperdiçar o tempo. Avançando que, o povo reclama paz estabilidade, justiça e reconciliação por encontrar-se bastante cansado com o PAIGC.

Camará assegura que, os dirigentes do PAIGC se encontram naquilo que se chama de “guerra” de liderança, porque conforme disse, “cada qual quer ser presidente da república”.

O presidente do MANEM G-15 manifesta-se solidário com os guineenses, disse ter condições políticas caso for entregue a governação, resolver os problemas sociais do povo.





Feminista e antirracista. O INMUNE vem dar voz à mulher negra portuguesa

Fundado por 27 mulheres negras de diversas áreas, o INMUNE, entidade feminista e antirracista, pretende "incentivar as mulheres negras a terem uma maior participação na vida política nacional", de forma a que o posicionamento das negras e dos negros ganhe maior visibilidade no espaço público.


O debate em torno do racismo em Portugal tem vindo a ganhar visibilidade no espaço público, muito devido ao contributo do ativismo negro. No passado dia 27 de julho, depois de 27 mulheres negras, de diversas áreas de formação e de vários setores da sociedade, se terem unido para lutar pela maior visibilidade e pelo reconhecimento das mulheres negras na sociedade portuguesa, nasceu uma organização “feminista interseccional e antirracista”, o Instituto da Mulher Negra em Portugal (INMUNE).

A direção do INUME é constituída pela presidenta* Joacine Katar Moreira, doutorada na área das Ciências Sociais, pela vice-presidenta Zia Soares, atriz e diretora artística, e pela vogal Carla Costa, bióloga e empreendedora. “Apenas dei o primeiro passo para a sua criação [do INMUNE] porque uma entidade deste tipo fazia muita falta e era desejada por todas as mulheres que abraçaram de imediato o projeto”, começa por dizer Joacine Katar Moreira numa entrevista por e-mail ao Notícias ao Minuto.

Esta vontade em comum, continua a presidenta da INMUNE, traduziu-se na vontade de “poder pensar e induzir mudanças que possam beneficiar a nossa categoria que é historicamente a mais desprotegida”.

Joacine Katar Moreira refere que “as mulheres negras são as grandes sobreviventes da História”, porque “sobreviveram ao colonialismo, ao racismo, à escravatura”, mas há ainda muitas batalhas a travar, como o combate ao machismo e ao sexismo, ou a luta para garantir que os direitos que têm sido conquistados não lhes são retirados. Por isso, a missão do INMUNE passa por “trabalhar para pôr fim à normalização da violência contra todas as mulheres, jovens e meninas”.
Todas nós já sentimos os efeitos do racismo nas nossas vidas, seja de forma mais velada, seja de forma mais direta
Assumindo-se como uma entidade feminista e antirracista, porque “sermos feministas e sermos antirracistas são dois lados da mesma moeda”, uma vez que “a luta antirracista só faz sentido se for feminista, e vice-versa”, o INMUNE reitera que é uma entidade apartidária, mas não apolítica, que defende uma maior representação das mulheres negras na sociedade portuguesa. “Queremos incentivar as mulheres negras a terem uma maior participação na vida política nacional, quer através da sua integração nas estruturas partidárias, quer como candidatas independentes, [assim como] através de um incremento da sua participação eleitoral e cívica”, sublinha a presidenta do INMUNE.

Feministas interseccionais 

Joacine Katar Moreira faz questão de realçar que as mulheres do INMUNE definem-se como “feministas interseccionais”, isto é, uma corrente feminista que considera que o racismo ou o colonialismo não podem ser excluídos das reivindicações feministas. No entanto, sublinha, “aquilo que mais afeta as nossas vidas, antes até da questão de género, de sermos mulheres, é a nossa cor de pele”.

“Todas nós já sentimos os efeitos do racismo nas nossas vidas, seja de forma mais velada, seja de forma mais direta, e isso faz com que seja imperativo lutar por uma maior justiça social”, remata.

Devido ao facto de as suas fundadores serem mulheres de diversas áreas de formação, desde realizadoras a professoras, de estudantes a contabilistas, de empresárias a mulheres que, neste momento, se encontram desempregadas, o INMUNE pretende atuar em áreas transversais, que, como adianta Joacine Katar Moreira, podem passar pela escrita de artigos, pela edição de livros, por entrevistas e materiais audiovisuais, sempre com o objetivo de estimular o debate.

Joacine Katar Moreira é a presidenta do INMUNE - Instituto da Mulher Negra em Portugal 
© Marlene Nobre

Para tal, a entidade possui oito departamentos para intervir junto das mulheres negras e da comunidade, que vão desde o departamento da sororidade e entreajuda ao departamento da cultura, artes e espetáculos, passando pelo departamento de género, feminismos e questões LGBTQI+ ou pelo departamento da infância e juventude.
Não incluir as nossas perspetivas e ignorar as nossas vozes em questões como a existência de um museu denominado ‘da descoberta’ ou ‘da viagem’ é excluir-nos numa sociedade de que somos parte
O INMUNE está a preparar o plano de atividades anual, que será apresentado durante o próximo mês de setembro, mas a organização adianta que está em curso a preparação de duas conferências, uma sobre feminismo negro e afrocentrado, e outra sobre as identidades negras em Portugal, contando sempre com a ajuda do Facebook para provocar debates e reflexões.

"Faltava no debate público o posicionamento coletivo das negras e negros"

Antes de o INMUNE estar registado oficialmente, as fundadoras da organização propuseram e enviaram uma carta contra a criação de um futuro museu “da descoberta” ou “da viagem”, um projeto do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, que tem gerado uma grande discussão em torno do nome do museu, e que levou a uma primeira carta, assinada por historiadores e cientistas sociais que contestam a designação do futuro museu.
Portugal precisa de lidar com o seu passado colonial pautando pela verdade
Em junho, numa carta intitulada “Não a um museu contra nós”, 100 pessoas negras, incluindo as fundadoras do INMUNE, manifestaram a sua oposição a um “museu construído sobre os ombros do silenciamento da nossa História, com o dinheiro dos impostos de negras e negros deste país”.

“Não incluir as nossas perspetivas e ignorar as nossas vozes em questões como a existência de um museu denominado ‘da descoberta’ ou ‘da viagem’ é excluir-nos numa sociedade de que somos parte importante e para a qual contribuímos todos os dias”, explica Joacine Katar Moreira.

Considerando que “Portugal é um país estruturalmente racista” e que “é importante reconhecermos este facto para que se operem mudanças”, a presidenta do INMUNE nota que “faltava no debate público o posicionamento coletivo das negras e negros sobre esta matéria”.

Esta ausência de debate em torno do passado colonial português, visível, por exemplo, no facto de “um livro 6.º ano de 2016 continuar a considerar ‘escravos’ ‘produtos de grande valor’, e dos mitos criados em torno deste passado, atenuado por teses lusotropicalistas ou de negação da violência do tráfico de pessoas escravizadas, leva o INMUNE a agir.

“É importante explicar que ‘escravos’ são ‘pessoas escravizadas’ e que o serem ‘produtos’ naquela época histórica adveio de ideias racistas e da desumanização dos africanos”, reitera Joacine Katar Moreira. É preciso “mudar a forma como as instituições do Estado e a sociedade em geral lidam com os descendentes destes africanos colonizados”.

Por isso, “Portugal precisa de lidar com o seu passado colonial pautando pela verdade”. Essa é uma das grandes missões do INMUNE: questionar esse passado e estimular o debate sobre o presente e o futuro.

*A responsável faz questão que a designação seja presidenta e não presidente.

NAOM

APU-PDGB: Tomada de posse dos 28 secretários nacionais e membros do Conselho de Administração

Com o pleito eleitoral de 18 de novembro no horizonte a Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), afina a máquina e começa a preparar o derradeiro momento, organizando e redimencionando as estruturas do aparelho partidário.



Hoje na sua sede nacional, foram empossados 28 Secretários Nacionais para áreas operacionais e membros do conselho da administração, que irão coadjugar o Secretario Nacional e seus adjuntos nas tarrefas de assegurar a coesão e o regular funcionamento das estruturas partidárias.

No acto, os empossados juraram fidelidade aos princípios superiores do partido.

Presidiu o acto, o 2° Vice-Presidente Doutor Armando Mango, na presença do Secretario Nacional Doutor Juliano Augusto Fernandes, e dos respectivos Secretários Nacionais Adjunto. Texto e Fotos: Sydney Monteiro

ditaduraeconsenso

ASSOFAC(Associação dos Filhos e Amigos de Canhob) em obra com financiamento total da AFDAC (Associação dos Filhos, Descendentes e Amigos de Canhob) ou sejá Associação da Diáspora Canhobenses, em construção estão 3 salas de aulas,gabinente do diretor, nova residência para os Professores, refetório com cozinha e biblioteca

Obrigado emigrantes se não foram vocês juntamentos com os irmãos aqui na Guiné-Bissau e amigos esta aldeia praticamente estará no total abandono e isolamento total, pois mesmo com os esforços ASSOFAC o governo nem dignou para fazer algo para esta população. Todos vamos dizer algo gratificantes aos nossos bons Filhos em diáspora ou então os emigrantes de Canhob.


Associaçao dos filhos e amigos de Canhob.

Editorial: GUINÉ-BISSAU QUER OUTRO TIPO DE POLÍTICOS E OUTRO TIPO DE POLÍTICAS

A Guiné-Bissau não mudará instantaneamente, só mudará se a sua sociedade política tiver a vontade de mudança que nunca esteve inscrito nos seus curriculuns de governação que apresentam aos cidadãos eleitores nos processos eleitorais que o país já observara ao longo da sua abertura política e democrática.

A sociedade política nacional deve saber que a nossa Guiné-Bissau quer, depois do próximo processo eleitoral de 18 de Novembro deste ano, outro tipo de políticas e outro tipo de políticos.

O grande perigo da nossa sociedade e da democracia nacional é manter outra vez, num cenário pós-eleições legislativas de 18 de Novembro, com uma sociedade política sem capacidade de resposta às necessidades da nossa população. O que fará permanecer, na nossa esfera pública, o fenômeno de radicalização e populismo político que ameaçarão permanentemente a democracia e  asfixiarão a sociedade civil conduzindo o país a um retrocesso no seu processo de desenvolvimento económica e social.

Os membros da sociedade política cujo curriculum será ratificado pelos cidadãos eleitores nacionais no próximo processo eleitoral de 18 de Novembro deste ano, devem apostar no fortalecimento da sociedade civil e na educação da nova geração que promovam, num futuro próximo, a melhoria da qualidade das políticas públicas. A implementação de uma verdadeira políticas públicas torna consequentemente o cidadão guineense mais exigente. O que também transforma a nossa sociedade política numa sociedade mais comprometida com o desenvolvimento social mais justo e equitativo na Guiné-Bissau.

A dimensão da inovação social e organizacional serão instrumentos fundamentais para os membros da sociedade política nacional que assumirão a gestão das políticas públicas depois das próximas eleições legislativas. Adicionar a inovação social com a inovação organizacional permitirá os membros do próximo governo saída das eleições legislativas apropriação de um real processo de desenvolvimento inclusivo que será favorável às mudanças sociais nas organizações sem fenómenos de radicalismo social e política.

Os membros da próxima sociedade política nacional que governará a Guiné-Bissau devem apropriar do nosso processo do desenvolvimento. Não devem, como acontecia com sucessivos membros de governos dos anos transactos, delegar aos nossos parceiros de desenvolvimento a sua responsabilidade de desenvolvimento do país. Se assim for, não conseguirão jamais promover o tão desejável desenvolvimento inclusivo que o país precisa como pão para boca. Aliás, diga-se em boa verdade, nas próximas dêcadas a Guiné-Bissau precisa mais de um processo do desenvolvimento inclusivo e não de um governo inclusivo de amoquismo político que obstaculiza a implementação das novas políticas públicas.

Uma política pública do desenvolvimento inclusivo só é sustentável na Guiné-Bissau quando a nossa sociedade política nacional apropriar do nosso processo do desenvolvimento porque, só assim é que a inovação social e organizacional poderão fazer partes integrantes do processo de apropriação. Temos, antes, de apropriar do processo do desenvolvimento para podermos ser inclusivos. Aliás, diga-se, em boa verdade, as causas da nossa fragilidade na gestão de desenvolvimento e da democracia nacional tem a sua residência na inovação social e organizacional. Porque, na verdade, a inovação social e organizacional consistem em encontrarmos soluções para resolver os problemas sem violar as regras pré-estabelecidas para o funcionamento da ordem pública e social.

Os membros da sociedade política nacional que governarão a nossa Guiné-Bissau, depois das legislativas de 18 de Novembro de 2018, devem ser capazes de convencer os nossos parceiros de desenvolvimento a aceitar ajuda ao orçamento em vez de ajuda por projecto. Ajuda por projecto não será eficiente, uma vez que entre a identificação do projecto e a sua realização passam, por vezes, mais de que cinco anos. Quando se chega aos cinco anos a situação que se queira modificar com o projecto já era diferente. Ajuda ao orçamento é mais eficiente que ajuda aos projectos, porque permite acelerar o desenvolvimento das políticas públicas sem modificar a situação do projecto. 

António Nhaga
Director Geral
angloria.nhaga@gmail.com

Anúncio público: CONTRATAÇÃO DE CONSULTOR PARA A ELABORAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE PROGRAMA

No quadro do processo de lançamento de um novo Programa de Fortalecimento da Família (PFF), financiado pela SOS Holanda e destinado à promoção dos Direitos da Criança em 3 (três) comunidades da Região de Cacheu, concretamente, nos Sectores de Canchungo e Cacheu, a Direção Nacional das Aldeias de Crianças SOS da Guiné-Bissau pretende contratar um Consultor, nacional ou estrangeiro,para a elaboração de uma Proposta de Programa (Program Proposal), devendo os concorrentes, além de profundos conhecimentos sobre os Direitos da Criança, possuir o seguinte perfil:

• Competência e experiência comprovadas para conduzir os inquéritos sobre os Direitos da Criança;

• Uma boa compreensão do trabalho de desenvolvimento comunitário e do sistema de proteção social e comunitário do país;

• Uma boa compreensão da desinstitucionalização e do cuidado alternativo das crianças;

• Excelentes competências analíticas, de pesquisa e de redação de relatórios;

• Boas competências de facilitação e de comunicação; 

Ainda, seria desejável que os concorrentes tenham:

• Uma formação em ciências sociais ou em outro domínio conexo;

• Um conhecimento razoável da organização Aldeias de Crianças SOS.

Os concorrentes devem apresentar os seguintes documentos:

• Carta de intenção dirigida ao Diretor Nacional da SOS Guiné-Bissau;

• Fotocópia do Bilhete de Identidade ou do Passaporte, com prazos válidos;

• Cópia credível dos diplomas ou certificados profissionais;

• Curriculum Vitae.

Os/as concorrentes poderão obter mais informações e/ou esclarecimentos, incluindo os Termos de Referência na Direção Nacional de Coordenação SOS, em Bissau ou solicitando-os através do seguinte endereço eletrónico: domingos.francisco@sosbissau.org

As candidaturas podem ser submetidas eletronicamente em formato PDF e enviadas até o dia 17 de Agosto de 2018, às 12 horas para o seguinte endereço eletrónico: nelson.medina@sosbissau.org, com CC para joao.ferreira@sosbissau.org e domingos.francisco@sosbissau.org

Em caso de impossibilidade de envio eletrônico das candidaturas, os concorrentes podem dirigir-se para:

DIRECÇÃO NACIONAL DE COORDENAÇÃO

Aldeias de Crianças SOS Guiné Bissau 

Rua D. Settimio Arturo Ferrazzetta

(Estrada de Granja) B.P: B 696 Bissau

Guiné-Bissau 

Tel: +245/95 606 98 76

Encorajamos as candidaturas femininas e oferecemos honorários compatíveis com a tarefa, assim como, a oportunidade de prestar serviço para uma ONG reconhecida e de boa reputação.

Bissau, 7 de Agosto de 2018
A Direção Nacional,
Amor e um lar para cada criança

OdemocrataGB

José Mário Vaz - Audiência com a delegação de médicos Chineses da "Missão Viagem na Claridade" acompanhado pelo Embaixador da China na Guiné-Bissau, Sr. Jin Hongjun.

A equipa de especialistas em oftalmologia, estiveram 12 dias na Guiné-Bissau e fizeram inúmeras consultas aos pacientes nacionais com problemas oftalmológicos, foram realizadas cerca de 216 cirurgias com sucesso aos pacientes oriundos de várias regiões do nosso país.

A equipa médica chinesa também deu formação aos técnicos nacionais.

O nosso muito obrigado!








José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

José Mário Vaz - Encontro realizado com os Régulos, onde foram abordados assuntos que preocupam a comunidade dos regulados a nível nacional e um forte apelo à todos os cidadãos para o recenseamento eleitoral que é importante na medida em que, para além de garantir o direito ao voto do cidadão, permite reafirmar a confiança na filhação partidária que mais se identifica.




 


José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau 

Obras chinesas em Angola são sinónimo de má qualidade

A qualidade das obras executadas por empresas chinesas em Angola deixa muito a desejar. Estradas, hospitais e casas apresentam muitos problemas em pouco tempo de duração. Falta fiscalização e a corrupção continua.

Centralidade do Kilamba, em Luanda

Com o fim da guerra em 2002, Angola solicitou uma linha de crédito à China avaliada em cerca de 60 mil milhões de dólares para a reconstrução nacional. Dívida que tem sido paga com petróleo angolano.

Para a construção de infraestruturas sociais, a mão de obra, as empresas e algum material vieram do gigante asiático. "A matriz chinesa é comunista e não prima pela qualidade, mas pela satisfação das necessidades de todos. A construção obedeceu a uma regra no sentido de construir quantidade. E quando construímos em quantidade, o preço é baixo e a qualidade também é menor", explica David Kissadila, especialista em políticas públicas.

As linhas rodoviárias e ferroviárias construídas pelas empresas chinesas em Angola, apesar de permitirem a circulação de pessoas em bens, são de péssima qualidade, comenta o politólogo João Locombo.

"Só demonstra que o processo de fiscalização das obras públicas levado a cabo até então foi um processo falhado. Isso engloba não só as habitações como as próprias estradas", destaca.

"Temos vindo a ver a necessidade de se reconstruir de dois em dois anos a mesma estrada em que ontem se gastou milhões e milhões e nem sequer tem cinco anos de existência", afirma o especialista.

Não faltam exemplos de má construção 

As centralidades do Sequele e do Kilamba, em Luanda, apresentam problemas de infiltração de água, deficiência das redes técnicas e fissuras. A estrada que liga Luanda ao Huambo é outro dos exemplos do mau trabalho efetuado pelos chineses.

O Hospital Geral de Luanda teve de ser demolido em 2010, apenas quatro anos depois da sua inauguração. Também as linhas férreas construídas têm baixa taxa de operacionalidade.

Davida Kissadila diz que os efeitos da má qualidade das obras já se sentem - basta ver as várias reportagens que têm sido feitas sobre as centralidades. "Os materiais utilizados não são de primeira linha em termos de industrialização. As reparações e as manutenções são constantes porque o material utilizado não é de grande qualidade. Vemos isso nas fechaduras, nos mosaicos, nas paredes", explica.

O analista aponta também a corrupção como estando na base da fraca qualidade das obras. "Todos se aproveitam dos negócios do Estado para se enriquecer", lembra. "Aqui legalizou-se os 10% dos contratos das empreitadas. Quer dizer que quando uma empresa assinava um contrato de investimento tinha a obrigação de devolver mais 10% ao Estado".

DW

CHINA APOIA GUINÉ-BISSAU NA PROMOÇÃO DA SAÚDE

O embaixador da República Popular da China no país, Jin Hongjun, reafirma que a área de saúde continua a ser fundamental na cooperação com a Guiné-Bissau

O diplomata chinês falava, esta quinta-feira (09), depois do encontro com o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz. Em cima da mesa estava o evoluir da operação gratuita de catarata que a equipa medica Chinesa denominada “viagem de caridade” realiza, neste momento, no país.

Para Jin a escolha foi feita na sequência das “preocupações” das autoridades guineenses em relação a promoção da saúde pública.

“Vamos voltar a mandar as equipas chinesas como aconteceu a quando do surgimento da Ébola. Além de manter aqui uma equipa médica chinesa permanente, desta vez, vamos continuar no esforço de trazer mais equipas médicas chinesas quando necessário e conforme as capacidades económicas que a parte chinesa dispõe”, promete.

Por outro lado, Jin diz que a equipa medica Chinesa, que se encontra pela primeira vez na sub-região e nos PALOP, conseguiu realizar com sucessos os trabalhos operando mais de duas centenas de pessoas.

“A equipa que esteve aqui durante doze (12) dias conseguiu fazer exames em mais de 400 doentes oriundos de quase toda a Guiné-Bissau e chegaram a fazer 216 cirurgias e todas decorreram com grande sucesso e além disso todos os equipamentos que trouxemos da China vamos doar ao governo da Guiné-Bissau que ronda mais de 165 milhões de francos cfa. Durante os doze dias conseguimos formar técnicos nacionais que já podem continuar a resolver o problema dos doentes que sofrem de cataratas na Guiné-Bissau”, explica.

Apoio às eleições

Entretanto, na mesma ocasião, interrogada se a República da China já recebeu o convite para apoiar as eleições legislativas de 18 de Novembro, o embaixador Chinês confirma que o seu país já entregou ao Estado guineense “uma pequena parte” mas em termos de materiais.

“Espero que possamos, dentro das nossas capacidades, poder satisfazer uma outra parte dos pedidos. Vamos continuar a ajuda”, promete.

As eleições legislativas estão marcadas para daqui a pouco mais de três meses e o processo de recenseamento começa a 23 de Agosto corrente e o governo ainda continua a carecer de kits desejados para o processo. Enquanto isto os partidos políticos estão a acusar uns aos outros pelo não interesse no cumprimento do calendário eleitoral. 

Por: Elisangila Raisa dos Santos / Braima Siga

radiosolmansi.net

Guiné-Bissau condenada a indemnizar familiares de 'Nino' Vieira

O Tribunal de Justiça da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) condenou o Estado da Guiné-Bissau a pagar uma indemnização à família do antigo Presidente "Nino" Vieira, refere a Liga Guineense dos Direitos Humanos.


Numa publicação nas redes sociais, a Liga Guineense dos Direitos Humanos refere que o "Tribunal de Justiça da CEDEAO condenou a 24 de maio de 2018 o Estado da Guiné-Bissau a pagar uma indemnização de 40 milhões de francos cfa [cerca de 61 mil euros] a uma parte da família do malogrado João Bernardo 'Nino' Vieira".

O antigo Presidente guineense João Bernardo "Nino" Vieira foi assassinado a 02 de março de 2009, horas depois de o chefe das Forças Armadas do país, general Tagmé Na Waie, ter sido morto numa explosão, ocorrida no Estado-Maior. Até hoje, ninguém foi condenado pelo assassínio dos dois homens.

"Independentemente de eventuais erros ou vícios deste processo, trata-se de um aviso sério ao Estado guineense sobre as suas responsabilidades no combate à impunidade", sublinha a Liga.

Na publicação, a organização não-governamental refere também que é "inaceitável" que nove anos depois dos "acontecimentos macabros", a justiça guineense não tenha identificado os atores "morais e materiais".

No final de dezembro de 2017, o Procurador-Geral da República da Guiné-Bissau, Bacari Biai, mandou arquivar o processo de investigações ao assassínio do antigo Presidente, em obediência a uma ordem judicial.

Segundo Bacari Biai, o processo foi arquivado porque o Supremo Tribunal de Justiça (que também tem funções de Tribunal Constitucional) mandou que seis depois do início de qualquer investigação em curso no Ministério Público ou há uma acusação ou o processo é arquivado.

Em outubro de 2017, a antiga mulher de 'Nino' Vieira, Nazaré Vieira, disse, em entrevista, que tinha exigido um julgamento para explicar as circunstâncias da morte do marido e que tinha apresentado uma queixa no Tribunal de Justiça da CEDEAO.

Por NAOM

Menino de 13 anos da província de Guangdong, dorme junto com uma cobra gigantesca todos os dias, desde que ele era um bebê. Seu pai disse que a píton tem sido um animal de estimação da família há 19 anos.



Fatos Desconhecidos

Fonte: chinasmack.com

Quanto ganha um presidente de Junta? E de Câmara? E da República?

O vencimento de Marcelo é o valor de referência para os salários de todos os autarcas e presidentes de Junta do país. O ECO fez as contas e diz-lhe quanto ganham esses políticos.


Quanto ganha o Presidente da República? No seu primeiro ano nesse cargo, Marcelo Rebelo de Sousa adiantou, descontraído, que ser chefe de Estado não é uma posição propriamente lucrativa, dizendo que o seu salário não é pequeno, mas “justo”. “Tenho de gerir com muito cuidado a [minha] economia”, acrescentou, no entanto, o político, já que, afinal, tem de dar o exemplo de “parcimónia” nas Finanças.

Ainda que tenha dito que não recebe o suficiente para comprar obras de arte caras — isto, durante uma visita à exposição que marcou os 60 anos da Liga Portuguesa de Deficiente Motores — o Presidente da República aufere, todos os meses, o montante que serve de referência para o estabelecimento dos rendimentos dos demais titulares de cargos políticos, do presidente de junta de freguesia ao primeiro-ministro.

Em cada um desses degraus da escada que termina com o vencimento de Marcelo Rebelo de Sousa, muitas são as nuances que fazem emagrecer e engordar os salários dos responsáveis. O ECO reuniu aqui todos esses detalhes para que mate a curiosidade e fique a saber quanto ganha o seu presidente da junta de freguesia, o autarca que lidera o seu município e, é claro, o chefe de Estado.

1. Quanto ganha um presidente de junta?

Na sua grande maioria, os presidentes das juntas de freguesia portuguesas não são remunerados.

Das mais de três milhares de juntas de freguesia espalhadas por todo o território lusitano, pouco mais de 13% reúnem efetivamente as características certas para verem os seus líderes remunerados pelo Orçamento do Estado.

Como dita o velho ditado, receber um salário à custa de ocupar tal cargo não é para quem quer… é para quem tem nas mãos uma freguesia com as condições certas. Para começar, só podem assumir essa posição a tempo inteiro, os políticos que liderem freguesias com mais de 10 mil eleitores ou com sete mil eleitores numa área de 100 quilómetros quadrados. Ou seja, apenas 224 das 3.091 freguesias nacionais podem ter presidentes em permanência, garante o Portal Autárquico.

Destes políticos, aqueles que têm controlo das rédeas de freguesias com mais de 10 mil eleitores, mas menos de 20 mil recebem, no final do mês, o equivalente a 22% do vencimento de Marcelo Rebelo de Sousa, isto é, 1.678,67 euros. Já aqueles que lideram freguesias com mais de 20 mil eleitores ganham 25% do salário referido, ou seja, 1.907,58 euros.

A estes rendimentos somam-se despesas de representação — correspondentes a 30% das respetivas remunerações (503,60 euros, no primeiro caso, e 572,27 euros, no segundo) — dois subsídios extraordinários anuais iguais à remuneração (em junho e novembro), segurança social e subsídio de refeição.

Por outro lado, caso a freguesia tenha pelo menos cinco mil eleitores e menos de 10 mil ou 3.500 numa área de 50 quilómetros quadrados, fica em cima da mesa a possibilidade do político eleito assumir o cargo em questão a tempo parcial.

Nessas situações, as remunerações são obviamente mais baixas: o equivalente a 10% do vencimento de Marcelo Rebelo de Sousa é concedido, mensalmente, aos presidentes de Junta com mais de cinco mil eleitores mas menos de 20 mil, isto é, 763,03 euros; aqueles que comandam freguesias com mais de duas dezenas de milhares de votantes recebem, por sua vez, 12% do rendimento referido, ou seja, 915,64 euros.

2. Quanto ganha um presidente de câmara?

Medina e Moreira são os autarcas que mais ganham em todo o país.TIAGO PETINGA / LUSA 26 junho, 2017

É em Lisboa e no Porto que os autarcas mais ganham. O valor fixado é o equivalente a 55% do vencimento do Presidente da República, ou seja, 4.196,68 euros. Esse montante sofre, contudo, uma redução de 5% ao abrigo da Lei nº 47/201 de 7 de setembro e passa, todos os meses, para 3.986,85 euros.

Nos demais municípios, os salários são relativamente mais magros: os líderes de câmaras com 40 mil ou mais eleitores auferem 50% do rendimento de Marcelo, isto é, 3.815,17 euros (3.624,41 euros com o corte referido); para autarquias com pelo menos 10 mil eleitores mas menos de 40 mil, o salário fixado para o cargo em causa é o equivalente a 45% do do Presidente da República, portanto 3.433,65 euros (3.261,97 euros com o corte assinalado). Por fim, para todas as outras situações, isto é, municípios mais pequenos, o salário é o correspondente a 40% do de Marcelo, ou seja, 3.052,13 euros (2.899,52 euros com o corte referido).

Em todos estes casos, acrescem dois subsídios extraordinários, ajudas de custo, subsídio de transporte, segurança social, viatura municipal e despesas de representação correspondentes a 30% das respetivas remunerações: 1.196,06 euros, no caso dos autarcas de Lisboa e do Porto; 1.087,32 euros para líderes de câmaras com 40 mil ou mais eleitores; 978,59 euros para líderes de câmaras com pelo menos 10 mil eleitores (mas menos de 40 mi); e 869,87 euros para todas as outras situações.

3. Quanto ganha o Presidente da República?

Vencimento do Presidente da República ultrapassa os sete mil euros mensais.Paula Nunes / ECO

Depois de tantas contas e degraus, resta saber qual é, de facto, o valor que ocupa o topo da escada e entra, todos os meses, na conta bancária de Marcelo Rebelo de Sousa. O vencimento do Presidente da República é regido por uma lei especial e está fixado nos 7.630,33 euros.

Com a redução de 5% que é exigida, por lei, a todos os titulares de cargos políticos, o salário em causa emagrece para 7.248,81 euros. A esse montante somam as despesas de representação — correspondentes, segundo a lei nº 26/84 de 31 de julho, a 40% da remuneração referida, isto é, 2.899,52 — e, é claro, o direito a uma viatura e residência oficiais.

Quanto custa produzir uma bola de Berlim? Os portugueses bebem muita cerveja? Quanto ganha um motorista da Uber? E um presidente de junta? A quem é que Portugal deve mais dinheiro? 31 dias e 31 perguntas. Durante o verão, o ECO preparou a “Sabia que…”, uma rubrica diária para dar 31 respostas.

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