terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

O Grupo Intergovernamental de Acão contra o Branqueamento de Dinheiro na África Ocidental, conhecido pela sigla GIABA, apelou esta terça-feira, as autoridades guineenses a criar condições para a Célula Nacional de Tratamento de Informações Financeiras (CENTIF-GB) combater o fenómeno na Guiné-Bissau

A informação transmita à imprensa pelo diretor geral do GIABA, Kimelabalou Aba a saída de uma audiência com o Chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, para se inteirar das dificuldades e dos esforços do país na luta contra o branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo.

Aos jornalistas, Aba disse que ter recebido garantias do Presidente guineense que a Guiné-Bissau vai engajar em todas as medidas para lutar fenómenos.

Aba que lidera uma missão do GIABA que está em Bissau, destacou também a importância da aposta na sensibilização das organizações da sociedade civil para estes crimes.


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O presidente da Célula Nacional de Tratamento de Informações Financeiras (CENTIF-GB), Justino Sá, reconhece esta terça-feira que a Guiné-Bissau é um país vulnerável a estes fenómenos, particularmente neste período eleitoral, mas pede que seja criada condições para que a sua instituição possa cumprir a sua missão.

Sá, falava à imprensa a saída de uma audiência entre o Chefe de Estado guineense, José Mário Vaz e uma delegação do Grupo Intergovernamental de Acão contra o Branqueamento de Dinheiro na África Ocidental, conhecido pela sigla GIABA que está em Bissau para se inteirar das dificuldades e dos esforços do país na luta contra o branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo.

Em 2013, o relatório do Grupo Intergovernamental de Ação Contra o Branqueamento de Capitais na África Ocidental (GIABA) considerou a Guiné-Bissau um país com grande vulnerabilidade, com potencial para atrair criminosos que se dedicam ao branqueamento de capitais.


No relatório do GIABA lê-se que os criminosos que procurarem a Guiné-Bissau sabem das fragilidades do país por possuir várias ilhas desabitadas no arquipélago dos Bijagós, uma zona costeira porosa e uma estrutura débil de policiamento.


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Alison Cabral

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