sexta-feira, 1 de junho de 2018

A Autoridade Reguladora Nacional das Tecnologias de Informação e Comunicação da Guiné-Bissau (ARN) afirmou estar "estupefacta" com as declarações do representante do Fundo Monetário Internacional em Bissau sobre dinheiro que não entra na tesouraria, que considerou "levianas".

Em comunicado enviado hoje à imprensa, e assinado pelo seu presidente, Abdu Jaquité, aquela instituição "lamenta o facto de as declarações levianas, irresponsáveis e ambíguas terem sido proferidas por uma pessoa que, pelo prestígio e credibilidade da instituição que representa, dela se esperar rigor e precisão nos dados que difunde".

Na terça-feira, o representante do FMI em Bissau, Oscar Melhado, afirmou que existem sinais de má gestão na empresa de eletricidade e água e na autoridade reguladora nacional das telecomunicações.

"O problema da EAGB prende-se com a gestão e governabilidade da empresa, com muita corrupção e não sou eu que o digo, é o resultado de uma auditoria que determinou muitas irregularidades naquela empresa", declarou Óscar Melhado, durante uma conferência numa universidade em Bissau.

Óscar Melhado afirmou estar na posse de informações que indicam que mais de cinco mil milhões de francos CFA (cerca de sete milhões de euros) não dão entrada na tesouraria da autoridade reguladora das telecomunicações, referindo-se a pagamento feitos pela instituição que representa.


Braima Darame

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