quarta-feira, 15 de maio de 2024

ASSUNTO: INDIGITAÇÃO DE COORDENADORES DOS PARTIDOS POLÍTICOS NA DIÁSPORA


O Presidente da Libéria, Joseph Nyumah Boakai, realizou uma visita de amizade e de trabalho à Guiné-Bissau, tendo sido recebido pelo seu homólogo, S.E Umaro Sissoco Embaló, acompanhado pela Primeira Dama, Dinísia Reis Embaló.

Nesta ocasião, os dois chefes de Estado,  mantiveram um encontro restrito, com foco no estado das relações entre os dois países, no quadro do reforço das relações de cooperação e de amizade entre Bissau e Monrovia. 🇬🇼🇱🇷

 Presidência da República da Guiné-Bissau

 

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Chegada de S.E. Sr. Joseph Nyuma Boakai, Presidente da Libéria à Guiné Bissau para uma visita de Amizade e de Trabalho


 Presidência da República da Guiné-Bissau

Guiné-Bissau: Frente Social em conferência de imprensa...

Por Radio TV Bantaba

Israel/Palestina: ONU modifica sistema de contagem de mortos e provoca críticas de Israel

© AFP via Getty Images
Por Lusa  15/05/24
A ONU modificou o sistema de contagem de mortos na guerra em Gaza, incluindo apenas as vítimas que foram efetivamente identificadas, segundo o jornal The New York Times, provocando dúvidas e críticas, sobretudo dos israelitas.

De acordo com o jornal norte-americano, numa reportagem publicada na terça-feira, as Nações Unidas começaram a citar um número muito menor de mortes de mulheres e crianças em Gaza, reconhecendo que possuem informações incompletas sobre muitas das pessoas que morreram durante a ofensiva militar de Israel no território palestiniano.

Em 06 de maio, o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU afirmou no seu relatório na internet, regularmente atualizado, que pelo menos 9.500 mulheres e 14.500 crianças estavam entre os mortos, totalizando 34.735 mortos.

Dois dias depois, a ONU disse numa outra atualização na internet que 4.959 mulheres, 7.797 crianças e 10.006 homens foram mortos.

Segundo o jornal norte-americano, embora o número total de mortes tenha permanecido praticamente o mesmo, um responsável da ONU disse que estava a aguardar mais informações de identificação das autoridades em Gaza sobre cerca de 10.000 mortos, que não foram incluídos na nova divisão de mulheres, homens e crianças.

O diário referiu que muitas autoridades e especialistas internacionais familiarizados com a forma como o Ministério da Saúde verifica as mortes em Gaza -- recorrendo a morgues e hospitais em todo o território -- afirmam que os seus números são geralmente fiáveis.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo islamita Hamas, afirmou que a sua contagem de mulheres e crianças mortas baseia-se no número total de pessoas cujas identidades pode-se verificar totalmente -- 24.840 indivíduos no total em 13 de maio.

Mais de 10 mil outras pessoas também morreram, afirmou o Ministério da Saúde, mas as autoridade de saúde não tem ainda os seus nomes completos, números de identificação ou outras informações necessárias para ter a certeza das suas identidades. É por isso que não estão incluídos na lista de mulheres e crianças mortas que está agora a ser citada pela ONU, disseram as mesmas autoridades.

"Há cerca de mais de 10 mil corpos que ainda precisam ser totalmente identificados", disse Farhan Haq, porta-voz da ONU, na segunda-feira, citado pelo The New York Times.

Haq acrescentou que "os detalhes destas pessoas -- incluindo crianças e mulheres -- serão restabelecidos assim que o processo de identificação completo for concluído".

O porta-voz da ONU declarou que as Nações Unidas confiam nos dados provenientes do Ministério da Saúde de Gaza, como fez "em todos os conflitos anteriores".

No entanto, as autoridades israelitas dizem suspeitar da contagem do Ministério da Saúde de Gaza. Um porta-voz das forças armadas israelitas, tenente-coronel Nadav Shoshani, observou que o Ministério da Saúde não distingue no seu número entre combatentes e civis.

Shoshani também disse que Israel vê cada morte de civis como uma tragédia.

Depois de as Nações Unidas terem divulgado um número menor de mortes documentadas de mulheres e crianças, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Israel Katz, classificou os novos números de "a ressurreição milagrosa dos mortos em Gaza", dizendo que as Nações Unidas se basearam em "dados falsos de uma organização terrorista".

Entretanto, os números citados pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de Israel, não são muito diferentes dos utilizados pelas Nações Unidas. Netanyahu disse, na semana passada, que as forças israelitas mataram cerca de 14 mil combatentes do Hamas e 16 mil civis, num total de cerca de 30 mil, sem entrar em detalhes sobre a fonte desses números.

O Governo dos Estados Unidos considera os números de vítimas fornecidos pelas autoridades de saúde de Gaza como fiáveis e o Presidente Joe Biden citou o número total de mortos no seu discurso sobre o Estado da União, em março, referiu o jornal norte-americano.


Ex-ministro da Gâmbia condenado por crimes contra a humanidade

© Getty Images
Por Lusa  15/05/24 
O principal tribunal criminal da Suíça condenou hoje um antigo ministro do Interior da Gâmbia por crimes contra a humanidade durante a repressão das forças de segurança contra opositores, informou uma Organização Não-Governamental (ONG).

Ousman Sonko, ministro do Interior da Gâmbia entre 2006 e 2016, durante o Governo do então Presidente, Yahya Jammeh, foi condenado a 20 anos de prisão, informou na rede social Twitter a Trial International, ONG que combate a impunidade associada a crimes internacionais.

O julgamento, que começou em janeiro, foi visto por grupos de defesa como uma oportunidade para se garantir uma condenação ao abrigo da "jurisdição universal", que permite a acusação de crimes graves cometidos no estrangeiro.

O veredicto foi lido hoje no Tribunal Penal Federal Suíço, no sul de Bellinzona.

Sonko pediu asilo na Suíça em novembro de 2016 e foi detido dois meses depois.

O gabinete do procurador-geral suíço disse que a acusação contra Sonko, apresentada há um ano, abrangia crimes praticados durante o regime de Jammeh, cujo Governo foi responsável por detenções arbitrárias, abusos sexuais e execuções extrajudiciais.

Angola aprova apoio a agricultura familiar e reforçar segurança alimentar

© Lusa
Por Lusa  15/05/24 
O executivo angolano aprovou um programa para apoiar a agricultura familiar e reforçar a segurança alimentar, no valor de 85 mil milhões de kwanzas (94 milhões de euros), para aumentar a produção agro-pecuária.

O Programa de Aceleração da Agricultura Familiar e Reforço da Segurança Alimentar, que vai vigorar no triénio 2023-2026, visa acelerar a produção familiar de bens florestais orientados para o mercado, reforçar os níveis de capacitação técnica e massificar o financiamento à agricultura familiar de forma descentralizada e elevar o rendimento das famílias, segundo o Jornal de Angola.

Segundo a presidente do Conselho de Administração do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA), Felisbela Francisco, citada pelo diário angolano, o programa visa ainda melhorar os níveis de segurança alimentar e nutricional e a autossuficiência em alguns produtos alimentares, pretendendo alcançar cerca de 196 mil hectares de terras cultivadas.

A nível da produção, prevê-se colher cerca de 3.557 mil toneladas de produtos que integram a cesta básica e beneficiar mais de 660 mil famílias.

O programa é direcionado a explorações agrícolas familiares, cooperativas e associações agrícolas, assim como micro e pequenas empresas.

A agricultura familiar contribui com mais de 80% dos produtos alimentares da cesta básica angolana.

O programa prevê um conjunto de medidas entre as quais a criação de um Cadastro Único do Agricultor Familiar, para ter o controlo dos agricultores que beneficiam do apoio do Estado.


Secretário Nacional do MADEM-G15 e Deputado do CE 21, Abel da Silva Gomes Reúne a Comissão política em São Domingos.

Alterações Climáticas: A Agência Europeia do Ambiente (AEA) recomenda "redução" de desenvolvimento em áreas suscetíveis a cheias

© Getty Images
Por Lusa  15/05/24 
A Agência Europeia do Ambiente (AEA) recomendou hoje a redução do desenvolvimento das cidades em áreas mais suscetíveis a inundações, que deverão ser cada vez mais habituais por causa das alterações climáticas.

De acordo com um relatório sobre inundações e escassez de água nos países europeus, divulgado hoje, a Agência Europeia do Ambiente recomendou a "redução da exposição humana a perigos" decorrentes das cheias.

"Isto pode ser feito através de várias ações, como a redução do desenvolvimento em áreas de alto risco de cheias, escassez de água, vulnerabilidade a incêndios e erosão costeira, e reconsiderando a relocalização destas áreas", dá conta o relatório de 175 páginas.

Segundo a agência, 12% da população europeia vive em regiões com probabilidade de cheias e 11% dos hospitais estão nestas áreas, enquanto 30% da população no sul da Europa vive em áreas com escassez de água e em constante pressão pela falta de água.

A agência europeia contabilizou também que 15% das infraestruturas industriais estão em zonas de risco de cheias.

Nos últimos anos Portugal tem registado uma situação de seca extrema persistente em várias regiões do país, nomeadamente no Alentejo, enquanto cidades como Lisboa acabam por ficar altamente condicionadas por cheias.

No final de 2022 e em março de 2023 várias partes de Lisboa, incluindo Alcântara e algumas partes de Loures e Algés, ficaram completamente intransitáveis por causa da chuva e das inundações.

Ao longo do relatório divulgado hoje, a Agência Europeia do Ambiente advertiu que as autoridades nacionais têm de ter em conta os efeitos das alterações climáticas e começar a agir de acordo com os fenómenos climáticos adversos que registaram.

Em simultâneo, a nível europeu, a agência considerou que as políticas para mitigar os efeitos das alterações climáticas também ajudarão a reduzir parte do risco para as populações.

Entre 1980 e 2022 morreram 5.582 pessoas na sequência de cheias.

Leia Também: O ex-presidente brasileiro Michel Temer defendeu hoje, em Nova Iorque, a necessidade do Brasil investir na prevenção de eventos climáticos extremos, na sequência das inundações no Rio Grande do Sul que já causaram quase 150 mortos.  

Austrália: Médico com cancro incurável em remissão graças ao seu tratamento inovador... O docente foi o primeiro paciente com cancro cerebral do mundo a receber imunoterapia combinada pré-operatória.

© Richard Scolyer
Por  Notícias ao Minuto  14/05/24

Um médico australiano que foi diagnosticado com cancro cerebral incurável há cerca de um ano entrou em remissão, depois de ter feito uso da sua própria investigação inovadora para o melanoma para tratar a sua neoplasia.

Richard Scolyer, que é docente na Universidade de Sydney, confessou que “não poderia estar mais feliz”, após os resultados de uma ressonância magnética que fez na quinta-feira passada terem indicado não haver sinais do seu glioblastoma.

“Não poderia estar mais feliz!!!! Obrigado à equipa fabulosa que cuidou tão bem de mim, especialmente à minha esposa Katie e à minha família maravilhosa!”, escreveu, na rede social X (Twitter), na segunda-feira.

O médico, que arrecadou o prémio de australiano do ano com a colega Georgina Long, foi diagnosticado em junho do ano passado, depois de ter sofrido uma convulsão na Polónia. Scolyer foi o primeiro paciente com cancro cerebral do mundo a receber imunoterapia combinada pré-operatória, ao aplicar a si mesmo a base da sua investigação inovadora de tratamento do melanoma.

“Mostrámos que é possível ativar o sistema imunitário e este é agora um primeiro passo fundamental para mudar o campo e a forma como os medicamentos são explorados no cancro cerebral”, disse o médico à Sky News.

Cortes de energia "de emergência" impostos na Ucrânia após ataques russos

© Lusa
Por Lusa  14/05/24 
A Ucrânia regista hoje cortes de energia, após bombardeamentos russos a centrais que as deixaram incapazes de responder a uma queda das temperaturas, anunciou a companhia pública de eletricidade Ukrenergo.

"Entre as 21:00 e as 24:00 (menos duas horas em Lisboa), a Ukrenergo foi obrigada a proceder a cortes de emergência controlados em todas as regiões da Ucrânia. A razão é a significativa falta de eletricidade no sistema após os ataques russos e o aumento do consumo devido a uma vaga de frio", explicou a empresa na rede Telegram.

Na capital, Kyiv, 10% das casas tiverem de ser desligadas da rede.

As forças russas levaram a cabo alguns dos seus ataques mais devastadores contra infraestruturas energéticas na Ucrânia nos últimos meses, destruindo instalações importantes no país.

Nos últimos dias, as tropas de Moscovo capturaram cerca de 100 a 125 quilómetros quadrados na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, ao mesmo tempo que fazem esforços concertados para penetrar na província parcialmente ocupada de Donetsk, no leste do país.

Analistas consideram que este é um dos períodos mais perigosos para a Ucrânia desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022.

Leia Também: ONU denuncia "padrão" de ataques a infraestruturas civis na Ucrânia  

Quase metade da população do Zimbabué passa fome, alerta Governo

© Reuters
Por Lusa  14/05/24 
Quase metade da população do Zimbabué passa fome, alertou hoje o Governo, que disse serem necessários cerca de 2,7 mil milhões de euros para inverter a situação.

"O Governo tem de fornecer ajuda alimentar a seis milhões de pessoas que vivem nas zonas rurais (...). Nas zonas urbanas, 1,7 milhões de pessoas também precisam de ajuda alimentar", declarou o ministro da Agricultura do Zimbabué, Anxious Masuka, numa conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, em Harare.

O Zimbabué enfrenta um grave défice alimentar, agravado por uma seca causada pelo fenómeno meteorológico El Niño, que provocou uma redução de 70 a 75% das colheitas do país, disse Masuka.

A situação exige uma atenção urgente, alertou, estimando em 3 mil milhões de dólares (cerca de 2,7 mil milhões de euros) o custo da ajuda alimentar necessária, que o Governo procurará obter em parceria com o setor privado.

O Zimbabué dispõe de reservas de mais de 400.000 toneladas de cereais, que podem durar até outubro, disse Masuka, que sublinhou a necessidade de importar mais alimentos para o país da África Austral.

No final desta semana, espera-se que cheguem 10.000 toneladas de trigo da Zâmbia, para além das 270.000 toneladas recebidas da Rússia.

O Zimbabué vai também importar 1,4 milhões de toneladas de milho da Argentina, Brasil, México, Estados Unidos e Rússia até ao final de julho para aliviar a fome, segundo a Associação de Moageiros do Zimbabué (GMAZ).

O país africano vai assim aumentar as suas importações de milho, que desde 15 de outubro de 2023 atingiram as 427 mil toneladas, com entradas mensais de 100 mil toneladas, em média.

Em 03 de abril, o Presidente do Zimbabué, Emerson Mnangagwa, declarou o estado de catástrofe nacional devido à escassez de chuvas provocada pelo fenómeno El Niño, que provocou um défice alimentar que está a causar danos na maioria das famílias.

Mnangagwa disse que 1,7 milhões de hectares que tinham sido plantados com milho e outros cereais foram dizimados pelo calor sem precedentes e pela escassez de chuvas.

O El Niño é uma alteração da dinâmica atmosférica causada por um aumento da temperatura do Oceano Pacífico. Este fenómeno meteorológico está também a provocar chuvas torrenciais na África Oriental, que já causaram centenas de mortos no Quénia, Burundi, Tanzânia, Somália e Etiópia.

Leia Também: Maláui. Milhões de pessoas podem enfrentar "fome aguda" até final do ano  

terça-feira, 14 de maio de 2024

Guiné-Bissau: O preço da castanha de caju vai se melhorando dia após dia. Entre 400 a 500 francos CFA no interior do país, a Empresa JMS iniciou hoje as operações de compra em todo o país e, em Bissau é 575 FCFA. Diante do Presidente da Associação dos Intermediários de Negócios, o Chefe das Operações da Empresa "JMS", Califa da Silva garante que se tudo correr como previsto o preço ao produtor pode chegar à 1000 FCFA por quilo da castanha.

 Radio Voz Do Povo

Presidente de Comissão de acesso ao direito a justiça patrocínio oficioso e combate a procuradoria ilicita, reage contra as declarações do alegado advogado Eduardo Sanca

Por Radio TV Bantaba

África vai sentir o impacto de quem ganhar a Casa Branca

As questões de política externa raramente motivam os eleitores dos EUA - e para a maioria dos americanos que estão a analisar as suas escolhas para presidente em novembro, a política africana não é uma grande consideração.
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Mas os analistas dizem que qualquer que seja o candidato vencedor enfrentará um duro desafio ao tentar restaurar a influência e o prestígio da América no continente africano, onde vivem mais de 1,2 mil milhões de pessoas.

Por  VOA Português

África: A União Europeia (UE) vai financiar com 400 milhões de euros o acesso a cozinha limpa em África, onde se estima que 2,3 mil milhões de pessoas dependem de combustíveis muito poluentes como biomassa ou querosene.

© Lusa
Por Lusa    14/05/24
 UE financia acesso a cozinhas limpas em África com 400 milhões de euros
A União Europeia (UE) vai financiar com 400 milhões de euros o acesso a cozinha limpa em África, onde se estima que 2,3 mil milhões de pessoas dependem de combustíveis muito poluentes como biomassa ou querosene.

A Comissão Europeia, a falta de acesso a uma cozinha limpa afeta 2,3 mil milhões de pessoas no continente africano, problema que interfere com a saúde das pessoas, a economia, o ambiente e o clima.

A verba de 400 milhões de euros, que inclui 150 milhões de fundos europeus, foi angariada através da iniciativa Energia Verde África-Europa, que visa envolver os intervenientes dos setores público e privado europeus e africanos para aumentar a produção de eletricidade e o acesso à energia, promover a eficiência energética, apoiar reformas para um ambiente regulamentar propício ao investimento privado e promover a integração do mercado.

Esta iniciativa da Equipa Europa é a componente energética da estratégia europeia Portal Global em África.

A Equipa Europa é composta pela União Europeia, pelos Estados-Membros - incluindo as suas agências de execução e bancos de desenvolvimento públicos -, bem como pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) e o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD).

As iniciativas da Equipa Europa são desenvolvidas no âmbito da estratégia Europa Global, o principal instrumento financeiro para a cooperação internacional da UE de 2021 a 2027.

Alemanha: Troca de agressões em Leipzig culmina com homem de catana na mão

© Reprodução X
Por Notícias ao Minuto  14/05/24

Um homem é visto a intervir na confusão segurando uma catana na mão. Alertamos que as imagens poderão ferir a suscetibilidade dos leitores mais sensíveis.

Um desentendimento entre vários homens, em Eisenbahnstr, Leipzig, na Alemanha, está a ser investigado pela polícia.

Imagens do momento foram partilhadas no X (antigo Twitter) e nelas pode ver-se vários indivíduos envolvidos numa troca de agressões, que culminam com um homem a surgir com uma catana nas mãos, momento em que os intervenientes começaram a dispersar.

A polícia está a investigar o sucedido, que culminou com duas pessoas feridas, noticia o Bild.

“Estamos cientes do vídeo. Este será integrado na nossa investigação sobre a altercação na Eisenbahnstrasse.”, disse o porta-voz da polícia de Leipzig, Olaf Hoppe.

Segundo o jornal alemão, ainda não foi possível apurar o que esteve na origem desta altercação.

As imagens do conflito foram partilhadas nas redes sociais e pode vê-las abaixo, mas alertamos que as mesmas poderão ferir a suscetibilidade dos leitores mais sensíveis:

Leia Também: O ataque a uma carrinha prisional na portagem de Incarville, em Eure, França, fez três mortos entre os guardas prisionais que escoltavam um preso, nesta terça-feira de manhã, revelaram fontes policiais ao Le Fígaro.    

Guerra na Ucrânia: Forças ucranianas recuperam cidade mas nova frente persiste em Kharkov

© Kostiantyn Liberov/Libkos/Getty Images)
Por Lusa  14/05/24
As forças ucranianas tomaram, nas últimas horas, o controlo da cidade de Lukyantsi, perto da fronteira russa, segundo o grupo de análise ucraniano DeepState citado pela agência espanhola EFE.

"O inimigo ocupou Lukyantsi", lê-se numa mensagem publicada nas redes sociais pelo DeepState, que tem vindo a publicar desde sexta-feira informações sobre a conquista de várias localidades pelas forças da Rússia na zona de fronteira.

No final da semana passada a Rússia projetou uma nova frente ao atacar a província fronteiriça ucraniana de Kharkov.

Lukyantsi situa-se numa das duas áreas do norte da região de Kharkov.

De acordo com o Estado-Maior ucraniano, as tropas de Kyiv fizeram recuar um total de 13 ataques russos no norte de Kharkov nas últimas 24 horas.

Por outro lado, o DeepState relatou avanços russos perto de Vovchansk (cerca de 40 quilómetros a leste de Lukyantsi e principal alvo russo a norte de Kharkov) e em outras áreas da linha da frente, principalmente na província oriental de Donetsk.

Até ao momento, Moscovo não se pronunciou sobre as últimas informações divulgadas por Kyiv.

O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, afirmou que as ações ofensivas russas no norte de Kharkov têm como objetivo forçar as tropas ucranianas a dispersarem-se, negligenciando assim outras áreas ao longo das linhas da frente.

Entretanto, o Instituto para o Estudo da Guerra, em Washington, refere no relatório diário que a prioridade das forças russas no norte de Kharkov não é avançar mais, mas sim "criar uma zona tampão" para afastar o Exército ucraniano da zona fronteiriça russa de Belgorod, a fim de reduzir os ataques nesta zona do território.

O ataque das forças russas à região de Kharkov já provocou a demissão do comandante militar ucraniano na zona, o que os analistas interpretam como prova de que a Ucrânia não conseguiu defender o território.

Zelenski sublinhou num discurso, segunda-feira à noite, que o novo comandante militar da zona, o brigadeiro-general Mikhail Drapati, está a trabalhar "no terreno" tendo recebido "forças e munições suficientes".

"Estamos a obter resultados cada vez melhores, destruindo a infantaria e o equipamento do ocupante", disse Zelenski.

A resposta ucraniana ao ataque russo transfronteiriço na região de Kharkov foi criticada na Ucrânia, uma vez que as fortificações necessárias para uma situação deste tipo não existiam na zona situada próxima do território da Rússia.

O Ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, e o Chefe do Exército ucraniano, Oleksandr Sirski, informaram, nas últimas horas, o responsável pelos assuntos europeus do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Michael Carpenter, sobre a situação na linha da frente.

Umerov e Sirski também participaram na segunda-feira numa reunião virtual com o Conselheiro de Segurança da Casa Branca, Jake Sullivan, e o Secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, a quem explicaram a evolução da situação ao longo das linhas na região de Kharkov.

"Mantivemos uma discussão sobre a situação na linha da frente, sobre as ações ofensivas russas e sobre a ajuda de que a Ucrânia necessita", escreveu o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andri Yermak, que também participou na reunião.

Yermak acrescentou que a necessidade da Ucrânia em receber armamento dos Estados Unidos foi também discutida "em pormenor".

Estas reuniões coincidem com a chegada a Kyiv do Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que se desloca hoje à Ucrânia para transmitir "apoio duradouro" de Washington ao país.

Leia Também: Blinken faz visita surpresa à Ucrânia para reiterar apoio dos EUA  

O primeiro-ministro cabo-verdiano reiterou a condenação à invasão russa da Ucrânia e considerou "ideal" que a CPLP pudesse ter uma posição, mas admitiu que essa não é a missão da comunidade e pode haver interesses divergentes.

© Lusa
Por Lusa  14/05/24 

Cabo Verde condena Rússia face a interesses divergentes na CPLP
O primeiro-ministro cabo-verdiano reiterou a condenação à invasão russa da Ucrânia e considerou "ideal" que a CPLP pudesse ter uma posição, mas admitiu que essa não é a missão da comunidade e pode haver interesses divergentes.


"O nosso posicionamento foi muito claro e reiteramos: nós condenamos a invasão da Rússia à Ucrânia", refletida em votações nas Nações Unidas, e Cabo Verde tem "parcerias muito fortes" que faz questão de manter, disse Ulisses Correia e Silva, num encontro com órgãos de comunicação social no Mindelo, ilha de São Vicente, na segunda-feira, para balanço de três anos do segundo mandato de governação.

"A CPLP é uma comunidade de países de língua portuguesa, não tem como objetivo definir a concertação única relativamente a relações externas. O ideal era que, de facto, pudesse haver um posicionamento que pudesse refletir a posição da CPLP, mas não é essa a [sua] natureza e missão: são países livres e independentes", referiu.

A comunidade integra estados "com interesses políticos que às vezes são convergentes e outras vezes divergentes", acrescentou.

Alinhando-se com os aliados de Kiev, o líder do Governo classificou a parceria de Cabo Verde com a União Europeia (UE) como "estruturante" em matérias sociais, económicas e também de defesa e segurança, além da forte diáspora em solo europeu.

Da mesma forma, classificou como "muito forte" a ligação com os EUA, país onde o arquipélago tem também uma grande diáspora e com o qual tem "valores partilhados".

"A integração com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)" rege-se "pelos mesmo princípios", acrescentou.

"As nossas opções são claras, as nossas ações são consistentes", concluiu.

Portugal manifestou a São Tomé e Príncipe "estranheza" e "apreensão" pelo acordo de cooperação técnico militar assinado com a Rússia, revelou, na quinta-feira à noite, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel.  

O secretário executivo da CPLP afirmou, também na quinta-feira, que "não há dramas" sobre o assunto, enquanto o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou importante "salvaguardar a unidade da CPLP", recordando que "quando começou a invasão pela Federação Russa da Ucrânia [em 2022] houve votações nas Nações Unidas e nalgumas das votações a CPLP dividiu-se, e dividiu-se muito".

A notícia do acordo com São Tomé e Príncipe surgiu a par de uma visita do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, à Rússia, durante a qual o chefe de Estado guineense garantiu ao homólogo russo, Vladimir Putin, que pode contar com a Guiné-Bissau "como aliado permanente".

Embaló disse na segunda-feira ter "mais de 100 oficiais militares em formação na Rússia", tendo pedido formação também para as forças especiais guineenses.

Leia Também: UE não tenciona "mudar" relações com São Tomé após acordo com a Rússia  


Ciática: Como uma bola de ténis pode acabar com a dor ciática em pouco tempo... Uma fisioterapeuta explica que exercícios podem ajudar neste caso. Saiba o que fazer.

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Por  Notícias ao Minuto  14/05/24

Causada pela inflamação do nervo ciático, a dor ciática pode acabar por dificultar a mobilidade em diversos casos. O melhor é estar atento e saber o que fazer para não ficar com os movimentos presos.

A fisioterapeuta Sue Hitzmann foi a responsável por criar o método MELT, que consiste num  auto treino para aliviar a dor crónica e os sinais de envelhecimento. Ao 'website'  US News explicou como esta prática pode ajudar aliviar os sintomas da dor ciática. Vai precisar de uma bola de ténis para os exercícios.

"Não coloque um rolo ou uma bola diretamente no nervo ciático, onde sente dor,  uma vez que está a criar compressão numa área que já está comprimida ou desidratada", começa por dizer.

"Vá acima e abaixo onde temos os nossos pontos fracos e trabalhe essa troca de fluidos", continua. Desta forma, explica que deve começar com uma massagem nas mãos com a bola de ténis, ou outra que seja mole e de toque suave. Passe por todos os dedos e na palma da mão.

Nos pés a mesma coisa, pelo calcanhar e dedos. Neste caso pode ficar de pé ou sentado numa cadeira. Deitado, pode também fazer com que percorra toda a zona dos gémeos. De volta às mãos, faça a bola mover-se rapidamente para estimular o fluxo sanguíneo.

A fisioterapeuta explica que deve fazer entre quatro a seis repetições dos movimentos para começar a sentir algum alívio.

Leia Também: O alongamento simples (e rápido) que ajuda a aliviar as dores de costas  

Kyiv pede rapidez aos EUA na entrega de armas para defender Kharkiv

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Por Lusa  14/05/24 
O chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, Andri Yermak, instou esta segunda-feira os Estados Unidos a acelerar a ajuda militar, para que chegue "a tempo" de defender a cidade estratégia de Kharkiv contra os avanços das forças russas.

Yermak valorizou toda a ajuda prestada por Washington e o recente pacote de 60 mil milhões de dólares (55,6 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual) aprovado no Congresso norte-americano, mas destacou que é necessário receber esta ajuda "o mais rapidamente possível", noticiou a agência Europa Press.

"Kharkiv é uma cidade estratégica importante. Estão lá ainda muitas pessoas. Estamos lá e vamos continuar, mas agora as hostilidades estão muito próximas e os ucranianos estão preocupados, por isso é muito importante que haja ajuda", frisou, durante uma reunião com um membro do Conselho de Segurança norte-americano, Michael Carpenter.

Os dois responsáveis abordaram o acordo bilateral de segurança e Yermak destacou que o verdadeiro poder dos Estados Unidos e os acordos de segurança que as duas partes já assinaram são tidos em conta por Kyiv, realçou a presidência ucraniana em comunicado.

Também discutiram a Cimeira Global pela Paz, que será realizada em 15 e 16 de junho na Suíça.

As forças armadas ucranianas reconheceram esta segunda-feira que as tropas russas estão a obter "sucessos táticos" em Kharkiv, segunda maior cidade do país, mas anunciaram ter atingido duas infraestruturas de produção de energia em duas regiões fronteiriças russas.

Na última semana, foram registados mais de 830 confrontos na frente de Kharkiv, segundo o porta-voz do Estado-Maior General das Forças Armadas da Ucrânia, Dimitro Likhova, referindo que o número de ataques aéreos russos contra posições ucranianas e infraestruturas civis se eleva a 580.

"Atualmente, o inimigo tem alcançado sucessos táticos", admitiu.

O porta-voz destacou ainda que a Rússia, apesar das "perdas significativas" que tem sofrido, conseguiu mobilizar mais cinco batalhões para tentar assumir o controlo da cidade de Vovchansk.

O ataque a Vovchansk, localizado a cerca de cinco quilómetros da fronteira com a Rússia, visa reconquistar o território que a Ucrânia conseguiu recuperar durante o primeiro ano de guerra e que conseguiu manter até agora.

A Rússia quer ainda fazer desta cidade fronteiriça uma zona tampão para evitar incursões ucranianas em território russo.

A Defesa ucraniana também anunciou esta segunda-feira ter lançado, através dos Serviços de Segurança da Ucrânia (SBU), um ataque com 'drones' contra um depósito de combustível localizado na região fronteiriça russa de Belgorod, provocando um incêndio na infraestrutura, e contra uma subestação de eletricidade em Lipetsk, no oeste da Rússia, avançou a agência de notícias nacional Ukrinform.

Nos últimos meses, a Ucrânia atacou mais de uma dúzia de refinarias e depósitos de combustível localizados no território da Federação Russa, numa tentativa de impedir o fornecimento de combustível às tropas russas que ocupam o seu território e de prejudicar a indústria petrolífera russa.

Estes ataques de 'drones' às infraestruturas petrolíferas russas causaram agitação nos Estados Unidos, cujos líderes apelaram à Ucrânia para que renunciasse a estas ações por receio de que provocassem uma escalada do conflito por parte da Rússia e desestabilizassem o mercado petrolífero internacional.

Leia Também: A Rússia garante que um ataque perpetrado por Kiev na última noite, em Belgorod, danificou cerca de duas dezenas de casas na região. Ao mesmo tempo, revela que destruiu 25 mísseis ucranianos.

Número de refugiados por conflitos atinge recorde de 68 milhões de pessoas

© Lusa
Por Lusa 14/05/24 
O número de refugiados internos devido a conflitos era, no final de 2023, de 68,3 milhões de pessoas, o valor mais alto já registado, anunciou hoje o Centro de Monitorização de Deslocados Internos (CMDI).
Só no ano passado 20,5 milhões de pessoas tornaram-se refugiados nos seus próprios países, dois terços dos quais em três territórios: Sudão, República Democrática do Congo e Palestina, avançou o CMDI no seu relatório anual, hoje divulgado.

Estas pessoas juntaram-se, no ano passado, a muitas outras que já vivem há anos deslocadas das suas casas para fugir à violência dentro dos seus próprios países.

As guerras, conflitos e violência foram causa para quase 70 milhões de pessoas se tornarem refugiados internos, sendo que quase metade desta população mundial se encontra no Sudão, na Síria, na República Democrática do Congo (RDC), na Colômbia e no Iémen.

O número aumentou 49% nos últimos cinco anos, alimentado pela escalada de conflitos recentes e prolongados na Etiópia, na RDC, no Sudão e na Ucrânia, destacou o documento.

Embora a grande maioria dos deslocados internos fuja de conflitos, há cada vez mais refugiados causados por razões climáticas, sublinhou o relatório elaborado pelo CMDI.

Catástrofes como inundações, tempestades, terramotos e incêndios florestais provocaram mais de 26 milhões de deslocamentos internos em 2023 -- 56% do total de deslocamentos globais, apontou o organismo criado pelo Conselho Norueguês para os Refugiados.

Este tipo de desastres foi relatado em 148 países e territórios durante o ano 2023, causando o terceiro maior número de deslocados internos da última década.

Ainda assim, os deslocamentos associados a desastres relacionados com o clima diminuíram um terço em comparação com 2022, em parte devido à mudança dos fenómenos climáticos La Niña a El Niño durante o ano.

Os dois fenómenos climáticos estão ligados às temperaturas da superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental, sendo que, no primeiro caso, regista-se uma diminuição da temperatura e, no caso do El Niño, um aumento.

Ambos são responsáveis por uma série de mudanças significativas nos padrões de precipitação e temperatura em várias zonas geográficas do planeta.

Tempestades e inundações levaram a menos deslocamentos na maior parte da Ásia, mas inundações em outras áreas provocaram números recordes de refugiados internos, especialmente no Corno de África.

O maior número de deslocações por catástrofes aconteceu nas regiões da Ásia Oriental e do Pacífico (nove milhões) e na África Subsariana (seis milhões).

O relatório enumerou algumas das situações mais preocupantes do ano passado, lembrando os incêndios florestais no Canadá e o ciclone 'Gabrielle' na Nova Zelândia que "levaram ambos os países a reportar os maiores números de deslocamentos por desastres de sempre".

O documento do CMDI também destacou os terramotos registados no mundo em 2023, adiantando que estes desastres naturais provocaram 6,1 milhões de deslocamentos, o número mais alto desde 2008, tendo a maior parte sido registados na Turquia e na Síria, mas também nas Filipinas, no Afeganistão e em Marrocos.

"Embora lacunas de dados sobre a duração do deslocamento por desastres tornem este número conservador, fica demonstrado que, tal como os conflitos, as catástrofes podem manter as pessoas deslocadas durante longos períodos de tempo", alertou o centro de monitorização.

O total dos refugiados internos -- quer devido a conflitos, quer por catástrofes naturais -- era de 75,9 milhões de pessoas no final do ano passado, concluiu o relatório, sublinhando que o valor representa um aumento em relação a 2022, quando o número era de 71,1 milhões de pessoas.

"O aumento contínuo de conflitos em todo o mundo está a forçar ainda mais milhões de pessoas a fugir das suas casas e a tornar mais difícil encontrar soluções", afirmou o líder do CMDI, Robert Piper, que é conselheiro especial do secretário-geral da ONU para as soluções para os deslocamentos internos.

Segundo o responsável, é imprescindível dar visibilidade aos deslocados internos para diminuir o problema.

"Vemos imagens horríveis de pessoas a fugir da violência, de casas destruídas por bombas, tempestades, incêndios florestais e terramotos, campos improvisados repletos de famílias que perderam tudo. As imagens de Gaza, da Ucrânia e do Sudão são apenas as mais recentes numa tendência de aumento da deslocação de civis em todo o mundo. Mas quando as câmaras se afastam, muitas vezes estas pessoas forçadas a abandonar as suas casas tornam-se invisíveis", frisou.

Estas pessoas, que "lutam para sobreviver e reconstruir as suas vidas, não escolheram este destino", sublinhou o representante, defendendo que devem ter os mesmos direitos que qualquer outro cidadão, mas, muitas vezes, não têm as mesmas oportunidades.

"Pode levar meses ou até anos até que as pessoas deslocadas internamente deixem de precisar de ajuda e proteção e encontrar soluções duradouras para o deslocamento nunca é fácil", admitiu Robert Piper, acrescentando que "ser invisível não ajuda".

Por isso, o conselheiro de António Guterres apelou a "uma forte liderança governamental, apoio e financiamento internacionais e um compromisso genuíno de ouvir os próprios deslocados internos" para tentar encontrar "caminhos claros para soluções concretas".