quarta-feira, 10 de maio de 2023

CANDÉ satisfeito com produção do arroz_Carantaba

O Ministério da Agricultura acaba de demonstrar que é possível produzir arroz suficiente para consumo e excedente para exportação, afirmou hoje o Ministro Botche Candé no final de visita ao Centro de Carantaba. Botche Candé falava no âmbito da iniciativa do Governo apoiada pelo Presidente da República para produção agrícola de grande escala.


 Radio Voz Do PovoGaitu Baldé

Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo recebeu esta quarta-feira (10.05), em audiência o Ministro de Estado da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social de Cabo-Verde_Fernando Elísio Freire

 Radio Voz Do Povo

"A decisão do Presidente da República foi uma decisão muito corajosa de não adiar a data marcada para as eleições legislativas de 04 de junho". disse o presidente da ANP Cipriano Cassama a saida do encontro com o Chefe do estado General Umaro Sissoco Embalo

 Radio Voz Do Povo

Eleições legislativas com 20 partidos e duas alianças aprovadas pelo STJ

© Radio TV Bantaba  Maio 10, 2023

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) validou a participação de 20 partidos políticos e duas alianças nas eleições legislativas do dia 4 de junho, conforme as listas definitivas divulgadas recentemente.

Duas candidaturas partidárias foram recusadas pelo STJ.

Em abril, foram apresentadas ao tribunal as propostas de duas alianças e 22 partidos políticos.

Depois de solicitações de alterações pelo STJ, a aliança que envolve o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) adotou o nome de Plataforma Aliança Inclusiva — Terra Ranka.

Da mesma forma, o partido Resistência da Guiné-Bissau — Movimento Bafatá teve de mudar a sua denominação para Resistência da Guiné-Bissau.

A legislação não autoriza que os partidos políticos tenham em seus nomes referências a cidades, regiões, etnias ou religiões.

A campanha para as eleições legislativas inicia no sábado e se estende até 2 de junho.

A Comissão Nacional de Eleições deve ainda hoje realizar o sorteio dos boletins de voto, que serão impressos em Portugal.

Lista Definitiva dos Partidos que candidatam as eleições legislativa 04 de Junho de 2023

Coligação Plataforma Aliança Inclusiva – Terra Ranca

PRS

MADEM G15

PAPES

RGB

COLIDE – GB

PRID

PUSD

FREPASNA

APR

PTG

MSD

PUN

PALDG

PND

PDD MP- GUINE NOBU

CNA

PNP

PMP

PLGB

APU PDGB

C D



O Governo através do Ministério da Administração Territorial e do Poder Local recebe do Programa das Naçöes Unidas para o Desenvolvimento, materiais e equipamentos de apoio a realização das eleições que inclui cabines de votação, selos plástico, marcadores e tintas indeléveis.

Entrega aconteceu na presença do Ministro da Administração Territorial e Poder local Fernando Gomes e do  Presidente em Exercício da  CNE Mpaby Kabi

 Radio Voz Do Povo

Lançamento do projeto de Modernização e Profissionalização dos Transportes Terrestres da Guiné-Bissau.

Tema: Questões e perspetivas relacionadas com a criação de uma balcão único de transportes (Guiné Bissau) como parte de modernização e profissionalização do setor dos transportes




CRIAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO GUICHET ÚNICA DOS TRANSPORTES DENOMINADA << CENTRO DE SERVIÇOS DE INTEGRADOS DE TRANSPORTES>>👇





 (Aprova o Documento Único Automóvel e cria o certificado de matrícula)👇



Por Victoria Tuti IyereAlbano Barai

Conferência de Imprensa do Grupo dos Comerciantes Organizados na Fileira do Caju... Porta-voz, Bubacar Buaró

 Radio TV Bantaba 

Conflito no Sudão pode desestabilizar ainda mais a região do Sahel

Provided by Deutsche Welle  © JOK SOLOMUN/REUTERS

Por msn.com/pt-pt  10/05/23

A ONU alerta para uma crise humanitária catastrófica no Sudão que pode alastrar-se ao Corno de África. Milhares de pessoas tentam sair do país. Analistas também temem que o conflito possa espalhar-se pelo Sahel.

Os tiros continuam a soar em várias cidades sudanesas, opondo o exército sudanês e as forças paramilitares do país. E milhares de pessoas tentam sair do país. De todos os lados chegam apelos para um cessar-fogo imediato e para a criação de corredores humanitários.

"O conflito no Sudão também aumenta os riscos de circulação de armas ligeiras através das fronteiras muito porosas para outros países, que poderiam depois chegar à região do Sahel - especialmente ao Mali, Níger e Burkina Faso", alerta Henrik Maihack, chefe do departamento de África da Fundação Friedrich Ebert.

"Já existem muitos grupos armados na região e a chegada de novas armas iria piorar a situação de segurança. Há uma ameaça de propagação, de modo que, através da crise no Sudão, podemos ter duas regiões em crise ao mesmo tempo, a região do Sahel, mas também o Corno de África", explica.

Especialistas alertam para a proliferação de grupos armados nos países vizinhos do Sudão   © Inside the Resistance

Riscos de regionalização do conflito

Henrik Maihack lembra ainda que "o problema desta região é, muitas vezes, o facto de não existir um sistema de segurança coletiva, ou seja, comum, mas sim uma segurança nos países individuais, que estão sempre organizados uns contra os outros."

O analista alerta que a proliferação de grupos armados nos países vizinhos do Sudão também pode "tornar difícil regular ou acabar com o atual conflito".

Ahmed Soliman, especialista da África Oriental do grupo de reflexão Chatham House, concorda que há riscos de regionalização do conflito, tendo em conta que o Sudão faz fronteira com sete países, nomeadamente Chade, Egito, Etiópia, Eritreia, Líbia, República Centro Africana (RCA) e Sudão do Sul.

"Todos estes países vizinhos vão tentar influenciar o resultado do conflito e têm interesse em saber quem vai liderar o Sudão no futuro", diz.

Combates continuam na capital sudanesa, Cartum, e noutras cidades  © AFP

Apelos a cessar-fogo imediato

Várias organizações internacionais e governos continuam a apelar às partes em conflito no Sudão para o cessar-fogo urgente. Neste momento, estima-se que 13 milhões de pessoas já terão abandonado o país para o Sudão do Sul, Egito, Chade e RCA.

Para muitos destes países, a chegada dos refugiados constitui um desafio, alerta a porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Eujin Byun.

"Mais de 70% dos refugiados que atravessam atualmente a fronteira são mulheres e crianças. Andam a pé durante 24 horas, não levam quase nada consigo e chegam à fronteira sem abrigo, sem roupa, sem comida e sem água", sublinha Byun, que apela a mais ajuda da comunidade internacional e maior empenho dos governos.

Na segunda-feira (08.05), o Programa Alimentar Mundial (PAM) denunciou o saque dos seus escritórios nos arredores da capital sudanesa, Cartum, onde foram roubados equipamentos informáticos e outros bens.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: Saúde. Especialistas avisam que IA é risco para humanidade... Notam que poderá acentuar as desigualdades sociais.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto  10/05/23 

O maior mediatismo da Inteligência Artificial (IA) levou a que a tecnologia se tornasse um alvo de um debate público intenso sobre o impacto na sociedade como a conhecemos. Além da possibilidade de eliminar milhares de postos de trabalho em empresas, a IA pode ainda apresentar riscos para a saúde e colocar um risco existencial à humanidade.

O aviso é feito por especialistas e profissionais na área da saúde dos EUA, do Reino Unido, da Austrália, da Costa Rica e da Malásia que, num artigo partilhado na revista científica BMJ Global Health, indicam que (apesar dos benefícios) a IA pode ter impactos negativos.

Entre os riscos citados encontram-se “o potencial para erros que possam prejudicar os clientes, questões sobre privacidade e segurança de dados”, indicando que haverá mais desigualdades sociais.

“Com o crescimento exponencial do desenvolvimento e investigação de IA, a janela de oportunidade para evitar perigo sério e existencial está a fechar-se”, pode ler-se neste artigo de acordo com o The Guardian. “Uma forma de proteger o futuro do nosso sistema de saúde é garantir que as empresas de Internet tenham políticas claras de como identificam desinformação de saúde que aparece nas suas plataformas, assim como abordagens consistentes de como lidar com isso”.


Leia Também: Alterações climáticas? IA é um problema mais urgente, diz especialista

Mais de 62 mil crianças foram afetadas por ataques a escolas na RDCongo

© ShutterStock

POR LUSA  10/05/23

Mais de 150 escolas no leste da República Democrática do Congo (RDCongo) foram atacadas por grupos armados desde janeiro, numa escalada de violência que afetou a educação de mais de 62.000 crianças, denunciou a organização Save the Children.

Os grupos armados atacam escolas e muitas vezes queimam secretárias e cadeiras, deixando os alunos sem um espaço seguro para aprender, sublinhou a organização não-governamental (ONG) num comunicado enviado à agência de notícias EFE na noite de terça-feira.

A província de Kivu do Norte é uma das regiões do país mais atingidas por um conflito que, no ano passado, levou cerca de um milhão de pessoas a deslocarem-se internamente devido aos confrontos violentos.

Dezoito escolas estão atualmente ocupadas por grupos armados e 113 estão a ser utilizadas como abrigo temporário para deslocados internos da província.

Os ataques a escolas na República Democrática do Congo têm um "impacto devastador" na educação das crianças, já que 4% das escolas estão ocupadas ou inutilizadas, segundo a ONG, que trabalha na RDCongo desde 1994.

Desde 1998, o leste da RDCongo vive conflitos alimentados por dezenas de grupos rebeldes armados e pelo exército congolês, apesar da presença de uma missão das Nações Unidas (MONUSCO), com cerca de 16.000 militares no local.


Leia Também: Aumento "chocante" de violência sexual em campos de refugiados na RDCongo

Militares ucranianos confirmam fuga de brigada russa de Bakhmut

© Getty Images

POR LUSA  10/05/23 

As forças armadas ucranianas confirmaram na terça-feira à noite, na rede social Telegram, que uma das brigadas russas que tentava tomar o controlo da cidade de Bakhmut deixou as suas posições, abandonando 500 soldados mortos.

"É oficial. As informações de Prigozhin [líder da brigada militar privada russa Wagner] sobre a fuga da 72.ª brigada das forças armadas russas e os cerca de '500 cadáveres' que os russos deixaram são verdadeiras", diz a mensagem publicada na conta oficial da terceira brigada de assalto ucraniana.

Num dos vídeos sobre a situação na linha da frente, Prigozhin já tinha acusado a 72.ª brigada do exército russo de abandonar as suas posições depois de perder "três quilómetros quadrados" numa área estratégica, na qual os russos perderam 500 homens.

"Agarraram nas coisas e simplesmente fugiram", disse Prigozhin.

As declarações do oligarca russo e patrão do grupo Wagner, cujos combatentes foram contratados para lutar em Bakhmut, foram difundidas na mesma altura em que decorria o tradicional desfile de 09 de maio (Dia da Vitória), que assinala a capitulação da Alemanha nazi, em 1945. 

Na terça-feira à noite, na mensagem divulgada no Telegram, a terceira brigada separada do exército ucraniano disse ter eliminado 64 combatentes russos e ferido outros 87, em dois dias, no sudeste de Bakhmut, onde as forças ucranianas continuam a defender a parte da cidade que ainda controlam.

"Entre as vítimas russas estão mercenários do grupo Wagner", diz a nota da brigada ucraniana, que também relata a captura de cinco prisioneiros de guerra russos e a destruição de equipamentos militares russos.

A Rússia lançou a sua ofensiva contra Bakhmut em agosto do ano passado. Apesar de controlar a maior parte do território desta região, as forças russas ainda não conseguiram expulsar completamente os ucranianos desta pequena cidade, onde investiram consideráveis recursos técnicos e humanos.

A Ucrânia também sofreu baixas significativas na defesa de Bakhmut. Kyiv justifica a sua insistência em defender as últimas posições na cidade com o facto de quererem desgastar as tropas russas e impedi-las de lançar ações ofensivas noutros segmentos da frente de combate.


Leia Também: Tropas russas atacam aleatoriamente à medida que a Ucrânia aumenta a pressão na linha da frente


Trump foi considerado culpado de agressão sexual. O caso e os testemunhos

© Reuters

Notícias ao Minuto   10/05/23 

Um júri considerou Donald Trump responsável por agressão sexual a E. Jean Carroll em 1996, determinando o pagamento à colunista de 5 milhões de dólares por danos.

Após um julgamento que durou duas semanas, o júri de um tribunal federal na cidade de Nova Iorque, considerou, na terça-feira, o antigo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, responsável por agressão sexual contra a jornalista E. Jean Carroll em 1996, determinando o pagamento à colunista de 5 milhões de dólares por danos compensatórios.

A decisão foi anunciada pelas 15h00 (20h00 em Lisboa) depois dos jurados terem chegado a uma deliberação em menos de três horas.

O norte-americano de 76 anos optou por não comparecer no julgamento civil, mas referiu que nunca encontrou Carroll, de 79 anos, num vestiário de uma loja em Manhattan onde a teria atacado e não a conhecia.

O ex-presidente norte-americano acusou-a ainda de ser uma "maluca" que inventou "uma história fraudulenta e falsa" para vender um livro de memórias.

Provas e testemunhos contra Trump

Durante o julgamento assistiu-se a alegações de comportamento inadequado de Trump para com mulheres e à reprodução do famigerado vídeo do canal 'Access Hollywood', no qual Trump se gabava de agarrar os órgãos genitais das mulheres sem pedir autorização.

Natasha Stoynoff, uma antiga redatora da revista People, testemunhou, entre lágrimas, que Trump a beijou à força, contra a sua vontade, enquanto lhe mostrava a sua propriedade de Mar-a-Lago, logo após o Natal de 2005, para um artigo sobre o seu primeiro aniversário de casamento com a terceira mulher, Melania.

O testemunho de Stoynoff ocorreu um dia depois de outra mulher, a antiga corretora da bolsa Jessica Leeds, ter testemunhado que o antigo presidente norte-americano lhe apalpou os seios e tentou enfiar a mão na sua saia quando estavam sentados lado a lado num voo de uma companhia aérea no final dos anos 70.

O caso de E. Jean Carroll

E. Jean Carroll tornou públicas as suas acusações contra Donald Trump no seu livro de memórias de 2019. Carroll descreveu o encontro com Trump numa loja em Manhattan, em meados da década de 1990, onde Trump a atacou e violou num vestiário.

O antigo líder dos Estados Unidos acusou-a de inventar a história para promover o seu livro e, em resposta, ela processou-o por difamação. Carroll voltou a processá-lo final de 2022, desta vez por causa de publicações que Trump tinha feito nas redes sociais.

Agora, o júri concordou unanimemente que Trump era responsável por abuso sexual e agressão, e que também tinha difamado Carroll. De ressaltar que o júri não chegou a provar que Trump a violou.

Trump afirma veredicto "vergonhoso"

Após ter sido considerado responsável por agressão sexual sobre a colunista E. Jean Carroll, Trump considerou o "veredicto vergonhoso" numa mensagem furiosa, em letras maiúsculas, na sua rede social, Truth Social

A mensagem na íntegra: "NÃO TENHO IDEIA NENHUMA DE QUEM É ESTA MULHER. ESTE VEREDITO É VERGONHOSO - UMA CONTINUAÇÃO DA MAIOR CAÇA ÀS BRUXAS DE TODOS OS TEMPOS!".

No dia seguinte à posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, em 2017, as mulheres foram para as ruas em protesto. Em vários estados de fúria e descrença, milhões de mulheres participaram na primeira Marcha das Mulheres. Os mares de chapéus cor-de-rosa nas ruas da América e do mundo tentaram recuperar o poder e derrubar um homem que, no dia anterior, se tinha tornado um dos homens mais poderosos do mundo - e que se gabava, aberta e sem vergonha, sobre agredir mulheres.

Até ao momento, 26 mulheres acusaram o antigo presidente norte-americano, mais uma vez aspirante a presidente. Da noite para o dia, pela primeira vez, cinco anos após o primeiro protesto, Trump foi responsabilizado por um deles.


Leia Também: Agressão sexual. Trump considera veredicto "uma vergonha"

Americo Gomes fez uma transmissão ao vivo.

© Americo Gomes 

SAÚDE MENTAL: Três em cada 10 portugueses já foram diagnosticados com depressão

© Lusa

POR LUSA   10/05/23

 Os dados constam de um inquérito para perceber a visão dos portugueses sobre a depressão promovido pela Lundbeck Portugal, farmacêutica especializada em doenças neurológicas e psiquiátricas.

Três em cada 10 portugueses já foram diagnosticados com depressão e seis já sentiram sinais da doença num momento da sua vida, estima um estudo divulgado esta quarta-feira, 10 de maio, números que o psiquiatra Gustavo Jesus considera "avassaladores".

Os dados constam de um inquérito para perceber a visão dos portugueses sobre a depressão promovido pela Lundbeck Portugal, farmacêutica especializada em doenças neurológicas e psiquiátricas, e indicam que 33,6% dos inquiridos respondeu que já lhe foi diagnosticada a doença por um profissional de saúde.

De acordo com o estudo, a que a agência Lusa teve acesso, 62,1% dos portugueses sentiu que estava com uma depressão em algum momento da sua vida e 77,3% tem ou já teve um amigo ou familiar próximo a quem foi diagnosticada a doença. "É de esperar que haja um elevado número de pessoas diagnosticadas com depressão porque Portugal é dos países do mundo com maiores taxas" desta doença mental, alertou Gustavo Jesus, ao salientar ainda que a pandemia da covid-19 provocou um aumento desta prevalência nos últimos anos.

Segundo adiantou o especialista à Lusa, o Serviço Nacional de Saúde (SNS), que está a "passar por um período de grande dificuldade", não consegue dar a resposta necessária face à elevada prevalência da depressão em Portugal, nomeadamente nos cuidados de saúde primários. "Os médicos de família estão aptos [a fazer o diagnóstico], mas o problema é que não há médicos de família. Há muitos portugueses que não têm médico de família e, os que têm, sentem o seu acesso dificultado", salientou o psiquiatra.

Já nos casos em que os doentes têm de ser referenciados dos cuidados de saúde primários para a psiquiatria hospitalar, confrontam-se com tempos de espera para a primeira consulta nos hospitais que "têm vindo a aumentar sucessivamente", sublinhou também Gustavo Jesus.

O inquérito revela ainda que os "portugueses parecem não ter grandes dúvidas sobre o facto de a depressão ser uma doença", mas 28,5% ainda consideram que se trata de um estado de espírito. Mais de 70% dos inquiridos considerou que a doença é pouco valorizada pela sociedade, enquanto 29% tem a perceção de que é crónica, ou seja, que "fica para a vida toda".

A tristeza (91,3%) e a perda de autoestima (89,6%) são os dois sintomas que maior número de inquiridos associa à depressão, seguindo-se a falta de prazer e de interesse (85,3%), a ansiedade (82,3%) e o cansaço físico ou diminuição de energia (81,9%).

De acordo com Gustavo Jesus, na maior parte dos casos, a depressão é uma doença aguda, que deve ser tratada no momento em que é diagnosticada, e que não evoluiu para uma situação crónica na maioria das situações. "É uma doença altamente frequente. Embora a depressão não seja sempre uma doença crónica, é neste momento a doença responsável por mais dias de vida doentes no mundo", salientou o psiquiatra.

O inquérito "a visão dos portugueses sobre a depressão" envolveu um total de 1.215 inquiridos, telefonicamente, entre os dias 27 de setembro e 3 de outubro de 2022.


terça-feira, 9 de maio de 2023

10 Crianças mais Fortes de Todos os Tempos

Bissau e Praia assinam memorando de entendimento para a cooperação nos domínios do Trabalho e Segurança Social. De visita à Bissau, o Ministro de Estado Cabo-verdiano da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social Fernando Elisio Freire deseja que as eleições legislativas de junho na Guiné-Bissau sejam livres, justas, transparentes e pacíficas.


 Radio Voz Do Povo

Decorre em Bissau de 09 a 11 de Maio atalier de capacitação dos técnicos de diferentes instituições públicas e privadas subordenado a lema: igualdade do oportunidades e de tratamento entre homens e mulheres no mundo de trabalho.

 Radio TV Bantaba

Presidente da Comissão Regional de eleições de Gabú, recebeu na segunda'feita 08.04.2023, os partidos políticos sedeadas na região, depois de ter os visitados na semana passada.

A saída de encontros,  o presidente Adulai Balde, disse ter pedido aos partidos, que continuem depositar a confiança na aquela instituição, desde a condução do processo até na divulgação dos resultados.
 Radio TV Bantaba

Deputados franceses querem Grupo Wagner na lista de terroristas da UE

© Getty Images

POR LUSA  09/05/23 

A Assembleia Nacional francesa aprovou hoje por unanimidade uma resolução pedindo a inclusão do grupo paramilitar russo Wagner, acusado de cometer atrocidades na Ucrânia e em África, na lista da União Europeia (UE) de organizações terroristas.

O texto, sem caráter vinculativo, insta o Governo francês "a mobilizar-se diplomaticamente" para que a UE aceda a este pedido, que permitirá sancionar mais eficazmente os mercenários membros do Grupo Wagner e os seus patrocinadores, em especial no plano financeiro.

Apresentada por um deputado do partido presidencial Renascimento, a resolução é sobretudo motivada pelas "muitas atrocidades contra a população civil" cometidas na Ucrânia por esse grupo de mercenários, algumas das quais poderão ser classificadas como "crimes de guerra".

"A atividade do Grupo Wagner corresponde à definição europeia de terrorismo", sustentou o deputado, Benjamin Haddad, descrevendo-o como um "exército do caos" posicionado "do lado da Rússia de [presidente Vladimir] Putin" e cujos membros "semeiam a instabilidade e a violência".

Além da Ucrânia, a resolução, que foi aprovada com os votos da oposição de esquerda, de direita e de extrema-direita, salienta também atrocidades atribuídas ao Grupo Wagner na Síria e em vários outros países africanos, como o Mali ou a República Centro-Africana.

A ministra dos Negócios Estrangeiros francesa, Catherine Colonna, saudou no hemiciclo a resolução dos deputados, depois de ter enumerado as sanções já impostas pela UE àquele grupo de mercenários russo.

"Do ponto de vista estritamente jurídico", a classificação do Grupo Wagner como terrorista não terá "efeitos adicionais diretos", explicou.

"[Mas] não devemos subestimar a importância simbólica de tal designação, nem o caráter dissuasivo que poderia ter junto dos Estados que estivessem tentados a recorrer" aos seus serviços, argumentou.

Em meados de março, o parlamento lituano já tinha aprovado uma resolução classificando o Grupo Wagner como "uma organização terrorista", o que lhe valeu agradecimentos de Kyiv.

Os deputados franceses expressaram no fim de março o seu apoio à Ucrânia adotando uma resolução em que reconheciam como genocídio o Holodomor, a Grande Fome causada no início da década de 1930 (entre 1932 e 1933) na Ucrânia pelas autoridades soviéticas, que fez milhões de mortos.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu-lhes pelo gesto, que correspondeu a uma forte expectativa de Kyiv.

Por seu lado, a Rússia reagiu criticando o "zelo antirrusso" da Assembleia Nacional francesa.

Outra resolução relativa à guerra na Ucrânia que poderá ser em breve analisada em plenário visa condenar as deportações forçadas de pelo menos 16.000 crianças ucranianas para a Rússia desde o início da guerra, a 24 de fevereiro do ano passado.


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