O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, acaba de convocar o Conselho do Estado, órgão de consulta do Chefe de Estado, para discutir a tensão político-militar que vive no país, apurou a DW África de fontes oficiais.
A reunião deverá decorrer a partir das 10h45 minutos, tempo de Bissau, no Palácio da República, em Bissau.
Neste domingo, o chefe de Estado guineense reuniu-se com as chefias militares, após visitar as instalações militares em Bissau, na sequência dos tiroteios registados na capital do país, na passada sexta-feira (1.12).
Esta noite, o Estado Maior General das Forças Armadas acusa a Guarda Nacional de tentativa de "subversão da ordem constitucional legalmente estabelecido no país".
Na madrugada e na manhã de sexta-feira, o batalhão da guarda presidencial e a Polícia Militar atacaram o comando da Guarda Nacional para retirar o ministro da Economia e Finanças, Suleimane Seidi, e o secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro.
Os dois governantes foram para lá levados pela Guarda Nacional que os retirou das celas da Polícia Judiciária, onde estavam em prisão preventiva por ordens do Ministério Público que os investiga no âmbito de um processo de pagamento de dívidas a 11 empresas.
Do ataque ao quartel da Guarda Nacional resultaram dois mortos, a retirada dos dois governantes, que foram novamente conduzidos às celas da PJ e ainda a detenção do comandante da corporação, coronel Vítor Tchongo, e mais alguns elementos.
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