Os emigrantes guineenses continuam a queixar-se de dificuldades de todas naturezas desde aquisição de vistos de entradas no país de origem bem como as suas remessas para Guiné-Bissau.
Esta realidade foi confirmada esta sexta-feira no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira pelos emigrantes na plena fila da sala de desembarque no do Aeroporto Osvaldo Vieira, no âmbito de uma visita que o Secretário de Estado das Comunidades efetuou no Serviço de Migração e Fronteiras do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.” Para vir cá paguei na Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa 70 Euros para que posso ter vistos, mas eu não sabia que não era necessário fazer este pagamento, uma vez que existe a lei de dupla nacionalidade que dá esse direito”, lamentou um dos emigrantes que vive em Portugal há mais de 20 anos.
Sobre o assunto o Diretor-geral Adjunto de Migração e Fronteira Mamadi Cassamá disse esperar orientações do Governo para pôr cobro a situação de cobrança de vistos para os cidadãos de dupla nacionalidades.” Esta situação de vistos, gastaríamos que nos facultassem documentos que iliba os nossos concidadãos com dupla nacionalidade de pagar vistos, porque queremos também que eles sejam bem recebidos e acarinhados ao chegarem ao país de origem”, disse ele.
A nível das Alfandegas, Tino Vaz delegado da Direção-geral das Alfandegas no Aeroporto, falou sobre os emigrantes. “Maiores dificuldades que deparamos como os nossos emigrantes residem fundamentalmente no controlo das cargas quando eles têm o excesso de cargas,” disse.
Em resposta, Antônio Queba Bandjai Secretário de Estado das Comunidades lembrou da existência das normas legais que orientam os procedimentos de serviços de migração junto ao Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira no que diz respeito a questão da dupla nacionalidade.” Existem lei que regulam isso, o que falta é o seu cumprimento pelas autoridades de serviços de migração e fronteira, o que vamos fazer funcionar”, disse.
cfm87.net
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