@Abel Djassi
terça-feira, 7 de janeiro de 2025
Chegada de Said Raïs Daula a Bissau, apos a participar na cerimónia tomada de posse novo presidente do Gana.
A Guiné-Bissau, como Estado, não pode, nem deve, voltar ao passado antiquado...
Agora ficou claro que a subsistência do nosso Estado não pode depender de incerteza e ilusão do passado. Dentro poucos dias, até (surdo-mudo) vão reparar uma grave e iminente instabilidade política institucional agônica. Eu acredito que o Estado de defesa vai poder ser decretado para preservar a existência do próprio Estado contra incerteza e ilusão.
No entanto, em momentos de crise política institucional, cabe alguém garantir às instituições, são prerrogativas e medidas de exceção que visam restabelecer a ordem democrática, que estão previstas na Constituição para restabelecimento da normalidade Constitucional. Alguém deve fazer respeitar o Estado.
Voltar ao passado põe em causa o funcionalidade da Democracia e o Estado Democrático de Direito na Guiné-Bissau!
Guiné- Bissau precisa de uma nova liderança política não corrupta e que também vai afirmar nova República! Porém, temos que ajudar os cidadãos Guineenses menos fanáticos a perceberem isso e trabalhamos unidos para ter sucesso neste desafio político que além de necessário é o imperativo categórico. Eu não posso desistir dessa batalha, como também; nunca vou perder a esperança. Cidadão atento, vem juntar comigo para que juntos possamos reerguer Guiné- Bissau !
Caso contrário, o nosso povo vai permanecer refém do caos institucional. E, os bandidos crônicos vão continuar a (des)-governar o país por um período indeterminado. Além disso, o Presidente da República será sempre escolhido pelos militares e componentes internacionais. Ou seja, a chefia de governo Guineense e do Estado vai ser efetivamente unipessoal com orientação internacional. E não ter nenhuma responsabilidade política para com o povo da Guiné- Bissau. A orientação política internacional é quem de facto exerce as decisões políticas internas dentro da nossa Pátria. Ninguém pode falar na representação do Estado como manda a nossa Constituição da República. Porque o povo não elegeu o Presidente que deve tomar decisões políticas internas, eu falo isso porque são características que foram sendo definidas ao longo de vários tempos em Bissau.
Tudo o que temos é fruto de uma longa evolução politica corrupta, especialmente a relação entre o Poder Judicial, Legislativo e o Poder Executivo. A forma como se relacionam os poderes dentro do nosso Estado é pura e simplesmente desastre
nacional. Poucos conseguem enxergar a realidade para debruçar sobre temas que mais importam o país, porque pelo fanatismo não têm condições para fazer abordagem que merece incentivo.
Se você quiser saber mais sobre a verdade
e o mundo jurídico, # O Juvenal explica. O meu objetivo é de fiscalizar a execução dessas palhaçadas políticas crônicas.
Para finalizar, é importante dizer o seguinte: sem uma nova liderança política, tudo não passa de uma incitação de promessas falsas irresponsavelmente e visível enganação eterna. Para facilitar a compreensão, quando houver uma comoção grave de repercussão nacional# Sanfa @outlook.pt… o Juvenal explica tudo sobre o Poder Político, Jurídico, Econômico, Cultural, Social e Relação Internacional.
É surpreendente certas reações que eu provoquei nas redes sociais.
Até a próxima!
Tuesday 7 January
20:44.
Juvenal Cabi Na Una.
Veja Também: Carlos Brandão Cabeça de movimentação de tudo dinheiro de Paigc consigui pegado pa PJ Português... Curida cunsa na Portugal 😂
São-Tomé: PM são-tomense rejeita demissão, partido recorre para o Constitucional
© Lusa 07/01/2025
O primeiro-ministro são-tomense anunciou hoje que o seu partido recorreu para o Tribunal Constitucional contra a demissão do Governo decretada pelo Presidente, alegando que a decisão viola a Constituição.
"Nesse caso, bastante grave, o (...) Presidente (...) violou a Constituição. Por isso, o partido que sustenta o Governo [Ação Democrática Independente (ADI)] introduziu um requerimento ao Tribunal Constitucional com vista à anulação dessa decisão que viola a Constituição", declarou Patrice Trovoada, demitido das funções na segunda-feira.
"Pedimos que o Tribunal Constitucional se pronuncie com urgência, porque é uma situação grave e (...) porque, repito, no nosso entender, tratou-se de uma demissão movida por interesse político, questões inconfessáveis, mas que não são aquelas que são relevantes, conforme rege a Constituição", acrescentou.
Em conferência de imprensa, na sede do Governo, na presença de todos os ministros, Patrice Trovoada fundamentou que a decisão não está de acordo com o artigo 117.º da Constituição, que estabelece que "o Presidente da República só pode demitir o Governo quando tal se torne necessário para assegurar o regular funcionamento das instituições democráticas, ouvido o Conselho de Estado".
Patrice Trovoada revelou que foi comunicado que seria demitido, por mensagem escrita, na manhã de segunda-feira, antes de o Presidente ter ouvido o Conselho de Estado, e que, durante o Conselho de Estado, Carlos Vila Nova "não fez a demonstração que havia um problema de disfuncionamento no regular funcionamento das instituições democráticas".
Patrice Trovoada acrescentou que "nenhum conselheiro pronunciou-se a favor da demissão do Governo", embora não seja uma questão obrigatória.
O primeiro-ministro demissionário, apontou indicadores económicos e perspetivas, nomeadamente a redução da inflação, estabilidade energética, confiança de parceiros internacionais com promessas de donativos e investimentos, e ainda o recente acordo com o Fundo Monetário Internacional, contrariando a avaliação negativa feita pelo Presidente que acusou o Governo de incapacidade para solucionar os desafios do país.
"Eu estou, de certa maneira, triste e frustrado. Mais uma vez, vamos perder tempo. Mais uma vez, vamos recuar. Mais uma vez, vamos ter que recomeçar, sem que haja uma razão séria para tal", disse Patrice Trovoada, admitindo "uma quota de responsabilidade" na crise.
O também líder da ADI, que tem 30 deputados e um acordo com a terceira força política com mais cinco deputados no parlamento, desvalorizou o decreto presidencial, e descartou, para já, a indicação de nova figura para o substituir na chefia do Governo.
"Para quem desencadeia uma crise, exigir 72 horas... eu acho que o Presidente da República tem um plano. Tem um plano e está a desenrolar o seu plano. Mas o país tem regras, tem leis, e tem forças políticas, e tem opiniões, e tem população. Por isso, eu não estou muito preocupado com isso. Como eu disse, é muito fácil criar uma crise, mais difícil é resolver a crise", declarou.
Na segunda-feira, o Presidente são-tomense, Carlos Vila Nova demitiu o Governo liderado pelo primeiro-ministro por "assinalável incapacidade" de solucionar os "inúmeros desafios" do país e "manifesta deslealdade institucional", lê-se no decreto presidencial.
A isto, acrescentam-se, segundo o chefe de Estado, "períodos frequentes prolongados de ausência do primeiro-ministro (...) do território nacional sem que disso resultem ganhos visíveis para o Estado e para o povo são-tomenses, e se traduzem, pelo contrário, em despesas injustificáveis para o erário público", assinalou.
Carlos Vila Nova salientou ainda "a falta, por parte do primeiro-ministro, de uma clara cooperação estratégica e uma manifesta deslealdade institucional, fatores que vêm entorpecendo a relação institucional que deve existir entre o Presidente da República e o Governo, através do primeiro-ministro".
Leia Também: Preço de eletricidade começa a subir hoje em São Tomé e Príncipe
O recém-eleito Presidente do Gana, John Mahama, tomou hoje posse em Acra, a capital ganesa, sucedendo a Nana Akufo-Addo, que abandona o cargo após dois mandatos e considerou que o seu regresso ao poder é um "acontecimento histórico".
Por Lusa 07/01/2025
Novo Presidente do Gana toma posse. Regresso ao poder "é histórico"
O recém-eleito Presidente do Gana, John Mahama, tomou hoje posse em Acra, a capital ganesa, sucedendo a Nana Akufo-Addo, que abandona o cargo após dois mandatos e considerou que o seu regresso ao poder é um "acontecimento histórico".
"A minha reeleição é um acontecimento histórico que vale a pena repetir", declarou o novo Presidente, de 66 anos, na sua tomada de posse perante uma grande multidão reunida na Praça da Independência com as cores verde, vermelha, preta e branca do seu partido, o Congresso Nacional Democrático (NDC).
A sua vice-presidente, Jane Naana Opoku-Agyemang, a primeira mulher a ocupar este cargo no Gana, foi também empossada.
Estiveram presentes na tomada de posse cerca de 20 chefes de Estado africanos, incluindo Bola Ahmed Tinubu (Nigéria), Bassirou Diomaye Faye (Senegal), Ibrahim Traoré (Burkina Faso), William Ruto (Quénia), Félix Tshisekedi (República Democrática do Congo), Brice Oligui Nguema (Gabão), Julius Maada Bio (Serra Leoa), Mamadi Doumbouya (Guiné-Conacri), bem como vários antigos Presidentes e chefes de Governo.
Principal produtor de ouro de África e segundo maior exportador de cacau do mundo, o Gana é, há vários anos, um exemplo de democracia estável, em que os principais partidos políticos, o NPP e o NDC, têm ocupado sucessivamente a presidência desde o regresso do país a um sistema multipartidário, em 1992.
A campanha eleitoral foi dominada pelas preocupações económicas dos 34 milhões de ganeses confrontados com um custo de vida elevado.
O Gana está a começar a sair da sua pior crise económica dos últimos anos, com a inflação a atingir 50% no final de 2022, o que obrigou as autoridades a recorrerem a um empréstimo de três mil milhões de dólares (2,88 mil milhões de euros) do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Embora a inflação tenha baixado para cerca de 23% e outros indicadores macroeconómicos tenham estabilizado, as dificuldades económicas continuaram a ser uma questão eleitoral importante para muitos.
"Hoje temos a oportunidade de reconfigurar o nosso país", acrescentou o Presidente, vestido com um traje tradicional do Norte chamado 'fugu'.
As Forças Armadas russas fecharam 2024 com quase 430 mil mortos ou feridos nas suas fileiras, o número anual mais alto desde o início da invasão da Ucrânia, avançou hoje um relatório dos serviços de informações britânicos.
© Lusa 07/01/2025
Rússia sofreu quase 430 mil baixas em 2024, diz relatório britânico
As Forças Armadas russas fecharam 2024 com quase 430 mil mortos ou feridos nas suas fileiras, o número anual mais alto desde o início da invasão da Ucrânia, avançou hoje um relatório dos serviços de informações britânicos.
Em 2023, o primeiro ano completo de guerra, as tropas russas sofreram 252.940 baixas militares, enquanto em 2024 o número subiu para 429.660.
Desde o início da invasão, em fevereiro de 2022, as Forças Armadas russas já acumularam mais de 790 mil mortos e feridos, referiu o mesmo documento britânico, que tem sobretudo em conta os dados fornecidos por Kiev.
Os peritos do Reino Unido sublinharam ainda que dezembro de 2024 "foi provavelmente o pior mês da guerra para a Rússia", com 48.670 baixas nas fileiras, uma média de 1.570 por dia.
A Rússia teve seis meses consecutivos de aumentos de baixas militares e registou o número mais elevado a 19 de dezembro, com 2.200 mortos e feridos num único dia, avançaram os serviços de informações do Reino Unido.
Os serviços secretos britânicos consideram "provável" que esta tendência se mantenha em janeiro de 2025, tendo em conta os ataques contínuos das forças russas em várias frentes, segundo o relatório divulgado hoje pelo Ministério da Defesa do Reino Unido.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
Leia Também: O exército ucraniano anunciou hoje "operações ofensivas" com ataques a "um posto de comando militar" na região russa de Kursk, onde controla centenas de quilómetros quadrados de território desde agosto de 2024.
Leia Também: A administração Biden deve anunciar um pacote final de ajuda militar à Ucrânia durante a participação do secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, numa reunião de parceiros de Kyiv quinta-feira na Alemanha, segundo responsáveis militares.
Leia Também: "Não acredito numa verdadeira reconciliação" na Ucrânia. Durão Barroso conhece bem Putin e tem um pedido: "Se queres paz, prepara-te para a guerra"
Declaração Conjunta de Protesto ao Governo da República da Coreia
Expressamos nossa profunda consternação e profundo pesar pelo cancelamento do "Fórum de Líderes Religiosos para a Liberdade, Paz e Reunificação da Coreia e Cerimônia de Formatura", que estava programado para ser realizado no Imjingak Peace Nuri, na província de Gyeonggi, República da Coreia, em 30 de outubro. Este foi um evento global e internacional no qual mais de 30.000 participantes de 57 países iriam se reunir para discutir a paz e celebrar a liberdade religiosa. No entanto, o Governo Provincial de Gyeonggi e a Organização de Turismo de Gyeonggi nos notificaram unilateralmente sobre o cancelamento do local no mesmo dia do evento, sem qualquer aviso prévio.
A República da Coreia foi reconhecida como uma nação avançada em todo o mundo, distinguida por sua cultura sofisticada e alto nível de consciência cívica. Ficamos consternados que essa nação esteja perpetrando ações administrativas irresponsáveis e violentas que violam os princípios constitucionais da liberdade religiosa e da separação entre a igreja e o estado. Os preparativos para o evento foram realizados legalmente por vários meses, e mesmo no dia anterior ao evento recebemos a confirmação explícita de que "não havia planos de cancelar a reserva do local". No entanto, no dia do evento, o Governo Provincial de Gyeonggi e a Organização de Turismo de Gyeonggi sucumbiram à pressão de grupos cristãos privilegiados e cancelaram unilateralmente a reserva do local. A justificativa para este cancelamento é incompreensível para nós. Como outros eventos foram realizados no mesmo local sem restrições, é evidente que o cancelamento repentino pelo governo provincial de Gyeonggi e pela Organização de Turismo de Gyeonggi constitui uma opressão religiosa por meio do abuso da autoridade pública. É assim que as decisões administrativas arbitrárias são tomadas na República da Coreia? Como um cidadão pode confiar e seguir o sistema administrativo do país quando perdeu seus princípios, equidade e transparência?
O cancelamento do local resultou em perdas de dezenas de bilhões de won investidos na preparação do evento, e o dano psicológico sofrido pelos participantes de todo o mundo é muito mais grave. A liberdade religiosa foi pisoteada sem piedade, e a dignidade e a credibilidade da República da Coreia caíram. Como isso pode ser compensado? Exigimos responsabilidade por esta situação e pedimos um pedido de desculpas oficial. O Governo Provincial de Gyeonggi e a Organização de Turismo de Gyeonggi devem reconhecer sua responsabilidade neste incidente e pedir desculpas formalmente às organizações religiosas nacionais e internacionais e à comunidade mundial. Medidas disciplinares apropriadas devem ser tomadas contra os funcionários responsáveis por lidar com este assunto para restaurar a reputação da Coreia como uma nação onde prevalece o estado de direito e os princípios. Além disso, para evitar futuras ações administrativas discriminatórias baseadas em demandas de grupos privilegiados, é imperativo fortalecer os procedimentos de reserva de espaços justos e transparentes, bem como os sistemas de consulta preliminar.
Instamos fortemente a República da Coreia a respeitar a liberdade religiosa e os direitos humanos garantidos pela sua Constituição. Se este incidente, que violou os princípios fundamentais e o senso comum de uma sociedade democrática, ficar sem solução, a dignidade e a credibilidade da nação serão irreparavelmente prejudicadas, e o fundamento de respeito e harmonia que sustenta nossa sociedade entrará em colapso. O governador da província de Gyeonggi, que é responsável por esses eventos, deve se desculpar formalmente com os 30.000 líderes religiosos e pessoas ilustres de diversos setores de 57 países que estavam programados para participar deste evento. Além disso, para garantir que nossos esforços coletivos para proteger a liberdade religiosa e a equidade na República da Coreia não sejam em vão, exigimos uma ação rápida do governo e uma resposta a esta declaração.
Assinada conjuntamente por 402 organizações, 758 representantes religiosos e 977 indivíduos em todo o mundo, num total de 1735 pessoas
27 de Novembro de 2024
Uma Declaração Conjunta Global Condena o Cancelamento de Evento Religioso Internacional na Coreia do Sul
O cancelamento repentino do governo provincial de Gyeonggi levanta preocupações de preconceito e violação de direitos
Uma decisão administrativa de uma agência governamental sul-coreana provocou controvérsia internacional, levantando preocupações sobre a liberdade religiosa. Em 27 de novembro, líderes religiosos e líderes de opinião fizeram uma declaração conjunta de protesto ao Governo da República da Coreia condenando o cancelamento do aluguel do local em 29 de outubro como um ato de opressão religiosa tendenciosa através do poder público. Assinada por 402 organizações, 758 representantes religiosos e 977 indivíduos em todo o mundo, totalizando 1.735 signatários, a declaração enfatizou os danos psicológicos e financeiros causados aos participantes internacionais e destacou a necessidade de responsabilidade.
Em 30 de outubro, o “Fórum de Líderes Religiosos e Cerimônia de Formatura”, uma iniciativa conjunta de duas proeminentes organizações religiosas, estava marcada para acontecer em Paju, Coreia do Sul. Esperava-se que o evento atraia mais de 30.000 participantes de 78 países, incluindo 1.000 líderes religiosos representando o cristianismo, o budismo, o islamismo e o hinduísmo.
No entanto, a Organização de Turismo de Gyeonggi (GTO), uma entidade pública sob a Província de Gyeonggi, cancelou abruptamente o aluguel do local às 23h da manhã do evento, quando os preparativos já estavam em andamento. Esta decisão, tomada sem aviso prévio, resultou em danos financeiros significativos ao evento internacional e seus organizadores. Como a primeira cláusula do Artigo 20 da Constituição Sul-Coreana afirma: "Todos os cidadãos devem desfrutar da liberdade de religião", eles argumentam que o cancelamento constitui um ato inconstitucional de discriminação contra uma religião específica, violando a liberdade religiosa, os direitos humanos e o devido processo legal e um ato que divide o povo e divide o país em dois.
A Declaração Conjunta de Protesto exige responsabilidade por esta situação e pede um pedido oficial de desculpas do Governo Provincial de Gyeonggi e da Organização de Turismo de Gyeonggi às organizações religiosas nacionais e internacionais e à comunidade global. Também exige que o governo tome medidas disciplinares apropriadas contra os funcionários responsáveis por lidar com esse assunto e que fortaleça procedimentos justos e transparentes de reserva de locais e sistemas de consulta preliminar.
Mais de 88 líderes globais, incluindo especialistas em direito internacional, líderes religiosos, especialistas em educação, chefes de organizações, jornalistas de todo o mundo, enviaram documentos oficiais e cartas de protesto à República da Coreia ao ouvir a notícia do cancelamento do evento, expressando choque e decepção com essa ação administrativa e exigindo medidas rápidas e apropriadas. Em particular, especialistas em direito internacional de todo o mundo, incluindo aqueles com experiência como primeiros-ministros, vice-ministros da justiça, chefes de justiça, presidentes do Tribunal Constitucional, advogados e professores de direito internacional, apontaram que o cancelamento do evento neste dia foi um ato que violou a Constituição, e os líderes religiosos expressaram preocupação de que foi uma decisão tendenciosa e um ato anti-paz que infringiu a liberdade religiosa.
Desde 15 de novembro, líderes religiosos e membros da Igreja de Jesus de Shincheonji realizaram comícios fora do Escritório Provincial de Gyeonggi e da Organização de Turismo de Gyeonggi, condenando o cancelamento tendencioso que instou o governo a abordar a questão e tomar medidas para evitar a recorrência.
Linha do tempo dos eventos que levam ao cancelamento:
● 22 de julho: Notificação de aprovação para o aluguel de 29 a 31 de outubro pela GTO.
● 2 de outubro: Pagamento integral da taxa de aluguel.
● 16 de outubro: Uma reunião de nível de trabalho realizada para discutir o tamanho do evento, arranjos, planos de segurança e efeitos especiais.
11h55
O GTO revisou todos os detalhes e concluiu uma inspeção de segurança. Embora, a cidade de Paju tenha sido designada como zona de perigo devido a potenciais provocações norte-coreanas, as autoridades garantiram aos organizadores que essa designação não afetaria o evento.
● 23 e 28 de outubro: As autoridades confirmaram duas vezes que "não há planos de cancelar o aluguel".
● 28 de outubro: Um comício foi organizado por 'SUGICHONG', um conselho cristão da área da capital da Coréia pedindo o cancelamento de um aluguel do local.
● 29 de outubro: Às 11 horas do dia do aluguel, enquanto o evento estava sendo montado, o governador da província de Gyeonggi, Kim Dong-yeon, notificou unilateralmente o cancelamento, citando preocupações de segurança relacionadas às recentes ações e atividades norte-coreanas de um grupo de desertores norte-coreanos. Os organizadores alegam que a pressão de grupos opostos, incluindo interesses religiosos adquiridos, influenciou a decisão.
● 19 a 20 de outubro, 4 de novembro: Notavelmente, outros eventos na mesma área prosseguiram sem interrupções.
Guiné-Conacri: Partes da capital da Guiné-Conacri foram hoje bloqueadas pelas forças de segurança na sequência dos protestos convocados pela oposição e organização civil contra a falta de um calendário para a saída da atual junta militar do poder.
© STRINGER/AFP via Getty Images Lusa 07/01/2025
Falta de datas para devolução do poder aos civis na Guiné-Conacri espoleta protestos
Partes da capital da Guiné-Conacri foram hoje bloqueadas pelas forças de segurança na sequência dos protestos convocados pela oposição e organização civil contra a falta de um calendário para a saída da atual junta militar do poder.
A Guiné-Conacri, vizinho da Guiné-Bissau, é um dos vários países da África Ocidental onde os militares tomaram o poder e atrasaram o regresso ao regime civil.
O coronel Mamadi Doumbouya, líder da junta no poder desde 2021, concordou em 2022 em lançar uma transição democrática, mas o prazo então anunciado, 31 de dezembro de 2024, passou sem novidades.
Na sua mensagem de Ano Novo, Doumbouya afirmou, sem se comprometer com uma data, que irá assinar um decreto que regulamente um referendo constitucional para lançar o processo democrático.
Ativistas e grupos da oposição condenaram o anúncio como uma manobra para prolongar o regime militar, pelo que, num comunicado divulgado na segunda-feira, a coligação Forças Vivas da Guiné (FVG), que agrega vários partidos e movimentos da sociedade civil, pediu aos guineenses que permanecessem em casa como forma de protesto e acusou a junta de manter o país "refém".
Segundo as FVG, um homem foi baleado mortalmente e centenas de pessoas, na maioria jovens, foram detidas durante o último protesto.
As autoridades militares ainda não comentaram a alegação das FVG.
Um tribunal de Conacri condenou hoje um dirigente da oposição a dois anos de prisão por ter "insultado e difamado" o líder da junta militar, segundo a ag~encia de notícias France-Presse (AFP).
De acordo com os advogados de defesa, Aliou Bah, líder do Movimento Democrático Liberal (MoDel), foi acusado de ter "apelado aos líderes religiosos para quebrarem o silêncio" sobre a situação no país.
Aliou Bah foi também condenado por ter qualificado o CNRD, o órgão de direção da junta no poder, de "incompetente", segundo a mesma fonte.
A detenção de Bah é a mais recente de uma longa série de restrições às liberdades na Guiné-Conacri.
Antes do julgamento de Bah, dois opositores continuam desaparecidos desde a sua detenção por homens armados em julho, e dois oficiais, incluindo o antigo chefe do Estado-Maior do Exército e antigo número dois do regime militar, e um médico, morreram em circunstâncias obscuras na sequência da sua detenção nos últimos meses.
Um jornalista, Habib Marouane Camara, que dirige o portal informativo Lerevelateur224, foi detido em 04 de dezembro por homens fardados nos subúrbios de Conacri, segundo os seus advogados e um sindicato da imprensa, que afirmam desconhecer o seu paradeiro.
Nas suas felicitações de Ano Novo, o chefe da junta anunciou que 2025 seria um "ano eleitoral crucial para completar o regresso à ordem constitucional" na Guiné, sem indicar uma data.
Numa declaração divulgada segunda-feira pelo Departamento de Estado, os Estados Unidos manifestaram-se "preocupados" com o atraso e instaram "o Governo de transição a anunciar e a adotar um programa claro e medidas concretas para o referendo constitucional e as eleições democráticas".
Para além da marcação de eleições, subsistem preocupações quanto à credibilidade das eleições.
A junta militar dissolveu mais de 50 partidos políticos no ano passado, numa medida que alegou ser para "limpar o tabuleiro de xadrez político".
Segundo os grupos de defesa dos direitos humanos, a junta também apertou o controlo sobre os meios de comunicação social independentes: as redes sociais e as estações de rádio privadas são frequentemente cortadas, os portais de informação são interrompidos ou suspensos durante vários meses sem explicação e os jornalistas alvo de ataques e detenções.
Leia Também: AI insta governo de Conacri a investigar acidente que matou 135 pessoas
Trump insiste que Canadá deve fazer parte dos EUA após demissão de Trudeau
© Getty Images Lusa 06/01/2025
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, insistiu hoje que o Canadá devia passar a ser mais um Estado do país, realçando que o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, apresentou a demissão por saber isso.
"Muitas pessoas no Canadá ADORARIAM ser o 51.º estado. Os Estados Unidos não podem mais suportar os enormes défices comerciais e os subsídios que o Canadá precisa para se manter à tona. Justin Trudeau sabia disso e renunciou", frisou o republicano, numa publicação na sua rede social, Truth Social.
"Se o Canadá se juntasse aos Estados Unidos, não haveria tarifas, os impostos baixariam consideravelmente e estariam COMPLETAMENTE SEGUROS da ameaça dos navios russos e chineses que os rodeiam constantemente. Juntos, que grande nação seríamos", vincou ainda.
A proposta de Trump de que o Canadá se integre nos Estados Unidos, que tem repetido nos últimos dias mais como uma brincadeira do que como uma possibilidade real, gerou desconforto entre os canadianos, defensores da sua soberania.
Trump expressou esta ideia pela primeira vez durante um jantar com Trudeau em Mar-a-Lago, na Florida, em 29 de novembro, numa conversa que se tornou pública mais tarde.
O presidente eleito ameaçou impor tarifas de 25% sobre todos os produtos provenientes do Canadá e do México se não impedirem o fluxo de migrantes e drogas para os Estados Unidos, o que levou Trudeau a visitar Mar-a-Lago para tentar persuadir Trump.
Os Estados Unidos são o maior parceiro comercial do Canadá e o destino de 75% das suas exportações. Cerca de dois milhões de canadianos, numa população de 41 milhões, dependem dos Estados Unidos.
O primeiro-ministro canadiano anunciou hoje a sua demissão, indicando que se manterá no cargo até que o seu partido escolha um sucessor.
Quase 10 anos depois de ter chegado ao poder, Justin Trudeau, 53 anos, estava sob pressão há semanas, com a aproximação das eleições gerais e numa altura em que a sua força política, o Partido Liberal (PL) do Canadá, está mal colocada em diversas sondagens.
"Este país merece uma verdadeira escolha nas próximas eleições. Tornou-se claro para mim que se tiver de travar batalhas internas, não posso ser primeiro-ministro", disse o governante, que tem estado a enfrentar um descontentamento crescente em relação à sua liderança.
A saída abrupta da vice-primeira-ministra e ministra das Finanças, Chrystia Freeland, no final do ano, que discordava de Justin Trudeau sobre a forma de gerir a guerra económica iminente com os Estados Unidos, fez transparecer uma turbulência crescente no seio do governo canadiano.
Trudeau referiu que pediu ao presidente do Partido Liberal que inicie o processo de seleção de um novo líder.
Segundo fontes governamentais, o parlamento, que deveria ser retomado a 27 de janeiro, será suspenso pelo menos até 24 de março, data que permitirá a realização de uma corrida à liderança do Partido Liberal.
Leia Também: Partidos da oposição dizem que demissão de Trudeau não muda nada
segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
Congresso norte-americano certifica vitória de Trump no dia que o ataque ao Capitólio faz 4 anos
Os líderes democratas do Congresso norte-americano pediram, nesta segunda-feira, ao país e aos políticos republicanos que não esqueçam o ataque ao Capitólio de 2021, no mesmo dia em que foi certificada a vitória do presidente eleito, Donald Trump.
A 6 de janeiro de 2021, o mundo olhava incrédulo para Washington, onde uma multidão de apoiantes de Donald Trump tentava impedir a confirmação da vitória de Joe Biden nas eleições com um assalto ao Capitólio. Quatro anos depois, no dia da certificação dos resultados, os democratas prometem uma transição pacífica de poder.
Os acontecimentos que a 6 de janeiro de 2021 abalaram as fundações da democracia americana, transformaram o que era até então uma mera formalidade, num dia particularmente simbólico.
A certificação pelo congresso dos resultados eleitorais da eleição de novembro foi presidida por Kamala Harris, que confirmou a sua própria derrota, no dia que faz precisamente quatro anos depois de discurso incendiário proferido a poucos metros do edifício pelo então ainda presidente.
O ainda presidente Joe Biden prometeu uma transição de poder pacífica, mas alerta para as tentativas de reescrever o 6 de janeiro.
A revisão histórica poderá ter um novo impulso com o regresso de Donald Trump à Casa Branca e beneficiar centenas de pessoas condenadas pela insurreição, mas é particularmente penosa para quem esteve na frágil primeira linha de defesa do Capitólio.
Em janeiro de 2022, no Texas, Donald Trump prometia uma outra justiça para os condenados caso fosse eleito e a história pode começar a ser reescrita a 20 de janeiro.
GANA!. Após a receção do sábio religioso, estamos a caminho de Ghana, para participar na cerimónia de investidura do homólogo Jonh Dramani Mahama.
O renomado líder religioso senegalês, Califa Tcherno Muniro Baldé, foi recebido hoje pelo Presidente da República, Umaro Sissoco, em uma audiência especial no Palácio Presidencial.
Acompanhado por populares do leste do país, o líder religioso apresentou seus cumprimentos ao som de citações do Corão.
Presidência da República da Guiné-Bissau
sábado, 4 de janeiro de 2025
REPERFILAGEM DO TROÇO SAFIM-JUGUDUL EM CURSO COM NOVO FINANCIAMENTO
As obras de reperfilagem do troço Safim-Jugudul, anteriormente reabilitado pela Engenharia Militar antes do início da época das chuvas, foram retomadas no dia 3 de Janeiro corrente. Desta feita, os trabalhos estão a cargo da empresa RM Engenharia, com financiamento garantido pelo Fundo Rodoviário.
A reabilitação inicial, financiada pelo Tesouro Público, visou assegurar a transitabilidade e segurança da via durante o período chuvoso. Agora, com a intervenção da RM Engenharia, espera-se a conclusão das obras de reperfilagem, que têm como objetivo melhorar as condições da estrada e garantir a sua durabilidade.
Este investimento do Fundo Rodoviário reflete o compromisso contínuo com a manutenção e melhoria das infraestruturas rodoviárias, essenciais para o desenvolvimento económico e social da zona
Ministério Das Obras Publicas, Habitação e UrbanismoA taiwanesa Hon Hai (Foxconn), a maior empresa de montagem de produtos eletrónicos do mundo, está a trabalhar com a norte-americana Nvidia para desenvolver robôs humanoides, informou este sábado a agência de notícias de Taiwan CNA.
© Shutterstock Lusa 04/01/2025
Foxconn associa-se à Nvidia para desenvolver robôs humanoides
A taiwanesa Hon Hai (Foxconn), a maior empresa de montagem de produtos eletrónicos do mundo, está a trabalhar com a norte-americana Nvidia para desenvolver robôs humanoides, informou este sábado a agência de notícias de Taiwan CNA.
A Foxconn está a adotar as tecnologias de 'software' e as plataformas de 'hardware' da Nvidia, para desenvolver robôs semelhantes aos humanos em Kaohsiung, cidade portuária no sul de Taiwan, disse o presidente da empresa taiwanesa Young Liu, de acordo com a CNA.
A Foxconn, que já introduziu robôs não humanoides em algumas das linhas de produção, com recurso às tecnologias da Nvidia, está a planear lançar robôs com forma humana noutros serviços, incluindo no setor da saúde, referiu Liu, sem fornecer mais detalhes.
A parceria entre a Foxconn e a Nvidia vem de longa data: a tecnológica taiwanesa é a principal fabricante dos servidores GB200 da empresa norte-americana, essenciais para o desenvolvimento de aplicações de inteligência artificial (IA).
Neste sentido, Liu avançou que as vendas da Foxconn vão ultrapassar os sete biliões de dólares taiwaneses (cerca de 206 mil milhões de euros) em 2025, acima dos 6,2 biliões (cerca de 182,7 mil milhões de euros) alcançados nos primeiros onze meses do ano passado, graças à forte procura global de aplicações de IA.
Fundada em 1974, a Foxconn é o maior fabricante mundial de produtos eletrónicos por contrato, com fábricas e centros de investigação nos Estados Unidos, China, Índia, Japão, Vietname, entre outros países.
Tal como outras tecnológicas, a Foxconn beneficiou nos últimos meses do otimismo em relação ao desenvolvimento da IA: as ações na bolsa de valores de Taiwan subiram 74% no último ano.
Leia Também: Huawei revela telemóvel capaz de trocar mensagens via satélite... Por enquanto, o Enjoy 70X está previsto apenas para o mercado chinês.
Rússia denuncia novo ataque ucraniano com mísseis norte-americanos
© Lusa 04/01/2025
As defesas aéreas russas intercetaram este sábado oito mísseis ATACMS norte-americanos disparados pela Ucrânia, um tipo de ataque apresentado por Moscovo como uma "linha vermelha" no conflito, anunciou o exército da Rússia.
"As defesas aéreas abateram oito mísseis táticos operacionais ATACMS de fabrico norte-americano e 72 'drones'", informou o exército russo num comunicado citado pela agência francesa AFP.
O exército não especificou se o ataque ucraniano causou vítimas ou danos materiais.
A administração do Presidente dos Estados Unidos cessante, Joe Biden, autorizou em novembro a utilização dos mísseis ATACMS por Kiev, depois de se ter oposto durante muito tempo.
A autorização foi dada na sequência do destacamento, segundo o Ocidente e a Ucrânia, de milhares de soldados norte-coreanos em apoio dos soldados russos.
Desde então, Kiev efetuou vários ataques com mísseis ATACMS de longo alcance e com os Storm Shadows britânicos.
A Rússia retaliou com o primeiro disparo de uma arma hipersónica experimental denominada Orechnik e prometeu "uma resposta" a cada ataque ucraniano deste tipo contra o seu território.
O Presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou atacar o centro da cidade de Kiev como retaliação, embora isso ainda não tenha acontecido.
Donald Trump, que vai suceder a Biden como presidente em 20 de janeiro, afirmou em dezembro que se opunha à utilização pelo exército ucraniano de mísseis ATACMS, invocando um agravamento do conflito.
Também hoje, duas pessoas ficaram feridas num ataque de um 'drone' ucraniano na cidade de Chebekino, perto da fronteira com a Ucrânia, de acordo com o governador da região russa de Belgorod, Vyacheslav Gladkov.
Na frente, um ataque ucraniano feriu pelo menos 10 pessoas na cidade de Gorlivka, no território ocupado por Moscovo no leste da Ucrânia, anunciou o presidente da câmara local, Ivan Prikhodko.
Mais a norte, o exército russo reivindicou hoje a tomada da pequena cidade de Nadiia, na região ucraniana de Lugansk, que anexou em 2022 e que agora controla quase totalmente.
Também quatro pessoas ficaram feridas num ataque de um 'drone' russo no sul, de acordo com o chefe da administração militar municipal da cidade de Kherson, Roman Mrotchko.
As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser verificadas de forma independente de imediato.
A guerra foi desencadeada pela invasão russa da Ucrânia ordenada por Putin em fevereiro de 2022 para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.
Desconhece-se o número de vítimas civis e militares em quase três anos de combates, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.