Por Estamos a Trabalhar
sexta-feira, 5 de julho de 2024
Félix Nandungue, líder do PRS reconhecido pelo STJ está em Conferência de Imprensa.
Ucrânia tem tanto sucesso no Mar Negro que a Rússia está a começar a mudar a sua base naval
Por Cnnportugal.iol.pt 07/05/2024
São vários navios destruídos e Moscovo começa a mudar de estratégia, o que pode favorecer a Ucrânia na sua defesa e ajudar também no ataque à Crimeia
A Rússia teve de mudar a localização de quase todos os seus navios de guerra que estavam na Crimeia, depois de uma grande sequência de ataques ucranianos terem deixado os portos daquela região praticamente inutilizáveis.
A notícia foi dada pelo chefe da marinha ucraniana, o vice-almirante Oleksiy Neizhapa, que relatou à agência Reuters uma série de danos causados na base de Sevastopol, a principal cidade da região anexada pela Rússia em 2014.
O responsável falava de ataques com mísseis e drones navais que atingiram não apenas a base naval onde assenta toda a frota do Mar Negro da Rússia, mas também localizações logísticas de reparação, manutenção, treino e até de armazenamento de munições.
“Estabeleceram-se ao longo de várias décadas, possivelmente séculos. Agora estão claramente a perder este centro”, afirmou o responsável, numa entrevista dada a partir de Odessa e que surgiu à margem do Dia da Marinha da Ucrânia.
Este é o resultado de uma série de ataques bem-sucedidos contra a Crimeia, região que a Ucrânia continua a reclamar como sua, e que faz parte da recuperação integral de território. São conhecidos, de resto, os vários ataques conduzidos contra posições da Rússia naquele local, a grande maioria com alvo precisamente nas operações navais.
Isto tudo sem que a Ucrânia disponha propriamente de uma grande frota naval, recorrendo em vez disso a barcos não tripulados ou até, mais recentemente, a drones marítimos, uma das grandes armas no local.
Só isso permite que navios de grande porte e posições russas importantes continuem a ser atacadas com alguma consistência. Em paralelo funcionam os ataques com mísseis Storm Shadow ou ATACM.
“Quase todos os navios prontos para combate foram retirados pelo inimigo da base da frota do Mar Negro. Os navios são [agora] mantidos em Novorossiisk e alguns deles no Mar de Azov”, acrescentou Neizhapa, referindo-se a uma parte do Mar Negro onde a Rússia tem maior predominância, nomeadamente após a conquista de Mariupol.
De acordo com a marinha ucraniana, neste momento há 10 navios russos estacionados naquele estreito de mar, enquanto há cerca de um ano não havia nenhum.
O problema para a Rússia é que Novorossiisk, além de ser mais longe da linha da frente, não oferece as mesmas condições de Sevastopol. Fica a perder, entre outras coisas, em tamanho, o que dificulta o armazenamento de material como os mísseis de cruzeiro que muitas vezes são lançados a partir de navios ali posicionados.
“Eles estão a tentar resolver este problema em Novorossiisk”, acrescentou o responsável da marinha ucraniana, que descreve a situação como um “grande problema” para a marinha russa, até porque o Mar Negro é o único local onde os navios de Moscovo podem operar em relação à guerra na Ucrânia.
Embora não tenha admitido quaisquer falhas ou problemas, o presidente da Rússia prometeu recentemente renovar a marinha, anunciando uma modernização em curso, incluindo com passos para “aumentar a estabilidade de combate” daquela frota, além de um reforço efetivo com mais e melhores navios.
É que, apesar de confinada ao Mar Negro, a marinha russa desempenha um papel crucial. Em conjunto com os bombardeiros estratégicos e os sistemas de lançamento, os navios de guerra e os submarinos têm sido cruciais para ataques de longo alcance. A vantagem estratégica do local, nomeadamente de Sevastopol, permite atingir locais onde outras armas não chegam – Odessa, por exemplo, fica muitos mais acessível desta forma.
O problema para a Rússia é a perda de frota. As contas ucranianas, apresentadas pelo próprio Neizhpapa, apontam para a destruição de 27 navios, incluindo cinco que terão sido destruídos por minas marítimas colocadas estrategicamente por drones ao largo da baía de Sevastopol.
Rotas migratórias de África mais mortais do que no Mediterrâneo central
© Getty Images
Por Lusa 05/07/24
A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou hoje que as rotas que levam os migrantes do Saara às costas do norte de África do Mediterrâneo são mais perigosas, com mais risco de sequestro, violência física e sexual e morte.
Um novo relatório -- intitulado "Nesta viagem não nos importamos que viva ou morra" - estima que "duas vezes mais pessoas morrem" nestas rotas terrestres do que na rota marítima do Mediterrâneo Central, que leva à Europa, onde desde o início do ano já se registaram quase 800 mortes.
Mesmo reconhecendo os limites das estatísticas relativas às rotas terrestres, a falta de dados suficientes resulta em milhares de mortes todos os anos, refere.
"Cada pessoa que atravessou o Saara vai contar o que viu cadáveres, corpos abandonados" no deserto, explica Vincent Cochetel, enviado especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) para o Mediterrâneo Ocidental e Central, durante uma conferência de imprensa em Genebra.
Na ausência de estruturas de apoio adequadas e de um verdadeiro sistema de investigação e assistência, estes migrantes estão geralmente condenados à morte, refere o documento da ONU.
Este novo relatório, que se baseia em entrevistas a mais de 30.000 migrantes ou refugiados transportados entre 2020 e 2023, foi produzido em conjunto pelo ACNUR, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e o Centro Conjunto de Migrações, para permitir prestar uma assistência mais eficaz, mas também informar melhor os líderes políticos e encontrar respostas adequadas para este fenómeno.
Apesar dos perigos, mais pessoas estão a fugir, em parte devido "à deterioração da situação nos países de origem e nos países de acolhimento - nomeadamente a eclosão de novos conflitos no Sahel e no Sudão, o impacto devastador das alterações climáticas e novas e longas emergências persistentes no Leste e no Corno de África", refere um comunicado de imprensa da ONU.
Outras razões para a saída são "o racismo e a xenofobia que afetam refugiados e migrantes", refere.
Mais uma vez, faltam estatísticas precisas, mas os dados do ACNUR mostram, por exemplo, que o número de chegadas à Tunísia triplicou entre 2020 e 2023.
"Não se trata de encorajar as pessoas a embarcarem nesta viagem perigosa, mas de encontrar soluções de proteção para lidar com os abusos e violações de que são vítimas", explicou Vincent Cochetel.
O responsável do ACNUR lembrou que a grande maioria destes migrantes e refugiados não pretende ir para a Europa.
Por razões éticas, as perguntas do inquérito centraram-se na perceção do risco e não na experiência real.
O principal risco citado por 38% das pessoas entrevistadas para este relatório está relacionado com a violência física. O risco de morrer é citado por 14% e a violência sexual é mencionada por 15% dos entrevistados.
Cochetel referiu ainda que os sequestros são mencionados por 18% dos entrevistados.
O responsável estima igualmente que o número de vítimas de tráfico de órgãos em várias "centenas". Há quem, por exemplo, venda um rim para sobreviver, mas também há quem seja simplesmente vítima de roubo.
"Na maioria das vezes, as pessoas são drogadas, o órgão é removido sem o seu consentimento e elas acordam com um rim a menos", disse Cochetel, lembrando que esta era uma prática antiga e conhecida.
Em alguns países existe até publicidade para incentivar a venda de órgãos, sublinha.
Leia Também: Mauritânia recupera 87 corpos de migrantes mas há dezenas desaparecidos
Mais de 1,5 milhões afetados por inundação no centro da China. As imagens
© Getty Images
Por Lusa 05/07/24
As autoridades chinesas intensificaram hoje medidas de emergência em resposta às graves inundações que atingiram a província de Jiangxi, no centro do país, deixando 1,56 milhões de pessoas sem casa até à noite de quinta-feira.
Os departamentos de socorro às inundações e à seca de Jiangxi registaram o desmoronamento de casas pertencentes a 43 famílias e a inundação de mais de 160.000 hectares de terras agrícolas, informou a agência de notícias oficial chinesa Xinhua.
As perdas económicas diretas foram estimadas em 1,86 mil milhões de yuan (236 milhões de euros).
As autoridades ativaram a resposta de emergência de nível IV e o governo central enviou uma equipa para orientar e ajudar as administrações locais nos esforços de socorro para assegurar as necessidades básicas dos residentes afetados.
A persistência de fortes chuvas fez com que os níveis de água no curso médio e inferior do Yangtsé, o rio mais longo da China e o terceiro mais longo do mundo, bem como nos lagos Poyang e Dongting, continuassem a subir.
O Ministério da Gestão de Emergências da China avançou esta semana que o país enfrenta um risco acrescido de catástrofes naturais neste mês e uma "situação grave e complexa" ao entrar no período das cheias.
As zonas de leste, centro, sudoeste e noroeste do país poderão enfrentar risco elevado de catástrofes geológicas, enquanto nas regiões do norte e nordeste de Heilongjiang e da Mongólia Interior, a possibilidade de incêndios florestais será elevada.
Em algumas zonas do sudeste, do centro-sul e do sul da China poderão ocorrer secas, alertou a instituição.
Nas últimas semanas, fortes chuvas causaram a retirada de centenas de milhares de pessoas em províncias como Anhui (leste) e Guangdong (sudeste).
Nos últimos verões, as catástrofes meteorológicas causaram grandes estragos no país asiático: o verão do ano passado foi marcado por inundações com mais de 30 mortos em Pequim, enquanto em 2022 várias ondas de calor extremo e secas atingiram o centro e o leste da China.
Em julho de 2021, chuvas de intensidade inédita em décadas causaram cerca de 400 mortos na província de Henan, no centro do país, num desastre que o Governo chinês atribuiu a uma "falta de preparação e de perceção dos riscos" por parte das autoridades locais.
Veja as imagens na galeria👇.
Condenado a 15 anos de prisão após agredir líder da oposição sul-coreana
© Chris Jung/NurPhoto via Getty Images
Por Lusa 05/07/24
Um tribunal de Busan, no sudeste da Coreia do Sul, condenou hoje a 15 anos de prisão o homem que esfaqueou no pescoço o líder da oposição, Lee Jae-Myung, no início do ano.
O porta-voz do Tribunal Distrital de Busan Lee Jae-hee confirmou à agência de notícias France-Presse a condenação do agressor, de 67 anos e de sobrenome Kim, acusado de tentativa de homicídio e de violação das leis eleitorais.
Lee foi atacado durante um evento público na cidade de Busan, a 02 de janeiro, tendo o agressor sido detido no local.
Kim, dono de um negócio imobiliário no centro do país, confessou à polícia que a intenção era matar o líder do Partido Liberal Democrático para "o impedir de se tornar presidente".
Também foi acusado de tentar influenciar as eleições legislativas de abril, tentando interromper a convocatória através do uso da violência.
O Ministério Público acusou ainda um outro homem, de 75 anos e cuja identidade não foi divulgada, de cooperar na tentativa de assassínio e também de violar a lei eleitoral.
Lee Jae-myung, de 60 anos, teve que ser operado de urgência num hospital de Seul devido a ferimentos na veia jugular, mas recuperou e voltou ao trabalho a 17 de janeiro, duas semanas depois do o ataque.
Também em janeiro, a deputada do Partido do Poder Popular (PPP, no poder) Bae Hyun-jin foi atacada em público por um rapaz de 15 anos que lhe bateu na cabeça com uma pedra. A política teve de ser hospitalizada.
O jovem tinha alegadamente sido diagnosticado com transtorno bipolar e aguardava internamento hospitalar por depressão.
Várias figuras políticas proeminentes foram atacadas em público na Coreia do Sul.
Em 2022, o antecessor de Lee Jae-myung como líder democrata, Song Young-gil, foi atingido na cabeça por um objeto contundente.
Em 2006, Park Geun-hye, que mais tarde foi Presidente da Coreia do Sul entre 2013 e 2017, foi atacada com uma faca durante um comício.
quinta-feira, 4 de julho de 2024
Os drones são os "melhores amigos" dos soldados ucranianos no conflito contra a Rússia
Por SIC Notícias
Em dois anos e meio de guerra em larga escala, muita coisa mudou no campo de batalha, especialmente no tipo de equipamento utilizado. Os drones são as "estrelas" do conflito entre a Rússia e a Ucrânia e tornaram-se imprescindíveis no combate ao inimigo. A reportagem é da correspondente da SIC, Iryna Shev. Alerta para a violência de algumas imagens.
A guerra na Ucrânia já caminha para os dois anos e meio de conflito. Neste longo espaço de tempo, muita coisa mudou no campo de batalha e na forma como se tenta combater o inimigo.
São precisos dois a três minutos para se preparar um drone e montar-se a estação. Em menos de meia hora, dá para ter 20 pássaros destes prontos para levantar voo.
"O nosso recorde é de 42 voos de combate por dia. Ou seja, depende do trabalho que há. Se há operações de ofensiva, podemos usar 20 ou 25 drones por dia. Há dias que nem 10 levantam voo. Também depende das condições meteorológicas. Do vento, da quantidade do inimigo, onde estão, se estão em hostilidades ativas ou passivas. Se estão na defensiva ou na ofensiva", revela um dos soldados ucranianos.
Este soldado de apenas 27 anos já chegou a estar 72 horas seguidas com os óculos postos. Os drones que usa fazem parte da categoria FPV - First Person View - também conhecidos como drones de visão na primeira pessoa.
Tendem a esgotar-se rapidamente, mas os ucranianos produzem-nos aos milhares. Levam até um quilograma e meio de carga explosiva e podem ser usados contra veículos não blindados. Mas são sobretudo direcionados contra soldados.
Saber pilotar drones tornou-se "imprescindível" para qualquer soldado
Um dos vários drones utilizados é o 'MAVIC', da marca chinesa 'DJI'. Estas máquinas têm câmaras de alta resolução que permitem registar movimentos de colunas das forças russas a 10km de distância. Além disso, podem também carregar granadas para atingir alvos pré-determinados.
A maior parte dos soldados confessa que, antes da invasão russa, nunca tinham trabalhado com drones, mas que precisaram aprender a fazê-lo. Há quem descreva o 'MAVIC' como "drone assassino".
Pequenos, precisos e relativamente baratos. Dizem que este é o futuro de todas as guerras. São os olhos no terreno. Um apoio aos artilheiros que ajudam a proteger as vidas dos soldados de infantaria.
Partido Trabalhista vence eleições no Reino Unido com maioria absoluta... Keir Starmer será o novo primeiro-ministro do Reino Unido, de acordo com projeções.
Por Notícias ao Minuto 04/07/24
Keir
Starmer será o novo primeiro-ministro do Reino Unido, de acordo com
projeções. Os trabalhistas conquistaram a maioria absoluta, com 410
deputados de um total de 650, ao passo que o Partido Conservador apenas
elegeu 131 deputados.
O Partido Trabalhista venceu, esta quinta-feira, as eleições legislativas britânicas e Keir Starmer será o novo primeiro-ministro do Reino Unido, de acordo com as sondagens à boca das urnas.
Os trabalhistas derrotaram assim o Partido Conservador, que estava no poder desde 2010.
As sondagens feitas para as estações britânicas Sky News, BBC e ITV News indicam que os trabalhistas conquistaram a maioria absoluta, com 410 deputados de um total de 650, ao passo que o Partido Conservador, liderado por Rishi Sunak, apenas elegeu 131 deputados.
Nas anteriores eleições legislativas, em 2019, os conservadores ('tories') tinham eleito 365 deputados e o trabalhistas ('labour') 202, este um mínimo histórico desde 1935.
Segundo a imprensa britânica, os resultados oficiais deverão ser conhecidos ao início da manhã de sexta-feira.
Exclusivo! #PRS ! Oficial, #FÉLIX BULUTNA NANDUNGUÊ já é novo presidente do PRS (Partido da Renovação Social)...
Atualização de horário de chegada dos Perigrinos a Bissau. 17h35m Agradecemos a boa compreensão de todos.
Boa tarde a todos... Apraz-me informar que o regresso dos Perigrinos Guineenses a Bissau no âmbito de Hajj 2024 está prevista para amanhã sexta-feira dia 05 de julho de 2024 pelas 15h00.
Comunica-se ainda que todos Perigrinos serão submetidos a um teste de COVID a chegada.
Caso resgate dos Bancos. MINISTÉRIO PÚBLICO CONFIRMA TER ENTREGADO A NOTIFICAÇÃO JUNTO AO PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE de ANP
Por radiosolmansi.net
O Ministério Público (MP) confirmou hoje ter entregado, através do chefe de gabinete do Procurador-geral da República, a notificação da solicitação do levantamento da imunidade parlamentar ao primeiro vice-presidente de Assembleia Nacional Popular.
No documento, o Ministério Público notificou mais uma vez a Assembleia Nacional Popular (ANP) para levantar a imunidade do deputado e presidente do parlamento, Domingos Simões Pereira, para que ele responda sobre o processo de resgate aos bancos ocorrido em 2015, recorde-se.
Uma fonte bem posicionada junto a instituição de investigação, afirma que na impossibilidade de encontrar alguém afeto ao gabinete do atual presidente de ANP, devido ao encerramento do hemiciclo, falou com o primeiro vice-presidente sobre o assunto e este autorizou que o documento seja entregue ao seu pessoal.
No entanto, a nossa fonte confirmou também que, de antemão, o MP não informou ao vice do conteúdo do documento, negando categoricamente a identificar para a Rádio Sol Mansi, a pessoa que recebeu o documento e em que local o recebeu, alegando que o MP não é culpado do não funcionamento de ANP.
Sobre o alegado arquivamento deste processo, a fonte explicou que o responsável pelo processo teve um equivoco, desculpando ter ouvido dizer que o referido processo já tinha sido arquivado.
Revelou que o processo “ resgate dos Bancos”, envolve não só Domingos Simões Pereira e Geraldo Martins assim como Carlos Pinto Pereira, tendo este recebido 13 bilhões e 20 milhões de francos cfa, como advogado que redigiu o contrato, sem no entanto, declarar o montante na contribuição e impostos, razão pela qual foi notificado pelo MP.
A fonte disse que os processos envolvendo estas figuras, em nenhum momento foi aquivado, adiantando que o MP desconhece deste arquivamento.
De referir que a RSM tem em sua posse a cópia da carta que solicita o levantamento da imunidade ao Domingos Simões Pereira, datado de 13 de Junho e recebido alegadamente pelo pessoal do primeiro vice de ANP, no dia 18 do mesmo mês.
No documento, o MP pede a suspensão do mandato do deputado Domingos Simões Pereira, leventamento da sua imunidade parlamentar e consequente autorização para que o mesmo seja interrogado na qualidade de suspeito.
Se mesmo assim se não entender, acrescenta o documento, o MP adotará medidas processuais cabíveis para remover todos os obstáculos que proporcionam o retardamento do esclarecimento do resgate aos bancos.
Por. Nautaran Marcos Có
Guinness World Records: Chef do Gana diz bater recorde ao cozinhar mais de 800h. Era mentira
© Reprodução/X
Por Notícias ao Minuto 04/07/24
O homem foi detido devido a um litígio com o seu patrocinador, que o acusou de ter violado o contrato. O recorde atual é detido pelo irlandês Alan Fisher, com 119 horas, 57 minutos e 16 segundos.
Um chef do Gana afirmou ter batido um recorde mundial após ter cozinhado continuamente durante 802 horas e 25 minutos, ou seja, mais de um mês seguido. No entanto, foi acusado de ter falsificado o certificado oficial do Guinness World Records (GWR) e detido devido a um litígio com o seu patrocinador.
De acordo com a BBC, Ebenezer Smith anunciou em conferência de imprensa, na terça-feira, ser o mais recente detentor do recorde mundial de mais tempo a cozinhar seguido e apresentou até um certificado supostamente oficial que confirmava o recorde.
No entanto, um dia depois, um porta-voz do GWR adiantou à BBC que as alegações "não eram verdadeiras" e acrescentou que o certificado era falso. Já a um meio de comunicação social ganês, explicou que o GWR não tinha tido conhecimento da sua tentativa em obter o recorde e não receber qualquer pedido da sua parte.
O chef acabou por ser detido devido a um litígio com o seu patrocinador, o Centro Comercial Amadia, Spintex, na capital Acra, onde realizou a sua maratona culinária em março. Em causa estão acusações de ter violado o contrato por não informar sobre os novos desenvolvimentos relativos à alegada confirmação do prémio.
O recorde atual da maratona culinária mais longa de um indivíduo é detido pelo irlandês Alan Fisher, com 119 horas, 57 minutos e 16 segundos, entre 28 de setembro e 3 de outubro do ano passado, segundo a BBC.
Anteriormente, o recorde tinha sido detido pela cozinheira nigeriana Hilda Bacci, com 93 horas e 11 minutos.
Leia Também: Grupo de 70 centenários reúne-se em Itália consegue recorde do Guinness
Uma delegação chinesa Media Grup está em Bissau no quadro do reforço da cooperação no domínio da Comunicação Social.
A missão já se reuniu com o Director-Geral da Rádio Difusão Nacional e com o Inspector Geral da Comunicação Social.
O Grupo Media China e a Agência de Notícias_Xinua vão assinar Acordo de Parceria com a Rádio Difusão Nacional_RDN na próxima semana.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram hoje a morte de um militar no ataque maciço realizado esta manhã pela milícia xiita libanesa Hezbollah, que lançou cerca de 200 projéteis contra a fronteira norte de Israel.
© Morteza Nikoubazl/NurPhoto via Getty Images
Por Lusa 04/07/24
Israel confirma morte de militar após ataque maciço do Hezbollah
As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram hoje a morte de um militar no ataque maciço realizado esta manhã pela milícia xiita libanesa Hezbollah, que lançou cerca de 200 projéteis contra a fronteira norte de Israel.
O militar, um reservista de 38 anos, era comandante adjunto da 8679ª unidade da Brigada Blindada de Reserva de Yifath, informou o exército israelita numa breve declaração na sua página oficial.
O Hezbollah afirmou ter disparado hoje "mais de 200 projéteis de vários tipos" contra "várias bases militares" em território israelita a partir do Líbano, numa segunda vaga de ataques em resposta à morte do comandante Muhamad Nimlah Nasser num bombardeamento israelita perto da cidade de Tiro.
Também hoje, o exército israelita confirmou novos bombardeamentos contra "alvos" do Hezbollah no sul do Líbano, incluindo uma "estrutura militar" em Shihin e três outras "infraestruturas militares" em Balat, sem que até ao momento tenha havido registo de vítimas.
O exército israelita e o Hezbollah - apoiado pelo Irão, que tem um peso político significativo no Líbano - têm estado envolvidos numa série de confrontos desde 08 de outubro, um dia depois dos ataques ao território israelita pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e outras fações palestinianas terem provocado cerca de 1.200 mortos e feito perto de 240 reféns.
As tensões têm vindo a aumentar nas últimas semanas e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, avisou recentemente que o exército israelita "está preparado para uma ação muito poderosa" na fronteira com o Líbano, enquanto o próprio exército afirma ter um plano em curso.
O número dois do Hezbollah, Naim Qassem, afirmou que uma expansão do conflito conduziria à "devastação e destruição" em Israel.
Leia Também: O grupo xiita libanês Hezbollah garantiu que continuará os ataques contra Israel, em resposta à morte do seu comandante Niamah Nasser, cujo funeral decorreu hoje envolvendo uma multidão, nos subúrbios do sul de Beirute.
Putin considera talibãs afegãos como "aliados na luta contra terrorismo"
© Contributor/Getty Images
Por Lusa 04/07/24
O presidente russo,
Vladimir Putin, disse hoje que considera os talibãs afegãos como
"aliados na luta contra o terrorismo", depois de a Rússia ter sido
atingida por vários ataques nos últimos meses.
"Os talibãs são certamente nossos aliados na luta contra o terrorismo, porque qualquer potência no poder está interessada na estabilidade do seu poder e na estabilidade do Estado que lidera", justificou Putin numa conferência de imprensa em Astana, Cazaquistão.
Moscovo anunciou em maio a sua intenção de retirar o movimento talibã da sua lista de "organizações terroristas", mais de três anos e meio após o seu regresso ao poder no Afeganistão, enquanto a Rússia está preocupada com um possível contágio 'jihadista' na Ásia Central.
Os talibãs - que têm ligações históricas com o movimento 'jihadista' da Al-Qaeda - estão nesta lista na Rússia desde 2003, o que não impede que Moscovo mantenha relações com eles há vários anos, nomeadamente recebendo os seus emissários no seu território em múltiplas ocasiões.
Moscovo tem sido conciliador desde o regresso ao poder dos talibãs no Afeganistão, em agosto de 2021, devido às suas promessas de não permitir que organizações mais radicais se estabelecessem na região.
"Tenho a certeza de que os talibãs também estão interessados em que tudo seja estável, calmo e sujeito a certas regras no Afeganistão", insistiu o líder russo.
A Rússia foi atingida nos últimos meses por vários ataques terroristas mortais, incluindo o da sala de concertos Crocus City Hall, perto de Moscovo, que provocou 145 mortos em março, numa iniciativa reivindicada pelo braço afegão do grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI).
Leia Também: Uma onda de calor tem assolado a Rússia nos últimos dias. Na quarta-feira, Moscovo quebrou um recorde mantido desde 1971. Já está quinta-feira, várias cidades ao longo do maior país do mundo registaram temperaturas acima dos 35ºC.
Inauguração do Salão Nobre e da Biblioteca da Procurador-Geral da República...
O ex-presidente da República anuncia o seu regresso ativo a vida empresarial, tendo inaugurado a Loja para a Venda de Materiais de Construção junto ao Hospital Simão Mendes em Bissau.
O Setor Privado atravessa uma situação difícil e complicada, afirmou José Mário Vaz.
O ex-presidente da República anuncia o seu regresso ativo a vida empresarial, tendo inaugurado a Loja para a Venda de Materiais de Construção junto ao Hospital Simão Mendes em Bissau.
Mário Vaz recusou comentar sobre a situação política partidária, mas defendeu o envolvimento das instituições académicas e da clase empresal, para criação de riqueza e emprego.
Guiné-Bissau. Embaló efetua visita de Estado à China de 10 a 12 de julho
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Por Lusa 04/07/24
O Presidente guineense realiza de 10 a 12 deste mês a sua primeira visita oficial à China, onde vai rubricar um acordo quadro geral de cooperação entre Bissau e Pequim, disseram à Lusa fontes governamentais guineenses.
Fonte do Governo indicou à Lusa que Umaro Sissoco Embaló deverá viajar para Pequim na terça-feira, iniciando a visita no dia seguinte para analisar "todos os aspetos" da cooperação entre os dois países.
A mesma fonte assinalou que a China coopera com a Guiné-Bissau nos domínios da Educação, Saúde, Agricultura, Infraestruturas, Pescas e apoios ao setor da Defesa.
No domínio da Educação, a China fornece anualmente bolsas de estudo ao Governo guineense e ainda disponibiliza, através da embaixada em Bissau, oportunidade de formação "aos melhores alunos" do país em universidades chinesas.
No âmbito da Saúde, a China disponibiliza médicos para o hospital de Canchungo, no norte da Guiné-Bissau, e ainda para o Hospital Militar Principal na capital guineense.
Nas pescas, segundo o Governo guineense, até 2020 existiam cerca de 70 navios de empresas privadas de armadores chineses a operar nas águas da Guiné-Bissau.
A China tem ajudado a Guiné-Bissau na construção de infraestruturas, nomeadamente edifícios públicos. Os palácios do Governo, da Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento) e da Justiça foram construídos pela cooperação chinesa.
O próprio palácio da Presidência do país, destruído durante o conflito político-militar de 1998/99, foi reconstruído pela China.
A única autoestrada da Guiné-Bissau, num troço de 8,2 quilómetros, que liga o aeroporto internacional Osvaldo Vieira à localidade de Safim, está a ser construída pela China, num valor de 13,6 milhões de euros.
O principal porto de pesca artesanal do país, situado em Bandim, nos arredores de Bissau, foi construído pelos chineses com 26 milhões de dólares (24 milhões de euros).
Em 2019, a China doou ao Governo da Guiné-Bissau 44 tratores e motocultivadores agrícolas, 50 mil sacos de arroz e mais de 20 mil sacos de fertilizantes, num valor global de 53,3 mil euros.
"Como se pode ver, a China é uma das principais parceiras da Guiné-Bissau em quase todos os domínios", observou um diplomata guineense que vê na visita de Umaro Sissoco Embaló "uma oportunidade única".
A visita de Estado de Sissoco Embaló será a segunda de um Presidente guineense à China, após a do falecido ex-Presidente João Bernardo 'Nino' Vieira, em junho de 2006.
Entre outros membros do Governo de iniciativa presidencial, Embaló será acompanhado à China pelo ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional, Carlos Pinto Pereira, que segue hoje para Pequim, para preparar a chegada do chefe de Estado guineense.
Fonte militar precisou à Lusa que o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Biague Na Ntan, também fará parte da delegação presidencial.
Acesso ao cofre, o remédio do silêncio dos cafajestes... Escritor Marcelo Aratum
Por Escritor Marcelo Aratum
INDEPENDÊNCIA DO PAPEL
Guiné-Bissau, um país absolutamente dependente, mas comemora todos os anos a sua independência.
É UMA AMARGA CONTRADIÇÃO OU NÃO É? É!!!!
Dizem que alguns corruptos já levaram suas cartas de CHORORÓ às Nações Unidas, para que estas se intervieram na solução de um simples problema de MONEY. Isto é, acesso ao cofre, o remédio do silêncio dos cafajestes.
Sinceramente, quando um país é tomado pelas quadrilhas de todo gênero e de toda espécie, nele, assiste-se apenas isto: ... Sei lá. Mas você sabe o que é.
Com certeza, a sociedade que temos, conviveremos por muito tempo com essas porcarias que, às vezes, chamamos de políticos.
Entram na política tão jovens e dela saem tão velhos e sem fazer absolutamente NADAAA. Mesmo assim, a plateia que temos, em pé, aplaudem-nos: matchu! matchu! matchu!!!
MÁ NÔ BAI SON, SI KANUA KAN KADJA, NA KIL UTRO LADO LÁ, DI PURTO DJHON LANDIM, NÔNA TCHIGA LÁ PA KUDJE KAKRE.
Escritor Marcelo Aratum
Senegal: Pelo menos 14 pessoas morreram num naufrágio ao largo da costa do Senegal de uma embarcação que transportava cerca de 100 migrantes, de acordo com fonte médica.
© REUTERS/Pascal Rossignol/File Photo
Por Lusa 04/07/24
Catorze migrantes morrem em naufrágio ao largo da costa do Senegal
Pelo menos 14 pessoas morreram num naufrágio ao largo da costa do Senegal de uma embarcação que transportava cerca de 100 migrantes, de acordo com fonte médica.
Para já o número oficial de mortos ainda não é conhecido, mas a fonte médica, citada na quarta-feira pelo portal de notícias senegalês Dakaractu, confirmou a morte de pelo menos 14 pessoas.
Outras fontes mencionam 30 mortos, ainda de acordo com o mesmo portal.
A embarcação virou na segunda-feira à noite em Ndiago, a norte de Dacar.
As autoridades não comentaram o sucedido, embora a marinha senegalesa tenha informado esta madrugada, nas redes sociais, que intercetou 74 migrantes, incluindo 20 crianças, que se encontravam numa embarcação ancorada ao largo da costa de Yenne, a sul de Dacar.
As viagens entre a costa do Senegal e as Ilhas Canárias são frequentes, embora a rota atlântica, com fortes correntes e ondas, seja considerada uma das rotas mais perigosas para a Europa.
Apesar disso, no ano passado, este trajeto registou um aumento do movimento.