PR guineense diz que nomeação de Governo foi sonho concretizado
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O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, disse hoje que a nomeação do novo Governo é um sonho concretizado e salientou que os membros do Executivo têm uma missão difícil, porque o país tem muitos problemas e desafios.
"É verdade que não foi fácil, foi muito difícil num espaço de 48 horas poder concretizar este sonho que é o sonho realmente de todos os guineenses. Fico feliz também porque sinto o dever cumprido. O compromisso que tomamos perante os nossos pares da comunidade internacional e, sobretudo dos meus pares da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), foi possível de facto concretizar esse grande sonho que é dar posse ao novo Governo e também ao novo Procurador-Geral da República", afirmou José Mário Vaz.
O Presidente guineense falava na cerimónia de tomada de posse do novo Governo e do Procurador-Geral da República.
"Novos membros do Governo, a missão que vos espera não será uma missão fácil, o país tem muitos problemas, há muitos desafios. Eu coloco-me à vossa disposição. Tudo que eu possa contribuir para o sucesso desse Governo, porque não é o governo de A, de B, ou de C, é o Governo da Guiné-Bissau, do povo da Guiné-Bissau, é o Governo da República de modo que estamos prontos a arregaçar as mangas e a ajudar este Executivo para tenha sucesso, porque o sucesso é do povo", sublinhou.
O Presidente guineense, que completou cinco anos de mandato a 23 de junho, nomeou hoje o novo Governo e o Procurador-Geral da República, depois de a CEDEAO ter dado no sábado, durante a sua cimeira de chefes de Estado e de Governo, o dia de hoje como data limite para ambas as nomeações.
A crise política continuava na Guiné-Bissau depois de José Mário Vaz ter recusado por duas vezes nomear para o cargo de primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, partido mais votado nas eleições de 10 de março.
O vencedor das eleições acabou por indicar Aristides Gomes, nome aceite pelo Presidente, que, no entanto, não nomeou o Governo indicado pelo novo primeiro-ministro até ao dia 23 de junho, violando assim um anterior prazo estipulado pela CEDEAO para o fazer.
A breve declaração do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, após a tomada de posse do novo governo liderado por Aristides Gomes.
Declarações do novo Ministro da Educação e Ensino Superior, Dautarin da Costa após a tomada de posse esta quarta-feira.
Suzi Barbosa, a nova ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau.
Na sua breve declaração à imprensa após a cerimônia de posse do novo governo, Barbosa promete trabalho para melhorar a imagem da Guiné-Bissau no exterior.
licenciada em Relações Internacionais, mestre em Desenvolvimento e Cooperação Internacional, fala 6 idiomas e foi vencedora do prémio Pan-Africano Humanitário em 2017 por seu trabalho de empoderamento das mulheres, social leadership e gender advocacy.
Fonte: Alison Cabral / RTP.PT / Aliu Cande
Cerimonia de tomada de posse do novo elenco governamental, liderado pelo Primeiro Ministro Dr. Aristides Gomes
José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau
O dom do governo chinês inscreve-se no quadro de apoio para a realização de eleições presidenciais, marcadas para o dia 24 de Novembro próximo.
No acto da entrega, o embaixador da China no país, Jin Hongjun disse que o apoio é sinal de amizade entre os dois povos e, espera que, contribua para o processo eleitoral em curso
O Presidente da CNE, José Pedro Sambu realçou na ocasião a importância do donativo chinês para a realização de eleições livre, justas, transparentes e credíveis.
O Donativo chinês é constituído entre outros materiais, cinquenta computadores portáteis, dez máquinas fotocopiadoras multifuncionais, cem UPS e trinta impressoras.
Com o jornalista Bacar Camara
Aliu Cande
Acabou o sonho guineense de qualificar para as oitavas de finais, do Campeonato Africano das Nações, depois de sair derrotado frente a Black Star de Gana por duas bolas sem resposta.
Os golos dos ganenses foram apontados por Jordan Ayew aos 46 minutos e Thomas Parthey ao 72 minutos, numa desconcentração da curtuna defensiva da formação nacional.
Mister Baciro Candé efetuou uma alteração em relação ao 11 inicial apresentado frente à Benin na jornada anterior, fazendo entrar, Joseph Mendes para lugar de Frederic Mendes, na frente de ataque.
Contudo as Djurtus entraram muito bem durante os primeiros 45 minutos, com uma organização defensida e chegavam área contrária com critério.
Apesar do domínio de Black Star, a primeira oportunidade clara de golo pertenceu aos comandados de Baciro Candé.
Aos 17m Piquete Djassi recebeu um passe de Joseph Mendes no bico da area e fez um remate que bateu na barra superior da baliza de Gana depois de um desvio do seu guarda redes.
Aos 20 Juary ameaça a baliza de mas não acertou o alvo.
Os Ganenses só ameaçaram aos 35 minuto depois de um remate frontal de Jordan Ayew quase marcava, mas a bola acabou por bater no poste direito a defesa de Jonas.
Aos 42 minutos, Kebena recebeu um cruzamento de cabeça colocou para fora.
Aos 44 wakaso na zona frontal obrigou uma grande defesa de Jonas.
No reatar da segunda parte, os Ganeses aumentaram a intensidade e logo no inicio da chegou a vantagem, depois de uma má abordagem de lance do defesa dos Djurtus, Juary Soares, que facilitou a tarefa de Jordan Ayew que colocou a bola no ângulo superior da baliza e sem hipótese para o guardião Jonas.
A turma nacional não reagiu bem ao golo sofrido no iniciou da segunda metade, e perdeu a organização defensiva e poucas vezes chegou a área do adversário.
Aos 52, Josehp Mendy rematou ao poste num remate frontal a entrada de área.
Mamadu Candé protagonizou, ainda, dois lances de muito perigo na baliza contrária. Primeiro na cobrança de um livre e segundo na cobrança de um pontapé de canto e a bola bateu na barra.
Aos 72 minutos, Tomás Partey finalizou com eficácia uma jogada coletiva começada por Andre Ayw, confirmando assim o triunfo ganês.
O resto da partida só deu o Black Star, e as substituições operadas por Baciro Candé não trouxe quase nada a turma nacional que sucumbiu a segunda derrota na prova e consequente eliminação no CAN, com um ponto apenas, nenhum golo apontado e quatro sofrido, e ocupa a ultima posição do Grupo F.
Noutra partida no mesmo grupo Benin e Camarões não foram além de um nulo.
Por: Alcene Sidibe
radiojovem.info
Praia, 01 jul 2019 (Lusa) - O Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, também presidente em exercício da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), pediu hoje prudência, sentido de responsabilidade e amor à pátria aos dirigentes guineenses, para ultrapassar mais um crise política no país.
"Eu, como presidente em exercício da CPLP, prefiro fazer esse apelo e ser prudente nas palavras, ser comedido, confiar também na prudência e sentido de responsabilidade e de amor à pátria dos dirigentes guineenses, do que fazer grandes proclamações e deitar achas para a fogueira", pediu o chefe de Estado cabo-verdiano.
Jorge Carlos Fonseca falava à imprensa, na cidade da Praia, no final de uma plenária para assinalar o terceiro aniversário da campanha "Menos álcool, mais vida", iniciativa da Presidência cabo-verdiana.
O Presidente cabo-verdiano reagiu assim quando questionado sobre a posição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que continuou a reconhecer o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, como Presidente do país até à realização das eleições presidenciais, marcadas para .
"É preferível este apelo de prudência, de referência àquilo que é o essencial para os guineenses, que é ter sabedoria, ter um sentido de moderação e sentido de responsabilidade para, no quadro constitucional, encetar caminhos do progresso para todos os guineenses", completou
Questionado para quando uma posição da CPLP, Jorge Carlos Fonseca não avançou prazos, afirmando apenas que a comunidade lusófona é uma "instituição complexa".
"Assim como eu estou a pronunciar, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde [Luís Filipe Tavares] já se pronunciou e outros Estados já se pronunciaram, a CPLP pronuncia-se. Se for necessário tomar outro tipo de posições, fá-lo-á no momento que considerar adequado e necessário", projetou.
O mais alto magistrado da Nação cabo-verdiana disse ainda esperar que, após as eleições legislativas de março último, "que decorreram num clima de perfeita normalidade", o processo seguinte seja a nomeação, empossamento e início de funções de um novo Governo.
"Porque os guineenses, os cidadãos guineenses, as mulheres e os homens guineenses querem paz, tranquilidade, estabilidade, instituições e políticas concretas para que os caminhos do desenvolvimento, do progresso social e económico e cultural chegue a um povo que, mais do que qualquer outro, merece desfrutar do bem-estar imaterial, mas também material, económico, social e cultural", sustentou.
Tal como tinha afirmando no domingo, na ilha do Sal, Jorge Carlos Fonseca voltou a salientar que a comunidade internacional acompanha a situação política na Guiné-Bissau "com toda a atenção" e "com alguma preocupação".
O chefe de Estado disse ainda esperar que a "sabedoria" que o povo guineense tem demonstrado nos últimos tempos possa manter o país "calmo, tranquilo, estável e sem convulsões relevantes".
Os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO estiveram reunidos em cimeira no sábado na Nigéria e ordenaram ao Presidente guineense, José Mário Vaz, para nomear o Governo proposto pelo partido vencedor das legislativas de 10 de março até quarta-feira e a nomeação de um novo Procurador-geral da República também até quarta-feira.
A CEDEAO determinou também que José Mário Vaz continua como Presidente da Guiné-Bissau até à realização das eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro, mas sem poderes para se ingerir nos assuntos da governação.
Uma grave crise política teve início da Guiné-Bissau em 2015 após o Presidente guineense, José Mário Vaz, ter demitido das funções de primeiro-ministro o presidente do PAIGC, partido que venceu as legislativas em 2014, acusando-o de corrupção e nepotismo.
A crise levou ao encerramento do parlamento do país e, apesar da mediação da CEDEAO, o chefe de Estado nomeou sete primeiros-ministros, um dos quais duas vezes.
Com a realização das eleições legislativas de 10 de março, a tensão política aumentou, com José Mário Vaz a levar mais de três meses a nomear um novo primeiro-ministro e consequente formação do Governo, alegando um impasse para a eleição da mesa do parlamento.
Após nova intervenção da CEDEAO, o Presidente, que cumpriu cinco anos de mandato em 23 de junho, acabou por indicar Aristides Gomes primeiro-ministro do país, depois de ter recusado, por duas vezes, o nome de Domingos Simões Pereira.
José Mário Vaz continuou, no entanto, sem nomear o Governo proposto por Aristides Gomes, mas a CEDEAO deu até quarta-feira para o fazer.
DN
O Director-geral das Infra-Estruturas do Ministério das Obras Publicas, confirma o início das obras de reabilitação da estrada que liga Bissau-São domingos.
Num encontro com jornalistas esta terça-feira (2 de julho), Osvaldo Abreu, revelou que a execução deste trabalho foi possível graças a um empréstimo ao banco no valor de 1.5 bilhões de francos CFA.
“Pedimos 1.5 bilhões de francos CFA e neste momento pensam disponibilizar cerca de 500 (quinhentos milhões). Neste momento, estamos só a trabalhar com fundos do Fundo Rodoviária mas, o banco garante que entre três ou quatro dias vamos ter a outra parte. Temos contrato feito e os trabalhos entre Aeroporto à Safim já arrancou e amanhã inicia retunda de 2ª esquadra à SOS e a nível de Safim também possivelmente ainda esta semana podemos iniciar”, explica.
O responsável diz ainda que fizeram o pedido de empréstimo ao banco no passado mês de Fevereiro “mas por questões burocrática de banco, só agora f disponibilizarem uma parte”.
Por seu lado Director Geral das Obras Publicas, Oliveira Nhurque Nhanque, garantiu o início esta quarta-feira das obras de reabilitação das estradas de Bissau, nomeadamente, estrada Sintra à Bissack.
“ Neste momento classificamos todas as zonas mais crítico e reforçamos terraplenagem e pedras para puderem aguentar até final da chuva depois disso, vamos avançar com parte de alcatrão”, sustentou.
“ Mesmo assim vamos trabalhar Safim-Jugudul, Gabú-Pirada, Tanta- Cosse- Cambadju. Esses são pontos mais críticos para garantir durante esse período de chuva. Amanhã (quarta-feira) inicia de 2ª esquadra à estrada de granja depois continuar de SOS até Bairro Militar”, explica.
De referir que a associação dos motoristas exortou na semana passada aos seus associados, a abdicarem do pagamento do fundo rodoviário até que as diferentes estradas do país sejam melhoradas.
Pela: Redacção/ Bíbia Marisa Pereira
radiosolmansi.net
Os chefes de estado reunidos na 55ª sessão ordinária instruiu a comissão da CEDEAO e o banco central a acelerar a operacionalização do fundo especial para financiamento do programa do roteiro revisto para o programa de moeda única de CEDEAO denominado “ECO” a ser implementada em 2020.
A conferência dos chefes de estado de CEDEAO notou a degradação da convergência macroeconómica e exorta os estados membros a redobrar os esforços para melhorar o seu desempenho tendo em conta o aproximar do prazo estabelecido para a criação da união monetária.
Sobre o assunto, a Rádio Sol Mansi falou com o economista guineenses Josué Almeida que afirmou que a adopção da moeda única pela Guiné-Bissau será vantajosa se reunir alguns critérios como a baixa inflação.
“ Existe critérios de convergência que ao ser reunidas, pode-se aderir a moeda única. A Guiné-Bissau possui todos os critérios cumpridas, isto é, a baixa inflação, deficit fiscal bom, mas o único problema que pode dificultar a própria moeda é a questão da reserva cambial. Neste momento, por exemplo, o franco cfa possui a sua reserva no banco central francês, portanto, tem que se arranjar forma de criar reserva que permita com que a sua moeda seja convertível” diz para depois afirmar que “os países que cumprir com o critério de reserva cambial, pode aderir porque a adesão é gradual não significa que em 2020 todos os países têm que aderir”.
Por outro lado, o economista sublinhou que com a Nigéria fora do projecto da moeda única pode complicar a sua gerência.
“ Ter o ECO (moeda única) é bom para a Guiné-Bissau. Pode não ser bom para a Nigéria ou Cabo-verde mas nós que pertencemos a moeda franco cfa, ao substituí-lo, não há grandes problemas. É simplesmente estabelecer métodos de controlo e critérios de convergência existente. Tudo isso será bom para a Guiné-Bissau desde que seja moeda convertível. Países com grandes problemas de aderência são a Nigéria que a sua moeda sofre muitos ataques por vários países e também flutua muito. Se tivemos a moeda nigeriana (naira) dentro do ECO, pode ser um problema complicado a gerir mas tê-lo também fora, pode ser complicado porque a maior parte de transacção dentro de África Ocidental é com (naira) a moeda nigeriana”, aconselha o economista.
A conferência adoptou o regime cambial flexível acompanhado por um quadro de política monetária alicerçada sobre pressões inflacionárias e o sistema federal para o banco central comunitário.
O símbolo da moeda única será apresentado a conferência na próxima sessão ordinária.
De referir que a África Ocidental possui oito moedas diferentes, isto, sete países com respectiva moeda.
Cabo-verde não manifestou interesse na adesão a moeda única tendo em conta seu arranjo com Portugal que o apoia na conversão da sua moeda, disse o economista.
Por: Nautaran Marcos Có
radiosolmansi.net
À saída do primeiro encontro com o Presidente da República, o Primeiro-ministro, Aristides Gomes disse que o diálogo continua.
Fontes disseram que não houve entendimento quanto a figura do novo procurador-geral da república e a lista dos membros do futuro Governo.
Amanhã, Quarta-feira termina o tempo fixado na resolução da CIMEIRA CEDEAO para a instalação do governo e nomeação do novo Procurador.
Aliu Cande