A exigência consta numa declaração pública do fórum de reflexão das organizações da Sociedade civil da Guiné-Bissau lida hoje em Bissau pelo Presidente de Liga Guineense de Direitos Humanos, Augusto Mário da Silva,e que foi produzida após uma concertação entre diferentes organizações da sociedade civil(cerca de 40) que operam no país.
Mário da Silva disse que o fórum exige igualmente ao Presidente da República a fixação da data de eleições presidenciais, a garantia de bem-estar social, e apela ao povo a manter atento e intransigente na defesa e preservação das conquistas democráticas.
“Reafirmamos a determinação das organizações da sociedade civil em continuar a seguir de perto o evoluir da situação politica na Guiné-Bissau e manifestamos a nossa preocupação com o agravamento das situações de corrupção que se verifica no país”, disse Augusto da Silva.
Por outro lado, o Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos criticou que o Presidente da República não tem cumprido com as suas responsabilidades constitucionais no que concerne a retirada do país do ciclo de instabilidade.
“O crescente ambiente de tensão política que se vive na Guiné-Bissau constitui uma forte ameaça a manutenção de clima de paz, tranquilidade e coesão nacional”, refere Augusto Mário.
Acrescentou que a democracia guineense deve ser renovada de modo a obter mais sentido e mais humanismo, tendo acrescentado que o papel de renovar a democracia não é simplesmente dos partidos políticos, mas também dos cidadãos comuns e das organizações a que pertencem.
Por ANG/AALS/ÂC//SG
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