A Polícia Judiciária (PJ) da Guiné-Bissau anunciou hoje a detenção de dois cidadãos brasileiros por transporte de cocaína, que chegaram a Bissau provenientes num voo da TAP.
Segundo fonte da PJ, os dois cidadãos, um homem e uma mulher com cerca de 30 anos, foram detidos na quinta-feira no voo da TAP que chegou a Bissau. Os detidos tinham iniciado a viagem no Brasil.
"Ambos transportavam cocaína e ainda se encontram a expulsar cápsulas do organismo", disse a fonte da PJ, salientando que o processo está a ter acompanhamento médico.
Os dois cidadãos brasileiros estão detidos na PJ em Bissau e vão ser presentes a tribunal, assim que acabarem de expulsar a cocaína do corpo.
Na semana passada, a PJ guineense já tinha detido três cidadãos da Guiné-Bissau por transporte de cocaína, proveniente do Brasil.
NAOM
sexta-feira, 13 de abril de 2018
Campanha de cajú 2018: PREÇO DE MIL FRANCOS CFA POR QUILO DIVIDE OPERADORES ECONÓMICOS
[REPORTAGEM] A fixação do preço em 1000 (mil) francos CFA por cada quilograma de castanha de cajú junto ao produtor, anunciado no passado dia 24 de março na cidade de Gabú durante a abertura oficial da campanha 2018 pelo Presidente da República José Mário Vaz, está a dividir os intervenientes nesse setor vital para a economia nacional.
A situação espelha que a presente campanha de comercialização da castanha de cajú, o maior produto de exportação da Guiné-Bissau, aliás, o ouro guineense para alguns, petróleo para outros, começou com elevadas expetativas, mas o cenário vivido até ao momento é de incerteza, porque os operadores do setor recusam comprar o produto ao preço anunciado oficialmente pelo Chefe de Estado.
Os produtores, ou seja, os agricultores demonstraram claramente que não venderão o seu produto a um preço inferior ao anunciado pelo Chefe do Estado. Por outro lado, os compradores decidiram não comprar o ouro guineense por mil francos CFA.
Para os exportadores da Guiné-Bissau, mesmo que fossem cortadas todas as taxas e impostos aplicados no setor de cajú seria impossível comprar um quilo de castanha por mil francos CFA.
Neste mar de incertezas e esperanças, o presidente da Associação de Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG), Jaime Boles Gomes, diz estar confiante que o Chefe de Estado encontrará uma solução até 20 de abril.
Mas o presidente da Associação de Exportadores e Importadores da Guiné-Bissau, Amadu Iero Djamanca, alertou para o risco de os camponeses virem a ficar com a sua castanha, garantindo que mil francos CFA por quilo é impraticável.
Entretanto, no final do mês de março, um grupo de empresários indianos que operam no país demonstraram-se disponíveis para comprar ao preço estabelecido junto ao produtor, fixado em 1000 francos [1,5 euros] o quilograma.
Na altura, o porta-voz do grupo Camlesh Ramchande, que falava a imprensa à saída de uma audiência com o Presidente da República José Mário Vaz, garantiu que os comerciantes indianos que operam no setor de cajú na Guiné-Bissau concordaram com o preço fixado pelo Chefe de Estado e comprometeram-se em comprar a castanha disponível no país.
EXPORTADORES CONSIDERAM IMPRATICÁVEL O PREÇO DE MIL FRANCOS CFA
O presidente da Associação Nacional de Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau, Amadu Iero Djamanca, afirmou que é ‘impossível’ comprar um quilograma de castanha de cajú por mil francos CFA, como anunciado a 24 de março pelo Chefe de Estado José Mário Vaz.
Amadu Iero Djamanca falava numa entrevista ao jornal O Democrata para reagir sobre a incerteza que paira na presente campanha de comercialização da castanha de cajú. Assegurou que mesmo com a isenção de todas as taxas e impostos é ‘impossível’ comprar um quilo de cajú por 1000 francos CFA.
Para ele, esta campanha está a ser estragada, mas na sua opinião, poderia ser melhor que a de 2017, quando o ouro guineense foi comprado por mil francos por quilo.
O responsável dos exportadores e importadores que operam no país lamenta a forma como a presente campanha está a ser politizada, tal como acontece com outros setores. De seguida sublinhou que, por uma razão de ordem circunstancial – ‘ficamos no nosso cantinho’.
Djamanca disse que os exportadores compram os produtos para ir revendê-los, acrescentando que ninguém compra algo que de antemão sabe que depois da reenda não terá proveitos ou que sabe que não tem mercado. Na sua opinião, como produto estratégico da Guiné-Bissau, a castanha de cajú deve merecer uma atenção especial. O cajú faz parte do tecido económico e social do país, por isso não se deve ter em conta apenas a sua vertente política. Acrescentou neste particular que os políticos guineenses, que apelida de (abutres de cajú) só lembram da castanha nas vésperas da campanha, assinalando que o cajú precisa de uma atenção anual e não sazonal.
“O Decreto N.º03/2005 que regulamenta a comercialização e exportação da castanha de cajú, num dos seus articulados diz que uma parte das taxas e dos impostos provenientes de cajú deve ser revertido pelo Governo ao longo da fileira do cajú, com atenção particular à produção. A verdade é que o cajú foi deixado à sua sorte e politizado pelos políticos”, nota Djamanca.
O responsável dos exportadores considera que as pessoas fingem que não estão a perceber que há uma necessidade urgente e biológica da revisão de como organizar os pomares de cajueiros ao longo do país. No seu entender, isso deveria acontecer para que a Guiné-Bissau passe a ter ‘quintas de cajú’, pela organização de pomares e seu acompanhamento. Neste sentido, pediu ao ministério da agricultura que mande os seus técnicos ao terreno para informar e formar as comunidades sobre as boas práticas a que o ouro guineense tem direito.
Amadu Iero Djamanca alertou neste sentido que, se a Guiné-Bissau não tomar novas medidas para a melhoria do cajú guineense, o país corre o risco de chegar a um ponto em que todos se culparão ou brigarão porque a pobreza poderá tomar conta de toda gente, apontando o exemplo de grandes produtores de cajú como a Costa de marfim que melhora a cada dia que passa sua forma de produção, assim como os compradores que estão a produzir atualmente em grande quantidade, como é o caso da Índia e o Vietnam.
“Temos que acautelar o futuro do cajú da Guiné-Bissau, porque a concorrência está apertada demais. Os guineenses devem sentir-se na obrigação de tratar o cajú. Isso é uma questão do mercado. A lei da procura e da oferta é que controla o mercado e mais ninguém. O mercado tem uma autonomia que muitos não percebem – a lei da procura e da oferta”, explicou Amadu Iero Djamanca.
DJAMANCA ALERTA QUE O PAÍS PODERÁ FICAR SEM MERCADO PARA VENDER SEU CAJÚ
O responsável da associação dos exportadores e importadores da Guiné-Bissau alertou ainda que se a nossa política de produção de castanha de cajú não for melhorada, dentro de 5 ou 10 anos corremos o risco no país de ficar sem mercado onde vender o nosso produto.
Para reforçar a sua tese sobre o alerta de ver a Guiné-Bissau ficar sem mercado, Djamanca aponta o exemplo de novas medidas indianas para quem exporta para a Índia. Agora é taxado, o que não acontecia antes. Acrescentou que o Estado indiano está a incentivar a produção interna deste produto, assim como o seu processamento. Acredita que a mesma medida será tomada pelo Vietnam mais tarde ou mais cedo.
Contudo, Djamanca ressalva que o nosso cajú continua ainda no mercado devido a sua qualidade ímpar, ou seja, o único cajú que resiste apesar da não utilização de produtos químicos. É uma castanha de cajú a cem por cento (100%) bio, sublinhando que os guineenses podem dar mais-valia a este valor.
Por outro lado, Djamanca alertou também que se o país não tomar cautelas, correrá o risco de deixar os agricultores com a sua castanha em casa, se não a vender a um preço muito baixo como aconteceu no passado. Reiterou que até a altura da realização desta entrevista, o mercado internacional não permitia que se praticasse o preço de 1000 francos CFA por quilograma.
“Até hoje a esta hora, o preço de oferta do mercado, neste caso do agricultor para exportação oscila entre 1750 dólares a 1850 dólares por tonelada. O preço imposto de 1000 francos é impraticável, porque, neste momento nas matas da Guiné Bissau, uma tonelada custa 2 mil dólares. Agora quem é que vai dar aos intermediários 2 mil dólares para ir comprar cajú se no mercado internacional custa menos de dois mil”, questiona Djamanca.
Solicitado a pronunciar-se sobre a influência da baixa do preço de Alvará que passou de 5 milhões no ano passado para um milhão e meio de francos cfa neste ano, Djamanca questionou por seu lado a razão pela qual o Governo decidiu descer a taxa do Alvará sem comunicar os atores do setor as motivações da decisão, se uma esmola, um donativo ou uma decisão imposta pelo mercado. Neste particular, o presidente da Associação dos Exportadores e Importadores da Guiné-Bissau exige respeito por parte dos políticos e dirigentes do país no tratamento dos assuntos tangentes ao setor de cajú.
EXPORTADORES QUESTIONAM O PARADEIRO DAS RECEITAS DAS COBRANÇAS DE CAJÚ
Amadu Iero Djamanca acusa ainda os políticos de estarem metidos em gastar o dinheiro arrecadado na campanha de comercialização de cajú de 2017, questionando do paradeiro do dinheiro que 80 exportadores pagaram para a obtenção do Alvará, num valor de 5 milhões de francos CFA por operador, totalizando quatro centos milhões de francos CFA.
“Onde está este dinheiro até ao dia 24 de fevereiro”, pergunta Djamanca, para de seguida questionar do papel da Agencia Nacional de Cajú (ANCA), que segundo diz recebeu três (03) francos CFA por cada quilograma de cajú exportado, recebendo mais de 600 milhões de francos CFA. Questionou sobre o que a ANCA fez junto dos operadores de cajú e dos produtores para abordar o assunto cajú, da velhice dos cajueiros, falar do destino a dar a polpa de cajú e das pragas, assim como da qualidade do cajú.
Djamanca questiona também a situação do Conselho Nacional dos Carregadores que diz ter recebido também no ano passado um (01) franco CFA por quilograma, arrecadando mais de 200 milhões de francos CFA, mas que na sua visão não investiu nenhum franco na campanha de comercialização de cajú. Acusou também a ANCA de não entender nada de castanha de cajú e de não saber quantos armazéns existem em todo território nacional e quantos pomares de cajú existem, perguntando de seguida para quem trabalha a Agência Nacional de Cajú, a ANCA.
Amadu Iero Djamanca revelou ainda que no ano passado, os intermediários pagaram um milhão e meio (1,500.000) francos CFA para obterem o Alvará e os compradores junto aos produtores, os operadores dos postos de compra nas tabancas pagaram 500 mil francos CFA para ter Alvará. Questionou do paradeiro de todo o dinheiro recolhido na campanha de 2017, reiterando que eram em um número elevado os intermediários e os comerciantes do posto envolvidos na comercialização de cajú no ano passado.
Para Djamanca, os rendimentos de cajú deveriam reverter para o agricultor. Aconselhou o Governo que oficialize a abertura e fecho da campanha de comercialização da castanha de cajú. A partir do fecho, na sua opinião, pode ser fixado o preço base para o ano seguinte, mesmo que sejam 250 ou 350 francos. Acredita que o mercado evoluirá sucessivamente, tendo em conta a lei do mercado, garantindo que ‘a esta altura o preço poderia atingir um valor de 750 francos CFA’.
No entender de Amadu Iero Djamanca, a oficialização da campanha de comercialização de cajú deve passar pela criação de um gabinete que reunirá no final de campanha todos os intervenientes do setor para que cada um possa expor a forma como a campanha decorreu, apontar os aspetos bons e maus, assim como sugerir as melhorias para o ano seguinte.
Revoltado com a situação, Djamanca disse que o ano de 2017 foi marcado com muita fraude e roubo, mas segundo disse, ninguém está interessado em procurar saber sobre os maus atos praticados na campanha de comercialização.
Considerou ainda o preço de mil francos CFA por quilo de ser de uma rede de crime organizado, convidando a Polícia Judiciária e o Ministério Público a investigarem as pessoas que dizem estar dispostas a comprar o cajú por 1000 francos CFA.
AGRICULTORES CONVICTOS NO PREÇO DE MIL FRANCOS CFA POR QUILO DE CAJÚ
Os agricultores da Guiné-Bissau acreditam que um quilograma da castanha de cajú será comprado por mil francos (1000) CFA, como foi anunciado no passado dia 24 de março pelo Presidente da República José Mário Vaz em Gabú, na abertura oficial de campanha deste ano.
A posição dos camponeses guineenses foi transmitida ao jornal O Democrata pelo presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG), Jaime Boles Gomes, que na ocasião sustentou que as palavras do Chefe de Estado não devem ser desafiadas. Recordou que no ano passado havia pessoas que não acreditavam no preço básico de 500 francos CFA, mas que acabou por acontecer. O quilo de castanha de cajú ascendeu a mil francos CFA.
Na incerteza de compra da castanha de cajú por parte dos intermediários, ou seja, os compradores junto ao produtor, a ANAG apresenta três saídas possíveis para solucionar a situação da campanha deste ano. Em primeiro lugar, Boles Gomes sugere ao Estado da Guiné-Bissau que assuma a compra de toda castanha de cajú junto aos camponeses para de seguida exportá-la.
Para o plano B, a Associação dos Agricultores da Guiné-Bissau sugere ao Estado a procura de uma empresa capaz de comprar toda castanha de cajú guineense, mesmo que o interessado fique em Bissau. A ANAG disponibiliza-se em ajudar no transporte da castanha até a capital para vendê-la depois ao eventual empresário. E como última solução, Boles aponta sem especificar ou entrar em detalhes, a adoção de políticas semelhantes às do Senegal e Gâmbia, permitindo aos empresários nacionais a compra da castanha junto ao produtor ao preço de 1000 francos CFA.
“No ano passado, quando o preço mínimo foi estipulado em 500 francos CFA, havia algumas pessoas na Primatura que me interpelaram pedindo que não aceitasse os 500 francos como preço de referência, mas recusei e continuei convicto da nossa posição. No final, a castanha foi comprada até mais de mil francos CFA”, notou Jaime Boles Gomes.
Boles Gomes admite que a campanha de comercialização gera inúmeros interesses, desde comerciais até políticos, acrescentando que no ano passado vendeu a sua castanha até 1100 (Mil e Cem) francos CFA, lembrando-se todavia, do ano em que vendeu um quilograma por 50 francos CFA, assinalando que aquela era já foi, para de seguida dizer que a castanha era cobre mas que agora é ouro.
Na sua visão, qualquer pessoa tiraria proveito político da campanha de comercialização da castanha de cajú, como no seu entender esta a fazer o Chefe de Estado.
O líder dos camponeses da Guiné-Bissau disse que sempre quando começa a campanha de comercialização da castanha de cajú, aparecem especulações sobre a queda do preço no mercado indiano ou mercado internacional.
Para Boles Gomes o mal maior seria se o produto não fosse comprado aos agricultores. Mas se os empresários nacionais ficassem de fora na campanha deste ano por não estarem em condições de comprar um quilograma a 1000 francos, o presidente de ANAG considera isso de mal menor. Contudo, demonstrou-se surpreso ao ver os empresários que compraram cajú até 1100 francos, mas que neste ano dizem não estar em condições de comprar o mesmo produto a um preço inferior ao do ano transato, mil francos CFA.
Até 20 deste mês se não assistirmos ao início da compra de castanha de cajú no país, vamos realizar uma Assembleia Nacional dos Agricultores, ou seja, um parlamento onde vamos aprovar propostas que apresentaremos aos dirigentes como solução para esta edição. De seguida admitiu que há pessoas que estão a comprar cajú ao preço de 500 francos CFA até 350 francos CFA, mas sem no entanto avançar com os pontos do país onde estas práticas acontecem. Denunciou também alguns intermediários que aumentaram o preço de um quilograma de arroz para mil francos CFA.
Jaime Boles Gomes diz acreditar que José Mário Vaz encontrará uma solução para que a castanha de cajú seja comprada na presente campanha 2018.
A redação do jornal O Democrata tentou sem sucesso ter a reação do ministério do comércio, através da sua direção geral, mas alegaram a falta de autorização da parte do seu ministro para proferir qualquer declaração à imprensa.
Por: Sene Camará
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
A situação espelha que a presente campanha de comercialização da castanha de cajú, o maior produto de exportação da Guiné-Bissau, aliás, o ouro guineense para alguns, petróleo para outros, começou com elevadas expetativas, mas o cenário vivido até ao momento é de incerteza, porque os operadores do setor recusam comprar o produto ao preço anunciado oficialmente pelo Chefe de Estado.
Os produtores, ou seja, os agricultores demonstraram claramente que não venderão o seu produto a um preço inferior ao anunciado pelo Chefe do Estado. Por outro lado, os compradores decidiram não comprar o ouro guineense por mil francos CFA.
Para os exportadores da Guiné-Bissau, mesmo que fossem cortadas todas as taxas e impostos aplicados no setor de cajú seria impossível comprar um quilo de castanha por mil francos CFA.
Neste mar de incertezas e esperanças, o presidente da Associação de Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG), Jaime Boles Gomes, diz estar confiante que o Chefe de Estado encontrará uma solução até 20 de abril.
Mas o presidente da Associação de Exportadores e Importadores da Guiné-Bissau, Amadu Iero Djamanca, alertou para o risco de os camponeses virem a ficar com a sua castanha, garantindo que mil francos CFA por quilo é impraticável.
Entretanto, no final do mês de março, um grupo de empresários indianos que operam no país demonstraram-se disponíveis para comprar ao preço estabelecido junto ao produtor, fixado em 1000 francos [1,5 euros] o quilograma.
Na altura, o porta-voz do grupo Camlesh Ramchande, que falava a imprensa à saída de uma audiência com o Presidente da República José Mário Vaz, garantiu que os comerciantes indianos que operam no setor de cajú na Guiné-Bissau concordaram com o preço fixado pelo Chefe de Estado e comprometeram-se em comprar a castanha disponível no país.
EXPORTADORES CONSIDERAM IMPRATICÁVEL O PREÇO DE MIL FRANCOS CFA
O presidente da Associação Nacional de Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau, Amadu Iero Djamanca, afirmou que é ‘impossível’ comprar um quilograma de castanha de cajú por mil francos CFA, como anunciado a 24 de março pelo Chefe de Estado José Mário Vaz.
Amadu Iero Djamanca falava numa entrevista ao jornal O Democrata para reagir sobre a incerteza que paira na presente campanha de comercialização da castanha de cajú. Assegurou que mesmo com a isenção de todas as taxas e impostos é ‘impossível’ comprar um quilo de cajú por 1000 francos CFA.
Para ele, esta campanha está a ser estragada, mas na sua opinião, poderia ser melhor que a de 2017, quando o ouro guineense foi comprado por mil francos por quilo.
O responsável dos exportadores e importadores que operam no país lamenta a forma como a presente campanha está a ser politizada, tal como acontece com outros setores. De seguida sublinhou que, por uma razão de ordem circunstancial – ‘ficamos no nosso cantinho’.
Djamanca disse que os exportadores compram os produtos para ir revendê-los, acrescentando que ninguém compra algo que de antemão sabe que depois da reenda não terá proveitos ou que sabe que não tem mercado. Na sua opinião, como produto estratégico da Guiné-Bissau, a castanha de cajú deve merecer uma atenção especial. O cajú faz parte do tecido económico e social do país, por isso não se deve ter em conta apenas a sua vertente política. Acrescentou neste particular que os políticos guineenses, que apelida de (abutres de cajú) só lembram da castanha nas vésperas da campanha, assinalando que o cajú precisa de uma atenção anual e não sazonal.
“O Decreto N.º03/2005 que regulamenta a comercialização e exportação da castanha de cajú, num dos seus articulados diz que uma parte das taxas e dos impostos provenientes de cajú deve ser revertido pelo Governo ao longo da fileira do cajú, com atenção particular à produção. A verdade é que o cajú foi deixado à sua sorte e politizado pelos políticos”, nota Djamanca.
O responsável dos exportadores considera que as pessoas fingem que não estão a perceber que há uma necessidade urgente e biológica da revisão de como organizar os pomares de cajueiros ao longo do país. No seu entender, isso deveria acontecer para que a Guiné-Bissau passe a ter ‘quintas de cajú’, pela organização de pomares e seu acompanhamento. Neste sentido, pediu ao ministério da agricultura que mande os seus técnicos ao terreno para informar e formar as comunidades sobre as boas práticas a que o ouro guineense tem direito.
Amadu Iero Djamanca alertou neste sentido que, se a Guiné-Bissau não tomar novas medidas para a melhoria do cajú guineense, o país corre o risco de chegar a um ponto em que todos se culparão ou brigarão porque a pobreza poderá tomar conta de toda gente, apontando o exemplo de grandes produtores de cajú como a Costa de marfim que melhora a cada dia que passa sua forma de produção, assim como os compradores que estão a produzir atualmente em grande quantidade, como é o caso da Índia e o Vietnam.
“Temos que acautelar o futuro do cajú da Guiné-Bissau, porque a concorrência está apertada demais. Os guineenses devem sentir-se na obrigação de tratar o cajú. Isso é uma questão do mercado. A lei da procura e da oferta é que controla o mercado e mais ninguém. O mercado tem uma autonomia que muitos não percebem – a lei da procura e da oferta”, explicou Amadu Iero Djamanca.
DJAMANCA ALERTA QUE O PAÍS PODERÁ FICAR SEM MERCADO PARA VENDER SEU CAJÚ
O responsável da associação dos exportadores e importadores da Guiné-Bissau alertou ainda que se a nossa política de produção de castanha de cajú não for melhorada, dentro de 5 ou 10 anos corremos o risco no país de ficar sem mercado onde vender o nosso produto.
Para reforçar a sua tese sobre o alerta de ver a Guiné-Bissau ficar sem mercado, Djamanca aponta o exemplo de novas medidas indianas para quem exporta para a Índia. Agora é taxado, o que não acontecia antes. Acrescentou que o Estado indiano está a incentivar a produção interna deste produto, assim como o seu processamento. Acredita que a mesma medida será tomada pelo Vietnam mais tarde ou mais cedo.
Contudo, Djamanca ressalva que o nosso cajú continua ainda no mercado devido a sua qualidade ímpar, ou seja, o único cajú que resiste apesar da não utilização de produtos químicos. É uma castanha de cajú a cem por cento (100%) bio, sublinhando que os guineenses podem dar mais-valia a este valor.
Por outro lado, Djamanca alertou também que se o país não tomar cautelas, correrá o risco de deixar os agricultores com a sua castanha em casa, se não a vender a um preço muito baixo como aconteceu no passado. Reiterou que até a altura da realização desta entrevista, o mercado internacional não permitia que se praticasse o preço de 1000 francos CFA por quilograma.
“Até hoje a esta hora, o preço de oferta do mercado, neste caso do agricultor para exportação oscila entre 1750 dólares a 1850 dólares por tonelada. O preço imposto de 1000 francos é impraticável, porque, neste momento nas matas da Guiné Bissau, uma tonelada custa 2 mil dólares. Agora quem é que vai dar aos intermediários 2 mil dólares para ir comprar cajú se no mercado internacional custa menos de dois mil”, questiona Djamanca.
Solicitado a pronunciar-se sobre a influência da baixa do preço de Alvará que passou de 5 milhões no ano passado para um milhão e meio de francos cfa neste ano, Djamanca questionou por seu lado a razão pela qual o Governo decidiu descer a taxa do Alvará sem comunicar os atores do setor as motivações da decisão, se uma esmola, um donativo ou uma decisão imposta pelo mercado. Neste particular, o presidente da Associação dos Exportadores e Importadores da Guiné-Bissau exige respeito por parte dos políticos e dirigentes do país no tratamento dos assuntos tangentes ao setor de cajú.
EXPORTADORES QUESTIONAM O PARADEIRO DAS RECEITAS DAS COBRANÇAS DE CAJÚ
Amadu Iero Djamanca acusa ainda os políticos de estarem metidos em gastar o dinheiro arrecadado na campanha de comercialização de cajú de 2017, questionando do paradeiro do dinheiro que 80 exportadores pagaram para a obtenção do Alvará, num valor de 5 milhões de francos CFA por operador, totalizando quatro centos milhões de francos CFA.
“Onde está este dinheiro até ao dia 24 de fevereiro”, pergunta Djamanca, para de seguida questionar do papel da Agencia Nacional de Cajú (ANCA), que segundo diz recebeu três (03) francos CFA por cada quilograma de cajú exportado, recebendo mais de 600 milhões de francos CFA. Questionou sobre o que a ANCA fez junto dos operadores de cajú e dos produtores para abordar o assunto cajú, da velhice dos cajueiros, falar do destino a dar a polpa de cajú e das pragas, assim como da qualidade do cajú.
Djamanca questiona também a situação do Conselho Nacional dos Carregadores que diz ter recebido também no ano passado um (01) franco CFA por quilograma, arrecadando mais de 200 milhões de francos CFA, mas que na sua visão não investiu nenhum franco na campanha de comercialização de cajú. Acusou também a ANCA de não entender nada de castanha de cajú e de não saber quantos armazéns existem em todo território nacional e quantos pomares de cajú existem, perguntando de seguida para quem trabalha a Agência Nacional de Cajú, a ANCA.
Amadu Iero Djamanca revelou ainda que no ano passado, os intermediários pagaram um milhão e meio (1,500.000) francos CFA para obterem o Alvará e os compradores junto aos produtores, os operadores dos postos de compra nas tabancas pagaram 500 mil francos CFA para ter Alvará. Questionou do paradeiro de todo o dinheiro recolhido na campanha de 2017, reiterando que eram em um número elevado os intermediários e os comerciantes do posto envolvidos na comercialização de cajú no ano passado.
Para Djamanca, os rendimentos de cajú deveriam reverter para o agricultor. Aconselhou o Governo que oficialize a abertura e fecho da campanha de comercialização da castanha de cajú. A partir do fecho, na sua opinião, pode ser fixado o preço base para o ano seguinte, mesmo que sejam 250 ou 350 francos. Acredita que o mercado evoluirá sucessivamente, tendo em conta a lei do mercado, garantindo que ‘a esta altura o preço poderia atingir um valor de 750 francos CFA’.
No entender de Amadu Iero Djamanca, a oficialização da campanha de comercialização de cajú deve passar pela criação de um gabinete que reunirá no final de campanha todos os intervenientes do setor para que cada um possa expor a forma como a campanha decorreu, apontar os aspetos bons e maus, assim como sugerir as melhorias para o ano seguinte.
Revoltado com a situação, Djamanca disse que o ano de 2017 foi marcado com muita fraude e roubo, mas segundo disse, ninguém está interessado em procurar saber sobre os maus atos praticados na campanha de comercialização.
Considerou ainda o preço de mil francos CFA por quilo de ser de uma rede de crime organizado, convidando a Polícia Judiciária e o Ministério Público a investigarem as pessoas que dizem estar dispostas a comprar o cajú por 1000 francos CFA.
AGRICULTORES CONVICTOS NO PREÇO DE MIL FRANCOS CFA POR QUILO DE CAJÚ
Os agricultores da Guiné-Bissau acreditam que um quilograma da castanha de cajú será comprado por mil francos (1000) CFA, como foi anunciado no passado dia 24 de março pelo Presidente da República José Mário Vaz em Gabú, na abertura oficial de campanha deste ano.
A posição dos camponeses guineenses foi transmitida ao jornal O Democrata pelo presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG), Jaime Boles Gomes, que na ocasião sustentou que as palavras do Chefe de Estado não devem ser desafiadas. Recordou que no ano passado havia pessoas que não acreditavam no preço básico de 500 francos CFA, mas que acabou por acontecer. O quilo de castanha de cajú ascendeu a mil francos CFA.
Na incerteza de compra da castanha de cajú por parte dos intermediários, ou seja, os compradores junto ao produtor, a ANAG apresenta três saídas possíveis para solucionar a situação da campanha deste ano. Em primeiro lugar, Boles Gomes sugere ao Estado da Guiné-Bissau que assuma a compra de toda castanha de cajú junto aos camponeses para de seguida exportá-la.
Para o plano B, a Associação dos Agricultores da Guiné-Bissau sugere ao Estado a procura de uma empresa capaz de comprar toda castanha de cajú guineense, mesmo que o interessado fique em Bissau. A ANAG disponibiliza-se em ajudar no transporte da castanha até a capital para vendê-la depois ao eventual empresário. E como última solução, Boles aponta sem especificar ou entrar em detalhes, a adoção de políticas semelhantes às do Senegal e Gâmbia, permitindo aos empresários nacionais a compra da castanha junto ao produtor ao preço de 1000 francos CFA.
“No ano passado, quando o preço mínimo foi estipulado em 500 francos CFA, havia algumas pessoas na Primatura que me interpelaram pedindo que não aceitasse os 500 francos como preço de referência, mas recusei e continuei convicto da nossa posição. No final, a castanha foi comprada até mais de mil francos CFA”, notou Jaime Boles Gomes.
Boles Gomes admite que a campanha de comercialização gera inúmeros interesses, desde comerciais até políticos, acrescentando que no ano passado vendeu a sua castanha até 1100 (Mil e Cem) francos CFA, lembrando-se todavia, do ano em que vendeu um quilograma por 50 francos CFA, assinalando que aquela era já foi, para de seguida dizer que a castanha era cobre mas que agora é ouro.
Na sua visão, qualquer pessoa tiraria proveito político da campanha de comercialização da castanha de cajú, como no seu entender esta a fazer o Chefe de Estado.
O líder dos camponeses da Guiné-Bissau disse que sempre quando começa a campanha de comercialização da castanha de cajú, aparecem especulações sobre a queda do preço no mercado indiano ou mercado internacional.
Para Boles Gomes o mal maior seria se o produto não fosse comprado aos agricultores. Mas se os empresários nacionais ficassem de fora na campanha deste ano por não estarem em condições de comprar um quilograma a 1000 francos, o presidente de ANAG considera isso de mal menor. Contudo, demonstrou-se surpreso ao ver os empresários que compraram cajú até 1100 francos, mas que neste ano dizem não estar em condições de comprar o mesmo produto a um preço inferior ao do ano transato, mil francos CFA.
Até 20 deste mês se não assistirmos ao início da compra de castanha de cajú no país, vamos realizar uma Assembleia Nacional dos Agricultores, ou seja, um parlamento onde vamos aprovar propostas que apresentaremos aos dirigentes como solução para esta edição. De seguida admitiu que há pessoas que estão a comprar cajú ao preço de 500 francos CFA até 350 francos CFA, mas sem no entanto avançar com os pontos do país onde estas práticas acontecem. Denunciou também alguns intermediários que aumentaram o preço de um quilograma de arroz para mil francos CFA.
Jaime Boles Gomes diz acreditar que José Mário Vaz encontrará uma solução para que a castanha de cajú seja comprada na presente campanha 2018.
A redação do jornal O Democrata tentou sem sucesso ter a reação do ministério do comércio, através da sua direção geral, mas alegaram a falta de autorização da parte do seu ministro para proferir qualquer declaração à imprensa.
Por: Sene Camará
Foto: Marcelo Na Ritche
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sexta-feira, abril 13, 2018
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CEDEAO - Missão ministerial saúda vontade de políticos para encontrar solução para crise
Bissau,13 Abr 18 (ANG) - A missão ministerial da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que se deslocou à Guiné-Bissau, saudou quarta-feira a disponibilidade manifestada por todas as partes para encontrar uma solução para a crise política no país.
«A delegação ministerial saudou a disposição de todas as partes para encontrar uma solução para a crise política do país», afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo e chefe da missão da CEDEAO, Robert Dussey.
O chefe da diplomacia togolesa falava aos jornalistas no aeroporto de Bissau, depois de terminar uma série de encontros com as autoridades guineenses, partidos políticos com assento parlamentar e representantes da comunidade internacional, que decorreram durante o dia de ontem quarta-feira.
«A delegação ministerial foi informada de consultas organizadas pelo bispo de Bissau com o propósito de favorecer uma aproximação entre os dois maiores partidos políticos do país, que são o PAIGC e o PRS, para encontrarem uma solução para o impasse político e institucional», sublinhou.
O ministro togolês afirmou também que existem ´conversações em curso entre os grupos parlamentares daqueles dois partidos para encontrar uma solução institucional para o fim da legislatura, prevista para 23 de abril, para criar o acompanhamento necessário para as próximas eleições legislativas´, acrescentou.
A missão da CEDEAO analisou durante estada em Bissau a aplicação do Acordo de Conacri e os desenvolvimentos em curso no país para informar os chefes de Estado e de Governo da organização, que se vão reunir em cimeira extraordinária no sábado em Lomé, no Togo.
ANG/Lusa
«A delegação ministerial saudou a disposição de todas as partes para encontrar uma solução para a crise política do país», afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo e chefe da missão da CEDEAO, Robert Dussey.
O chefe da diplomacia togolesa falava aos jornalistas no aeroporto de Bissau, depois de terminar uma série de encontros com as autoridades guineenses, partidos políticos com assento parlamentar e representantes da comunidade internacional, que decorreram durante o dia de ontem quarta-feira.
«A delegação ministerial foi informada de consultas organizadas pelo bispo de Bissau com o propósito de favorecer uma aproximação entre os dois maiores partidos políticos do país, que são o PAIGC e o PRS, para encontrarem uma solução para o impasse político e institucional», sublinhou.
O ministro togolês afirmou também que existem ´conversações em curso entre os grupos parlamentares daqueles dois partidos para encontrar uma solução institucional para o fim da legislatura, prevista para 23 de abril, para criar o acompanhamento necessário para as próximas eleições legislativas´, acrescentou.
A missão da CEDEAO analisou durante estada em Bissau a aplicação do Acordo de Conacri e os desenvolvimentos em curso no país para informar os chefes de Estado e de Governo da organização, que se vão reunir em cimeira extraordinária no sábado em Lomé, no Togo.
ANG/Lusa
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sexta-feira, abril 13, 2018
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CIMEIRA DE LOMÉ
Os partidos políticos signatários do Acordo de Conacri partem esta manhã, pelas 10:30, para Lomé, capital do Togo, palco da cimeira extraordinária dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO convocada para discutir a crise política vigente na Guiné-Bissau.
Na cimeira de amanhã deverão participar vários Chefes de Estado e de Governo, incluindo o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, que viaja nas primeiras horas deste sábado para Lomé.
Na quarta-feira, uma missão ministerial da CEDEAO deslocou-se a Bissau para consultas e disse estar otimista em relação às negociações em curso, mediadas pelo bispo de Bissau, entre o Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido de Renovação Social (PRS), maiores partidos da Guiné-Bissau.
A missão afirmou também estar interessada nas discussões em curso entre o PRS e o PAIGC para arranjar uma solução para o final da legislatura, que termina a 23 de abril, e viabilizar as eleições legislativas, que devem ocorrer até ao final do ano.
Fonte: Braima Darame
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sexta-feira, abril 13, 2018
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O Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, General Biaguê Nan Tan, promove esta manhã, pelas 9h00, uma conferência de imprensa, no Estado Maior, na fortaleza d'Amura, para desmentir os rumores que circulam em Bissau e que apontavam para a sua morte em Havana, Cuba, onde se encontrava em tratamento médico.
O Chefe das Forças Armadas regressou ao país nesta quarta-feira e pretende pôr fim a essas especulações da sua morte em conferência de imprensa, informa uma fonte militar.
Fonte: Braima Darame
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sexta-feira, abril 13, 2018
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Guiné-Conakri - Em plena rua de Labé dois policiais este batem por causa de 3000 FG oferecido por um transeunte! Uma palavra para eles
En plein rue de Labé deux policiers ce battent à cause de 3000fg offert par un passant!
un mot pour eux
Guinéens & Fière
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sexta-feira, abril 13, 2018
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Polícias garantem que ratos comeram meia tonelada de marijuana apreendida
Oito polícias argentinos foram despedidos, depois de meia tonelada de marijuana ter desaparecido de um armazém na cidade de Pilar, a 60 quilómetros de Buenos Aires. Segundo eles, ratos comeram a droga em falta.
Seis toneladas de marijuana tinham dado entrada no armazém há dois anos, mas, depois de uma auditoria, as autoridades perceberam que faltavam 540 quilogramas. A principal suspeita do desaparecimento recai sobre o antigo comissário da polícia da cidade, Javier Specia, que terá descurado o inventário do espaço.
Questionado por um juiz, Specia e três outros agentes consideraram que a droga só poderia ter sido comida por ratos, mas a tese foi refutada por cientistas, que garantem que os animais nunca confundiriam a droga com comida. Se tal tivesse acontecido, "muitos cadáveres teriam sido encontrados no armazém", explicou um porta-voz do juiz.
Os quatro polícias vão comparecer novamente em tribunal a 4 maio, para se determinar se o caso tem contornos de negligência ou dolo.
Oito agentes acabaram por ser despedidos, revela o jornal "The Guardian".
Fonte: jn.pt
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sexta-feira, abril 13, 2018
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THANKS MY STAR FESTIVAL GUINE BISSAU DIA 10 JANTAR DE GALA NO AZALAY HOTEL DIA 11 DE MAIO COM LENDARIO SALIF KEITA MALI, TEKNO MILES NIGÉRIA PATCHE DI RIMA GUINE BISSAU COM COBERTURA OFICIAL DE TV5 DE MONDE FRANCE
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sexta-feira, abril 13, 2018
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quinta-feira, 12 de abril de 2018
Insegurança alimentar na Guiné-Bissau?
Caju, Guiné-Bissau
“A segurança alimentar está ameaçada na Guiné-Bissau”, diz à VOA Midana Sambu, especialista em economia e comércio internacional.
Tal, diz, deve-se ao facto da maioria da população rural e a própria economia do país dependerem, em grande parte, do sector de caju, cuja campanha de comercialização está estagnada, devido ao preço base por quilograma anunciado pelo Presidente da Republica, José Mário Vaz.
Acompanhe Aqui
VOA
“A segurança alimentar está ameaçada na Guiné-Bissau”, diz à VOA Midana Sambu, especialista em economia e comércio internacional.
Tal, diz, deve-se ao facto da maioria da população rural e a própria economia do país dependerem, em grande parte, do sector de caju, cuja campanha de comercialização está estagnada, devido ao preço base por quilograma anunciado pelo Presidente da Republica, José Mário Vaz.
Acompanhe Aqui
VOA
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quinta-feira, abril 12, 2018
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CEDEAO quer entendimento antes de Sábado
José Mário Vaz, Presidente da Guiné Bissau DR
As movimentações políticas continuam, em Bissau, depois da visita de uma missão de alto nível da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), com vista ao entendimento entre os actores políticos.
A missão da CEDEAO, chefiada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo, Robert Dusey, disse ter constatado alguns avanços no diálogo político, sobretudo com o envolvimento do bispo de Bissau, Dom Camnante Na Bissing.
Contudo, a CEDEAO apela para que haja um entendimento antes da Cimeira extraordinária de chefes de Estado da organização, a ter lugar no sábado, em Lomé, no Togo.
Algumas fontes do processo disseram à RFI que a CEDEAO deu um ultimato aos atores políticos para que cheguem ao entendimento antes de sábado, sob pena de a organização indicar o nome da figura que vai chefiar o novo Governo guineense que terá a tarefa exclusiva de realizar eleições legislativas ainda este ano.
A RFI apurou que decorrem intensas negociações entre os dois principais partidos no Parlamento, o PAIGC e PRS, para a escolha do nome do futuro Primeiro-ministro, e ainda querem alcançar um acordo que possibilite a reabertura do hemiciclo, bloqueado há mais de dois anos.
O Parlamento seria reaberto em sessão plenária no próximo dia 19, com dois únicos pontos:
- A escolha da nova direção da Comissão Nacional de Eleições
- A prorrogação do mandato dos deputados, que termina no dia 23 deste mês.
Mussa Baldé, Bissau, RFI
As movimentações políticas continuam, em Bissau, depois da visita de uma missão de alto nível da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), com vista ao entendimento entre os actores políticos.
A missão da CEDEAO, chefiada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo, Robert Dusey, disse ter constatado alguns avanços no diálogo político, sobretudo com o envolvimento do bispo de Bissau, Dom Camnante Na Bissing.
Contudo, a CEDEAO apela para que haja um entendimento antes da Cimeira extraordinária de chefes de Estado da organização, a ter lugar no sábado, em Lomé, no Togo.
Algumas fontes do processo disseram à RFI que a CEDEAO deu um ultimato aos atores políticos para que cheguem ao entendimento antes de sábado, sob pena de a organização indicar o nome da figura que vai chefiar o novo Governo guineense que terá a tarefa exclusiva de realizar eleições legislativas ainda este ano.
A RFI apurou que decorrem intensas negociações entre os dois principais partidos no Parlamento, o PAIGC e PRS, para a escolha do nome do futuro Primeiro-ministro, e ainda querem alcançar um acordo que possibilite a reabertura do hemiciclo, bloqueado há mais de dois anos.
O Parlamento seria reaberto em sessão plenária no próximo dia 19, com dois únicos pontos:
- A escolha da nova direção da Comissão Nacional de Eleições
- A prorrogação do mandato dos deputados, que termina no dia 23 deste mês.
Mussa Baldé, Bissau, RFI
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quinta-feira, abril 12, 2018
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Comunicado final: MISSÃO DA CEDEAO ENALTECE ENGAJAMENTO DE BISPO DE BISSAU EM APROXIMAR PAIGC E PRS
A missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) enalteceu no fim da tarde desta quarta-feira, 11 de abril de 2018, o engajamento de Bispo de Bissau, Dom José Câmnate Na Bissing, em aproximar o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido da Renovação Social (PRS), visando a encontrar uma solução para o impasse político e institucional.
A posição da missão ministerial da CEDEAO foi tornada pública através do comunicado final lido por Robert Dussey, ministro togolês dos Negócios Estrangeiros. A missão integra igualmente o Secretário-geral da Presidência da República da Guiné-Conakri, Nabi Bangoura, bem como o novo presidente da Comissão da CEDEAO, Jean-Claude Kassi Brou.
A missão da comunidade oeste africana que esteve em Bissau por algumas horas reuniu-se com titulares de órgãos de soberania, designadamente o Presidente da República, José Mário Vaz, o presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá e o Primeiro-Ministro, Artur Silva.
A missão reuniu-se igualmente com os responsáveis dos partidos políticos signatários do “Acordo de Conacri”, nomeadamente, PAIGC, PRS, Grupo dos 15 deputados, UM, PCD e PND, com o propósito de analisar o evoluir da situação política depois de aplicação de sansões contra 19 personalidades políticas e particulares.
O comunicado final de duas páginas lido pelo chefe da missão ministerial, informa que a missão também se interessou pelas negociações em curso entre os grupos parlamentares, a fim de encontrar uma solução ao vazio institucional que resultaria do fim da legislatura actual previsto a 23 de abril do ano em curso, para estabelecer as condições necessárias para a realização das eleições legislativas.
“A delegação congratulou-se com a vontade de todas as partes em encontrar uma solução para a crise política no país”, lê-se no comunicado, que entretanto, explica no seu último ponto, que a delegação comprometeu-se a comunicar estes desenvolvimentos à Cimeira Extraordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, agendada para 14 de abril, sabádo, em Lomé, República do Togo.
Por: Aguinaldo Ampa/Assana Sambú
OdemocrataGB
A posição da missão ministerial da CEDEAO foi tornada pública através do comunicado final lido por Robert Dussey, ministro togolês dos Negócios Estrangeiros. A missão integra igualmente o Secretário-geral da Presidência da República da Guiné-Conakri, Nabi Bangoura, bem como o novo presidente da Comissão da CEDEAO, Jean-Claude Kassi Brou.
A missão da comunidade oeste africana que esteve em Bissau por algumas horas reuniu-se com titulares de órgãos de soberania, designadamente o Presidente da República, José Mário Vaz, o presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá e o Primeiro-Ministro, Artur Silva.
A missão reuniu-se igualmente com os responsáveis dos partidos políticos signatários do “Acordo de Conacri”, nomeadamente, PAIGC, PRS, Grupo dos 15 deputados, UM, PCD e PND, com o propósito de analisar o evoluir da situação política depois de aplicação de sansões contra 19 personalidades políticas e particulares.
O comunicado final de duas páginas lido pelo chefe da missão ministerial, informa que a missão também se interessou pelas negociações em curso entre os grupos parlamentares, a fim de encontrar uma solução ao vazio institucional que resultaria do fim da legislatura actual previsto a 23 de abril do ano em curso, para estabelecer as condições necessárias para a realização das eleições legislativas.
“A delegação congratulou-se com a vontade de todas as partes em encontrar uma solução para a crise política no país”, lê-se no comunicado, que entretanto, explica no seu último ponto, que a delegação comprometeu-se a comunicar estes desenvolvimentos à Cimeira Extraordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, agendada para 14 de abril, sabádo, em Lomé, República do Togo.
Por: Aguinaldo Ampa/Assana Sambú
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quinta-feira, abril 12, 2018
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quarta-feira, 11 de abril de 2018
Políticos guineenses otimistas no final da missão da CEDEAO
Missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental que se deslocou a Bissau elogia disponibilidade manifestada por todas as partes para encontrar solução para a crise. Políticos também mostram otimismo.
"A delegação ministerial saudou a disposição de todas as partes para encontrar uma solução para a crise política do país", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo e chefe da missão da CEDEAO, Robert Dussey.
O chefe da diplomacia togolesa falava aos jornalistas no aeroporto de Bissau, no final de uma série de encontros com as autoridades guineenses, partidos políticos com assento parlamentar e representantes da comunidade internacional, que decorreram esta quarta-feira (11.04).
"A delegação ministerial foi informada de consultas organizadas pelo bispo de Bissau com o propósito de favorecer uma aproximação entre os dois maiores partidos políticos do país, o PAIGC e o PRS, para encontrarem uma solução para o impasse político e institucional", sublinhou.
O ministro togolês afirmou também que existem "conversações em curso entre os grupos parlamentares daqueles dois partidos para encontrar uma solução institucional para o fim da legislatura, prevista para 23 de abril, para criar o acompanhamento necessário para as próximas eleições legislativas."
A missão da CEDEAO deslocou-se a Bissau para analisar a aplicação do Acordo de Conacri e os desenvolvimentos em curso no país para informar os chefes de Estado e de Governo da organização, que se vão reunir em cimeira extraordinária no sábado (14.04) em Lomé, no Togo.
O Acordo de Conacri, patrocinado pela CEDEAO, prevê a formação de um governo de consenso integrado por todos os partidos representados no Parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado. A CEDEAO entende que o acordo continua sem ser aplicado e em fevereiro confirmou uma lista de sanções contra 19 individualidades guineenses.
Acordo de Conacri será cumprido?
Os políticos guineenses também se mostraram otimistas no final dos encontros com a missão da CEDEAO que está a mediar a crise política.
O presidente do Partido da Convergência Democrática (PCD), Vicente Fernandes, saiu da reunião com esperança de que, desta vez, a organização fará o Presidente da República, José Mário Vaz, cumprir o Acordo de Conacri.
Agnelo Regala, da União para a Mudança (UM), outro dos partidos que esteve reunido com a missão ministerial, espera que seja a última vez que a organização vem ao país exigir ao Presidente que cumpra o Acordo de Conacri.
Já o líder do Partido da Nova Democracia (PND), Iaia Djaló, disse aos jornalistas que "tudo ficou para decidir" na cimeira de chefes de Estado e de governo da CEDEAO em Lomé.
dw.com
"A delegação ministerial saudou a disposição de todas as partes para encontrar uma solução para a crise política do país", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo e chefe da missão da CEDEAO, Robert Dussey.
O chefe da diplomacia togolesa falava aos jornalistas no aeroporto de Bissau, no final de uma série de encontros com as autoridades guineenses, partidos políticos com assento parlamentar e representantes da comunidade internacional, que decorreram esta quarta-feira (11.04).
"A delegação ministerial foi informada de consultas organizadas pelo bispo de Bissau com o propósito de favorecer uma aproximação entre os dois maiores partidos políticos do país, o PAIGC e o PRS, para encontrarem uma solução para o impasse político e institucional", sublinhou.
O ministro togolês afirmou também que existem "conversações em curso entre os grupos parlamentares daqueles dois partidos para encontrar uma solução institucional para o fim da legislatura, prevista para 23 de abril, para criar o acompanhamento necessário para as próximas eleições legislativas."
A missão da CEDEAO deslocou-se a Bissau para analisar a aplicação do Acordo de Conacri e os desenvolvimentos em curso no país para informar os chefes de Estado e de Governo da organização, que se vão reunir em cimeira extraordinária no sábado (14.04) em Lomé, no Togo.
O Acordo de Conacri, patrocinado pela CEDEAO, prevê a formação de um governo de consenso integrado por todos os partidos representados no Parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado. A CEDEAO entende que o acordo continua sem ser aplicado e em fevereiro confirmou uma lista de sanções contra 19 individualidades guineenses.
Acordo de Conacri será cumprido?
Os políticos guineenses também se mostraram otimistas no final dos encontros com a missão da CEDEAO que está a mediar a crise política.
O presidente do Partido da Convergência Democrática (PCD), Vicente Fernandes, saiu da reunião com esperança de que, desta vez, a organização fará o Presidente da República, José Mário Vaz, cumprir o Acordo de Conacri.
Agnelo Regala, da União para a Mudança (UM), outro dos partidos que esteve reunido com a missão ministerial, espera que seja a última vez que a organização vem ao país exigir ao Presidente que cumpra o Acordo de Conacri.
Já o líder do Partido da Nova Democracia (PND), Iaia Djaló, disse aos jornalistas que "tudo ficou para decidir" na cimeira de chefes de Estado e de governo da CEDEAO em Lomé.
dw.com
Guiné Bissau : A guerra dos preços do caju
Caju (imagem de ilustração)
AFP
Desde o passado mês de Março, o debate em torno do caju está aceso, depois de o Presidente José Mário Vaz ter anunciado que o preço base da castanha está fixado a 1000 francos CFA por quilo. Apesar de promessas de compra, a campanha de comercialização já se iniciou, e não tem havido compradores.
O debate sobre a castanha do caju sobe de tom a cada dia que passa, desde que o Presidente José Mario Vaz anunciou, em Março passado, que o preço base da compra do produto ao agricultor será 1000 francos CFA por quilograma, cerca de 1,5 euro.
É que vários sectores que intervêm na comercialização daquele que é o principal produto agrícola e de exportação da Guiné-Bissau, já disseram que 1000 francos CFA o quilo não dá, e que não vão comprar.
O presidente da associação de exportadores, Mamadu Jamanca, diz que o preço do caju no agricultor é alto demais, e que os seus associados não tencionam comprar. Jamanca diz que a Guiné-Bissau é o país da sub-região com o preço mais alto.
Os compradores indianos, os principais exportadores do caju guineense, garantiram ao Presidente José Mario Vaz - com quem se reuniram - que vão comprar mesmo com o preço a mil francos o quilo. Os compradores da Mauritânia também prometeram ao Presidente que vão comprar.
O problema é que a campanha de comercialização está aberta desde o passado dia 24 de Março, mas até hoje o caju não está a ser comprado.
O presidente da associação dos agricultores, Jaime Gomes, disse esta quarta-feira, em conferência de imprensa, que há pessoas a quererem sabotar o preço anunciado pelo Presidente José Mario Vaz.
O líder dos agricultores pede um entendimento rápido para que até o dia 20 deste mês o caju comece a ser comprado. Caso contrário, promete uma gigantesca manifestação de desagrado dos lavradores.
A Guiné-Bissau produz cerca de 200 mil toneladas do caju, e 80 por cento da população rural vive daquele produto.
RFI na Guiné Bissau
AFP
Desde o passado mês de Março, o debate em torno do caju está aceso, depois de o Presidente José Mário Vaz ter anunciado que o preço base da castanha está fixado a 1000 francos CFA por quilo. Apesar de promessas de compra, a campanha de comercialização já se iniciou, e não tem havido compradores.
O debate sobre a castanha do caju sobe de tom a cada dia que passa, desde que o Presidente José Mario Vaz anunciou, em Março passado, que o preço base da compra do produto ao agricultor será 1000 francos CFA por quilograma, cerca de 1,5 euro.
É que vários sectores que intervêm na comercialização daquele que é o principal produto agrícola e de exportação da Guiné-Bissau, já disseram que 1000 francos CFA o quilo não dá, e que não vão comprar.
O presidente da associação de exportadores, Mamadu Jamanca, diz que o preço do caju no agricultor é alto demais, e que os seus associados não tencionam comprar. Jamanca diz que a Guiné-Bissau é o país da sub-região com o preço mais alto.
Os compradores indianos, os principais exportadores do caju guineense, garantiram ao Presidente José Mario Vaz - com quem se reuniram - que vão comprar mesmo com o preço a mil francos o quilo. Os compradores da Mauritânia também prometeram ao Presidente que vão comprar.
O problema é que a campanha de comercialização está aberta desde o passado dia 24 de Março, mas até hoje o caju não está a ser comprado.
O presidente da associação dos agricultores, Jaime Gomes, disse esta quarta-feira, em conferência de imprensa, que há pessoas a quererem sabotar o preço anunciado pelo Presidente José Mario Vaz.
O líder dos agricultores pede um entendimento rápido para que até o dia 20 deste mês o caju comece a ser comprado. Caso contrário, promete uma gigantesca manifestação de desagrado dos lavradores.
A Guiné-Bissau produz cerca de 200 mil toneladas do caju, e 80 por cento da população rural vive daquele produto.
RFI na Guiné Bissau
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quarta-feira, abril 11, 2018
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A delegação da CEDEAO em visita a Bissau reuniu-se hoje na sede do UNIOGBIS, o PAIGC, PRS, UM, PCD, PND, o grupo dos 15 e do P5, composto por representantes das Nações Unidas, União Africana, CEDEAO, CPLP e União Europeia.
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quarta-feira, abril 11, 2018
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terça-feira, 10 de abril de 2018
Não há restrição da entrada de africanos em Cabo Verde, dizem autoridades
Cidade da Praia, Cabo Verde
Em Cabo Verde, alguns estrangeiros africanos dizem que há tratamento discriminatório nas fronteiras, mas as autoridades dizem que as condições de entrada são iguais para cidadãos de todos os continentes.
Acompanhe a reportagem
VOA
Em Cabo Verde, alguns estrangeiros africanos dizem que há tratamento discriminatório nas fronteiras, mas as autoridades dizem que as condições de entrada são iguais para cidadãos de todos os continentes.
Acompanhe a reportagem
VOA
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terça-feira, abril 10, 2018
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Crise Política: O NOVO PRESIDENTE DA COMISSÃO DA CEDEAO ESTÁ EM BISSAU PARA APRESENTAR-SE AS AUTORIDADES GUINEENSES
O novo presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Jean-Claude Kassi Brou, chegou hoje, 10 de abril 2018, a Bissau para apresentar-se às autoridades guineenses e atores políticos, como também para inteirar-se da situação da crise política e parlamentar que assola o país há três anos.
Brou de nacionalidade ivoarense eleito a 16 de dezembro 2017, na Cimeira dos Chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, realizada em Abuja, capital da Nigéria, assumiu as suas funções em março último.
Na sua primeira declaração à imprensa, Jean-Claude Kassi Brou, disse que está no país para apresentar-se junto das autoridades da Guiné-Bissau e dos responsáveis políticos, enquanto novo presidente da Comissão da CEDEAO.
“Uma missão ministerial igualmente vai chegar amanhã, então tudo isso, visa prosseguir com os contactos, as discussões e o diálogo com as partes, a fim de analisar a crise política, bem como encontrar soluções para a saída da crise”, espelhou.
Solicitado a pronunciar-se sobre a ineficácia das sansões impostas pela CEDEAO aos políticos guineenses em particular as medidas de restrições de viagens, excursou-se comentar o assunto e disse que acabou de chegar ao país para a sua primeira visita, cabendo a missão ministerial que chega amanhã, trabalhar no assunto.
QUEM É O NOVO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CEDEAO
Jean-Claude Kassi Brou, foi ministro da Indústria desde 2012, pasta a que foi acrescentada a das Minas em 2013. Brou é membro do Partido Democrático da Costa do Marfim (PDCI, na sigla francesa) e um economista de 64 anos, formado em Abidjan e depois em Cincinnati, nos Estados Unidos de América, sendo um profundo conhecedor das grandes instituições internacionais, sobretudo as financeiras.
Desde 1982 que integra os quadros do Fundo Monetário Internacional (FMI), tendo-se assumido, oito anos mais tarde, em 1990, como representante permanente da instituição no Senegal.
Próximo quer de Alassane Ouattara quer de Daniel Duncan, vice-presidente da Costa do Marfim, Brou, o primeiro marfinense a desempenhar as funções de líder da Comissão da CEDEAO, construiu toda a sua carreira política apoiado em ambos, que o “empurraram”, face à qualidade de desempenho, para as instituições internacionais.
A sua carreira na política começou, porém, em 1991, na qualidade de conselheiro económico e financeiro de Ouattara, então primeiro-ministro, cargo que manterá após a morte do presidente Félix Houphouet-Boigny, já sob a chefia do Estado por parte de Henri Konan Bédié.
A partir de 1996, Daniel Duncan, então primeiro-ministro, chama-o para seu diretor de gabinete. O reencontro com Ouattara dá-se quando este assume a Presidência marfinense, em 2012. No entanto, nos últimos dois anos, os lóbis mineiros desdobraram-se em queixas aparentemente insanáveis contra Brou, pelo que a escolha para a Comissão da CEDEAO permitirá pôr fim às tensões.
A partir de março de 2018, e desde Abuja, onde se situa a sede da organização sub-regional, Brou tem pela frente nos quatro anos de mandato dossiês sensíveis, entre eles o da criação da moeda única, que conhece bem, pois passou pelo Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO — 2000/08) e pelo Banco Mundial (2010/13).
Por: Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
Brou de nacionalidade ivoarense eleito a 16 de dezembro 2017, na Cimeira dos Chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, realizada em Abuja, capital da Nigéria, assumiu as suas funções em março último.
Na sua primeira declaração à imprensa, Jean-Claude Kassi Brou, disse que está no país para apresentar-se junto das autoridades da Guiné-Bissau e dos responsáveis políticos, enquanto novo presidente da Comissão da CEDEAO.
“Uma missão ministerial igualmente vai chegar amanhã, então tudo isso, visa prosseguir com os contactos, as discussões e o diálogo com as partes, a fim de analisar a crise política, bem como encontrar soluções para a saída da crise”, espelhou.
Solicitado a pronunciar-se sobre a ineficácia das sansões impostas pela CEDEAO aos políticos guineenses em particular as medidas de restrições de viagens, excursou-se comentar o assunto e disse que acabou de chegar ao país para a sua primeira visita, cabendo a missão ministerial que chega amanhã, trabalhar no assunto.
QUEM É O NOVO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CEDEAO
Jean-Claude Kassi Brou, foi ministro da Indústria desde 2012, pasta a que foi acrescentada a das Minas em 2013. Brou é membro do Partido Democrático da Costa do Marfim (PDCI, na sigla francesa) e um economista de 64 anos, formado em Abidjan e depois em Cincinnati, nos Estados Unidos de América, sendo um profundo conhecedor das grandes instituições internacionais, sobretudo as financeiras.
Desde 1982 que integra os quadros do Fundo Monetário Internacional (FMI), tendo-se assumido, oito anos mais tarde, em 1990, como representante permanente da instituição no Senegal.
Próximo quer de Alassane Ouattara quer de Daniel Duncan, vice-presidente da Costa do Marfim, Brou, o primeiro marfinense a desempenhar as funções de líder da Comissão da CEDEAO, construiu toda a sua carreira política apoiado em ambos, que o “empurraram”, face à qualidade de desempenho, para as instituições internacionais.
A sua carreira na política começou, porém, em 1991, na qualidade de conselheiro económico e financeiro de Ouattara, então primeiro-ministro, cargo que manterá após a morte do presidente Félix Houphouet-Boigny, já sob a chefia do Estado por parte de Henri Konan Bédié.
A partir de 1996, Daniel Duncan, então primeiro-ministro, chama-o para seu diretor de gabinete. O reencontro com Ouattara dá-se quando este assume a Presidência marfinense, em 2012. No entanto, nos últimos dois anos, os lóbis mineiros desdobraram-se em queixas aparentemente insanáveis contra Brou, pelo que a escolha para a Comissão da CEDEAO permitirá pôr fim às tensões.
A partir de março de 2018, e desde Abuja, onde se situa a sede da organização sub-regional, Brou tem pela frente nos quatro anos de mandato dossiês sensíveis, entre eles o da criação da moeda única, que conhece bem, pois passou pelo Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO — 2000/08) e pelo Banco Mundial (2010/13).
Por: Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
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terça-feira, abril 10, 2018
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CCIA´s CRÍTICA EMPRESÁRIOS QUE NÃO QUEREM COMPRAR CASTANHA NO PREÇO ANUNCIADO PELO JOSÉ MÁRIO VAZ
O presidente em exercício de Câmara do Comercio Industria Agricultura e Serviço (CCIA´s) considera de chantagem política a crítica que o preço ajustado para compra de castanha de caju está a receber no país.
Mama Samba Embalo, esta terça-feira reagindo sobre as críticas ao preço de castanha de caju, fixado pelo presidente da República cujo preço situa no valor de 1.000 francos CFA por quilo.
«As pessoas estão a fazer chantagens. Uma chantagem política, como sabem o nosso país está politizado de tal forma, por isso, é preciso que nós mesmos como guineenses acompanharmos com a evolução do sistema. O preço fixado, obrigou a diminuição de muitas taxas e impostos para que a medida anunciado pelo presidente da República pode ser acatada a cem porcento».
Por outro lado, sublinhou que 2a taxa ajustada antes custava sete milhões e meio e agora está a um milhão e meio de franco CFA. Há uma redução enorme para permitir a compra de castanha nas mãos dos produtores no valor de mil francos CFA”.
Para Embalo, caju não é o financiamento de qualquer instituição nacional ou internacional, mas sim é um projecto do produtor que lhe custou o suor, por isso “é bom que seja comprado no preço de 1.000 CFA para o bem do desenvolvimento do país”.
«Caju é o projecto dos produtores, não é financiamento de qualquer instituição internacional, nem é o financiamento de um empresário ou de um banco internacional, mas sim, é o projecto de um produtor que lhe custou o suor, portanto daí que achamos que para o bem do país e de subdesenvolvimento, vamos todos comprar a castanha no valor de mil francos CFA anunciado», enfatizou
No que se refere ao preço do produto, em Benim e Costa de Marfim que estão a comprar no valor de 500 a 750 francos CFA, Mama Samba Embalo, diz que as “qualidades da castanha da Guiné-Bissau é muito melhor em relação a estes países”.
«Alguns estão a comparar uma coisa incomparável, até alguns estão a menosprezar a qualidade de castanha de caju que temos na Guiné-Bissau em relação a preço de Benin. No Benin, a castanha está a ser comprado a 650 e 750 francos CFA por quilo porque a nossa castanha tem a melhor qualidade em relação a estes países».
Por: Braima Sigá
radiosolmansi.net
Mama Samba Embalo, esta terça-feira reagindo sobre as críticas ao preço de castanha de caju, fixado pelo presidente da República cujo preço situa no valor de 1.000 francos CFA por quilo.
«As pessoas estão a fazer chantagens. Uma chantagem política, como sabem o nosso país está politizado de tal forma, por isso, é preciso que nós mesmos como guineenses acompanharmos com a evolução do sistema. O preço fixado, obrigou a diminuição de muitas taxas e impostos para que a medida anunciado pelo presidente da República pode ser acatada a cem porcento».
Por outro lado, sublinhou que 2a taxa ajustada antes custava sete milhões e meio e agora está a um milhão e meio de franco CFA. Há uma redução enorme para permitir a compra de castanha nas mãos dos produtores no valor de mil francos CFA”.
Para Embalo, caju não é o financiamento de qualquer instituição nacional ou internacional, mas sim é um projecto do produtor que lhe custou o suor, por isso “é bom que seja comprado no preço de 1.000 CFA para o bem do desenvolvimento do país”.
«Caju é o projecto dos produtores, não é financiamento de qualquer instituição internacional, nem é o financiamento de um empresário ou de um banco internacional, mas sim, é o projecto de um produtor que lhe custou o suor, portanto daí que achamos que para o bem do país e de subdesenvolvimento, vamos todos comprar a castanha no valor de mil francos CFA anunciado», enfatizou
No que se refere ao preço do produto, em Benim e Costa de Marfim que estão a comprar no valor de 500 a 750 francos CFA, Mama Samba Embalo, diz que as “qualidades da castanha da Guiné-Bissau é muito melhor em relação a estes países”.
«Alguns estão a comparar uma coisa incomparável, até alguns estão a menosprezar a qualidade de castanha de caju que temos na Guiné-Bissau em relação a preço de Benin. No Benin, a castanha está a ser comprado a 650 e 750 francos CFA por quilo porque a nossa castanha tem a melhor qualidade em relação a estes países».
Por: Braima Sigá
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terça-feira, abril 10, 2018
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segunda-feira, 9 de abril de 2018
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segunda-feira, abril 09, 2018
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Azeite português considerado o melhor do mundo
É em Portugal que se faz o melhor azeite ligeiro do mundo. Trata-se do azeite verde ligeiro produzido pela Sociedade Agrícola Vale do Ouro, em Ferreira do Alentejo, segundo noticia o jornal Expresso.
É em Portugal que se faz o melhor azeite ligeiro do mundo. Trata-se do azeite verde ligeiro produzido pela Sociedade Agrícola Vale do Ouro, em Ferreira do Alentejo, segundo noticia o jornal Expresso.
Foram conhecidos este domingo os vencedores do prémio Mario Solinas, que é o mais prestigiado prémio internacional na indústria do azeite e que é atribuído pelo International Olive Council (Conselho Internacional do Azeite).
Portugal ganhou, este ano, quatro prémios: além do referido primeiro prémio para azeite verde ligeiro à Sociedade Agrícola Vale do Ouro, vêm também para Portugal o segundo lugar para um azeite da Sovena e dois terceiros prémios para a Fitagro e para a Elosua, duas empresas de Ferreira do Alentejo.
São atribuídos três prémios (primeiro, segundo e terceiro lugar) em quatro categorias (azeite verde intenso, médio, ligeiro e maduro).
Espanha foi o único país a igualar Portugal com quatro distinções. Marrocos ganhou duas e a China recebeu um prémio pela primeira vez, com um azeite chinês a ser considerado o melhor azeite maduro do mundo.
Os prémios são entregues em Nova Iorque, a 29 de junho.
observador.pt
É em Portugal que se faz o melhor azeite ligeiro do mundo. Trata-se do azeite verde ligeiro produzido pela Sociedade Agrícola Vale do Ouro, em Ferreira do Alentejo, segundo noticia o jornal Expresso.
Foram conhecidos este domingo os vencedores do prémio Mario Solinas, que é o mais prestigiado prémio internacional na indústria do azeite e que é atribuído pelo International Olive Council (Conselho Internacional do Azeite).
Portugal ganhou, este ano, quatro prémios: além do referido primeiro prémio para azeite verde ligeiro à Sociedade Agrícola Vale do Ouro, vêm também para Portugal o segundo lugar para um azeite da Sovena e dois terceiros prémios para a Fitagro e para a Elosua, duas empresas de Ferreira do Alentejo.
São atribuídos três prémios (primeiro, segundo e terceiro lugar) em quatro categorias (azeite verde intenso, médio, ligeiro e maduro).
Espanha foi o único país a igualar Portugal com quatro distinções. Marrocos ganhou duas e a China recebeu um prémio pela primeira vez, com um azeite chinês a ser considerado o melhor azeite maduro do mundo.
Os prémios são entregues em Nova Iorque, a 29 de junho.
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segunda-feira, abril 09, 2018
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Braima Camara - vulgo Ba Kekuto arrasa nesta entrevista .
Braima " Demolidor " Kekuto. Clicar no link
https://www.rtp.pt/play/p4263/e340082/causa-e-efeito
dokainternacionaldenunciante
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segunda-feira, abril 09, 2018
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Cipriano Cassamá já tem em mãos uma proposta assinada pelas duas maiores bancadas parlamentares, a do PAIGC e do PRS, para a convocação de uma sessão extraordinária do Parlamento para a eleição de uma nova liderança para comissão nacional de eleições.
Amanhã e quarta-feira são aguardadas em Bissau duas delegações da Comunidade Economica de Estados da Africa Ocidental para tentar encontar mecanismos para a governação segura do país.
Semana de muitas movimentações políticas em Bissau, tudo no sentido de busca de mecanismos para a governação segura do país. Terça e quarta-feira chegam a Bissau de duas delegações da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO). Amanhã é aguardado na capital guineense o novo presidente da comissão da CEDEAO, o marfinense Jean Cluade Brou, e na quarta-feira uma delegação ministerial de alto nível chefiada pelo ministro dos negócios estrangeiros do Togo, Robert Dusssey.
As duas missões da CEDEAO vêm, pela enésima vez, tentar convencer as partes desavindas no processo político guineense, sobre a necessidade de cumprimento do Acordo de Conacri.
Se as duas missões não surtirem efeito, no próximo dia 14 deste mês, os líderes da CEDEAO reúnem-se em cimeira extraordinária com um único ponto: A situação de impasse político na Guiné-Bissau e propor medidas. A cimeira terá lugar em Lome, no Togo.
Esta segunda-feira, o líder do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá reuniu-se com o bispo de Bissau, Dom Camnate Na Bissing de quem se fala estar a tentar indicar uma figura de consenso para primeiro-ministro.
Cassama, que se encontrou esta também segunda-feira com os representantes da comunidade internacional, já tem em mãos uma proposta assinada pelas duas maiores bancadas parlamentares, a do PAIGC e do PRS, para a convocação de uma sessão extraordinária do Parlamento para a eleição de uma nova liderança para comissão nacional de eleições.
Os dois partidos, desavindos consideram crucial a escolha de uma nova direção da CNE para que as eleições legislativas possam ter lugar ainda este ano.
Por m.pt.rfi.fr/cabo-verde
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segunda-feira, abril 09, 2018
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DSP E SUA EQUIPA DESCONTROLADOS E SEM RUMO PROMOVEM A DESINFORMAÇÃO ATRAVÉS DO BLOG TERRORISTA “ GUINEENDADE” ATACANDO E DENEGRINDO A IMAGEM DE ADBU DJAQUITÉ.
Depois de muitas mentiras e orquestrações com o objectivo de regressarem ao controlo da ARN, esta gentalha a todo o custo procuram denegrir a imagem do seu actual PCA Dr. Abdu Djaquité.
O blog Doka Internacional, ao contrário dos terroristas, apresenta sempre provas daquilo que fala ou escreve, nós somos verdadeiros e correctos.
Durante todo este tempo, os caluniadores e mentirosos dos terroristas têm vindo a falar de construção de mansões, compra de casas na europa, no entanto procurei sempre desafiar aqui e publicamente que me mostrassem apenas uma casa, uma mansão, um andar que seja…, e nunca foram capazes de me satisfazer porque a mentira é tanta que a credibilidade dos mesmos caiu em pique. Ok, deixem de disso, so uma foto, qualquer que seja, documentos compremetedores que possam ter, mostrem alguma provas dos levantamentos a níveis bancários, transferências, etc. não sejam mentirosos e burros.
Agora vêm com a seguinte conversa ou mentira de que o Abdu Djaquité teria confidenciado a alguém que ofereceu a nossa querida e adorável 1ª dama um montante 20 milhoes de fcfas. Quem é esse alguém, vamos pôr as cartas na mesa.
Guineenses, catchur ta ladra son ora ki panta.
Financeiramente esta gente esta acabada e já nem dinheiro para o combustível têm para levar os filhos para escola, muitos deles na sua maioria andam a pé, mas com um défice enormíssimo para ir ao mercado
“ FERA “.
O Doka é uma pessoa bastante próxima do Abdu Djaquité, andamos juntos durante todo o dia e apenas nos separamos na hora de dormir. Caso alguma destas insinuações maldosas fossem verdadeira, acreditem que eu seria o 1º em me manifestar e criticar.
Vejamos uma coisa:
Os terroristas falam de que Abdu é um bandido, é um ladrão…, ok, aceito. Agora a pergunta mais verdadeira:
1º O Abdu esta ou estará acima da lei?
2º Vocês como inimigos declarados avacem com as provas e so assim o mundo levará em conta o vosso argumento.
3º Por uma vêz na vida, sejam verdadeiros com os guineeses.
4º A vossa preocupação mostra na realidade que vocês têm um medo terrivél do Abdu…, e a pergunta é:
PORQUÊ???
DSP conseguiu desde sempre manipular e contornar situações na base de mentira e orquestrações diabólicas.
O ABDU Djaquité a sua maneira, FOI QUEM DESMONTOU UM SISTEMA SUJO DE FALCATRUAS EXISTENTES EM TEMPOS NA GUINÉ BISSAU através de uma auditoria e outras coisas.
Tudo isto mostra que Abdu Djaquité é um quadro competente e que não precisa de dar ou mostrar provas, basta apenas analisarem e verem o seu percurso a nível profissional, aonde estudou e em que se formou. Porque caso fosse um analfabeto, um burro, ou coisas de género, acreditem que nenhum de vocês lhe iria dar importância.
Mas, CATCHUR TA LADRA SON ora ki panta..., acreditem que ali na ARN, o Abdu será intocável.
dokainternacionaldenunciante.blogspot.sn
O blog Doka Internacional, ao contrário dos terroristas, apresenta sempre provas daquilo que fala ou escreve, nós somos verdadeiros e correctos.
Durante todo este tempo, os caluniadores e mentirosos dos terroristas têm vindo a falar de construção de mansões, compra de casas na europa, no entanto procurei sempre desafiar aqui e publicamente que me mostrassem apenas uma casa, uma mansão, um andar que seja…, e nunca foram capazes de me satisfazer porque a mentira é tanta que a credibilidade dos mesmos caiu em pique. Ok, deixem de disso, so uma foto, qualquer que seja, documentos compremetedores que possam ter, mostrem alguma provas dos levantamentos a níveis bancários, transferências, etc. não sejam mentirosos e burros.
Agora vêm com a seguinte conversa ou mentira de que o Abdu Djaquité teria confidenciado a alguém que ofereceu a nossa querida e adorável 1ª dama um montante 20 milhoes de fcfas. Quem é esse alguém, vamos pôr as cartas na mesa.
Guineenses, catchur ta ladra son ora ki panta.
Financeiramente esta gente esta acabada e já nem dinheiro para o combustível têm para levar os filhos para escola, muitos deles na sua maioria andam a pé, mas com um défice enormíssimo para ir ao mercado
“ FERA “.
O Doka é uma pessoa bastante próxima do Abdu Djaquité, andamos juntos durante todo o dia e apenas nos separamos na hora de dormir. Caso alguma destas insinuações maldosas fossem verdadeira, acreditem que eu seria o 1º em me manifestar e criticar.
Vejamos uma coisa:
Os terroristas falam de que Abdu é um bandido, é um ladrão…, ok, aceito. Agora a pergunta mais verdadeira:
1º O Abdu esta ou estará acima da lei?
2º Vocês como inimigos declarados avacem com as provas e so assim o mundo levará em conta o vosso argumento.
3º Por uma vêz na vida, sejam verdadeiros com os guineeses.
4º A vossa preocupação mostra na realidade que vocês têm um medo terrivél do Abdu…, e a pergunta é:
PORQUÊ???
DSP conseguiu desde sempre manipular e contornar situações na base de mentira e orquestrações diabólicas.
O ABDU Djaquité a sua maneira, FOI QUEM DESMONTOU UM SISTEMA SUJO DE FALCATRUAS EXISTENTES EM TEMPOS NA GUINÉ BISSAU através de uma auditoria e outras coisas.
Tudo isto mostra que Abdu Djaquité é um quadro competente e que não precisa de dar ou mostrar provas, basta apenas analisarem e verem o seu percurso a nível profissional, aonde estudou e em que se formou. Porque caso fosse um analfabeto, um burro, ou coisas de género, acreditem que nenhum de vocês lhe iria dar importância.
Mas, CATCHUR TA LADRA SON ora ki panta..., acreditem que ali na ARN, o Abdu será intocável.
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segunda-feira, abril 09, 2018
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PRESIDENTE DO PARLAMENTO GUINEENSE E COMUNIDADE INTERNACIONAL DEBATEM RETOMA DAS SESSÕES PLENÁRIAS
ANP não funciona há quase dois anos
Legislatura termina dentro de semanas
O chamado grupo do P5, integrado por organizações da comunidade internacional radicadas na Guiné-Bissau, reuniu-se nesta segunda-feira, 9, com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, para tentar retomar as sessões parlamentares.
Depois do encontro, ninguém prestou declarações à imprensa.
Analistas consideram ser fundamental a retoma das sessões parlamentares para garantir a renovação da composição da Comissão Nacional de Eleições e uma eventual prorrogação da actual legislatura, que chega ao fim este mês.
O assunto foi tratado entre Cassamá e representantes das Nações Unidas, CEDEAO, União Africana, CPLP e União Europeia.
Informações apuradas pela VOA apontam, entretanto, que as últimas semanas têm sido marcadas pelas negociações políticas entre alguns actores políticos, com vista a encontrar uma saída sobre o actual impasse em virtude de o primeiro-ministro Artur Silva não ter podido formar um Governo depois de dois meses da sua posse.
Conosaba/Voa
Legislatura termina dentro de semanas
O chamado grupo do P5, integrado por organizações da comunidade internacional radicadas na Guiné-Bissau, reuniu-se nesta segunda-feira, 9, com o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, para tentar retomar as sessões parlamentares.
Depois do encontro, ninguém prestou declarações à imprensa.
Analistas consideram ser fundamental a retoma das sessões parlamentares para garantir a renovação da composição da Comissão Nacional de Eleições e uma eventual prorrogação da actual legislatura, que chega ao fim este mês.
O assunto foi tratado entre Cassamá e representantes das Nações Unidas, CEDEAO, União Africana, CPLP e União Europeia.
Informações apuradas pela VOA apontam, entretanto, que as últimas semanas têm sido marcadas pelas negociações políticas entre alguns actores políticos, com vista a encontrar uma saída sobre o actual impasse em virtude de o primeiro-ministro Artur Silva não ter podido formar um Governo depois de dois meses da sua posse.
Conosaba/Voa
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segunda-feira, abril 09, 2018
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Missão da CEDEAO novamente em Bissau para avaliar implementação do Acordo de Conacri - "nado morto" ?
O novo presidente da Comissão da CEDEAO, Jean-Claude Brou, eleito a 16 de Dezembro na cimeira de Abuja, deverá reunir-se nesta terça-feira com o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, no Palácio da República, em Bissau, anunciou a organização em comunicado.
Na quarta-feira, uma missão ministerial da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) chega à Guiné-Bissau para avaliar o impasse político.
Durante a sua estada, a missão vai ter encontros com as autoridades guineenses para avaliar a implementação do Acordo de Conacri.
Fonte: Braima Darame
Na quarta-feira, uma missão ministerial da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) chega à Guiné-Bissau para avaliar o impasse político.
Durante a sua estada, a missão vai ter encontros com as autoridades guineenses para avaliar a implementação do Acordo de Conacri.
Fonte: Braima Darame
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segunda-feira, abril 09, 2018
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PGR CONSIDERA PORTA-VOZ DO PAIGC DE PSEUDOPOLÍTICO
Procuradoria-geral da República (PGR) reagiu recentemente, contra as acusações de perseguição e de parcialidade de que foi alvo o PAIGC.
Em comunicado, a PGR menosprezou as declarações do porta-voz do PAIGC, João Bernardo Vieira, qualificou-o de um pseudopolítico.
notabanca
Em comunicado, a PGR menosprezou as declarações do porta-voz do PAIGC, João Bernardo Vieira, qualificou-o de um pseudopolítico.
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segunda-feira, abril 09, 2018
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CENTENAS DE PESSOAS MARCHAM PARA PEDIR RECONCILIAÇÃO E UNIDADE DOS GUINEENSES
Mais de uma centena de pessoas provenientes de diferentes regiões do país marcharam ontem, 8 de abril 2018, com a estatueta de Amílcar Cabral (fundador da nacionalidades guineense e cabo-verdiana) e da “Nimba – Deusa de fraternidade” da etnia Nalu, com o propósito de apelar à paz, à reconciliação e à unidade entre os irmãos guineenses.
A marcha promovida pelo “Projeto do Fórum de Paz”, juntou onze grupos vindos de todas as regiões da Guiné-Bissau, incluindo do setor autónomo de Bissau. Marcha teve início na Praça dos Mártires de Pindjiguiti, os marchantes passaram pela avenida Amílcar Cabral, Rua Eduardo Mondlane, avenida Comandante Osvaldo Vieira, Av. Francisco Mendes e avenida dos Combatentes da Liberdade da Pátria.
Durante a marcha se ouviam as seguintes palavras de ordens pronunciadas em crioulo: “Wai-ó wai-ó, Cabral ka murri, waí; wai-ó fórum na pidi paz ku reconciliason”, entre outras. No percurso, a estatueta de ‘Cabral’ e ‘Nimba’ carregadas pelos jovens, saudaram pessoas em diferentes pontos. Resistou-se algumas paragens para cumprimentar alguns veteranos de guerra que habitam ao longo da Av. Francisco Mendes, designadamente, Carlos Correia, Francisco Bá (Tchico Bá) e na residência do Comandante Manuel Saturnino da Costa.
Segundo os organizadores, a iniciativa visa demostrar as pessoas que “Cabral não está morto” e com esse slogan apelar à paz e reconciliação do povo guineense. Adiantaram ainda que foram buscar a Nimba [irã, um ser super natural. Deusa de fraternidade) no Chão dos Nalus, como a mãe para amparar o povo guineense sem a distinção de cor, raça e nem da religião.
A marcha terminou na Universidade Amílcar Cabral, onde os elementos do fórum provenientes do interior foram hospedados nas diferentes salas de aulas. Está previsto para amanhã, o início da Assembleia-Geral destes ativistas construtores da paz para debater os planos e as estratégias a adotar para mediação do conflito.
No fim da marcha, o Coordenador do Projeto Fórum de Paz, José Carlos Lopes Correia, disse a’O Democrata que a caminhada protagonizada pela sua organização, representa sonho para a efetivação de uma paz definitiva na Guiné-Bissau.
“Entendemos que através desta caminhada, conseguimos deixar alguma mensagem importante para todos os filhos desta terra e particularmente para os responsáveis das instituições da República e os dirigentes políticos bem como para os chefes religiosos em como é chegado altura de pautarmos pela paz e estabilidade da nossa terra”, espelhou.
Assegurou que os guineenses chegaram à conclusão que só com a paz e a estabilidade é que se pode trabalhar para o desenvolvimento da Guiné-Bissau. Acrescentou ainda que a marcha visa igualmente fazer com que as pessoas recordem os ideais do fundador das nacionalidades guineense e cabo-verdiana, Amílcar Cabral.
“Os ideais do Amílcar Cabral era de unir todos os guineenses e sem a distinção de cor e nem da religião, mas sim em torno da luta pela Independência do país. E hoje fomos buscar as figuras de Cabral e da Nimba (Mama Guiné) para unir e reconciliar os cidadãos guineenses”, notou o ativista.
Por: Assana Sambú/Celeste Djata
odemocratagb
A marcha promovida pelo “Projeto do Fórum de Paz”, juntou onze grupos vindos de todas as regiões da Guiné-Bissau, incluindo do setor autónomo de Bissau. Marcha teve início na Praça dos Mártires de Pindjiguiti, os marchantes passaram pela avenida Amílcar Cabral, Rua Eduardo Mondlane, avenida Comandante Osvaldo Vieira, Av. Francisco Mendes e avenida dos Combatentes da Liberdade da Pátria.
Durante a marcha se ouviam as seguintes palavras de ordens pronunciadas em crioulo: “Wai-ó wai-ó, Cabral ka murri, waí; wai-ó fórum na pidi paz ku reconciliason”, entre outras. No percurso, a estatueta de ‘Cabral’ e ‘Nimba’ carregadas pelos jovens, saudaram pessoas em diferentes pontos. Resistou-se algumas paragens para cumprimentar alguns veteranos de guerra que habitam ao longo da Av. Francisco Mendes, designadamente, Carlos Correia, Francisco Bá (Tchico Bá) e na residência do Comandante Manuel Saturnino da Costa.
Segundo os organizadores, a iniciativa visa demostrar as pessoas que “Cabral não está morto” e com esse slogan apelar à paz e reconciliação do povo guineense. Adiantaram ainda que foram buscar a Nimba [irã, um ser super natural. Deusa de fraternidade) no Chão dos Nalus, como a mãe para amparar o povo guineense sem a distinção de cor, raça e nem da religião.
A marcha terminou na Universidade Amílcar Cabral, onde os elementos do fórum provenientes do interior foram hospedados nas diferentes salas de aulas. Está previsto para amanhã, o início da Assembleia-Geral destes ativistas construtores da paz para debater os planos e as estratégias a adotar para mediação do conflito.
No fim da marcha, o Coordenador do Projeto Fórum de Paz, José Carlos Lopes Correia, disse a’O Democrata que a caminhada protagonizada pela sua organização, representa sonho para a efetivação de uma paz definitiva na Guiné-Bissau.
“Entendemos que através desta caminhada, conseguimos deixar alguma mensagem importante para todos os filhos desta terra e particularmente para os responsáveis das instituições da República e os dirigentes políticos bem como para os chefes religiosos em como é chegado altura de pautarmos pela paz e estabilidade da nossa terra”, espelhou.
Assegurou que os guineenses chegaram à conclusão que só com a paz e a estabilidade é que se pode trabalhar para o desenvolvimento da Guiné-Bissau. Acrescentou ainda que a marcha visa igualmente fazer com que as pessoas recordem os ideais do fundador das nacionalidades guineense e cabo-verdiana, Amílcar Cabral.
“Os ideais do Amílcar Cabral era de unir todos os guineenses e sem a distinção de cor e nem da religião, mas sim em torno da luta pela Independência do país. E hoje fomos buscar as figuras de Cabral e da Nimba (Mama Guiné) para unir e reconciliar os cidadãos guineenses”, notou o ativista.
Por: Assana Sambú/Celeste Djata
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segunda-feira, abril 09, 2018
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