Por Radiosolmansi.net
A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) entrega, hoje (28 de Janeiro de 2021), mais um pré-aviso de greve que, desta vez, deve durar 30 dias que é a duração do Estado da Calamidade em curso no país
O pré-aviso de greve foi entregue no dia em que termina mais uma vaga de greve que visa exigir a legalidade da entrada das pessoas na administração pública e o pagamento dos subsídios aos professores e técnicos de saúde.
A decisão de paralisação a administração pública, segundo João Domingos, porta-voz da UNTG, é para evitar a possível contaminação dos funcionários públicos que costumam estar superlotados numa única sala.
“Estamos cheios nos nossos locais de trabalho e sem medidas de protecção, por isso pedimos aos trabalhadores que fiquem em suas casas porque o risco do Coronavírus não é só nas escolas mas existem locais maiores que são nos nossos trabalhos. Vê-se num quatro de 3 metros ao quadrado mais de 20 pessoas e isso é grave porque existem riscos de contaminação”, explica o porta-voz que denuncia que nem todos os funcionários têm onde se sentar para trabalhar.
Falando ao programa “voz de tarbadjaduris”, João Domingos pede ainda a união dos trabalhadores públicos para que, legalmente, o sector possa ser valorizado pelos governantes políticos.
“Cada um de nós é um passo para trazer dignidade e respeito nos nossos locais de trabalho. Para que sejamos respeitados, temos de lutar de uma forma unida”, exorta.
A UNTG tem paralisado o sector público e quem está a sofrer é a população. Nos hospitais públicos, embora se verifica o serviço mínimo, mas as pessoas são obrigadas a arriscar as suas vidas voltando para a casa porque não recebem o tratamento adequado.
Enquanto isso, a UNTG disse à Rádio Sol Mansi que o governo preferiu remeter ao silêncio.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
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