Texto por: RFI 28/01/2021
O ministro da Economia e Integração Regional e o director do grupo Malaika afirmam que os pagamentos que receberam do governo são referentes a dívidas antigas do Estado guineense. Victor Mandinga e Mamadu Badji reagiram desta forma às acusações do PAIGC que afirmou que o executivo está a realizar pagamentos indevidos a vários dirigentes políticos.
O ministro da Economia e Integração Regional guineense diz que os 419 mil euros que recebeu são referentes a uma dívida que o Estado tinha com a sua empresa Geta Bissau.
Victor Mandinga responde ao PAIGC que ontem, em conferencia de imprensa, denunciou que o executivo está a realizar pagamentos indevidos a vários dirigentes no poder no país.
O partido de Domingos Simões Pereira afirmou que as finanças públicas da Guiné-Bissau estão a ser mal geridas, denunciando pagamentos que o executivo guineense estaria a fazer a políticos e empresários ligados ao actual regime.
O PAIGC diz que se trata de “negócios nebulosos”, troca de favores e que devem ser investigados pela Procuradoria-geral da República, por envolverem figuras políticas que apoiaram Umaro Sissoco Embaló nas eleições presidenciais e agora estão no executivo.
Esta quinta-feira, em conferência de imprensa, Mamadu Badji que o pagamento que a empresa de Braima Camará está a receber do governo diz respeito a uma dívida avultada que o Estado tem com o grupo Malaika, pertencente ao líder do MADEM G-15.
Mamadu Badji, antigo ministro da Agricultura, disse que há ainda mais dinheiro que o grupo Malaika tem a receber do Estado guineense.
Mamadu Badji, director do grupo guineense Malaika
O grupo Malaika possui um hotel e é um dos principais exportadores da castanha do caju na Guiné-Bissau.
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