Por CNEWS março 11, 2021
O Ministério Público guineense declarou o antigo chefe de Estado Maior da Armada José Américo Bubo Natchut como arguido por alegada prática de crime de branqueamentos de capitais, segundo o que consta do despacho do magistrado Vladmir João da Silva, afeto ao Gabinte de Luta Contra Corrupção e Delitos Económico no âmbito do Processo Número 3/2020.
O despacho conhecido esta quinta-feira (11.03), sustenta que o oficial militar, de 71 anos, teria feito movimentações de suas contas em alguns bancos comerciais de Bissau, em seu nome e da sua empresa, com o valor de origem duvidosa.
A audição desta quinta-feira, de Bubo Na Tchuto ficou suspensa para ser retomada no próximo dia 18 de março, por alegado “mal-estar” na sala, sem que no entanto se saiba de que tipo se trata.
A correspondência do Ministério da Defesa com a data do dia 4 de Março 2021, dirigida ao Estado Maior General das Forças Armadas, fez menções às duas situações, ou seja, a comparência de Bubo Na Tchuto, dia 11 de Março para efeito da sua audição e a outra situação sobre a carta da Embaixada de França informando sobre a nomeação, por Na Tchuto, de Nathalie Dellali, como chefe de Célula Regional de Assintencia a Seguranca de Aviação Civil (CRASAC).
Mas Interrogado sobre a nomeação de pessoas numa instituição em que Na Tchuto não é funcionário, Marcelino Intupe, advogado do antigo chefe de Estado Maior da Armada guineense, disse que o assunto foi levantado por ele junto do magistrado durante a audiência que no entanto este também afirma não ser do seu conhecimento.
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