O Alto Comissariado para a Covid-19 da Guiné-Bissau anunciou hoje que o país aprovou o uso de três vacinas, homologadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), contra a infeção provocada pelo novo coronavírus.
"Trata-se das vacinas da Pfizer/BioNTech, Astrazeneca/Oxford e AstraZeneca do Serum Institute da Índia, as quais serão integradas no Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19, submetido ao Mecanismo de Acesso Global para Vacinas COVID-19 (COVAX) a 9 de fevereiro do corrente ano e já aprovado", refere o comunicado.
O Alto Comissariado refere também que mais vacinas poderão ser aprovadas, "caso sejam homologadas pela Organização Mundial de Saúde".
Em relação ao Plano Nacional de Vacinação, o Alto Comissariado explica que numa primeira fase prevê atingir "20% da população guineense", dando prioridade aos profissionais de saúde, pessoal de apoio da saúde, agentes de saúde comunitária, doentes com HIV/Sida, tuberculose, diabetes, doenças cardiovasculares, respiratória e doentes renais crónicos.
"O Plano, a ser executado em três fases, visa atingir 70% da população guineense, por forma a criar uma imunidade de grupo que possa favorecer uma redução significativa da transmissão", salienta o Alto Comissariado.
O COVAX já anunciou que a Guiné-Bissau vai receber 120.000 doses de vacinas da fabricante AstraZeneca, até final de maio.
"O Banco Mundial prevê apoiar a Guiné-Bissau para a cobertura de cerca de 15% da população, sendo que o COVAX promete fornecer vacinas para cerca de 20% da população", acrescenta.
A Guiné-Bissau regista um total acumulado de 3.319 casos de infeção pelo novo coronavírus, que já provocou a morte a 49 pessoas.
Na sequência do aumento de casos que se tem registado desde o início do ano, o Governo guineense decidiu prolongar o estado de calamidade por mais 30 dias, até 25 de março.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.611.162 mortos no mundo, resultantes de mais de 117,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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