Em conferência de imprensa realizada hoje, o presidente do Sindicato de Base da RDN, Cussá Sissé disse se estranhar com o documento enviado pelo Ministério da tutela que dá conta de que sua a instituição tem mais de 156 estagiários , mas que na verdade a RDN tem apenas 16, ANG com 11, o jornal Nô Pintcha tem 7 e a TGB com mais de 70 estagiários, mediante um acordo assinado em 2017.
Aquele sindicalista acusou ainda o ministro da Comunicação Social de estar a vandalizar o referido Ministério fabricando números de estagiários e nomeando para cargo de director técnico do Centro Emissor de Nhacra, um elemento da juventude do Partido da Renovação Social que era animador nas discotecas, sem qualquer formação.
Cissé disse discordar com a decisão do executivo de acrescentar 60 por cento dos salários no salário dos jornalistas e técnicos do Ministério da Comunicação Social.
Afirmou que durante a reunião realizada na semana passada entre os sindicatos de base dos referidos órgãos com o patronato, foi questionado sobre o montante disponibilizado para os quatros órgãos estatais no pagamento dos seus subsídios, os responsáveis administrativos do Ministério da Comunicação Social afirmam que o valor disponibilizado é de 28 milhões de fcfa.
Segundo Cussa Sissé, “um elemento do Ministério da Função Pública presente na reunião desmentiu de imediato afirmando que o montante real disponibilizado pelo Ministério das Finanças para os quatro órgãos é de 64 milhões francos CFA por mês”.
Questionado sobre a obrigação de abertura de contas bancárias aos estagiários e do pagamento de três meses até a abertura do concurso público respondeu que tudo não passa de uma chantagem.
Por sua vez, o presidente do Sindicato do Jornal No Pintcha, Julciano Baldé nega a afirmação da Directora da RDN segundo a qual os funcionários do Jornal Nô Pintcha e da ANG não estão a cumprir com os horários normais da Função Pública.
Afirmou que ele enquanto presidente do sindicato de base do Nô Pintcha quando chega as 16 horas fecha todas as portas da instituição e entrega a chave ao seu responsável.
Baldé disse ainda que os estagiários da comunicação social não têm medo do concurso público, mas que não o farão “porque existe um documento que determina a efetivação automática de todo o pessoal com mais de dois anos de serviço nos órgãos estatais”.
ANG/JD/ÂC//SG
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