segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Saliatu Sali Costa - Agora pergunto: é ou não verdade que os nossos políticos cedem alguns contratos de explorações em troca de favores e benefícios pessoais e na maioria das vezes beneficiam vergonhosamente aqueles que sequer reúnem as condições para tal?

Por Saliatu Sali Costa

A Guiné precisa de políticos competentes, sem dúvida, mas se a essa competência não se complementar a seriedade, a honestidade, a vontade única e exclusiva de servir apenas o país, de nada nos servem os seus diplomas de duturndadi.

Vale a pena termos políticos super qualificados que quando estão a governar administram o país levianamente? 

Num país sério e de gente séria, nomear amigos, parentes e amigos é Crime, sobretudo se tratando de amigos e familiares que já assumiram cargos importantes e deram provas das suas incompetências.

Vimos no Brasil o Lula ser condenado por esquemas de corrupção (lavagem di dinheiro, falsidade ideológica e ocultação de património). Recordemos que a acusação acentua-se no facto do ex-presidente ter recebido um apartamento de uma empresa a quem favoreceu.

Agora pergunto: é ou não verdade que os nossos políticos cedem alguns contratos de explorações em troca de favores e benefícios pessoais e na maioria das vezes beneficiam vergonhosamente aqueles que sequer reúnem as condições para tal?

De que adianta termos doutores como governantes, se as suas políticas visam uma política de favoritismo, ditatorial, e de prepotência que põe em causa a paz e a União no país?

De que adianta termos doutores como governantes se o único projeto que desenvolvem é para endividar o país por séculos a fio?

Pensemos e repensemos, precisamos de políticos competentes por formação e pela experiência de governação.

Precisamos de políticos sérios que não escamoteiam a lei.

Precisamos de políticos que têm carácter de desprender dos seus compromissos pessoais a favor da nação.

Precisamos de um político bondoso cuja a sua ideologia e o modo de estar na política aspira à União e entendimento, à justiça, ao desenvolvimento seguro e à estabilidade no país, um político que escolhe as medidas certas para facilitar a dinamização da economia interna.

A Guiné é de todos e para todos, nem mais para uns, tão pouco menos para outros.

Quantos são os políticos doutores a quem confiamos as nossas vidas, mas que nos traíram da maneira mais descarada possível?

Vamos pensar uma "Guiné positiva".

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